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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Ft. Luana Moreira TÓPICOS Estrutura e função Ventilação Difusão Fluxo sanguíneo e metabolismo Ventilação/Perfusão Transporte de gases Mecânica da respiração Controle da respiração 8° Ed West ESTRUTURA E FUNÇÃO A principal função do pulmão é oferta O2 para o organismos e remover CO2. Ele também realiza outras funções como: Metabolização de compostos Filtração de materiais a circulação MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR O2 e CO2 movem-se entre ar e o sangue através de DIFUSÃO. De alta concentração para baixa concentração. Lei de FICK “ A quantidade de gás que se move através de uma lâmina é proporcional a ela mas inversa á sua espessura.’’ MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR A membrana é fina 0,2 a 0,3 µm , com uma área de superficial de 50 a 100 m2 tem capacitada para sua troca gasosa. Possui uma área com cerca de 500 milhões de alvéolos. O ar atinge um lado da membrana através das vias aéreas e vasos sanguíneos. VIAS AÉREAS E FLUXO AÉREO Constituem em uma serie de tubos e ramificações. Traquéia divide-se em BRÔQUIOS principal D e E ao qual se dividem em brônquios LOBARES e TERMINAIS que são as menores vias sem alvéolos. Todos os brônquios formam os DUCTOS CONDUTORES. VIAS AÉREAS E FLUXO AÉREO As vias zona condutoras não contém alvéolos e não participam de trocas gasosas. Chamadas também de ESPAÇO MORTO com volume 150ml. Bronquíolos terminais se dividem em RESPIRATÓRIOS que possuem alvéolos e participam das trocas gasosas , chamada também de zona respiratória. VIAS AÉREAS E FLUXO AÉREO A região distal aos bronquíolos terminais são unidades anatômicas chamadas ÁCINOS. A zona respiratória ocupa a maior parte do pulmão com volume de 2,5 e 3 litros em repouso. O volume de ar varia conforme a contração do diafragma. O movimento de ar na zona respiratória ocorre por DIFUSÃO. VASOS E FLUXO SANGUÍNEO Todo o debito cardíaco proveniente das câmara direitas entra no pulmão. O diâmetro dos capilares é cerca de 7 a 10 µm A espessura de grande parte da membrana alveolar e de 0,3 µm O sangue dispende 0,75 segundos durante a passagem nos capilares. VASOS E FLUXO SANGUÍNEO O pulmão tem um sistema sanguíneo chamado de circulação brônquica , que supre as vias aéreas condutoras. Parte do sangue é drenado através das veias pulmonares e a outra parte entra a circulação sistêmica. ESTABILIDADE ALVEOLAR Os alvéolos são revestidos por células secretoras de um muco chamado SURFACTANTE produzido pelo pneumocíto tipo II . Por causa da tensão superficial existem forças que tendem ao colabamento dos alvéolos , este substância diminuem a tensão evitando assim o colapso.. Como consequência a estabilidade alveolar é aumentada. REMOÇÃO DE PARTÍCULAS INALADAS Partículas grandes são filtradas ainda pelas vias aéreas superiores , já as menores são removidas pelo muco. Partículas depositadas nos alvéolos são magocitadas por células nômades conhecidas como macrófagos. VENTILAÇÃO Todo o processo ao qual o ar inspirado chega ate os alvéolos e os gases são removidos do sangue pelo pulmão ocorre através da ventilação , difusão e perfusão. As vias aéreas condutoras são denominadas espaço morto anatômico. VOLUMES PULMONARES Volume corrente (VC): vol. de ar insp. ou exp. numa respiração normal. Volume reserva inspiratório (VRI): vol. inspirado além do VC Volume reserva expiratório (VRE): ar que pode ser expirado forçadamente após a exp. do volume corrente normal. VOLUMES PULMONARES Volume residual (VR) : ar que permanece nos pulmões