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PROVA DE BIOQUÍMICA • ÁGUA, PH, TAMPÕES • EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE • AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS • ENZIMAS 1. ÁGUA, PH, TAMPÕES ÁGUA A água é um solvente polar, ela dissolve facilmente a maioria das biomoléculas, compostos que se dissolvem facilmente na água são ditas hidrofílica e os que não se dissolve em água é dito hidrofóbica. HOMEOSTASIA: processo pelo qual o organismo mantém constantes as condições internas necessárias para a vida. (constância do meio interno). ❖ ÁGUA, PRESSÃO ARTERIAL, RESPIRAÇÃO, FILTRAÇÃO, PH SANGUÍNEO PH Constante de Equilíbrio da ionização da água H2O H+ + OH- Se as concentrações de [H+] e [OH- ] forem iguais podemos então dizer que: [H+] = 1,0 x10-7 M = pH 7 [OH- ] = 1,0 x10-7 M = pOH 7 14 O pH expressa a acidez ou alcalinidade de um meio ou solução. 0 7 14 <H+ ÁCIDO NEUTRO >H+ BÁSCIO BASES: recebem prótons H+ ÁCIDOS: doam prótons H+ SOLUÇÃO TAMPÃO São substâncias que conseguem manter o pH de uma solução em uma faixa determinada. • Quando são adicionadas a uma solução pequenas quantidades e concentrações de ácidos ou base a solução tampão consegue manter o pH. • Uma solução tampão é constituída por um ácido fraco e sua base conjugada. • Uma solução tampão é constituída por um ácido fraco e seu sal que é formado por uma base forte. OS PRINCIPAIS SISTEMAS TAMPÃO BIOLOGICAMENTE IMPORTANTE ENCONTRADOS NO SANGUE • Bicarbonato/Ácido Carbônico 64% • Hemoglobina/Oxihemoglobina 28% • Proteínas ácidas/ProteÍnas básicas 7% • Fosfato monoácido/Fosfato diácido 1% o efeito tampão pode causar danos à saúde. Se você é um praticante de esporte precisa saber disso: em razão dos intensos exercícios físicos, seu organismo libera grandes quantidades de ácido láctico na corrente sanguínea, o sangue então se torna ácido (pH < 7). Se o efeito tampão não liberar base bicarbonato suficiente para neutralizar esta acidez, o indivíduo sofrerá de “acidose”. Os sintomas iniciais podem ser a cefaleia (dor de cabeça) e a sonolência. E não é só a acidez que nos traz danos, o excesso de bases no corpo também causa doenças como a “alcalose”, por exemplo. Sabe aquela respiração ofegante de quem respira muito rápido? Ela é responsável pela saída de grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) do corpo, um déficit deste ácido no sangue implica numa diminuição da acidez no mesmo. Quando o sangue se torna básico (pH > 7), surge a alcalose. Os sintomas da doença são: confusão mental, enjoos, náuseas, tremores, espasmos musculares e inchaço no rosto. O íon bicarbonato é o principal responsável pelo tamponamento do sangue humano. A velocidade de formação de H2CO3 a partir de CO2 e H2O, que normalmente é lenta, é muito aumentada pela enzima anidrase carbônica, encontrada nas hemácias. H2CO3 é um ácido fraco com pKa igual a 3,77. Quando o pH do meio está acima do seu pKa, como geralmente ocorre, H2CO3 degrada-se em HCO3- e H+ De forma geral, quando um indivíduo tem o pH sanguíneo abaixado para níveis inferiores a 7,35 diz-se que ele está com acidose. Quando o pH sanguíneo é aumentado a níveis superiores a 7,45 diz-se que o mesmo está com alcalose. Quando a alcalose ou acidose são obtidas por alteração da frequência respiratória, diz-se que são de origem respiratória. Acidose respiratória e alcalose respiratória. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Acidose respiratória: caracterizada por diminuição do pH e aumento da pCO2. Ocorre devido a uma hipoventilação pulmonar que leva ao acúmulo de CO 2. Causas da hipoventilação: obstruções no trato respiratório, pneumonia, enfisema, transtornos neuromusculares, doenças ou drogas que deprimem o SNC (centro respiratório) ou inalação de CO 2 em excesso. Resposta compensatória: - rim: aumento da retenção de HCO3- e excreção de íons H + ALCALOSE RESPIRATÓRIA Alcalose respiratória: caracterizada por aumento do pH e diminuição da pCO2. Ocorre devido a uma hiperventilação pulmonar. Causas da hiperventilação: febre, ansiedade, dor intensa ou estresse, diminuição da pressão atmosférica (grandes altitudes). Resposta compensatória: - rim: diminuição da retenção de HCO3- e da excreção de íons H+ A acidose e alcalose podem ainda ocorrer por meios metabólicos. Acidose e alcalose metabólica. ACIDOSE METABÓLICA Acidose metabólica: caracterizada por queda no pH e na concentração de HCO 3 -. Causas: aumento de íons H + ou perda de bicarbonato. Aumento de H +: acúmulo de ácido lático ou corpos cetônicos, exercício exagerado, jejum prolongado e diabetes. Perda de HCO3-: falha renal na retenção de HCO 3 - ou na excreção de H +, ou perda de bicarbonato devido a uma diarreia severa. Efeito compensatório - Pulmão: hiperventilação = diminui a pCO2 - Rim: aumento da reabsorção de HCO3- e excreção de íons H+ ALCALOSE METABÓLICA Alcalose metabólica: caracterizada elevação no pH e na concentração de HCO3-. Causas: ingestão excessiva de álcalis (exemplo bicarbonato de sódio como antiácido) ou perda de ácido pelo organismo, como ocorre no vômito prolongado. Resposta compensatória: - Pulmão: reduz a taxa de ventilação = aumento da pCO2 OBS: A mudança de pH afeta a estrutura e a atividade das macromoléculas biológicas → Desnaturação de proteínas e enzimas, retardo ou aceleração de reações, distúrbios metabólicos e respiratórios. SISTEMAS PRIMÁRIOS REGULADORES DO PH SANGUÍNEO O centro respiratório, que regula a remoção ou inserção de CO2. Os rins, que agem reabsorvendo o bicarbonato filtrado ou eliminando o H+. Acidose é um excesso de ácido no sangue, com pH abaixo de 7,35, e alcalose é um excesso de base no sangue, com pH acima de 7,45. pH ÓTIMO = 7,4 HIPOVENTILAÇÃO X HIPERVENTILAÇÃO HIPOVENTILAÇÃO (ACÚMULO DE CO2) A hipoventilação é a ventilação reduzida dos alvéolos pulmonares. Com isso, a eliminação de gás carbônico pelo corpo também reduz e, consequentemente, sua concentração aumenta no sangue, diminuindo o pH sanguíneo. Se o pH do sangue arterial alcançar valores inferiores a 7,35, desencadeia-se a chamada acidose respiratória. O paciente enfrenta sintomas como falta de ar, cefaleia, sonolência, taquicardia, tremores e pode chegar ao coma. Um pH abaixo de 6,8 traz risco de morte. HIPERVENTILAÇÃO (PERDA EXCESSIVA DE CO2) A hiperventilação, por sua vez, é a ventilação aumentada dos alvéolos pulmonares, levando à perda excessiva de gás carbônico. Nesse caso, a concentração do gás carbônico no sangue diminui e o pH sanguíneo aumenta. Um pH superior a 7,45 caracteriza um quadro de alcalose. É uma condição que também pode oferecer risco de morte, caso o pH alcance valores superiores a 7,8. O paciente apresenta sintomas como respiração ofegante, entorpecimento, rigidez muscular e convulsões. REGULAÇÃO RENAL DO pH Os rins regulam a concentração de íon hidrogênio (H+), promovendo o aumento ou a diminuição da concentração dos íons bicarbonato (HCO3 -), nos líquidos do organismo. Essa variação dos íons bicarbonato ocorre em consequência de reações nos túbulos renais, às custas do mecanismo da secreção tubular. COMPENSAÇÃO DA ACIDOSE RESPIRATÓRIA: 1. A eliminação crônica de dióxido de carbono 2. Os rins eliminam íons hidrogênio e retém os íons bicarbonato EX: - O pH está baixo (inferior a 7,35); - A PCO2 está elevada (acima de 45mmHg). - Distúrbios agudos a reserva de bases (bicarbonato real) é normal. COMPENSAÇÃO