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Sistema Respiratório Inferior

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Aula 8 – 05/04/2021
Sistema Respiratório Inferior 
Faz parte do trato respiratório inferior: traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos.
Sinais clínicos característicos de respiratório inferior:
TOSSE: é produtiva ou não produtiva
· Tosse produtiva (úmida): liberação de muco, exsudato, líquido de edema ou sangue em casos de hemoptise. 
· Não produtiva (seca): é avaliada conforme sua intensidade. Entre ruidosa e leve.
· Ruidosa, áspera, paroxística (tosse que não para, uma atrás da outra): é esperada quando há uma inflamação ou colapso das vias aéreas. “Grasnar de ganso” = Colapso de traqueia. Produzida por estimulação traqueal, principalmente (estimular a traqueia – animal tende a tossir muito).
· Leve: pneumonia, edema. 
· Intolerância ao exercício: dificuldade ao ventilar 
· Angústia respiratória
· Dispneia
· Inspiratória
· Expiratória
· Respirar de boca aberta. Alerta para gato, já que eles não têm a mania dos cães de respirar/ regular a temperatura de boca aberta. 
· Febre, anorexia, perda de peso, depressão.
Exames complementares:
· Radiografia torácica
· Avaliação parasitológica
· Fecal
· Respiratória: as vezes é possível achar ovos de vermes no fluido respiratório. 
· Lavado traqueal
· Lavado broncoalveolar
· Biópsia e aspiração transtorácica: ter noção de onde está fazendo a biópsia. 
· Broncoscopia: avaliação dos brônquios com câmera
· Gasometria arterial
· Oximetria de pulso.
DOENÇAS DA TRAQUEIA
Traqueobronquite Infecciosa Canina, Colapso de Traqueia, Bronquite Felina, Bronquite Alérgica, Bronquite Crônica Canina.
TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA
Tosse dos canis
É uma doença aguda, altamente contagiosa. Por isso o nome de tosse dos canis. Se da em casos de aglomeração dos animais, parques. 
Etiologia: 
· Adenovírus canino tipo-2 (CAV-2) ou
· Vírus da parainfluenza (PIV)
· Associada também com a Bordetella bronchiseptica (bactéria)
Sinais clínicos:
· Tosse acentuada
· Pode ser produtiva ou não nos casos de Bordetella bronchiseptica
· Início súbito, começa do nada
· Piora com exercício, pressão da coleira (estimulo traqueal pode piorar), excitação
· Reflexo tussíngeno (alto) – palpar a traqueia 
· Engasgos e ânsias de vômito por causa da tosse
· Histórico de contato com outros cães
· Hospedagem
· Internação
· Compra/adota recente do animal
Diagnóstico:
· Sem sinais de doença sistêmica
· Histórico e sinais clínicos
· Casos graves ou com sinais persistentes
· Hemograma
· Radiologia torácica
· Analise de lavado traqueal
Tratamento:
· Doença não complicada:
· É uma doença autolimitante
· Repouso por 7 a 10 dias
· Antitussígenos - Só usa antitussígenos em TOSSE SECA – pois a tosse é um reflexo de proteção para eliminar muco, catarro ou o que tiver dentro do pulmão. Então, por que não usar antitussígeno em tosse produtiva? Pois a ideia é tirar, expelir (só sem fluidos pulmonares)
· Dextrometorfano (1 a 2mg/kg q6-8h VO) mais utilizado
· Butorfanol (0,5mg/kg q6-12h VO) apenas em uso hospitalar para venda
· Bitartarato de hidrocodona (0,25mg/kg q8-12h VO)
· Antibioticoterapia: inútil, só se for caso de pneumonia bacteriana, alteração de hemograma. Se não tem muco (tosse produtiva), sem febre, não precisa usar antibiótico
· Doxiciclina (5 – 10mg/kg BID) ou
· Amoxicilina com clavulanato (25/mg/kg BID ou TID)
· Mínimo de 10 dias
Prevenção:
· Manter boas condições gerais: nutrição, vermifugação, prevenção de estresse
· Minimizar exposição desses animais
· Cuidados sanitários em canis
· Vacinação: pode ser injetável ou intranasal.
