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Tipos de criação de suínos

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@veterinariando_ 
 
Os tamanhos das granjas podem ser considerados: 
• Pequeno porte – menos de 40 matrizes 
• Médio porte – mais de 40 e menos de 100 matrizes 
• Grande porte – mais de 100 matrizes 
 
o Na suinocultura moderna e intensiva, uma das características mais 
importantes no controle de doenças é o manejo adequado das instalações 
o Para adotar esse sistema, é necessário planejar as instalações estabelecendo 
o número de salas que atendam cada fase de produção 
 
As criações podem ser extensivas e intensivas 
Sistema extensivo 
• É um sistema mais antigo com práticas de manejo primitivas 
• É muito comum na produção de subsistência (criação para consumo próprio) 
• Animais mantidos soltos, a campo 
• Em algumas situações os animais ficam totalmente abandonados em 
determinadas áreas 
• São animais com baixos índices de produtividade 
 
• Geralmente é uma quantidade pequena de animais mantida em grandes 
áreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devido as novas exigências do mercado, os criadores de suínos vem sendo 
pressionados cada vez mais a buscarem alternativas tecnológicas que: 
1. Reduzam os custos de produção 
2. Não demandem altos investimentos de recursos financeiros 
3. Possibilitem a obtenção de bons índices de produtividade 
 
Sistema intensivo 
• Podem ser classificados em 3 tipos: 
1. Sistema de criação ao ar livre (SISCAL) 
2. Sistema de criação misto ou semiconfinamento 
3. Sistema de criação confinado (SISCON) 
 
SISTEMA DE CRIAÇÃO AO AR LIVRE 
➢ Os animais são mantidos em 
▪ Piquetes – durante as fases de reprodução, maternidade e creche 
▪ Confinamento – durante as fases de crescimento e terminação (25 a 
100kg de peso vivo) 
➢ Outras características desse sistema: 
▪ Baixo custo e facilidade de implantação e manutenção 
▪ Número reduzido de edificações 
▪ Mobilidade das instalações 
▪ Redução do uso de medicamentos 
▪ Pode ser instalado apenas em terrenos com declividade superior a 15% 
e solos com boa capacidade de drenagem 
▪ O tempo de ocupação dos piquetes é limitado 
▪ Tem se mostrado economicamente viável 
▪ É promotor de bem-estar e saúde animal e ambientalmente positivo, 
pois não implica em acúmulo de dejetos e poluição, uma vez que 
propicia uma melhor reciclagem dos compostos excretados nas fezes e 
na urina 
 
SISTEMA DE SEMICONFINAMENTO 
➢ Os animais são mantidos em: 
▪ Piquetes – fêmeas em cobertura/gestação e cachaços (macho não 
castrado) 
▪ Confinamento – fêmeas na fase de lactação e os leitões do nascimento 
ao abate 
➢ No sul do Brasil, esse sistema é o mais utilizado sendo o tradicional 
 
SISTEMA DE CRIAÇÃO CONFINADO 
▪ Necessidade de área é mínima 
▪ Possui um alto valor em investimento nas construções de galpões 
▪ Os animais são confinados em espaços reduzidos e possuem rações 
especificas para cada fase, assistência técnica e mão de obra 
especializada 
▪ O sistema permite mecanização do fornecimento de ração e limpeza 
▪ A produção, armazenagem e destino dos dejetos devem merecer muita 
atenção 
▪ Alta produtividade deve ser alcançada 
▪ Busca atingir o máximo de ganho de peso em espaço de tempo mínimo 
▪ O melhoramento genético está presente otimizando produção 
▪ Todas as ações e atividades são previamente planejadas e definidas 
▪ O grande inconveniente desse sistema são os custos elevados e os 
impactos causados ao meio ambiente e bem-estar animal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Não há como definir um sistema superior ao outro, pois isso depende muito 
do que o produtor deseja 
• Caso o objeto seja uma produção mais controlada, rápida e com melhores 
índices de acabamento e carcaça, deve-se optar pelo sistema de 
confinamento (SISCON) 
• Caso o objetivo seja produção em menor escala, com menor custo e mais 
ecologicamente correta deve-se optar pelo sistema de criação ao ar livre 
(SISCAL) 
 