mesmo após uma exp. forçada Volume corrente e Capacidade vital podem ser medidos através de espirometria. VOLUMES PULMONARES CAPACIDADES PULMONARES Capacidade vital (CV): Inspiração máxima seguida de uma expiração máxima. Capacidade residual funcional(CRF): volume que ar no pulmão após uma expiração normal. A CRF e VR não podem ser medidos via espirometria , são pedidos através de pletismografia. . CAPACIDADES PULMONARES Capacidades Inspiratória (CI): Volume Corrente + Volume Reserva Inspiratória Capacidade Residual Funcional (CRF): Volume Reserva Expiratória + Volume Residual Capacidade Vital (CV) : Volume Reserva Inspiratória + Volume Corrente + Volume Reserva Expiratória Capacidade Pulmonar Total (CPT) : Capacidade Vital + Volume Residual CAPACIDADES PULMONARES VENTILAÇÃO ALVEOLAR Vol. Exp. de 500 ml com 15 fr ,assim o vol. total que deixa o pulmão a cada min. é 7.500 ml/min .Mais O2 é absolvido e menos Co2 eliminado. Há cada 500 ml inalado de ar 150 ml permanece no espaço morto anatômico . Sendo assim : VM=( VC-Vem) x Fr (500 - 150) x 15 = 5.250 ml ar disponível para troca gasosa. VENTILAÇÃO Vd em anatômico: volume de ar da zona de condução 150 ml. Vd alveolar: unidades alveolares onde não ocorre troca gasosa. Vd fisiológico: volume de gás não eliminado pelo Co2 = V d anatômico + V d alveolar Espaço morto fisiológico esta aumentados em doenças pulmonares VENTILAÇÃO x ESPAÇO MORTO ml 0,25 Ou seja 25% do VT é Espaço Morto VENTILAÇÃO x ESPAÇO MORTO ml = 0,50 Aumento do EM + diminuição VA = Aumento de PaCO2 ml = 0,125 Diminuição do EM + aumento VA = Diminue PaCO2 VENTILAÇÃO - DIFERENÇAS REGIONAIS Diminuição do EM + aumento VA = PaCO2 Base ventila mais do que ápice em pé ou 35 – 40° Pressão transpulmonar no ápice é > Gravidade + tec. pulm. e + alvéolos na base PRESSÃO ALVEOLAR Pressão interna do pulmão, no repouso a Palv é de 0cm H2O sendo na realidade a Patm. Na insp o toráx se expande pela ação muscular, expande o pulmão, quando aumenta o volume de gás a pressão diminui , assim na insp a Palv cai para cerca de –1cm H2O. Na exp ocorre o oposto a pressão aumenta para cerca de 1cmH2O. PRESSÃO INTRAPLEURAL Na insp a Pip fica mais negativa, cerca de –7cm H2O Na exp. a Pip aumenta para – 3cm H2O, esta pressão é sempre negativa nunca positiva PRESSÃO INTRAPLEURAL PRESSÃO TRANSPULMONAR É a pressão resultante entre a pressão alveolar e a pressão intrapleural, sendo ela quem controla a quantidade de ar que entra ou sai do pulmão. Quanto maior a pressão transpulmonar maior a quantidade de ar que entra no pulmão. PT = P alv – Ppl PRESSÃO TRANSPULMONAR PRESSÃO TRANSPULMONAR PT = P alveolar - P pleural P.pleural é negativa P. pleural é menos negativa na base pulmonar Ápice: PT = 0 – (- 10) = 10cmH2O Base: PT = 0 – (-2) = 2 cmH2O menor pressão p/ encher os alvéolos DIFUSÃO Lei de FICK : a quantidade de gás se move através de uma lamina de tecido é igual a área da lamina e inversamente proporcional a sua espessura. Depende das propriedades do tecido e dos gases Difusão do gás = solubilidade/peso molecular DIFUSÃO -O2 No repouso a PO2 do sangue atinge os alvéolos depois de o eritrócito percorre um terço do capilar. O sangue em repouso dispende apenas 0,75 durante passagem no capilar. O processo de difusão pode ser afetado pelo espessura da membrana , exercício ou hipóxia alveolar. DIFUSÃO -O2 PAO2 = 100 mmHg PaO2 = 40 mmHg O2 difunde-se para o sangue P(A – a) O2 quase Altera: Aumento do fluxo de sangue < tempo de oxigenação Espessamento membrana alvéolo capilar Diminuição PAO2 DIFUSÃO -O2 CO2 – 20 x mais difusível (+ solúvel) Espessamento de