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Sistema Hemolinfopoiético - Histologia

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1 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
SISTEMA HEMOLINFOPOIÉTICO 
 
INTRODUÇÃO 
• O sistema Hemolinfopoiético vai tratar de como as células do sangue são produzidas e como as células de 
defesa também estão no tecido conjuntivo são capazes de serem formadas e aptas a realizar defesa do 
nosso corpo 
• Vamos ver como essas células são formadas, onde são formadas e onde elas se tornam imunocompetentes, 
ou seja, prontas para interagir com qualquer agente que tente invadir nosso corpo 
HEMOCITOPOESE 
• É o processo de formação de células sanguíneas e células de defesa de um modo geral 
• Vai envolver eventos celulares de renovação (manutenção da população de origem), proliferação (que diz 
como uma célula gera várias posteriormente), diferenciação (a célula conforme se prolifera e alcança novos 
ambientes e leitos teciduais ela se diferencia. Esse processo é dado na medida em que fatores de transcrição 
presentes no núcleo da célula são ativados e começam a transcrever genes que antes não transcrevia e dão 
a célula uma característica nova) e maturação celular (isso significa que uma célula quando ela se diferencia 
ela ainda é uma célula jovem, para ele chegar em um estado de uma célula pronta para atuar ela precisa 
passar por um processo de maturação também 
• Como exemplo de diferenciação, pegamos a célula-tronco que não possui característica nenhuma marcante, 
possui um citoplasma pobre em organelas, tem muitos ribossomos, tem um núcleo grande em relação ao 
citoplasma, ou seja, é uma célula que não se comprometeu com nenhum destino ainda e somente quando 
ela tiver confluência do ambiente onde se encontra, como fatores de crescimento, leucinas e interleucinas, 
faz com que essa célula, então, passe a ganhar uma nova identidade 
• Temos uma grande preocupação com esses processos, pois as células sanguíneas não são células que 
aumentam sua população, então no momento que uma célula está formada circulando no sangue somente 
as células que deram origem a ela é que tem esse poder de proliferação 
• Uma vez que a célula chega no estágio final dela, ela já não prolifera mais, ela exerce a função dela e depois 
ela morre 
 
• Uma célula, para que se mantenha como célula tronco, existem fatores que a mantem dessa forma, se tirarmos 
esses fatores elas se diferenciam automaticamente no que o ambiente mandar, se ele não mandar nada ela 
vai virar fibroblasto 
• Manter a população é diferente de proliferar: 
o Proliferar: aumento da população, não é manter a população, pois conforme você se prolifera e 
aquelas células seguem um destino aquela linhagem de origem pode acabar, por isso precisa da 
auto renovação para ela não perder a linhagem de origem 
• Diferenciação: quando, então, elas terão a cara que conhecemos 
 
2 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
ETAPAS DA HEMOCITOPOESE 
• Mesoblástica: 
o 19 dias 
o Mesoderma do saco vitelino 
o Desenvolvimento de eritroblastos primitivo 
• Hepática: 
o Desenvolvimento de eritroblastos, granulócitos e monócitos 
o Células linfoides e megacariócitos 
o 3-4 meses de gestação até o nascimento 
• Medular: 
o Ossificação da clavícula – 2º mês gestacional 
o Pico de atividade ao redor no nascimento 
Então, passamos por essas três fases para a formação das células do sangue. 
PROCESSO DE FORMAÇÃO 
Eritropoese → linfocitopoese → monocitopoese → granulocitopoese → megacariócitopoese 
 
• Na faixa inicial, todas as células são grandes, com núcleo muito grande em relação ao citoplasma e irregular, 
a faixa de citoplasma é pequena e bastante corado devido a riqueza em ribossomos. São todas células com 
aspecto de células tronco. 
• Conforme essas células vão se diferenciando, ou seja vão ganhando a característica final dela, a relação 
núcleo x citoplasma vão diminuído, o núcleo vai ficando cada vez menor, o citoplasma vai ficando mais 
abundante, o núcleo tende a se condensar e ficar segmentado 
• No fim da história, vamos encontrar células menores, com núcleo pequeno e todo segmentado e o citoplasma 
vai ficando mais claro\gasto, isso por que quando pensamos em um núcleo grande e pouco corado falamos 
de um núcleo bastante ativo transcrevendo bastante proteína 
• Quando pegamos uma célula já pronta, já imaginamos que o núcleo não é mais tão importante assim, já está 
bastante condensado e esperamos encontrar um citoplasma bastante rico em ribossomos e as proteínas já 
estão sendo sintetizadas para dar essa característica final a célula 
• RESUMINDO: a célula tende a diminuir de tamanho, o núcleo se torna condensado, o citoplasma fica cada 
vez mais claro pois ele vai gastando aqueles ribossomos que davam aquela coloração arroxeada a ele 
 
 
 
