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25 3 2021 - ATIVIDADE DE TEORIA GERAL DO DIREITO

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ATIVIDADE DE TEORIA GERAL DO DIREITO
NOME: Edson Luiz Bomfim Araujo RA: 210295
1-) A norma jurídica tem tempo de vigência? Quando? Como ocorre?
R - O tempo de vigência de uma norma jurídica inicia-se quando da previsibilidade expressa no ato de sua promulgação, após a data de sua publicação oficial, podendo ter efeito imediato, dias, meses, anos. Quando não expressa a data efetiva para sua vigência, a LINDB, em seu art. 1º, caput, condirerar-se-á vigente 45 (QUARENTA E CINCO) dias após sua oublicação oficial. Nos Estados estrangeiros signatários de acordos bilaterais com o Brasil e nossa Norma Jurídica, dar-se-á prazo de 3 (TRÊS) meses. No entanto, para o ordenamento jurídico brasileiro há diversas tipologias - a) quanto ao modo de realização - revogação expressa ou tácita; b) quanto sua extensão - revogação total ou parcial.
2-) O que significa revogar uma norma jurídica?
R - Tornar sem efeito norma anterior por força de nova lei ou nova redação, por força de lei, de igual ou superior hierarquia -- conceito piramidal -- ou seja, é a decorrência da validade temporal cuja norma apresente tempo indeterminado de vigência. 
3-) Discorra a respeito das espécies de revogação.
R - Revogação expressa ocorre quando novo diploma legal muda expressamente (nova redação) ato normativo anterior; revogação tácita não especifica textualmente mudança em instrumento normativo anterior; revogação total (ab-rogação), quando novo dispositivo legal modifica plenamente a norma predecessora e parcial, quando novo predicado normativo é contemplado por não modificá-lo em sua integralidade. Há dois critérios que conduzem à revogação: hierárquico e cronológico.
4-) Compare duas normas jurídicas de mesmo plano hierárquico, tratando do mesmo ramo do Direito, sendo a mais antiga “geral” e a mais recente “especial”: o que ocorre no conflito entre ambas? Explique.
R - Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/02) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). A primeira, mais antiga, abrange de forma genérica a segunda norma, instrumentaliza especificamente o EPD, situando-se as duas leis no mesmo plano hierárquico, porém ambas, infra-regulamentadas à Luz da Constituição Federal de 1988 (conceito piramidal).
5-) Explique o que é repristinação. 
R - A grosso modo, "a ressucitação de uma norma já revogada", remédio jurídico que dá vida a legislação ab-rogada por ter uma norma revogadora decorrida sua vigência.
6-) Pode a norma jurídica retroagir? Se sim, em que hipóteses? Se não, por quê?
R - Via de regra, não existe esta possibilidade para que se dê segurança ao espectro jurídico e pelo princípio de que o tempo rege o ato -- tempus regit actum -- despontando em nosso ordenamento jurídico a irretroatividade como regra geral em objeto de direito intertemporal.
7-) Explique o que é o direito adquirido. Dê exemplo.
R - Modal de Direito que já se inseriu definitivamente ao patrimônio ou à própria pessoalidade do sujeito de direito. Exemplo disso é o que trata a Lei 6.615/78, que regulamenta a profissão de radialista, modificada pouco mais tarde por força do Decreto nº 84.134/79, que por seu turno foi posteriormente alterada pelo Decreto nº 9.329/18, o qual prevê em seu art. 6º :
Art 6º - O exercício da profissão de Radialista requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, qual terá validade em todo o território nacional.
Parágrafo único - O pedido de registro, de que trata este artigo, poderá ser encaminhado através do sindicato representativo da categoria profissional ou da federação respectiva.
Como a Lei 6.615/78 foi publicada no DOU em 16 de dezembro de 1978, passando a vigorar 90 (NOVENTA) dias após sua publicação oficial, o que se deu em 20 de março de 1979. Ou seja, todos os trabalhadores em empresas de rádio e televisão (radiodifusão abrange os dois) que já exerciam suas funções antes de vigorar a Lei, tiveram o direito adquirido de se tornarem profissionais regulamentados sem a obrigatoriedade do que se dispõe o artigo supramencionado (conceito da própria personalidade do sujeito).
8-) Explique o que é ato jurídico perfeito. Dê exemplo.
R - Feito jurídico irrevogável pelo exercício do direito pelo seu titular, assentado em consonância com a lei ou ato regulatório corrente temporalmente em sua efetividade. Podemos citar dois exemplos: os contraentes nupciais e contratantes (de forma genérica), não podem modificar suas situações jurídicas por força de novo dispositivo legal que venha a normatizar o ato jurídico já praticado.
9-) Explique o que é coisa julgada. A imutabilidade da coisa julgada é absoluta?
R - Entende-se por "coisa julgada" a imutabilidade de uma decisão judicial, não cabendo qualquer remédio jurídico que possa reverter tal decisão. Não há, a princípio, lei nova que tenha força para cessar ou atenuar um direito personalíssimo já garantido e reconhecido pelo trânsito julgado, que tem característica definitiva, inerte.
 
“Temos dois olhos. Com um contemplamos as coisas do tempo, efêmeras, que desaparecem. Com o outro contemplamos as coisas da alma, eternas, que permanecem.” (Rubem Alves)

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