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Doenças degenerativas

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@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
Doenças degenerativas 
 
Introdução 
A patologia é dividida em 4 mecanismos: 
→ Doenças degenerativas – morte 
celular. 
→ Inflamatórias – resposta a agressão. 
→ Distúrbios circulatórios – alteração 
da circulação. 
→ Proliferativas – neoplasias. 
Parvovirose: 
→ Diarreia hemorrágica. 
→ Agente causador – vírus CPV-2. 
o DNA vírus. 
→ Contaminação ocorre via oronasal. 
→ Procura tecidos com alta atividade 
mitótica, que estão em 
divisão/proliferação. 
→ Possui duas formas – cardíaca e 
entérica. 
→ Forma cardíaca – acomete animais 
com 2 semanas de idade. 
o É a forma mais rara. 
o Vai para os miócitos 
cardíacos (fibras cardíacas) = 
miocardite. 
o Geralmente, os animais que 
pegam esta doença são 
aqueles que não mamaram 
ou que mamaram, mas não 
receberam os anticorpos. 
→ Forma entérica – mais comum. 
o Manifestação mais comum é 
a diarreia. 
o Vão para as tonsilas, um 
tecido linfoide que fica na 
base da língua na cavidade 
oral. 
o Depois de 4 dias, o vírus 
chega na circulação 
sanguínea e vai para os locais 
alvos = células proliferação 
(viremia). 
▪ Principalmente os 
enterócitos – células 
do intestino. 
→ O vírus necrosa as células, que não 
conseguem se renovar. 
→ De 10-15 dias os sintomas aparecem. 
Coronavírus: 
→ Diarreia no cão. 
→ Entra no corpo pela via oronasal. 
→ Vai para o intestino sem fazer 
viremia. 
 
Degenerativo 
Houve uma mudança no ambiente 
interno ou externo. 
A célula deveria acionar os mecanismos 
reguladores = homeostase. 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
Quando a célula não consegue realizar a 
homeostase, gera uma resposta celular. 
Os estímulos que a célula recebe podem 
ser: 
→ Baixa/leve intensidade. 
→ Alta/severa intensidade. 
→ Responde de maneiras diferentes 
conforme a intensidade do estímulo. 
 
Adaptação celular 
Estímulos de baixa/leve intensidade. 
A célula perde a homeostase e se adapta, 
criando um outro mecanismo de 
homeostase, diferente do anterior. 
→ Mesmo criando um outro tipo de 
homeostase, progressivamente ela 
pode não ser uma coisa boa para o 
animal (exemplo 2 – ruim). 
Adaptação celular não é um tipo de 
lesão, pois quando ela para de receber 
esse estímulo, ela volta ao normal. 
Pode levar a uma lesão reversível ou 
irreversível. 
Estímulos: 
→ Aumento da demanda metabólica. 
→ Privação de nutrientes ou 
hormônios. 
→ Desuso de um membro. 
Hipertrofia: 
→ Aumento do tamanho celular. 
→ Exemplo 1 – musculação. 
o O indivíduo começa a fazer 
musculação na academia 
para aumentar a massa 
muscular. 
o Ocorre um aumento da 
demanda metabólica das 
células musculares. 
o As organelas aumentam 
(miofibrilas) para atender o 
aumento da demanda. 
o Se parar de fazer exercícios, 
volta ao normal e ocorre a 
atrofia. 
→ Exemplo 2 – coração. 
o Bom = ocorre a hipertrofia 
do coração, 
consequentemente, aumenta 
a força de contração e 
bombeia o sangue com mais 
eficiência. 
o Ruim = a parede espessa do 
coração hipertrofiado diminui 
a luz do ventrículo, causando 
menos espaço para o 
sangue circular. 
 
Figura 1 - exemplo hipertrofia do coração. Fonte – 
google.com.br 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
 
→ Ausência de núcleo nas células 
mortas – fibra. Caracteriza a morte 
celular (lesão irreversível). 
 
Atrofia: 
→ Dminuição do tamanho e número 
de células. 
→ As células aparecem em menor 
quantidade e tamanho. 
→ Exemplo 1 – testículos. 
o Falta de hormônios pode 
causar problemas de 
fertilidade. 
Hiperplasia – aumento do número. 
Metaplasia – substituição de um tecido 
por outro. 
 
Lesão reversível 
Estímulos de alta/severa intensidade. 
Estímulos: 
→ Privação de oxigênio (isquêmica = 
hipóxica). 
o Isquemia é a baixa perfusão 
sanguínea, causando baixa 
concentração de O2, a 
hipóxia. 
→ O processo de fosforilação 
oxidativa (formar ATP no Ciclo de 
Krebs) é interrompido. 
o Esse processo primeiro pode 
ser reversível, porém, se o 
tecido for muita sensível 
(exemplo – sistema nervoso), 
essa lesão evolui e vira 
irreversível. 
→ Insulto químico ou bioquímico. 
Esse tipo lesão pode voltar à normalidade 
caso o estímulo for retirado, porém a 
célula fica lesionada – por isso não é igual 
a adaptação celular. 
→ Além disso, nesse tipo de lesão, o 
núcleo está integro, portanto, não 
sofreu lesão. 
Degeneração glicogênica: 
→ Em condições normais, o 
metabolismo armazena glicogênio 
no fígado e no músculo. 
o Mediado pela insulina – 
gliconeogênese. 
→ Alterações no metabolismo levam a 
formação de glicogênio no túbulo 
renal, nas ilhotas de Langerhans e 
no miocárdio (diabetes). 
o Em forma de vacúolos sem 
coloração. 
→ Causas – diabetes melittus, 
hiperadrenocorticismo nos cães. 
 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
 
Figura 2 - degeneração glicogênica. Fonte - slide. 
 