3 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
CÉLULAS TRONCO 
• Possui dois destinos possíveis: ou ela mantém a população de origem, ou seja, ela tem que manter a célula-
tronco existindo como tal, ou se diferencia em outros tipos celulares, por ela ter essas duas capacidades, 
chama-se modelo estocástico 
• Modelo Estocástico: onde vamos dizer que para uma célula tronco ser dessa forma ela tem que ter essas 
duas capacidades 
• Modelo Indutivo: vai dizer que para essa célula-tronco poder da origem a qualquer outro tipo de célula ela 
precisa passar por induções dadas pela interação célula a célula ou em relação aos fatores de crescimento 
CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES 
• As células-tronco são totipotentes, ou seja, elas têm potencial para virarem qualquer outro tipo de célula, 
mas quando essas células começam a se comprometer com alguma linhagem, elas vão perdendo essa 
potencialidade 
• Uma célula-tronco pluripotentes pode dar origem a uma linhagem de células linfoides ou de células mieloides 
• Linhagem de Células Linfoides: vai formar linfócitos (que é uma família enorme) 
• Linhagem de Célula Mieloides: é mais simples, possui os eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas 
• O que dá origem a essas linhagens são células com muitas potencialidades, quando a célula começa a se 
comprometer com determinado destino, eu já não chamo mais uma célula-tronco pluripotente e passo a 
chamar células progenitoras 
• Células Progenitores: possuem uma potencialidade menor, mas ainda são multipotentes. Elas vão dar origem 
tanto a elas mesmas, ou seja, elas têm o poder de autorenovação, mas elas podem gerar as células 
precursoras que podem renovar sua população. Essas células possuem características de células tronco, mas 
com uma potencialidade menor 
• Células Precursoras: são as células do final do processo, apresentam características da linhagem, quando 
olhamos para ela sabemos quem ela é. Elas possuem um grande poder de proliferação, não dependem do 
que aconteceu lá para trás, mas só vão dar origem aquela célula que ela está destinada a fazer 
• Ou seja, à medida que vamos descendo, vamos diminuindo a potência da célula, mas temos um grande 
poder de proliferação para economizar, pois a quantidade de células-tronco em nosso corpo é pequena 
 
Tabela do livro Junqueira & Carneiro 
Potencialidade: 
• A célula-tronco possui potencialidade máxima, ela pode virar qualquer célula 
• Célula Progenitoras tem a potencialidade reduzida 
• Células Precursoras (célula quase formada) não tem mais potencialidade nenhuma, ele só pode virar 
neutrófilo 
Atividade mitótica: 
• Células-tronco: tem o poder de proliferação baixo 
• Célula Progenitoras: por exemplo o mieloblasto, é capaz de se auto renovar, ele se auto renova e não está 
ligando mais para a célula-tronco 
• Células Precursoras: a atividade mitótica se torna mais intensa, ou seja, a célula já ganha uma característica 
da morfologia final, eu olho para ela e sei quem ela é, mas ela prolifera ainda o que é muito econômico para 
nosso corpo 
 
4 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
Morfologia típica: 
• Células Precursoras: começam a apresentar a morfologia que só se refina quando a célula estiver pronta 
(células maduras) 
Influência dos fatores de crescimento 
• O tempo todo vai acontecer• São importantes para que a célula possa proliferar, diferenciar, migrar 
• E os fatores de crescimento continuam atuando porque mesmo a célula estando pronta, todo processo dela 
de migração entre outros dependem de fatores de crescimento circulante no nosso corpo 
• Células-tronco: para ela se manter existindo como célula-tronco ela precisa de fator de crescimento 
Atividade funcional diferenciada 
• Vai ser dada na célula madura, mas repara que tem um rabisco para as células que ainda não estão maduras, 
isso geralmente acontece em processos extremos no nosso corpo, por exemplo, em processos infecciosos 
você espera encontrar células em bastão no nosso sangue em quantidades aumentadas 
MEDULA ÓSSEA 
• Todo esse processo vai ocorrer dentro da medula óssea 
• A medula óssea é um órgão difuso, isso significa que a qualquer hora que eu fizer um corte nela não vamos 
encontrar as mesmas características sempre 
• É um órgão difuso, volumoso e extremamente ativo, alguns vão chamar de tecido conjuntivo vascular, vamos 
encontrar colágeno tipo 3 fazendo parte da matriz dele 
• O colágeno tipo 3 é bastante abundante e forma um arcabouço para a medula poder agregar as células a 
ela, vamos encontrar isso no canal medular e nas cavidades ósseas 
• Na medula, as células se dispõem como ilhotas de células, então quando pegamos uma população de células 
da medula, esse grupo é de uma população parecida 
• E entre essas ilhas de células, vamos encontrar uma grande quantidade de vasos sanguíneos sinusóides 
• Sinusóides: são muito importantes na medula, pois são vasos grandes, irregulares e com muito espaço entre 
as células, então é um vaso altamente permeável. As células que são formadas na medula ganham a 
circulação sanguínea por meio dos vasos sinusóides 
o Na imagem abaixo é possível ver cinco vasos sinusóides (cabeças de seta) 
• Tipos: 
o Medula vermelha: hematógena, ativa e rica em eritrócitos 
o Medula amarela: rica em adipócitos, pouco ativa e células mesenquimais 
 
Na imagem são destacados, também, dois adipócitos (Junqueira) ou células reticulares adventiciais (outros 
livros), ambos os nomes estão certos e possuem a mesma função de acumular lipídios dentro delas e quanto 
mais velha for a pessoa, maior a quantidade de células reticulares adventiciais. 
 
