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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE Disciplina: Teoria Crítica da Arquitetura Prof.: Camila M. M. C. Gonçalves Aluno: Alysson Cardoso da Silva FICHAMENTO: Referência Bibliográfica: ALBUQUERQUE, Marcelo. Roma Antiga: para artistas, arquitetos e viajantes. Independently published. 1ª. Edição. Belo Horizonte, 2020. CITAÇÕES: “Em Roma, o uso do concreto e da alvenaria substitui em grande parte o uso de blocos de pedra.” (p.1) “Os gregos conheciam o concreto, mas apenas aplicavam em estruturas subterrâneas, eventualmente.” (p.2) “No campo das tecnologias de construção, o concreto romano (opus caementicium[1]), conhecido como “pozolana”, permitia construções sólidas embaixo d’água, como pontes e grandes alicerces.” (p.2) “Opus caementicium: consiste na construção de espessas paredes de concreto e fragmentos de pedras e cerâmicas, base para as demais construções em concreto dos romanos.” (p.3) “Opus incertum: consiste de revestimento ou núcleo de pedras de formas irregulares, sendo uma das mais antigas formas de construção.” (p.5) “Opus africanum: é uma forma de construção de alvenaria de pedra utilizado em Cartago e na arquitetura romana, caracterizada por grandes pedras verticais, preenchidas com blocos e pedaços horizontais menores argamassadas, completadas com pequenos pedaços de pedras.” (p.8) “Opus reticulatum: comum na época imperial, consiste na construção em alvenaria com tijolos de tufa e barro, com a face exterior em forma de losango, formando um padrão diagonal, revestindo um interior mais espesso de opus caementicium.” (p.9) Opus testaceum, testatium ou latericium: consiste de fiadas de tijolos (lateres) de cerâmica que revestem a parede com o interior de concreto (opus caementicium) que poderia ser ou não revestido com estuque ou reboco.” (p.11) “Opus vittatum ou listatum: é constituído pela alternância de fiadas de tijolos de barro e pequenos blocos paralelepipédicos de tufa, com núcleo de opus caementicium.” (p.12) “Opus quadratum: comumente adotado na Grécia antiga, visto no processo conhecido como “anatirose”, consiste na sobreposição de blocos de forma paralelepipédica e uniformes, postos em linhas de superfícies contínuas. Seu uso era adotado junto ao concreto pozolana.” (p.13) “Durante a Idade Média os blocos eram escavados na tentativa de extrair esses metais para reutilização, por isso vemos buracos em diversos monumentos de opus quadratum, como o Coliseu.” (p.16) “Opus mixtum ou opus compositum: eram aplicados sobre um núcleo de opus caementicium, misturando duas ou mais técnicas diferentes, como o opus reticulatum, opus testaceum e opus vittatum, sendo os últimos aplicados especialmente nos cantos e arestas.” (p.18) “Opus spicatum: é um tipo de revestimento de tijolos arranjados na forma de uma espinha de peixe, proporcionando um intertravamento da estrutura.” (p.22) “Opus craticium: foi descrita por Vitrúvio como uma técnica passível de grave risco de incêndio e pouco durável, devido à ampla utilização de pilares e vigas de madeira.” (p.28) “A redescoberta de modelos antigos, tanto em arquitetura, pintura e escultura se baseiam nos princípios de harmonia, proporção e simetria, refletindo a dimensão harmônica do homem na sua relação com a natureza e com a criação divina (...).” (p.29) RESUMO CRÍTICO: A arquitetura romana apresenta diversas técnicas construtivas, classificadas em “opus” diversos. O termo “opus”, era utilizado para denominar o material ou organização dada a ele, em uma construção. É notável que as construções romanas foram marcadas pela grande utilização de arcos, tetos curvos e abobadas, além de construções mais espaçosas e de maiores alturas. Obras de aquedutos, pontes, basílicas, arcos do triunfo e panteões destacaram-se mundialmente, e com isso, é importante ressaltar que a arquitetura romana se destacou tanto, que inspirou outras civilizações, e possuem técnicas e modelos construtivos que são utilizados até hoje em diversas partes do mundo. Palavras-chave: opus; construção; concreto; Roma; Grécia;
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