DA ALCALOSE METABÓLICA: 1. compensação respiratória é pouco expressivo (hipóxia) 2. ↑ hidrogênio e potássio ↓ sódio 3. Elimina bicarbonato EX: - O pH está elevado, superior a 7,45; - A PaCO2 está normal; não há interferência respiratória na produção do distúrbio; - O bicarbonato real está elevado, acima de 28mM/L;- Há um excesso de bases (BE), superior a +2mEq/L. COM COMPENSAÇÃO DA ALCALOSE RESPIRATÓRIA: 1. Terapia respiratória 2. Diminuem a absorção de íon bicarbonato EX: - O pH está elevado (acima de 7,45); - A PCO2 está baixa (abaixo de 35mmHg). COMPENSAÇÃO DA ACIDOSE METABÓLICA: 1. sistema tampão 2. pulmões 3. compensação renal, mais lenta 4. Reabsorve bicarbonato e elimina hidrogênio 5. ↑ sódio e potássio EX: CAUSAS 1. Aumento da produção de ácidos não voláteis, que supera a capacidade de neutralização ou de eliminação do organismo; 2. Ingestão de substâncias ácidas; 3. Perdas excessivas de bases do organismo; 4. Dificuldade de eliminação de ácidos fixos. Se o distúrbio ácido-básico for acidose respiratória, ele é compensado por uma alta excreção renal de H+ e, com isso, reabsorção de bicarbonato renal para o sangue, onde ele tampona o excesso de H+. Se for acidose metabólica, a compensação se dá pelo sistema respiratório (hiperventilação). Na alcalose respiratória, ocorre uma compensação renal através de pouca excreção de H+, que fica na corrente sangüínea e tampona o excesso de bicarbonato. E a alcalose metabólica é compensada por hipoventilação - ou espirometria em circuito fechado (respirar num saco de papel). É importante ressaltar que, quando há “excesso” de compensação, cria-se um novo distúrbio ácido-básico, oposto ao que o indivíduo tinha (ex: para compensar uma acidose metabólica, a pessoa respira demasiadamente rápido e inúmeras vezes, consumindo tanto H+ que começa a haver um excesso de bicarbonato na corrente sangüínea, e o quadro passa a ser alcalose de causa respiratória). Além disso, a compensação respiratória é sempre bem mais rápida do que pelos túbulos renais (metabólica). Para tratar uma acidose respiratória, é preciso aumentar a ventilação pulmonar, usando ventilação mecânica, por exemplo. O uso de bases, como bicarbonato de sódio, é recomendado apenas em acidoses extremamente severas. Numa alcalose respiratória, especialmente se acompanhada de tetania, é preciso aumentar a quantidade de dióxido de carbono através da inalação de ar exalado (“viciado”). No caso de uma acidose metabólica, administra-se bicarbonato, geralmente de sódio, ou lactato de sódio. O lactato é metabolizado pelo fígado em bicarbonato. Portanto, se o paciente apresenta deficiências hepáticas, não se deve administrar lactatos. No caso de cetoacidose diabética, a administração de insulina é o suficiente para reverter esse quadro. Por último, no caso de uma alcalose metabólica (exceto nos casos de depleção de potássio), deve ser administrado H+, na forma de ácido clorídrico ou cloreto de amônio. O NH4Cl é metabolizado em HCl pelo fígado. Logo, não se deve utilizar NH4Cl para tratar pacientes com alcaloses metabólicas e deficiências hepáticas. 2. AMINOÁCIDOS E PROTÉINAS As proteínas são macromoléculas orgânicas formadas pela junção de muitos aminoácidos. Os aminoácidos são os monômeros que constituem as proteínas (polímeros). Qualquer aminoácido contém um grupo carboxila (-COOH), que é ácido, e um grupo amina (-NH2), que é básico., A ligação química entre dois aminoácidos chama-se LIGAÇÃO PEPTÍDICA, e acontece sempre entre o C do radical ácido de um aminoácido e o N do radical amina do outro aminoácido. Existem vinte tipos diferentes de aminoácidos que fazem parte das proteínas. Estes são denominados aminoácidos