Os tipos de produção podem ser definidos pelo: 
1. Produto a ser comercializado 
2. Pelas fases de criação existentes na propriedade 
 
 
 
Produção em ciclo completo 
o Abrange todas as fases da produção 
o Produto final = suíno terminado 
o É o tipo de produção mais usual em todo o país, independente do tamanho 
do rebanho 
 
Produção de leitões 
o São consideradas criações especializadas 
o Podem ser divididas em 2 grupos: 
1. Produção de leitões desmamados 
▪ Produto final – leitão desmamado que pode ter em média 6kg (21 
dias) ou 10kg (42 dias) 
2. Produção de leitões para terminação 
▪ Produto final – leitão com 18 a 25kg de peso vivo e 50 a 70 dias de 
idade 
 
Produção de terminados 
o Envolve somente a fase de terminação 
o Produto final = suíno terminado 
o Adquire o leitão com 20 a 30kg 
o Instalação = prédio de terminação 
 
Produção de reprodutores 
o Produto final (aqueles que serão vendidos) são futuros reprodutores de 
outras granjas 
 
 
Produto a ser comercializado 
1. Estrutura especializada 
 Todos os componentes são independentes 
✓ Fornecedores de insumos, suinocultores, indústria etc. 
 os suinocultores são de médio ou de grande porte 
 
2. Estrutura verticalizada 
 empresa que desenvolve a grande maioria das funções produtivas, 
podendo ir desde o melhoramento genético até a industrialização e 
comercialização dos produtos finais 
✓ ex: sadia, perdigão .... 
 
3. Integração 
 É composta por duas partes distintas: 
✓ O integrador (a empresa) 
✓ O integrado (produto rural) 
 Papel do integrador 
▪ Fornecimento dos reprodutores 
▪ Fornecimento dos produtos veterinários 
▪ Alimentação (em alguns casos) 
▪ Orientação técnica 
▪ Compra de suínos 
 
Aspectos básicos devem ser observados 
✓ Localização 
✓ Orientação e dimensão das instalações 
✓ Cobertura 
✓ Área circundante 
✓ Sombreamento 
 
 
Localização 
A área selecionada deve: 
✓ Permitir a alocação da instalação e de sua possível expansão 
✓ Estar de acordo com as exigências do projeto, de biossegurança e na 
proteção ambiental 
✓ Aproveitar as vantagens da circulação natural do ar e evitar a obstrução 
do ar por: outras construções, barreiras naturais ou artificiais 
✓ Estar situada em relação a principal direção do vento 
✓ Em local com declividade suave 
✓ Estar voltada para o norte (melhor ventilação) 
✓ Ter barreiras naturais 
✓ O afastamento entre instalações deve ser suficiente para que uma não atue 
como barreira à ventilação natural da outro (galpão deve ter 10x a altura 
da instalação, entre as duas construções e altura da segunda instalação 
deve ser de 20 a 25x maior) 
 
Orientação 
✓ O sol não é imprescindível (melhor evitá-lo) – suíno é um animal que sente 
muito calor e prefere temperaturas mais baixas 
✓ Eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste para que as horas mais 
quentes do dia insira sobra, isso faz com que a carga calorifica recebida seja 
menor 
✓ Escolha do material de cobertura para evitar que essa se torne um coletor 
solar 
✓ No inverno haverá incidência direta de radiação solar em algumas horas do 
dia na face norte – dispositivos para evitar essa radiação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Largura 
✓ Influência no: acondicionamento térmico interior e no custo 
✓ Relacionada com: clima da região, o número de animais alojados e com as 
dimensões e disposição das baias 
✓ Recomendações gerais: até 1om para clima quente e úmido e 10m até 14m 
para clima quente e seco 
 
Pé direito e comprimento 
✓ Importante para: favorecer a ventilação e reduzir a quantidade de energia 
radiante vinda da cobertura sobre os animais – quanto maior for o pé 
direito da instalação, menor é carga térmica recebida 
✓ Recomenda-se como regra geral pé direito de 3m a 3,5m 
✓ O comprimento deve ser estabelecido com base no planejamento da 
população 
 