 
5 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
MEDULA ÓSSE VERMELHA 
• Nas crianças, vamos encontrar uma grande quantidade de medula vermelha, uma medula hematógena rica 
em hemácias que é o que dar a cor vermelha para ela e muito ativa 
• Conforme vamos envelhecendo, há uma substituição por medula amarela 
• Com isso, em regiões onde encontrávamos medula vermelha com frequência, eu começo a encontrar medula 
amarela 
• Essa medula é rica em adipócitos e é menos ativa, mas isso é totalmente compatível com o estágio de vida 
que chegamos 
• Na medula óssea amarela encontramos células mesenquimais, o que significa que essa medula amarela pode 
se tornar vermelha caso aja alguma necessidade do seu organismo 
• Fibronectina, laminina e proteoglicanos são tipos de tecidos conjuntivos, são importantes para adesão. Essas 
células, mesmo na medula, estão presas a uma matriz e essa adesão é dada por essas proteínas 
• A hemonectina também é uma proteína de adesão da medula 
• O armazenamento de ferro é para montagem de novas hemácias que ocorre dentro da medula 
MEIA-VIDA DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS 
Porção celular Duração 
Eritrócitos 120 dias 
Leucócitos (granulócitos) 6 – 7 h 
Plaquetas 8 – 10 dias 
Linfócitos (D, M ou A) 
Monócitos 10 – 20 h 
• Essas células possuem um tempo de vida, uma vez formada elas não podem mais proliferar, pois não 
possuem atividade mitótica, então ela vai para o seu sangue, vive um tempo e depois morre 
CÉLULAS RETICULARES ADVENTICIAIS (ADIPÓCITOS) 
• Emitem prolongamentos citoplasmáticos 
o Envolvem os sinusóides 
o Forma uma trama que abriga as células hematogênicas (ilhotas) 
• Acumulam gordura no citoplasma (semelhantes às células adiposas) 
• Conversão da medula vermelha em amarela 
 
MATURAÇÃO DE ERITRÓCITOS 
• Quando falamos da maturação e eritrócitos, partimos de uma célula grande, com núcleo grande, citoplasma 
estreito e bem arroxeado, e essa célula tem que se tornar uma hemácia 
• O fundamental para a formação da hemácia são dois processos: 
1. Tem que produzir a beta-hemoglobina 
➢ Então se eu olho para um proeritroblasto (que é a célula inicial) ele tem um citoplasma super arroxeado por 
conta dos ribossomos e se eu olho para uma hemácia (estado final) ela é rica em hemoglobina e tem um 
citoplasma bem alaranjado, o que vai acontecer ao longo desse processo é essa mudança de cor, então 
temos que mudar o citoplasma consumindo todos aqueles ribossomos que forma produzidos no início e 
transformar isso tudo em hemoglobina 
 
6 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
2. Perda do núcleo e das organelas 
➢ Pois no fim das contas temos uma hemácia que é uma bolsa de hemoglobina 
➢ O núcleo tem que se tornar cada vez mais condensado, até que eventualmente ele é expulso da célula 
➢ Já as organelas são perdidas devido à falta de espaço que é preenchido pelas hemoglobinas 
 
• Fatores determinantes: 
➢ GM-CSF: fatores de formação de colônia 
➢ IL-3: interleucina 
➢ Eritropoetina: é produzida tanto pelo rim quanto pela medula, é um fator importante para a maturação das 
hemácias 
 
• Proeritroblasto: 
o Célula grande 
o Núcleo esférico 
o Região perinuclear clara 
o Muito ativa e proliferativa 
o Assimilação de Ferro 
• Eritroblasto basófilo: 
o Célula menor 
o Cromatina condensada 
o Citoplasma basofílico 
• Eritroblasto policromático: 
o Célula menor 
o Hemoglobina mais abundante 
o Citoplasma cinzento 
• Eritroblasto ortocromático: 
o Citoplasma acidófilo 
o Rico em hemoglobina 
o Restos de RNA (basofilia) 
o Elimina o núcleo 
• Reticulócito: 
o Célula anucleada 
o RNA 
o Maiores que hemácias 
Basicamente o que acontece aqui é a mudança tintorial, por que eu passo a ter muita hemoglobina, e a perda 
do núcleo na redução 
 
7 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS GRANULÓCITOS (GRANULOCITOPOESE) 
• Eosinófilo, basófilo e neutrófilo 
• Temos uma célula-tronco totipotentes, depois os mieloblasto (que começam 
a produzir os grânulos inespecíficos ou grânulos azurófilos ou lisossomos) 
• O que vai acontecer daqui para frente é que essa célula precisa ganhar os 
grânulos específicos dela e começar a alterar a conformação do núcleo 
• Promielócito neutrófilo: começa a produzir os grânulos específicos, o núcleo 
começa com uma chanfradura e ela diminui de tamanho 
• Mielócito neutrófilo: já temos uma caracterização bem clara de como que 
essa célula vai ser, precisamos agora de um refinamento 
• Metamielócito neutrófilo: que é uma fase intermediária 
• Neutrófilo com núcleo em bastão (bastonete) 
• Neutrófilo maduro 
• Essa fase tem uma a mais que a do metamielócito, porque esse núcleo sofre 
muitas chanfraduras (segmentações) 
• O que faz para que uma célula saia lá de cima e chegue em baixo, 
basicamente é a AQUISIÇÃO DOS GRÂNULOS ESPECÍFICOS E A ALTERAÇÃO 
DA CONFORMAÇÃO DO NÚCLEO, SE TORNA MAIS SEGMENTADO OU NÃO. 
 
MATURAÇÃO DE GRANULÓCITOS 
• Mieloblasto: 
o Célula imatura com destino granulocítico 
o Citoplasma basófilo com grânulos azurófilos 
o Núcleo grande, esférico, cromatina delicada 
• Promielócito 
o Menor que o mieloblasto 
o Núcleo esférico (reentrância), cromatina grosseira 
o Citoplasma basofílico 
o Apresenta granulações citoplasmáticas específicas 
o Promielócito neutrófilo, eosinófilo e basófilo 
• Mielócito 
o Núcleo esférico ou riniforme 
o Acaba basofilia do citoplasma 
o Grânulos ficam bem evidentes 
• Metamielócito 
o Núcleo com chanfradura (formação de lóbulos) 
▪ Fase não presente em basófilos 
 
 
 
 
 