membrana alvéolo capilar. Diferença entre PACO2 e PaCO2 DIFUSÃO - CO2 DIFUSÃO A taxa limitada de reação de oxigênio com a hemoglobina pode reduzir a sua transferência para o sangue , e o efeito é similar ao da redução na taxa de difusão. FLUXO SANGUÍNEO Vasos pulmonares se formam a partir da aa. Pulmonar Capilares pulmonares Veias pulmonares CIRCULAÇÃO PULMONAR aa. Pulmonar direita esquerda maior comprimento Anterior/e ao br.fonte D Horizontal e posterior ao br. fonte E Divisão dicotômica junto a árvore brônquica CIRCULAÇÃO BRÔNQUICA ramo da aorta aa. brônquicas Irriga traquéia e VA’s de condução, nervos e linfonodos parte deste sangue (2%) é levado de volta pelas vv. pulmonares ao lado esquerdo da coração Shunt (desvio) fisiológico (D > E) VEIAS PULMONARES Originam-se dos capilares pulmonares Segue seu trajeto por entre os lóbulos pulmonares Possuem parede fina Hilo pulmonar: veias pulmonares D e E sup. e inf. VASOS E FLUXO SANGUÍNEO Artéria pulmonar recebe o DC do VD Resistencia vascular periférica : é bastante pequena Diminui com o exercício em virtude do recrutamento e da distensão dos capilares. Aumenta em volumes pulmonares tanto grandes como em pequenos. Aumenta em hipóxia alveolar Leva a contração de pequenos ramos das artérias pulmonares. é um efeito direito da PO2 reduzida na musculatura lisa. Desvia o fluxo sanguíneo das áreas poucos ventiladas de um pulmão adulto. RVP: bastante pequena PMAP: 20 cmH2O ou 15 mmHg PAP: 10 a 25 mmHg PMAP :12 a 15 mmHg VASOCONSTRIÇÃO PULMONAR HIPÓXICA FLUXO SANGUÍNEO Zonas de West: 3 áreas Área 1: PA>Pa>Pv - não há fluxo se sangue durante qualquer parte do ciclo cardíaco; Área 2: Pa>PA>Pv - fluxo sangue intermitente; Área 3: Pa>Pv>PA - fluxo sangue contínuo. ZONAS DE WEST TRANSPORTE DE 02 AOS TECIDOS Ocorre de 2 formas: Dissolvido Combinado com HB DISSOLVIDO Lei de Henry: P/ cada mmHg 0,003 ml O2/ 100 ml sg PaO2: 100 mmHg 0,3 ml O2/100 ml (3ml O2/ litro) < DC (exercício) – 30 l/min 90 ml/min O2 tecidos As necessidades teciduais podem precisar de 3000 ml O2/min. O2 COMBINADO COM HB Formam uma combinação reversível = Oxihemoglobina SatO2: 97,5% PaO2: 100 mmHg SvO2: 75% PvO2: 40 mmHg A maior parte do O2 transportado no sangue se encontra ligado a hemoglobina. A quantidade máxima capaz de se ligar é chamada capacidade de o2. A SatO2 constitui-se na quantidade combinada com a hemoglobina dividida pela capacidade e é a proporção dos locais de ligação ocupados por O2 DISSOCIAÇÃO DE O2 Efeito BOHR A presença de maiores níveis de CO2 e H+ nos capilares de tal tecido metabolicamente ativo promove a libertação de O2 da oxihemoglobina. CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE O2 Desviada p/ direita: aumento do H+, PaCO2, Tº e na [2,3 DPG] Descarregamento de O2 em um capilar tecidual (ex.: exercício) Desviada p/ esquerda: o oposto , ou seja , diminui H+, PaCO2, Tº e na [2,3 DPG] Uma pequena adição de CO ao sangue desvia para a esquerda. CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE O2 2,3 DPG Difosfoglicerato: produto final do metabolismo dos eritrócitos Aumento hipóxia crônica Descarregamento de O2 p/ tecidos periféricos A curva de dissociação de O2 é desviada para a direita ( isto é a afinidade pelo O2 da hemoglobina é reduzida) com aumentos de PCO2 , H+ , Temperatura e 2,3-DPG TRANSPORTE DE CO2 É transportado por 3 formas: Dissolvido como bicarbonato combinado com proteínas TRANSPORTE DE CO2 Dissolvido: 20 x mais solúvel que O2 Papel importante 10% do gás está dissolvido Bicarbonato: Formado a partir CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 > parte de CO2 está sob