naturais. Um mesmo aminoácido pode aparecer várias vezes na mesma molécula. Parte desses aminoácidos são essenciais (precisam ser obtidos da alimentação), a partir dos quais o organismo pode sintetizar todos os demais (aminoácidos naturais). Todos os aminoácidos naturais apresentam o grupo amina em posição alfa. Com exceção da glicina, são todos opticamente ativos. O que diferencia um aminoácido de outro é o radical R. Enzimas amilase, lipase, sacarase, glicosiltransferase Proteínas nutrientes e de reserva caseína do leite e ovoalbumina na clara de ovo Proteínas transportadoras hemoglobina, lipoproteínas Proteínas contráteis actina, miosina, tubulina Proteínas estruturais e de proteção colágeno, elastina e queratina Proteínas reguladoras (hormônios) insulina e glucagon Proteínas de defesa Imunoglobulinas, fibrinogênio e trombina CARACTERÍSTICAS GERAIS • São as unidades fundamentais das PROTEÍNAS • Todas as proteínas são formadas a partir da ligação em seqüência de apenas 20 AMINOÁCIDOS • Existem, além destes 20 aminoácidos principais, alguns aminoácidos especiais, que só aparecem em alguns tipos de proteínas Os 20 aminoácidos possuem características estruturais em comum, tais como: • A presença de um carbono central a, quase sempre assimétrico; nas proteínas encontramos apenas "L" aminoácidos • Ligados a este carbono central, um grupamento CARBOXILA, um grupamento AMINA e um átomo de hidrogênio AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: Leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina, treonina e lisina (a histidina é um aminoácido essencial na infância). AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS: Alanina, arginina, ácido aspártico, aspargina, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina,prolina, serina e tirosina. OBS: Os aminoácidos são ANFÓTEROS pois, em solução aquosa, comportam-se como ácido e como base, formando ÍONS DIPOLARES OBS: Em solução aquosa liberando próton, e adquirindo carga negativa – ÁCIDO OBS: Em solução aquosa aceitando próton e adquirindo carga positiva – BASE Este comportamento depende do pH do meio aquoso em que o aminoácido se encontra: Em meio ácido, os AA tendem a aceitar prótons, comportando-se como base e adquirindo carga positiva - ionizam em seus radicais amina Em meio básico, os AA tendem a doar prótons, comportando-se como ácidos e adquirindo carga negativa - ionizam-se em seus radicais carboxila. O valor de pH onde as cargas elétricas do aminoácido se igualam e se anulam chama-se PONTO ISOELÉTRICO, ou pH ISOELÉTRICO. PEPTÍDEO Peptídeos são diferenciados das proteínas não pelos números de aminoácidos mais pelo peso molecular PEPTÍDEO é dito quando o peso molecular é até 10.000, a partir daí é dito PROTEÍNA A ligação feita entre dois aminoácidos é denominada de LIGAÇÂO PEPTÍDICA. Peptídeos é a união de aminoácidos que ocorrem biologicamente em diversos tamanho, podendo ser: OLIGOPEPTÍDEOS Poucas unidades de aminoácidos POLIPEPTÍDEOS Muitas unidades de aminoácidos As ligações peptídicas possuem propriedades especiais, tais como um caráter de dupla ligação parcial, rígida e planar, e configuração quase sempre "TRANS". Alguns Peptídeos com atividade biológica Insulina: 2 cadeias polipeptídicas (30 e 21 aa) hipoglicemiante Glucagon: 29 aa Hiperglicemiante Aspartame (L- aspartilfenilalanil metil éster): 2 aa Adoçante Ocitocina: 9 aa estimula a contração uterina Bradicinina: 9 aa inibe a reação inflamatória Encefalinas: peptídios pequenos induzem à analgesia PROTEÍNAS São as macromoléculas mais importantes possuem as estruturas mais complexas e desempenham inúmeras funções. Pertencem à classe dos PEPTÍDEOS, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por LIGAÇÕES PEPTÍDICAS. A mudança de um ou mais aminoácidos na cadeia proteica muda-se a sua função. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS As proteínas exercem na célula uma grande variedade de funções, que podem ser divididas em 2 grupos: Dinâmicas ➔ Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração, por exemplo Estruturais ➔ Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS: QUANTO A COMPOSIÇÃO: Proteínas Simples: por hidrólise liberam apenas aminoácidos Proteínas Conjugadas: por hidrólise liberam aminoácidos mais um radical não peptídico,denominado GRUPO PROSTÉTICO. Ex: Metaloproteínas, hemeproteínas, Lipoproteínas, Glicoproteínas, etc. QUANTO AO NÚMERO DE CADEIAS POLIPEPTÍDICAS: Proteínas Monoméricas: Formadas por apenas uma cadeia polipeptídica Proteínas Oligoméricas: Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica; São as proteínas de estrutura e função mais complexas QUANTO À FORMA: Proteínas Fibrosas: De estrutura espacial mais simples, linear, participam geralmente de funções estruturais Proteínas Globulares: De estrutura espacial mais complexa, enovelada, participam de funções como transportadoras, motoras, regulatórias, proteção etc. Proteínas homólogas: São proteínas que desempenham a mesma função em tecidos ou em espécies diferentes. Estas proteínas possuem pequenas diferenças estruturais. Os segmentos com seqüências diferentes de aminoácidos em proteínas homólogas são chamados "SEGMENTOS VARIÁVEIS", não participam diretamente da atividade da proteína. Os segmentos idênticos das proteínas homólogas são chamados "SEGMENTOS FIXOS", e são fundamentais para o funcionamento bioquímico da proteína. Organização Estrutural das Proteínas As proteínas possuem complexas estruturas espaciais, que podem ser organizadas em 4 níveis, crescentes em complexidade: Estrutura Primária Estrutura Secundária Estrutura Quaternária Estrutura Terciária ESTRUTURA PRIMÁRIA: Mantidas por LIGAÇÕES PEPTÍDICAS ESTRUTURA SECUNDÁRIA: Estabilizada por ligações de PONTES DE HIDROGÊNIO ESTRUTURA TERCIÁRIA: Estabilizada por ligações de PONTES DE HIDROGÊNIO, PONTES DE SULFETO LIGAÇÕES HIDROFÓBICAS, INTERAÇÕES ELETROSTÁTICAS, FORÇA DE WAN DER WAALS ESTRUTURA QUATERNÁRIA: Estabilizada por ligações não covalente (pontes de hidrogênio, pontes de sulfeto, ligações hidrofóbicas, interações eletrostáticas, forças de van der waals ) LIGAÇÕES ENTRE SUBUNIDADES DESNATURAÇÃO PROTÉICA: Por pH, temperatura, detergentes etc RENATURAÇÃO PROTÉICA: Ribunuclease ENZIMAS • Catalisadores biológicos de natureza proteica • Responsáveis diretas pela maioria das reações bioquímicas dos seres vivos CARACTERÍSTICAS • Eficiência catalítica • Especificidade pelo substrato • Funcionam em soluções aquosas • Atuam em condições suaves de Temperatura e pH • Estrutura inalterada ao final da reação • Não alteram o equilíbrio químico das reações • Atuam em concentrações mínimas ENZIMA INATIVAS: Resíduos de aminoácidos APOENZIMA: é uma enzima à qual se retiraram os seus grupos prostéticos e que é por isso incapaz de catalisar as reações químicas. ENZIMA ATIVA: APOENZIMA + COFATORES = HOLOENZIMA Cofatores são imprescindíveis para a atividade de algumas enzimas: • Muitas enzimas necessitam da associação com outras moléculas ou íons para exercer seu papel catalítico. • Esses componentes da reação enzimática são genericamente chamados cofatores, os quais podem ser íons metálicos (Ca, Mg, Mn, Fe, Cu, Ni, Co, Zn, Se e outros) ou moléculas orgânicas, não protéicas (coenzimas). Estes cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa; A fração protéica de uma enzima, na ausência do seu cofator, é chamada de APOENZIMA; Enzima + Cofator, chamamos de HOLOENZIMA. Cofatores são imprescindíveis para a atividade de algumas enzimas: • As enzimas que precisam de íons são chamadas metaloenzimas. *Exemplos de metaloenzimas e seus correspondentes íons: -Anidrase carbônica (Zn2+) -Piruvato quinase (K+, Mg2+ -Piruvato quinase (K, Mg) -ATPase (Na+, Mg2+) -Urease (Ni2+) Holoenzimas são enzimas conjugadas. A unidade é formada por Apoenzima (porção protéica) + Coenzima (porção não protéica ou radical prostético). ESTRUTURA COFATORES IÔNICOS COENZIMAS Componente orgânico não sintetizado pelos animais superiores • Vitaminas Compostos orgânicos indispensáveis Pequenas quantidades → precursores de coenzimas MECANISMO DE AÇÃO Para reagir, as moléculas em solução, devem colidir com orientação apropriada e na colisão devem adquirir uma quantidade de energia para atingir um estado reativo ENERGIA DE ATIVAÇÃO ESTADO DE TRANSIÇÃO • A FUNÇÃO DA ENZIMA É FAZER BAIXAR A ENERGIA DE ATIVAÇÃO DA REAÇÃO E, DESTA FORMA, AUMENTAR A VELOCIDADE DA REAÇÃO • As enzimas aceleram a velocidade de uma reação por diminuir a ENERGIA LIVRE DE ATIVAÇÃO da mesma, sem alterar a termodinâmica da reação • Para se superar a energia de ativação de uma reação, passa-se pela formação de um estado intermediário chamado Estado de Transição ❖ O que determina em qual substrato a enzima vai atuar? ESPECIFICIDADE ESPECIFICIDADE é a habilidade da enzima de discriminar entre dois substratos competidores. As enzimas podem interagir com um ou mais substratos específicos, catalisando somente um tipo de reação. Esta especificidade se deve à existência do SÌTIO DE LIGAÇÃO DO SUBSTRATO, região complementar à molécula do substrato, e ideal espacial e eletricamente para a ligação do mesmo SÍTIO CATALÍTICO OU SÍTIO ATIVO: é neste sítio ativo que ocorre a reação enzimática. INTERAÇÃO ENTRE ENZIMA E SUBSTRATO Emil Fischer (1894): modelo chave-fechadura “Enzimas eram complementares ao tamanho, forma e natureza química do substrato.” Daniel Koshland (1958): modelo do ajuste induzido “Enzimas complementares ao estado de transição do substrato.” CINÉTICA ENZIMÁTICA Fatores que influenciam a velocidade da reação: 1. pH 2. Temperatura 3. Concentração do substrato (Km) 4. Concentração da enzima pH Mudanças bruscas de pH, acidificando ou alcalinizando afetam as estruturas biológicas ➢ + ácidos ou + base ➢ Mudando de pH ácido/base ou base/ácido Existe um pH ÓTIMO, onde a distribuição de cargas elétricas da molécula da enzima e, em especial do sitio catalítico, é ideal para a catalise; a partir dele a atividade da enzima diminui, por desnaturação. TEMPERATURA Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação, até se atingir a TEMPERATURA ÓTIMA; a partir dela, a atividade volta a diminuir, por desnaturação da molécula. CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO (KM) Quanto menor o Km, maior a especificidade CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA Quanto maior a concentração da enzima, maior a velocidade da reação INIBIÇÃO ENZIMÁTICA - REVERSÍVEL COMPETITIVA – Substrato e Inibidor ligam-se ao mesmo sítio NÃO-COMPETITIVA – Inibidor liga-se a outro sítio sem independente da ligação de Substrato; Diminui a concentração de enzima ativa INCOMPETITIVA – Inibidor liga-se a outro sítio somente no complexo ES - IRREVERSÍVEL há modificação covalente e definitiva no sitio de ligação ou no sítio catalítico da enzima, inibidores suicidas. REGULAÇÃO ENZIMÁTICA Definição: ❖ Controlam a etapa limitante em uma cadeia de reações ❖ Atividade aumentada ou diminuída em função de sinais Classificação: ❖ Alostéricas ❖ Reguladas por modificações covalentes reversíveis
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