8 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
MATURAÇÃO DOS AGRANULÓCITOS 
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS 
• Ausência de grânulos específicos• Ausência de nucléolos lobulares 
• Precursores: 
o Cromatina menos condensada 
o Nucléolos mais visíveis 
o Células maiores 
• Linfócito B: 
o Origem na medula 
o Diferencia em plasmócito 
• Linfoblasto: 
o Célula maior 
o Citoplasma sem granulação 
o Cromatina condensada 
• Prolinfócito: 
o Célula menor 
o Citoplasma basófilo 
o Cromatina mais condensada 
• Os linfócitos possuem uma característica interessante, pois além 
de ter um processo de formação, ele precisa passar por um 
processo de maturação 
• Esse processo de maturação significa se tornar imunocompetente, 
e isso significa ganhar na superfície dele (membrana plasmática) 
receptores que vão fazer com que ele interaja com o meio externo 
• Na medula, temos um linfoblasto que vai se diferenciar em 
prolinfócito e depois gerar os linfócitos 
• Mesmo que o linfócito esteja pronto, ele só se torna 
imunocompetente, no caso do linfócito B, quando ele recebe 
anticorpos em sua superfície 
• E essa imunocompetência é dada dentro da medula ainda 
• Percebam que depois que essa célula está formada, imunocompetente, ela tem uma grande capacidade 
proliferativa 
• Já os linfócitos T são fabricados na medula, mas o processo de maturação deles para se tornarem 
imunocompetentes acontece no TIMO, para o linfócito T, se tornar imunocompetente significa ganhar, em 
sua superfície, receptores que NÃO SÃO ANTICORPOS, são estruturas chamadas de TCR, que são receptores 
que vão se prender na membrana do linfócito T no timo e depois essas células vão sair do timo e ficar ou 
circulantes no sangue (uma grande quantidade) ou vão se instalar chamadas de timo dependentes. 
MATURAÇÃO DOS MONÓCITOS 
• São células intermediárias 
• Formam macrófagos 
• Promonócito: 
o Presente na medula óssea 
o Idêntico ao mieloblasto 
o Cromatina delicada 
o Citoplasma basófilo 
• Atuação de GM-CSF, M-CSF e IL-3 
ORIGEM DAS PLAQUETAS 
• Fragmentação do citoplasma de megacariócitos 
• Originados por megacarioblastos 
• Megacarioblastos: 
o Núcleo grande, poliploide 
o Citoplasma basófilo 
• Megacariócito: 
o Núcleo irregularmente lobulado 
 
9 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
o Citoplasma abundante e basófilo 
o Rico em grânulos (cromômeros das plaquetas) 
o Ficam adjacentes aos sinusóides 
• Fatores: GM-CSF, IL-3, IL-11, IL-6, IL-7, trombopoetina 
• As plaquetas são fragmentos de uma grande célula que é o megacariócito 
• Temos o megacarioblasto que possui o núcleo bastante liso, conforme essas células se 
tornam megariócitos esse núcleo se torna bastante irregular 
• Com isso, o megariócito vai sofrer uma fragmentação do citoplasma e isso é jogado no 
interior dos sinusóides e depois vai para o sangue 
SISTEMA IMUNITÁRIO 
• É composto por órgãos linfáticos e células isoladas 
• Órgãos Linfáticos: tonsilas, baço. Timo e os linfonodos, que são órgãos do nosso corpo 
com a função de defesa 
• Células Isoladas: linfócitos T circulantes no sangue, linfócitos B que se diferenciam em 
plasmócito, neutrófilo, ou seja, são células que circulam no sangue ou nos tecidos, 
especialmente no tecido conjuntivo propriamante dito, e realizam a função de defesa 
• Defesa contra microorganismos e moléculas estranhas: são eles microorganismos 
invasores (bactéria, protozoário e vírus) que entram no nosso corpo e produzem uma 
resposta imune na gente. Mas também falamos em vírus, que entram no nosso corpo e 
alteram o padrão de expressão gênica de uma célula, aquela célula também pode ser enterpretada como um 
corpo estranho no nosso organismo 
• Assim como células cancerosas podem começar a expressas genes que nunca tinha sido expressados e 
serem interpretadas como corpo estranho 
• E também tecidos\órgãos transplantados que podem ser encarados como partículas estranhas 
• Agrego aqui também, entrada de veneno de cobra, toxinas ou alcaloses, tudo isso pode ser enterpretado 
como corpos estranhos e o corpo é capaz de mandar resposta contra essas estruturas 
• Estruturas: 
1. Nódulos linfáticos (folículos): ele prefere folículos 
2. Linfonodos: são coleções de folículos responsáveis pela filtração da linfa 
3. Baço: órgãos mais bem estruturados com 
4. Timo: função de defesa 
5. Células livres (linfócitos, granulócitos, SMF (Sistema Mononuclear Fagocitário – expressa, aproximadamente, 
a função do macrófago) 
6. Células apresentadoras de antígenos 
 
 
10 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
ÓRGÃOS LINFÁTICOS: 
• Timo, baço, linfonodos e nódulos linfáticos 
• MALT (tecido linfático assciado à mucosa) 
• Órgãos linfáticos centrais: locais de maturação de linfócitos 
o Medula: local de maturação de linfócitos B 
o Timo: local de maturação de linfócitos T 
• Órgãos linfáticos periféricos: locais de migração de linfócitos 
o Timo dependente: presença de linfócitos T 
▪ Região paracortical do linfonodo 
▪ Bainha perivascular do baço 
o Timo independentes: presença de linfócitos B (os demais) 
• Maturação: receber na membrana plasmática os anticorpos 
• Com a maturação, a célula é capaz de encontrar organismos invasores quaisquer, mesmo se você nunca 
tenha tido contato com eles antes 
DEFESA QUE ESSAS CÉLULAS VÃO MONTAR 
• Quando falamos na defesa que essas células vão montar, falamos de respostas de imunidade de base celular 
e respostas de base humoral 
• Imunidade Celular: uma célula vai causar um efeito direto na célula que está próximo a ela, esse efeito vai 
desde uma fagocitose até uma liberação de enzimas que vão perfurar a membrana da célula vizinha e levar 
a morte daquela célula 
• Então, a resposta de base celular é quando uma célula induz a morte na outra por um contato mais direto 
 