forma de bicarbonato CURVA DE DISSOCIAÇÃO CO2 Curva mais linear Qto < a satO2 > a [CO2] Efeito Haldane A desoxigenação do sangue aumenta a capacidade de transportar CO2 A maior parte do CO2 no sangue se encontra sob a forma de bicarbonato e em quantidade menores , na forma dissolvida e de compostos de carbamino. A curva de dissociação do CO2 é muito mais íngreme é linear do que a do O2. E é desviada para a direita devido aumento na SO2 TROCA GASOSA SANGUE - TECIDO Ocorre através da difusão simples Barreira entre capilar – tecido mais espessa Exercício abertura de capilares na musculatura Reduzir a distância de difusão CO2 difunde-se 20 x mais do que O2 TROCA GASOSA SANGUE - TECIDO O2 Tecido PaO2 diminui PO2 no tecido adequada Deve haver equilíbrio entre fornecimento e consumo de O2 < fornecimento de O2 hipóxia tecidual RELAÇÃO V/Q Mecanismo mais importante que gera hipoxemia Não é uniforme Relação V/Q < bases VA > bases Perfusão > nas bases = entre as p hidrostáticas Pulmão dividido zonas I, II, III de West RELAÇÃO V/Q Classificação baseada na relação entre P. alveolar e P. vasculares RELAÇÃO V/Q 4 causas de hipoxemia: Hipoventilação Alterações na difusão Shunt Desequilíbrio V/Q HIPOVENTILAÇÃO Definida como : ventilação alveolar baixa , PaO2 baixo e PaCO2 alto . Pode ser causada com medicações como morfina e outras drogas de deprimem o estimulo central A hipoxemia causada pela hipoventilação e revertida com O2 adicional. ALTERAÇÕES DE DIFUSÃO A PaO2 do sangue nunca se iguala a do gás alveolar. A diferença incalculavelmente pequena resulta da difusão incompleta do gás. Esse diferença pode ser maior : exercício espessamento da membrana alvéolo-capilar inalação de misturas pobre em O2 ALTERAÇÕES DE DIFUSÃO SHUNT Refere ao sangue que entra no sistema arterial sem passar pelas áreas ventiladas ou seja. “ Shunt são áreas perfundidas porém não ventiladas”. Uma característica do shunt é a impossibilidade de abolir a hipoxemia por fornecimento de O2 a 100% pois o sangue desviado que contorna os alvéolos ventilados não e exposto a PaO2 alveolar. SHUNT O shunt não resulta na elevação do PaCo2 do sangue arterial mesmo que o sangue seja rico em CO2 , isso ocorre porque os quimiorreceptores percebem qualquer elevação da PaCo2 arterial e respondem aumentando a ventilação o que reduz o CO2 DESEQUILIBRIO V /Q DESEQUILIBRIO V /Q A relação V/Q determina a troca gasosa em todas as unidades alveolares As diferenças regionais entre V/Q no pulmão na posição vertical ocasiona um padrão regional de troca gasosa. O desequilíbrio entre V/Q compromete a captação ou a eliminação de todos os gases pelo pulmão DESEQUILIBRIO V /Q Embora a eliminação de CO2 seja prejudicada pelo desequilíbrio entre V/Q é possível corrigi-la por meio do aumento da ventilação para os alvéolos. E contraste não é possivél abolir a hipoxemia resultante do desequilibrio entre V/Q com incrementos da ventilação. MECÂNICA RESPIRATÓRIA Inspiração: Diafragma Músculo mais importante da respiração . É suprido pelo nervo frênico proveniente de c3,c4 e c5 Músculos intercostais externos Responsáveis pelo movimento das costelas para cima e para frente Alça de balde Na inspiração normal o diafragma de move 1cm na inspiração ou expiração forçada até 10 cm. MECÂNICA RESPIRATÓRIA Músculos acessórios escalenos, esternocleidomastóideo, asa do nariz, músculos da cabeça e pescoço MECÂNICA RESPIRATÓRIA Expiração: Processo passivo Expiração forçada Ativa Músculos abdominal ( reto abdominal , os oblíquos internos e externos e o transverso) se contraem e a pressão intra-abdominal se eleva Movimento do diafragma