COLAPSO DE TRAQUEIA
Traqueia: 
· Anéis cartilaginosos + ligamentos fibroelasticos
· Membrana traqueal dorsal (músculo + tecido conjuntivo)
· Lúmen sempre aberto
Colapso de traqueia:
· Estreitamento: isso faz com que aumento da resistência ao fluxo de ar 
· Comum em cães miniatura (toy) de meia-idade – poodle branco, York, lhasha, shih tzu
Aspectos clínicos: 
· Início agudo
· Progressão lenta por meses a anos 
· Tosse não produtiva 
· “Grasnar de ganso”
· Piora com exercício, superaquecimento e excitação, coleira
· Buscar doenças agravantes
· Episódios de angústia respiratória nos casos crônicos, podendo levar ao colapso bronquial também. 
Diagnóstico:
· Radiologia cervical e torácica 
· Colapso de traqueia extratorácica se dá em casos de:
· Inspiração, inspiração e a traqueia fecha 
· Colapso de traqueia intorácica
· Expiração
 
Tratamento: 
· Redução de peso, pois normalmente está associado ao peso
· Peitorais no lugar de coleiras pois acaba irritando ali na região traqueal
· Evitar superaquecimento
· Evitar excitação excessiva
· Pode ser usado antitussígenos em alguns casos
· Broncodilatadores se houver bronquite crônica
· Glicocorticoides por 3 a 5 dias bom de usar pois os animais estão irritados, e está inflamação pode piorar. 
· Prednisona (0,5 a 1mg/kg BID) cães e Prednisolona em gatos
· Titular a dose até retirar em 3 a 4 semanas – diminuindo até retirar 
· Tratamento cirúrgico 
BRONQUITE IDIOPÁTICA FELINA
Asma felina
Diagnóstico descritivo, tutor relata. É bem comum nos felinos
Obstrução das pequenas vias aéreas
· Broncoespasmo
· Inflamação
· Fibrose
· Enfisema
Doenças associadas: 
· Bronquite alérgica, infecção bacteriana ou por Mycoplasma Parasitose pulmonar, Dirofilariose. 
Classificação da Doença Bronquite Felina:
Asma brônquica: 
· Asma brônquica
É a obstrução reversível das vias aéreas por broncoconstrição.
Causando uma Hipertrofia da musculatura lisa, aumento de muco, inflamação eosinofílica
· Bronquite aguda
· Inflamação reversível das vias aéreas de curta duração (<1-3 meses)
· Bronquite crônica
· Inflamação crônica das vias aéreas (>2-3 meses), levando à lesão irreversível (p. ex. fibrose pulmonar)
· Aumento de muco, inflamação neutrofílica, eosinofílica ou mista; isolamento de bactérias, asma brônquica simultânea
· Enfisema
· Destruição das paredes alveolares e brônquicas, rompe os alvéolos causando as bolhas
Causando Lesões cavitárias (bolhas) resultantes de bronquite crônica
Aspectos clínicos:
· Gatos adultos jovens e de meia-idade
Sinais clínicos mais importantes
· Lentamente progressivos
· Tosse, angústia respiratória, ambas
· Sibilos expiratórios, taquipneia, expiração forçada
· Investigar possíveis alérgenos
· Areia sanitária nova ou perfumada
· Fumaça de cigarro, lareira
· Produtos de limpeza, produtos com perfume ou em spray
· Mofo, poeira doméstica
Diagnóstico:
· História e exame físico
· Radiologia torácica
· É identificado um padrão bronquial, intersticial ou alveolar, ou normal
· Lavado traqueal
· Infiltrado de eosinófilos, neutrófilos, macrófagos
· Microrganismos
· Testes para parasitismo pulmonar através do muco/lavado traqueal
· Aelurostrongylus abstrusus, Capilaria aerophila, Paragonimus kellicotti
· Eosinofilia periférica 
· Nem sempre presente
Status asmático – pulmões hiperinflados – crise de asma
Padrão bronquial - rosquinhas
Atelectasia de lobo médio – não sulfra
Tratamento inicial:
· Estabilizar casos de angústia respiratória
· Broncodilatadores via oral ou subcutâneos
· Aminofilina (5mg/kg BID VO) ou
· Terbutalina (0,01mg/kg SC ou 1/8 a ¼ do comprimido de 2,5mg/gato BID VO)
· Glicocorticoide de ação rápida
· Succinato dissódico de prednisolona (10-20mg/kg IV ou IM)
· Suplementação de oxigênio
· Exames auxiliares
	Se tiver alguma associação com mycoplasma, bactéria: 
· Doxiciclina para Mycoplasma – sempre ser feita com água para não causar esofagite química
· Eliminação de alérgenos potenciais
TIRAR DA CRISE DE ASMA
Glicocorticoides + broncodilatadores:
· Corticoides
· Prednisolona 0,5mg/kg (ou mais) TID ou BID, VO
· Titular até a menor dose efetiva (<0,5mg/kg q48h)Diferença da Prednisolona e Prednisona: a prednisolona já vem em uma fase mais avançada, não precisa passar por tanta metabolização. A prednisona vai ser convertida em prednisolona no fígado. Sabendo que o gato tem todo aquele problema de biotransformação, evitamos utilizar coisas que precisam ser mais metabolizadas. 