IMUNIDADE HUMORAL 
• Imunidade Humoral: produção de anticorpos que vão agir a distância e vão produzir o efeito naquela 
célula\naquela substância invasora 
• Neutralizam moléculas estranhas 
• Facilitam a fagocitose de células estranhas (opsonização) 
• Produzidos por plasmócitos 
 
 
11 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
 
• MHC I: é uma proteína comparada a um crachá. Todas as nossas células tem expressas na membrana dela o 
MHC I com proteínas endógenas (proteínas da própria célula) que são expostas, depois de todo processo, 
na membrana plasmática 
• Essas células são inspecionadas por linfócitos T citotóxios (CD8) 
• Linfócito T citotóxico: quando ele vai inspecionar o MHC I, ele vê essa célula secretando partícula viral, aí ele 
é capaz de conduzir a lise e a morte dessa célula 
• Linfócitos B: pode ser ativado por respostas de base celular 
• Células apresentadoras de antígeno: as células de Langehans da pele é um tipo dessa célula. O mácrofago 
também é, ele pega uma bactéria, fragmentou ela no lisossomo e expôs ela na superfície dele, só as células 
apresentadoras de antigenos são capazes de fazer isso, pois só elas apresentam MHC II. Quando ele expõem 
esse antígeno em sua superfície, ele pode ser inspecionado por um linfócito T Helper ou CD4 
• Linfócito T Helper: uma vez que ele percebe que há algo de errado no corpo porque o linfócito apresentou 
para ele aquele antígeno, ele pode liberar fatores que vão recrutar e ativar linfócitos, fazendo com que eles 
se diferenciem gerando uma resposta de base humoral 
 
12 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
ANTÍGENOS E ANTICORPOS 
• Antígenos: 
o Geram resposta humoral, celular ou ambas proteínas e açúcares 
o Presença de determiante antigênico (epítopo) 
o Promovem a resposta por linfócitos T 
▪ Apresentação de antígenos por MHC de células apresentadoras de antígenos 
 
LINFÓCITOS B 
• Receptores são imunoglobulinas 
• Produzidos e diferenciados na medula óssea 
• Responsável pela imunidade humoral 
• Instalam-se nos órgãos linfóides (exceto timo) 
• Se diferenciam em plasmócitos quando ativados por antígenos 
• Linfócitos B ativados não diferenciados (Células de Memória) 
 
LINFÓCITOS T 
• Receptores de membrana: TCR 
• Resposta de base celular 
• Diferenciam no timo em helper, supressor e citotóxico• 65 – 75% do sangue 
• Linfócitos T helper: estimulam a tranformação de linfócitos B em plasmócitos 
• Linfócitos T supressores: inibem a resposta humoral e celular e apressam o término da resposta imunitária 
• Linfócitos T citotóxicos: agem sobre células estranhas e infectadas por vírus, produção de perforinas e 
indução de apoptose 
CÉLULAS NATURAL KILLERS 
• Atacam células cancerosas e células infectadas por vírus 
 
13 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS 
• Derivam da medula óssea 
• Tipos: 
o Células dendríticas 
o Macrófagos 
o Células de Langerhans 
o Linfócitos 
• Realizam processamento de antígenos 
o Digestão parcial de proteínas (forma peptídeos) 
o Peptídeos se ligam a MHCs (tipo II) 
o Promove ativação de Linfócitos T (só reconhece peptídeosprocessados) 
 
 
14 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
PROCESSAMENTO DE ANTÍGENOS 
• Introdução no citoplasma de antígenos 
• Digestão nos lisossomos 
• Peptídeos formam complexo MHC II 
• Proteínas originadas de patógenos: 
São digeridas → entram no RER → se associam ao MHC I → vão para a superfície → são inspecionados por 
linfócitos T 
Linfócitos TCD4 (helper) interagem com MHC II 
Linfócitos TCD8 (citotóxico) interagem com MHC I 
 
CÉLULAS DENDRÍTICAS 
• Origem na medula óssea 
• Presentes em órgãos linfáticos ricos em Linfócitos T 
• São células imunoestimuladoras (Naive T cells) 
• Células dendríticas imaturas vão para órgãos capturar e processar antígenos 
• Inflamações estimulam células dendríticas que vão para órgãos linfáticos 
• Deixam de captar antígenos, mas estimulam linfócitos T 
• Transportam antígenos por todo o corpo 
 
 
 
 
15 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE 
• Distingue moléculas próprias de moléculas exógenas pela apresentação 
por MHC 
• MHC I (todas as células) 
• MHC II: APC (macrófagos, linfócitos B e células dendríticas) 
• MHC são únicos para cada indivíduo 
• Proteínas MHC 
Síntese nos RER → vão para lisossomos → complexam com antígneos → vão 
para membrana 
• Proteínas MHC I: segue a via secretória 
 
 
 
 
 