p/ cima. Músculos intercostais internos: traciona as costelas para baixo e para dentro. MECÂNICA RESPIRATÓRIA Ventilação espontânea forças necessárias Resistência, inércia e propriedades elásticas Força gerada pela musculatura respiratória MECÂNICA RESPIRATÓRIA Equação do movimento : Para colocar ar dentro do sistema respiratório é necessário vencer forças que se opõe a entrada do ar. P mus = P el + P res + P in COMPLACÊNCIA PULMONAR Complacência = Distensibilidade Magnitude na alteração no volume pulmonar produzida por qualquer alteração na pressão transpulmonar. CP= ΔVp/Δ(palv–Pip) C = V/ P COMPLACÊNCIA PULMONAR da Complacência Fibrose pulmonar Edema alveolar Atelectasia da Complacência Enfisema pulmonar Envelhecimento ( Idoso) Crise asmática Alterações de tecido elástico COMPLACÊNCIA PULMONAR CURVA PRESSÃO- VOLUME Não linear o pulmão torna-se mais rígido em volumes altos Mostra histerese entre insuflação e desinsuflação Complacência é a inclinação ΔV/ΔP Comportamento depende de proteínas estruturais e tensão superficial PROPRIEDADES ELÁSTICAS Complacência V / P Altas pressões de expansão = pulmão mais rígido Não é constante e varia conforme grau de distensão pulmonar Comportamento do sistema respiratório é a interação entre pulmão e caixa torácica. Cest depende: Estrutura: fibras colágenas e elásticas Volume pulmonar varia com a complacência específica HISTERESE HISTERESE Principal mecanismo tensão superficial Alvéolos fina camada de líquido Moléculas se atraem tensão Tendência ao colapso > Qto menor o raio do alvéolo (Lei de Laplace) HISTERESE Alvéolo + hipoventilado Tensão superficial é > > Pressão p/ insuflar os alvéolos Cest é < no pulmão mais “vazio” SURFACTANTE Produzido pelos pneumócitos tipo II Diminui a tensão superficial Não permite o colapso Constituinte importante: DPPC (dipalmitoilfosfatidilcolina) Sintetizada a partir dos ácidos graxos Interrupção do fluxo de sg depleção de surfactante Vantagens do surfactante Redução da tensão superficial (> Cest pulm ) trabalho respiratório Impede a transudação de líquido Perda do surfactante Diminuição de Cest Áreas de atelectasia (interdependência) transudação alveolar SURFACTANTE SURFACTANTE Para ocorrer colapso: Absorção total de gás Excesso de líquido dentro do alvéolo Aumento da tensão superficial HISTERESE Alça expiratória Alvéolos já distendidos tensão superficial é < < pressão p/ gerar uma variação de volume > Cest é > no pulmão já insuflado RESISTÊNCIA Corresponde à oposição ao fluxo de ar pela força de atrito no sistema respiratório vias de condução e parênquima pulmonar. R= Pressão / Fluxo “Para que haja fluxo deve haver diferença de pressão” Diferentes padrões de fluxo: Laminar , Transicional e Turbulento. FLUXO LAMINAR E TURBULENTO Laminar Turbulento Transicional VA’s de condução: fluxo turbulento Aumento da área da secção transversa: fluxo laminar Perde a velocidade o gás move-se apenas por difusão. PONTO DE IGUAL PRESSÃO Situa-se nas vias aéreas intratorácicas No início da expiração máxima VA’s cartilaginosas Nessa fase, o esforço aumentado aumenta o fluxo Queda do volume PIP deslocado p/ VA’s distais Fechamento das VA’s RESISTÊNCIA Mais elevadas nos brônquios de tamanhos médio , baixa nas vias aéreas de menor calibre. Diminui conforme o volume pulmonar , pois as vias aéreas se encontram abertas. O músculo liso brônquico é controlado pelo sistema nervoso autônomo a estimulação de receptores B- adrenérgicos promove a broncodilatação. A inalação de gás denso como na pratica do mergulho , aumenta a resistência CENTRO RESPIRATÓRIO Exercido através de uma rede complexa