· Acetato de metilprednisolona - Depomedrol (10mg/gato IM q4 semanas)
· Fluticasona (depois...)
Broncodilatadores:
· Metilxantinas· Broncodilatação, melhora na depuração mucociliar, diminuição da fadiga respiratória e inibição da degranulação de mastócitos
· Teofilina de longa ação
· 25mg/kg SID (à noite) VO (gato)
· 10mg/kg BID VO (cão)
· Avaliar [sérica – coletar sangue] (5 a 20µg/ml é o esperado encontrar)
· Simpaticomiméticos
· Terbutalina (seletiva para receptores ß2 adrenérgicos)
· 1/8 a ¼ de comprimido de 2,5mg/gato BID VO
· 1,25 a 5 mg/cão q8-12h VO
· Efeitos colaterais – sistema simpático: Ansiedade, tremores, hipotensão, taquicardia
Corticoides e broncodilatadores inaláveis: 
o gato precisa se acostumar com o spray. 
· Fluticasona e albuterol para tratamento crônico é bem interessante.
Quando coloca diretamente na boca, vem com uma pressão alta e acaba se aderindo na parede da garganta, indo para onde não devia (estomago ao invés do pulmão). 
Outros tratamentos:
· Ciproeptadina (experimental)
· Antagonista de serotonina
· 2mg/gato BID, VO
· Bronquite Crônica no Cão
· Doenças associadas
· Tem problema de Bronquiectasia; discinesia ciliar
· Se não tiver muco, pode ser usado supressores da tosse/antitussígenos.
PNEUMONIA VIRAL 
· Adenovírus canino tipo 2
· Vírus da parainfluenza
· Vírus da cinomose canina
· É um Morbilivírus
· Sinais sistêmicos
· Febre, conjuntivite (olho cheio de pús), pústulas abdominais, diarréia, linfopenia transitória
· Hiperqueratose dos coxins, coriorretinite, hipoplasia do esmalte dentário (dentes com manchas escuras). Corpúsculo de lehmann
· Sinais neurológicos
PNEUMONIA BACTERIANA 
· Etiologia
· Pasteurella, Klebsiella, Escherichia coli, Pseudomonas, Staphylococcus, Streptococcus, Bordetella bronchiseptica
· Via aerógena
· Via hematógena, sangue
· Presença de anormalidade predisponente, ou seja, é raro os animais terem uma pneumonia bacteriana primária:
· Bronquite crônica, bronquiectasia, discinesia ciliar
· Imunossupressão por drogas, desnutrição, estresse, endocrinopatias, infecções virais (leucemia felina (FELV), imunodeficiência felina (FILV), cinomose)
· Aspiração de material ingerido – mais comum 
Sinais clínicos:
· Sinais respiratórios
· Tosse
· Produtiva e branda 
· Não em gatos não é comum a tosse
· Secreção nasal mucopurulenta bilateral
· Intolerância ao exercício e angústia respiratória
· Estertores crepitantes à ausculta (ruído), tosse abafada
· Sinais sistêmicos
· Letargia, anorexia, febre (50%) e perda de peso
	
Diagnóstico:
· Hemograma
· Leucocitose com desvio à esquerda (inflamação aguda), desvio à esquerda degenerativo, toxicidade neutrofílica
· Leucograma de estresse ou normal
· Radiologia torácica
· Lavado traqueal
· Citologia e cultura
· Identificação de problemas subjacentes
· Broncoscopia, citológico conjuntival (se é cinomose ou não), sorologia p/ infecção fúngica, testes rápidos (FIV, FELV, Cinomose...)
Tratamento:
· Antibióticos
· Amoxicilina + clavulanato (20-25mg/kg TID) de ESCOLHA
· Ampicilina + sulbactam (50mg/kg TID IV) ou ampicilina associada com amicacina (2-5mg/kg TID ou QID IV)
· Cefalexina (20-40mg/kg TID)
· Fluoroquinolonas para infecções com Gram – resistentes
· Felinos: doxiciclina (5-10mg/kg BID)
· Via
· Dados de cultura e sensibilidade
· Hidratação das vias aéreas
· Fluidoterapia e vaporização ou nebulização com salina estéril (2 a 6 vezes ao dia)
· Fisioterapia
· Trocar posição de decúbito a cada 2 horas
· Exercícios leves em pacientes estáveis
· Tapotagem por 5 a 10 minutos de cada lado – animal de lado, tapas leves com a mão em concha AULA PRÁTICA para auxiliar o muco a subir pela traqueia.