 
ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
TIMO 
• Encapsulado: a cápsula é de tecido conjuntivo denso que vai emitir trabéculas que separam o timo em 
lóbulos irregulares que se intercomunicam 
• Não apresenta nódulos: não apresenta folículos, a estrutura do timo lembra o folículo, mas não tem (folículos 
é uma coleção de linfócitos B, o que não tem no timo, onde é um local de maturação de linfócito T) 
• Apresenta células de origem mesenquimal que são os linfócitos e células de origem epitelial que são as 
células reticulares epiteliais 
• Células reticulares epiteliais: não secretam fibra reticular 
• Arcabouço do Timo: é composto por um córtex e uma medula 
• CÓRTEX: 
1. células reticulares epiteliais, que emitem prolongamentos citoplasmáticos que se encontram e se junta por 
desmossomos onde os linfócitos T vão se agregar 
2. É o local onde os linfócitos T estão passando por um processo de maturação, ou seja, estão recebendo os 
receptores TCR, nesse local eles não podem ter contato com o sangue diretamente, pois o sangue pode 
trazer algum material que estimule essas células antes delas se tornarem imunocompetentes 
3. Possui uma barreira hemototimica, ou seja, o córtex é protegido do sangue que circula dentro dele, e essa 
proteção é dada por um vaso sanguíneo contínuo, uma lâmina basal envolvendo ele, uma célula reticular 
epitelial envolvendo esse vaso sanguíneo e ela também tem uma lâmina basal, ou seja, eu tenho várias 
camadas que vão controlar o fluxo de nutrientes e gases da respiração para que o córtex do timo não tenha 
contato com o sangue 
• Quando os linfócitos T se tornam imunocompetentes, eles vão para a medula e nela eles ganham a corrente 
sanguínea, mas eles já estão amadurecidos 
• Não filtra a linfa: o timo não é um órgão de filtração de linfa, então não encontramos vasos linfáticos no 
timo, especialmente os vasos linfáticos aferentes, ou seja, vaso linfático chegando ao timo, podemos 
encontrar pequenos vasos eferentes seguindo o caminho de vaso sanguíneo (veias) 
 
 
 
16 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
CORTE HISTOLÓGICO DE TIMO 
Observe no corte ao lado: 
• Córtex: células reticulares epiteliais + linfócitos T em 
processo de maturação + barreira hematotimica 
• Medula: o tecido é frouxamente organizado, 
conforme essa célula se torna madura, eu tenho uma 
relação citoplasma maior em relação ao núcleo, pois 
a célula está pronta, logo o citoplasma é um pouco 
mais visível. Então, a medula tem uma disposição 
mais clarinha. O que chama atenção na medula, é que 
as células reticulares epiteliais vão se agregar e 
formar uma estrutura que parece com uma cebola (de 
várias camadas umas sobre as outras) chamda de 
CORPÚSCULO DE HASSAL 
• Corpúsculo de Hassal: é um grânulo que se acumula na medula de várias células reticulares epiteliais, umas 
sobre as outras, com uma hialinização\acúmulo de colágeno I. Não possui uma função especial em relação 
as outras células reticulares epiteliais, então, o que a célula exercia separadamente, ela exerce com ele em 
grupo, como, por exemplo, a secreção de alguns fatores de desenvolvimento do próprio timo 
• Comparação de córtex e medula no timo: no córtex tem a barreira hematotimica e na medula tem os 
corpúsculos de Hassal 
• Na imagem ao lado, está representada a zona 
cortical do timo, as células reticulares epiteliais podem 
ser identificadas por seu núcleos claros. Os corpúsculos 
intranucleares esféricos e bem corados são os nucléolos. 
Há nítida predominância de linfócitos, com seus núcleos 
corados em escuro 
• Células reticulares epiteliais: 
o Formam uma trama onde os linfócitos se inserem 
o Unidas por desmossomos 
o Não produzem fibras reticulares 
o Citoplasma com longos prolongamentos 
o Presença de tonofilamentos 
o Forma retículo da cortical e da medular 
o Formam os corpúsculos de Hassal da medula 
 
• Na imagem acima, mostra uma parte cortical, identificável pela sua coloração mais escura (direita), e uma 
porção medular, identificável por sua coloração mais clara e pela presença de um corpúsculo de Hassal 
(esquerda). As cabeças de seta apontam as células reticulares epiteliais. 
 
 
 
17 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
LINFÓCITOS T 
• Multiplicam na zona cortical 
• Muitos sofrem apoptose 
• Alguns migram para a medular e deixam o timo 
CORPÚSCULO DE HASSAL 
• 30 a 150 micrômeros 
• Composto por células reticulares epiteliais concêntricas 
• Unidas por desmossomos 
• Restos celulares calcificados 
VASCULARIZAÇÃO DO TIMO 
• A vascularização vai acompanhar todo o trajeto do tecido conjuntivo, então ela vem pela cápsula acompanha 
o caminho do septo e vai se estabelecer no parênquima cortico-medular, ou seja, assim que o vasos anguíneo 
sai da cápsula, o trajeto inicial dele é no limite do córtex com a medula, alguns vão em direção ao córtex, já 
protegidos pela barreira hematotímica, outros vão para a medula. Depois faz o caminho de retorno venoso 
normal 
Artéria → cápsula → septo → parênquima córtico-meudular → cortical → medula 
Vênulas → veias medulares → septos → cápsulas 
BARREIRA HEMATOTÍMICA 
• Endotélio contínuo com lâmina basal espessa 
• Células reticulares epiteliais 
• Pericitos 
• Lâmina basal das células reticulares 
• Presente apenas na zona cortical 
• Dificulta a penetração de antígenos do sangue 
HISTOFISIOLOGIA DO TIMO 
• Termina o desenvolvimento ao nascimento (12-15g) 
• Atinge tamanho máximo na puberdade (30-40g) 
• Involui na velhice (10-15g) 
• Involução na zona cortical 
• Células reticulares e corpúsculos de Hassal involuem menos 
• Se torna rico em tecido conjuntivo e adiposo 
• Tornar o linfócito T imunocompetente 
• 95% sofre apoptose (não reagem a antígenos ou a antígenos self) 
• Linfócitos T migram para áreas timo-dependentes (zona paracortical de linfonodos, bainhasperiarteriais da 
polpa branca e tecido frouxo entre os folículos de tonsilas e placa de peyer 
• Timo produz tipopoetina, tonsila alfa, timulina e fator tímico humoral 
• Hormônios esteroides promovem sua redução 
 
Corte do timo de uma pessoa idosa. Observa-se uma grande quantidade de adipócitos, a região cortical é a 
mais prejudicada nesse processo, a região medular persiste um pouco mais e os corpúsculos de Hassal 
continuam visíveis um pouco. 
 
