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Instalações e equipamentos para suínos

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Relatório de Aula sobre Instalações e equipamentos para suínos
Nome: Juliana Mota dos Santos
	Na suinocultura, bem como em outros tipos de criações, as instalações e equipamentos adequados constituem um fator importante para o bom desempenho produtivo, uma vez em que elas interferem na biosseguridade, ambiência, facilidade de manejo e bem-estar animal.
	Tal planejamento deve ser iniciado a partir de um estudo detalhado do clima da região e do local onde será implantada a exploração, determinando as mais altas e baixas temperaturas ocorridas, a umidade do ar, a direção e a intensidade do vento. Tendo isso em vista, o melhor local para a construção do setor no Nordeste deve ser no sentido leste-oeste, a fim de reduzir a incidência de raios solares, tal como ocorre na UECE.
	Uma das formas de melhor organizar, facilitar o manejo e ter maior controle sobre a produção suína é a partir da divisão destes de acordo com cada fase da criação e pela atividade. Dessa forma, têm-se a separação de creche, crescimento e terminação, reprodução, gestação e maternidade.
	Entre essas categorias de divisão do setor, existem diferentes formas de se construir, levando-se em conta aspectos como: Escolha do responsável técnico, nível de produção, condições financeiras etc. No caso, a creche localizada na UECE é a área projetada para abrigar os leitões após o desmame até atingirem 25 kg de peso corporal, possui piso plástico que é mais fácil de manejar, além de ser suspensa e com modelo ripado com área adequada de 0,3m/leitão, em sendo piso compacto tal área muda para 0,4m/leitão. O comedouro abastece em torno de 20 animais sendo semiautomático e adaptado ao tamanho do animal, pois deve ser da altura do seu dorso. A altura da mureta pode variar entre 50 e 60cm, com divisões feitas em ferro, mas que também poderia ser alvenaria. Além disso, deve haver pelo menos 2 bebedouros, pois eles costumam fazer as coisas em conjunto.
	Já na unidade de crescimento e terminação que é a área utilizada para animais com 25 a 60 kg de peso corporal, o piso não deve ser liso e nem áspero para evitar acidentes, bem como nos outros segmentos, há a necessidade de uma área de 1m² por animal para garantir o seu bem-estar. O comedouro é semiautomático possibilitando a alimentação de até 6 animais por vez e o bebedouro comporta 10 animais, sendo que não é o ideal devido a região ser muito quente, portanto, quanto mais bebedouros melhor, além disso, fatores como qualidade, temperatura, vazão, disponibilidade e acesso a agua devem ser levados em conta.
No setor de reprodução as fêmeas selecionadas para reprodução são encaminhadas para serem cobertas ou sofrerem a inseminação artificial e permanecem até a confirmação da prenhes. Uma vez confirmada a prenhes, as matrizes podem permanecer em baias coletivas ou gaiolas individuais até uma semana antes do parto, em que a área adequada é de 2m por fêmea. Em seguida, são levadas a maternidade onde o piso é parcialmente ripado, um pouco suspensa para facilitar a limpeza e auxilio durante os partos e com muretas em torno de 40 a 50cm. Nessa fase, gaiolas são importantes, para evitar o esmagamento dos leitões, o que ainda é uma das principais causas de mortalidade na suinocultura. As fêmeas permanecem até terminar a fase de aleitamento. A desmama ocorre, normalmente, quando os leitões atingem entre 21 e 28 dias de idade, sendo os leitões encaminhados para a creche e as porcas retornam para o setor de reprodução. No caso de reprodutores, a área adequada para a sua locação é de 6m² e com altura de mureta igual a 1m ou um pouco mais alto, mas sem evitar o contato entre eles.

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