Cobertura 
✓ As telhas de cerâmica possui grande resistência térmica – pintura de cor 
branca (superior) e na face inferior na cor preta 
✓ Colocação de forro – promove proteção contra a radiação recebida e 
emitida, atua comosegunda barreira física e permitindo a formação de 
camada de ar junto à cobertura 
✓ Outras técnicas para melhoras o desempenho das cobertura é a utilização 
de isolantes sobre e sob as telhas (poliuretano, poliestireno extrusado, lã de 
vidro ou similares) ou ainda forra à altura do pé direito 
✓ Utilização de Lanternim 
▪ Permite a renovação contínua do ar 
▪ Ventilação adequada 
▪ Deve permitir abertura mínima de 10% da largura da instalação 
▪ Afastamento de 5% da largura da instalação ou 40cm no mínimo 
▪ Equipado com: sistema que permita fácil fechamento e tela para evitar 
entrada de pássaros 
 
FASE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO 
1. Pré-cobrição e gestação 
2. Maternidade 
3. Creche 
4. Crescimento 
5. Terminação 
 
o Aspectos construtivos – adequar às características físicas, fisiológicas e 
térmicas do animal 
 
 Pré-cobrição e gestação 
Baias coletivas 
▪ As fêmeas de reposição até o primeiro parto 
▪ Porcas a partir de 28 dias de gestação 
Em boxes individuais 
▪ Ficarão as fêmeas desmamadas até 28 dias de gestação 
Em baias individuais 
▪ Ficarão os machos 
Nesta fase as instalações 
▪ São abertas 
▪ Com controle da ventilação por meio de cortinas 
▪ Baias para reprodutoras em frente ou ao lado das baias para os machos 
(cachaços) 
▪ Baias das porcas em gestação podem ter acesso à piquetes para o exercício 
 
Maternidade 
▪ Parto e fase de lactação das porcas 
▪ Erro na construção poderá causar: umidade (empossamento de fezes e 
urina), esmagamento de leitões e calor ou frio excessivo o que gera alta taxa 
de mortalidade de leitões 
▪ Essa é a fase mais crítica da criação de suínos 
▪ É necessário 2 ambientes distintos: um para as porcas (com temperatura de 
17 a 20ºC) e outro para os leitões (escamoteador) com temperatura de até 
30ºC 
▪ A maternidade deve ser divididas em salas de parto múltiplas com parições 
escalonadas 
 As salas não podem ter comunicação direta entre si 
 As celas parideiras, devem ser instaladas ao nível do piso 
 O piso da gaiola de parição é dividido em 3 partes: 
1. Local onde fica alojada a porca 
2. Local onde ficam alojados os leitões (escamoteador) 
3. Laterais da baia onde os leitões ficam para se amamentar – um 
lado construído em concreto e o outro em ripado de concreto ou 
metal com 0,60m de largura 
▪ Áreas de parição 
✓ Baias convencionais – maior espaço, protetor contra o esmagamento 
dos leitões e numa das laterais o escamoteador 
✓ Celas parideiras – gaiolas metálicas e divisórias de ferro redondo ou 
estrutura de chapa e tela 
✓ Escamoteador – fonte de aquecimento elétrico, biogás ou lenha 
 
Creche 
▪ Leitões desmamados 
▪ Cortinas nas laterais para permitir o manejo adequado da ventilação 
▪ Piso ripado ou parcialmente ripado 
▪ Sistema de aquecimento elétrico, gás ou lenha 
▪ Importante: agrupamento correto dos leitões, adequação de espaço para os 
animais e temperatura e renovação de ar compatíveis com as suas 
exigências 
▪ Mais difícil o óbito do animal 
 
Crescimento e terminação 
▪ Fase que acontece desde a saída da creche até a comercialização do animal 
▪ Piso ripado ou 2/3 compacto e 1/3 ripado 
▪ Manejo de dejetos – do lado de fora da edificação e por sala (promove maior 
higiene e limpeza) 
▪ Necessitam de: pouca proteção contra o frio e grande proteção contra o 
calor excessivo, o local deve ser bem ventilado 
 
o É importante um projeto bem elaborado para que os animais tenham 
qualidade de vida, diminua os risco de doenças e também para promover o 
bem-estar aos animais

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