18 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
LINFONODOS 
• Órgão encapsulado de tecido linfoide 
• Presentes no trajeto de vasos linfáticos 
• Encontrados nas axilas, virilha, adjacentes a vasos do pescoço, tórax e abdome 
• Forma de rim com hilo 
• Presença de células reticulares e fibras reticulares 
• Circulação unidirecional de linfa: 
o Vasos linfáticos da borda convexa (aferentes) 
o Vasos linfáticos do hilo (eferentes) 
• Cápsula de conjuntivo denso envia trabéculas incompletas 
• Parênquima com região cortical, paracortical e medular. 
• Órgãos importantes para a filtração da linfa 
• Células reticulares: secretam fibras reticulares e formam o arcabouço 
 
 
• Quando olhamos para o linfonodo, vemos que ele possui uma cápsula, essa cápsula é perfurada por vasos 
linfáticos aferentes, são os vasos linfáticos que estavam na sua perna, por exemplo, e que estão levando 
essa linfa em direção ao tronco torácico, mas antes de tudo isso, ele vai passar pelo linfonodo atavés dos 
vasos linfáticos aferentes 
• Assim que ele perfura a cápsula, ele cai num primeiro seio, que é o SEIO SUBCAPSULAR 
• Seio subcapsular: não é um espaço vazio, a gente chama de tecido linfático frouxo, é um tecido que parece 
uma esponja rico em fibra reticular que aje como uma trama que a linfa vai passando e temos mácrofagos 
que vão fazendo a fagocitose e vão filtrando essa linfa 
• O linfonodo também é divido em córtex e medula 
• A linfa vai embora através do vaso linfático eferente que coleta todo o material que vem desses vasos 
linfáticos do início do processo 
• Ao longo de todo esse processo: antígenos são capturados, macrófacgos fazem fagocitose, linfócitos B são 
estimulados por esses mesmos antígenos, então todo o processo de defesa acontece nesses linfócitos. 
 
• Região cortical: apresenta os folículos (que são as 
bolinhas) e linfócitos B 
• Região paracortical: região rica em linfócitos T, 
primeira região timo dependente e ausência de 
folículos linfáticos 
• Medula: é formada por duas estruturas, os seios 
medulares (que é por onde a linfa está transitando 
quase indo embora) e os cordões medulares (que 
são agregados de células de defesa, temos 
macrófagos, linfócitos B e fibras reticulares, esses 
cordões são massas teciduais) 
 
 
 
19 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
 
HISTOFISIOLOGIA DOS LINFONODOS 
• Filtros de linfa 
• Linfonodo satélite (recebe linfa de determinado lugar) 
• Remoção de 99% de impurezas 
• Antígenos estimulam a formação de centros germinativos 
• Trajeto da linfa 
TRAJETO DA LINFA 
LINFA > VASOS LINFÁTICOS AFERENTES > SEIO SUBCAPSULAR > SEGUE AO LONGO DA TRABÉCULA 
PELO SEIO PERITRABECULAR > EVENTUALMENTE VAI DESEMBOCAR NO SEIO MEDULAR 
 
RECIRCULAÇÃO DE LINFÓCITOS 
LINFÓCITOS DEIXAM O LINFONODO PELOS VASOS LINFÁTICOS EFERENTES → VEIAS DE GRANDE CALIBRE → 
RETORNAM AOS LINFONODOS PELAS VÊNULAS DE ENDOTÉLIO ALTO (PARACORTICAL) → ATRAVESSAM O 
EPITÉLIO CÚBICO POR DIAPEDESE → CAEM NO TECIDO LINFÁTICO E DEPOIS DEIXAM O LINFONODO 
NOVAMENTE → CONTRIBUEM PARA DIFUNDIR INFORMAÇÕES PARA OUTROS ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
 
Vênulas de endotélio alto (imagem ao lado): vamos 
encontrar uma grande quantidade dela na região 
paracortical do linfonodo. É de endotélio alto pois possui 
vários receptores de membrana que facilitam a diapedese, 
ou seja, a passagem entre uma célula endotelial e outra, 
pois essa passagem é química de contato célula a célula 
Função: recirculação de linfócito, permitem a entrada de 
linfócitos B vindos de outro linfonodo para aquele em 
questão. 
 