de estruturas. Envolve SNC, pulmão e periferia , o controle é desencadeado pelos gases sanguíneos com os seguintes objetivos: Manter os gases em níveis adequados Manter o equilíbrio ácido-base Minimizar o trabalho respiratório Minimizar tensão, força ou agressão exercida sobre as estruturas pulmonares. CONTROLE DA VENTILAÇÃO Três elementos básicos do controle respiratório : Sensores: captam informação Controlador central (cérebro): coordena as informações e envia impulsos. Efetores: mm. Respiratórios causam a ventilação CONTROLE DA VENTILAÇÃO Entrada Ponte - Bulbo - Outros regiões Eferente Quimiorreceptores Músculos Respiratórios Receptores e outros Centro de Controle Central Sensores Efetores CONTROLE DA VENTILAÇÃO Centro Respiratório – Tronco cerebral Três grupos principais: 1. Centro respiratório bulbar 2. Centro apnêustico 3. Centro pneumotáxico CONTROLE DA VENTILAÇÃO Centro respiratório bulbar : Localizado abaixo do 4° ventrículo Grupo respiratório dorsal: associado a inspiração - Inicia a atividade do n. frênico Grupo respiratório ventral: neurônios insp. e exp. (qdo ativa) - Ação inspiratória: mm. da parede tx e acessórios - Ação expiratória: inibir os neurônios inspiratórios (complexo de Bötzinger). CONTROLE DA VENTILAÇÃO 2. Centro Apnêustico: Localizado na parte inferior da ponte Função pp.: terminar a inspiração 3. Centro Pneumotáxico: Localizado na ponte superior Inibe a inspiração regulando o volume inspiratório e FR Responsável pela “sintonia fina” do ritmo respiratório Ritmo normal é capaz de existir na ausência deste CONTROLE DA VENTILAÇÃO Efetores Músculos . Respiratórios Trabalhar de maneira coordenada centro respiratórios CONTROLE DA VENTILAÇÃO Sensores Quimiorreceptores centrais Rodeados por líquido extracelular (LCR + importante) Respondem a alterações na [H+] estímulo de ventilação estímulo de ventilação CONTROLE DA VENTILAÇÃO Quimiorreceptores centrais LCR separado do sanguínea barreira hematoencefálica Impermeável H+ e HCO3- CO2 se difunde através dela CONTROLE DA VENTILAÇÃO Quimiorreceptores centrais PaCO2 aumenta CO2 difunde-se para o LCR Liberação de H+ Estimulação dos QC CONTROLE DA VENTILAÇÃO [CO2] no sangue regula a ventilação pelo seu efeito sobre o pH do LCR CO2 tem efeito vasoativo CO2 aumentado vasodilatação facilita a difusão para o LCR e líquido extracelular cerebral CONTROLE DA VENTILAÇÃO pH do LCR = 7,32 Muito sensível à alterações do CO2 (baixa capacidade de tamponamento) pH do LCR for desviado por período prolongado compensação pelo HCO3- Alteração do pH do LCR é mais rápida do que pH sangue Exerce > efeito sobre a ventilação do que pH sangue. CONTROLE DA VENTILAÇÃO Sensores Quimiorreceptores periféricos Localizado nos corpúsculos aórticos e carotídeos (bifurcação das carótidas comuns) Mais importantes em humanos Alterações na PaO2, pH sangue e PaCO2 CONTROLE DA VENTILAÇÃO Quimiorreceptores periféricos Estimulados qdo PaO2 < 100 mmHg aumento da FR (se paCO2 ) Responsáveis pelo aumento da ventilação qdo há hipoxemia Resposta é potencializada qdo ocorre hipóxia + aumento da PaCO2 e queda do pH CONTROLE DA VENTILAÇÃO CO2 Estimula a ventilação Sono Idade Fatores genéticos, raciais e da personalidade Drogas (morfina e barbitúricos) Trabalho respiratório aumentado Doença pulmonar Reduz a resposta ventilatória do CO2 CONTROLE DA VENTILAÇÃO CO2 Estimula a ventilação Principal estímulador para aumentar a ventilação QC Estímulo adicional QP CONTROLE DA VENTILAÇÃO O2 Hipóxia estimula a ventilação PaCO2 é normal PaO2 < 50 mmHg aumentar a ventilação
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