· Broncodilatadores se necessário
· Expectorantes?
NÃO USAR Corticoides (pois existe a chance de diminuir a imunidade e as bactérias tomam conta), Supressores da tosse (pois queremos que ele expectore) e Diuréticos (pois se quer hidratar a via aérea)
PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO
Pneumopatia inflamatória por inalação de quantidades consideráveis de material sólido ou líquido para dentro dos pulmões. Causado pelo animal ou por não. 
· Anormalidade anatômica subjacente
· Megaesôfago, esofagite por refluxo, obstrução esofágica, fístula broncoesofágica
· Fenda palatina, disfunção motora cricofaringeana, laringoplastia
· Anestesia geral (porque fazer o jejum, pois na anestesia ele vai relaxar o esfíncter e a chance de aspirar para o pulmão é grande), sedação, pós-ictus, TCE, dç metabólica grave
· Latrogênica (óleo mineral, alimentação forçada, sonda gástrica)
Óleo mineral não tem gosto, cheiro, é água. É comum e muito grave. Sempre mistura na ração. Não se força via oral. 
Aspectos clínicos:
· Dano pulmonar 
· Irritação química, obstrução das vias aéreas, infecção e resposta inflamatória
· Necrose, hemorragia, edema e broncoconstrição
· Hipoxemia
· Sinais respiratórios graves e agudos
· Sinais intermitentes ou crônicos
· Tosse ou esforços respiratórios
· Febre, anorexia e depressão
· Estertores crepitantes e sibilos
Diagnóstico:
· Radiologia torácica + história clínica
· Sinais radiológicos podem não estar presentes nas primeiras 24h se for uma aspiração não tão grave. 
· Padrão intersticial nodular ou miliar
· Hemograma
· Com o tempo, o hemograma tende a ter uma leucocitose com DE ou normal
· Lavado traqueal
Tratamento: 
· Sucção das vias aéreas nos anestesiados
· Suplementação de oxigênio (graves)
· Broncodilatadores
· Glicocorticóides (se em choque – animal não consegue fazer a troca de gás)
· Prednisona por 24h
· Antibioticoterapia
· Amplo espectro
· Cultura e sensibilidade (lavado traqueal)
EDEMA PULMONAR
O que é: Acúmulo de líquido intersticial líquido no alvéolo
Se dá devido a redução na pressão oncótica. A pressão oncótica: os sangues se mantem dentro do vaso pois tem proteínas, com certa viscosidade. Quando essa proteína está ausente (hipoalbuminemia), o sangue se torna muito liquido, conseguindo passar para fora do vaso no pulmão, por exemplo, causando o Edema pulmonar. Seja devido a uma: 
· Sobrecarga vascular
· ICCE (congestão tão grande, que começa a causar um reflexo tão grande que vai para os pulmões, excesso de sangue nos pulmão e começa o extravasamento de sangue para o interstício), desvios esquerda-direita, hiperidratação
· Obstrução linfática
· Aumento de permeabilidade vascular (aumenta os poros da vasculatura)
· Toxinas (fumaça), veneno de cobra, eletrocussão, trauma, sepse, pancreatite, uremia, CID, inflamação, quase-afogamento, tromboembolismo
Sinais clínicos:
· Taquipnéia, tosse, angústia respiratória + sinais da doença desencadeante
· Sopro bronquial aumentado 
· Estertores crepitantes (ruídos “hidroaéreos” – ar saindo dos brônquios) 
· Diagnóstico radiológico
· Exames laboratoriais
 
Tratamento: 
· Repouso em gaiola
· Evitar estresse
· Oxigenioterapia
· Brocodilatadores (metilxantinas)
· Aminofilina 
· Cão: 11mg/kg TID VO
· Gato: 5mg/kg BID VO
· Diuréticos
· Furosemida
· Colóides ou proteínas plasmáticas (em casos muito graves)
· Hipoproteinemia 
Espuma rosa – IC.
OUTRAS DESORDENS
Pneumonia fúngica
· Blastomicose, histoplasmose, coccidioidomicose
Toxoplasmose 
Tromboembolismo pulmonar
Contusão pulmonar
Neoplasia pulmonar

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