 
 
 
 
20 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
BAÇO 
• Maior acúmulo de tecido linfático do organismo 
• Interposto à circulação sanguínea 
• Órgão de defesa contra microorganismos que 
invadem o sangue 
• Órgão destruidor de eritrócitos velhos 
• Rico em células fagocitárias 
• Amadurece linfócitos 
• Filtro fagocitário e imunilógico para o sangue 
• Produtor de anticorpos 
• É um órgão linfático bastante visível 
• Tem uma função que lembra muito o linfonodo, só 
que o linfonodo filtra antígenos da linfa, já o baço 
filtra antígenos do sangue 
• Prolifera os linfócitos B 
COMPONENTES 
• Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso associada a uma camada de músculo liso 
• Essa cápsula também emite trabéculas essenciais para o funcionamento do baço 
• Artéria capsular chega na cápsula que gera trabéculas, essa artéria entra na trabécula (artéria trabecular), ao 
deixar a trabécula ela ganha um espaço no baço e passa a se chamar artéria central, ao redor dela acumulam-
se linfócitos T (segunda região timo dependente), ao redor desses linfócitos T, formam uma população de 
linfócitos B gerando uma estrutura que parece muito um folículo (é um folículo dentro do baço) e ainda, a 
artéria central emite uns raminhos que vão formar uma irrigação periférica que constitui uma estrutura 
chamada de seio marginal, tudo isso chama-se POLPA BRANCA DO BAÇO 
• POLPA BRANCA DO BAÇO: artéria central, bainha periarterial de linfócitos T, folículo de linfócito T e seio 
marginal de vasos sanguíneos ricos em macrófagos que fazem fagocitose nessa região 
• As polpas brancas estão mergulhadas em um mar de polpa vermelha 
• O BAÇO NÃO TEM CÓRTEX E MEDULA, ELE É CONSTITUÍDO POR POLPA BRANCA E POLPA VERMELHA 
• A artéria central vai dar uns ramos chamados de artérias penicilares que são as artéria que vão invadir a 
polpa vermelha, por vezes, essas artérias vão desaguar em vasos sinusóides, e esses sinusóides serão 
importantes no processo de filtração do sangue, que é a grande função do baço 
• A polpa vermelha se forma no momento que as astéria penicilares levam sangue a ela 
• Os vasos sinusóides podem ser chamados de SEIOS ESPLÊNICOS 
• Entre os seios esplênicos, temos uma massa de tecido chamados de CORDÕES ESPLÊNICOS 
• POLPA VERMELHA DO BAÇO: cordões esplênicos (que são as massas de células) e seios esplênicos (que 
são os vasos sinusóides) 
 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
• Artéria esplênica – artérias trabeculares 
• Deixam as trabéculas e penetram no parênquima 
• São envolvidas por bainhas de linfócitos T (bainha periarterial) 
• Artérias centrais (artérias da polpa branca) 
• Bainha se espessa e forma nódulos com arteríola excêntricas 
 
21 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
• Arteríola dá ramos que 
irrigam a polpa branca 
• Deixa a polpa branca 
• Formam arteríolas 
peniciladas 
• Sinusóides (polpa vermelha) 
– entre os cordões de Billroth 
Passagem dos capilares para os 
sinusóides 
• Circulação fechada: 
comunicação direta 
• Circulação aberta: sangue sai 
do vaso e depois é recolhido 
• Veia da polpa vermelha 
• Veias trabeculares 
• Veia esplênica que deixa o hilo 
 
POLPA BRANCA 
• Tecido linfático das bainhas periarteriais e nódulos 
linfáticos (bainhas espessadas) 
• Predomínio de Linfócito T nas bainhas 
• Predomínio de Linfócito B nos nódulos 
• Seios marginais (linfócitos, macrófagos e células 
dendríticas) 
• Zona marginal rica em antígenos 
 
POLPA VERMELHA 
• Cordões esplênicos: 
o Separados por sinusóides 
o Contínuos, de espessura variável 
o Rede frouxa de células reticulares e fibras reticulares 
o Macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos e células do sangue 
• Sinusoides esplênicos: 
o Revestidos de células endoteliais alongadas 
o Eixo paralelo ao sinusoide 
o Envolvido por lâmina basal descontínua e fibras reticulares (aros de barril) 
 
 
 
 
22 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
HISTOFISIOLOGIADO BAÇO 
• Amadurecimento dos linfócitos 
• Destruição de eritrócitos 
• Defesa do organismo 
• Armazenamento de sangue 
• Polpa branca produz linfócitos 
• Migram para a polpa vermelha 
• Deixam o baço 
DESTRUIÇÃO DOS ERITRÓCITOS 
• Hemocaterese: remoção de hemácias, redução de flexibilidade e 
alterações da membrana 
• Macrófagos dos cordões esplênicos fagocitam hemácias 
• Hemácias fagocitadas são digeridas nos lisossomos dos 
macrófagos 
• Hemoglobina desdobrada em bilirrubina 
• Ferro é armazenado nos macrófagos (ferritina) ou no sangue 
(transferrina) 
 
TECIDO LINFÁTICO ASSOCIADO À MUCOSAS (MALT) 
• Trato digestivo 
• Respiratório 
• Gênito-urinário 
• Sujeitos à invasões microbianas frequentes 
• Nódulos linfáticos e tecido linfático difuso na mucosa e 
submucosa 
• Tonsilas 
• Placas de Peyer 
 
TONSILA 
• Aglomerados de tecidos linfáticos incompletamente 
encapsulados 
• Tonsila faringeana, palatinas e linguais 
• Tonsila palatinas 
o Parte oral da faringe 
o Nódulos linfáticos com centros germinativos 
o Criptas 
• Tonsila faringeana 
o Porção supero-posterior da faringe 
o Revestimento de epitélio respiratório 
o Nódulos e tecido linfático difuso 
• Tonsila lingual 
o Pequenas 
o Numerosas 
o Presentes na base da língua 
• Nas tonsilas temos uma grande coleção de folículos 
• Zona do manto: células com núcleos maiores e linfócitos B em proliferação 
• Centro germinativo: linfócitos mais frouxamente organizados 
 
 
 
 
23 Ian Dondoni | Histologia | Medicina Ufes 
 
 
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