Degeneração hialina: 
→ Ocorre em qualquer célula. 
→ Acúmulo da proteína na célula em 
forma de vacúolos de coloração 
rosa. 
→ Causas – variadas em diversas 
doenças. 
o Túbulos contorcidos 
proximais em lesão renal, 
hepatócitos em hepatopatias. 
→ Em condições normais, ocorre 
acúmulo de proteína, os 
Corpúsculos de Russel, nos 
plasmócitos (imunoglobulinas). 
 
Figura 3 - degeneração hialina evidenciadas pelos 
círculos amarelos. 
Fonte - slide. 
 
Figura 4 - corpúsculos de Russel em condições normais. 
 Fonte - slide. 
 
Degeneração gordurosa 
ou esteatose: 
→ Ocorre em todas as células, 
principalmente no hepatócito. 
o Vacúolos de gordura sem 
coloração. 
→ No adipócito, o acúmulo de gordura 
é normal, portanto, não é 
considerado esteatose. 
→ Causa – acúmulo de triglicerídeos 
no hepatócito, causado pelo 
aumento da ingestão de lipídios. 
o Exemplo – papagaios. 
▪ Alimentados com 
girassol, que é muito 
gordurosa. 
o Hipóxia – queda de oxigênio 
gera o aumento dos 
triglicerídeos. 
▪ Interfere na produção 
de corpos cetônicos. 
o Deficiência proteica – 
hipoproteinemia, que 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
interfere na quantidade de 
apoproteinas. 
▪ Não forma as 
apoproteínas e forma 
triglicerídeos que se 
acumulam. 
 
Figura 5 - lâmina histológica de um fígado saudável. 
 
 
Figura 6 - lâmina histológica de um fígado com 
esteatose. 
 
Degeneração hidrópica: 
→ Ocorre em qualquer célula. 
→ Vacúolos contendo água são 
formados nas células. 
→ Altera a permeabilidade da 
membrana citoplasmática = influxo 
de água. 
→ Causas – hipóxia e depleção de 
ATP. 
o Queda de oxigênio gera 
queda de ATP na bomba 
sódio-potássio, ocorre a 
entrada da água por osmose 
junto com os sais minerais = 
acúmulo de água em 
vacúolos. 
o Ação de radicais 
livres/peroxidação lipídica 
(intoxicações químicas). 
 
Figura 7 - degeneração hidrópica. 
 
Lesão irreversível 
Estímulos de alta/severa intensidade. 
Estímulos: 
1. Privação de oxigênio (isquêmica = 
hipóxica). 
→ Isquemia é a baixa perfusão 
sanguínea, causando baixa 
concentração de O2, a hipóxia. 
→ O processo de fosforilação 
oxidativa (formar ATP no Ciclo de 
Krebs) é interrompido. 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
o Esse processo primeiro pode 
ser reversível, porém, se o 
tecido for muita sensível 
(exemplo – sistema nervoso), 
essa lesão evolui e vira 
irreversível. 
o A bomba sódio-potássio para 
de funcionar sem ATP. 
→ A célula pode produzir energia pela 
via glicolítia – glicólise anaeróbica. 
o Porém, o saldo de ATP é 
menor. 
→ Ocorre a quedado pH por conta o 
ácido lático produzido na glicólise. 
→ A diminuição do pH acarreta a 
condensação da cromatina (núcleo) 
= picnose. 
→ A membrana citoplasmática perde 
a sua permeabilidade seletiva = 
entrada maciça de cálcio. 
→ O cálcio entra em maior 
concentração e realiza suas ações 
de uma maneira mais intensa – 
ativando mais de 10x grupos 
enzimáticos (lipases, proteases e 
endonucleases). 
o “Golpe de misericórdia”. 
 
 
 
 
 
 
 
→ O aumento das lipases acarreta a 
dissolução do lipídio presente na 
membrana. 
→ O aumento das proteases acarreta 
a dissolução das proteínas 
presentes na membrana. 
→ O aumento das endonucleases 
acarreta a dissolução do núcleo 
celular. 
→ Além disso, ocorre a dissolução da 
membrana lisossomal e a liberação 
das enzimas lisossomais no 
citoplasma, ocasionando a 
degradação enzimática. 
o “Bolsa suicida”. 
→ Reperfusão = oferta de sangue ao 
tecido novamente. 
o É ruim, pois se tiver sangue 
em um lugar e ele não for 
utilizado, pode causar 
hiperóxia = aumento do O2 
e de radicais livres. 
o Consequentemente, a 
molécula fica instável e a 
doação do elétron dispareado 
acarreta a lesão no DNA e 
em proteínas. 
o A formação de água 
oxigenada (H2O2) - + ânions 
superóxidos + radical hidroxila 
- faz com que a lesão 
aumente. 
2. Insulto químico ou bioquímico. 
Como diz no próprio nome, esse tipo de 
lesão leva a morte celular direto. 
Em condições normais: 
Lipases degradam lipídios velhos na 
membrana plasmática. 
Proteases degradam proteínas velhas na 
MP. 
Endonucleases fazem o reparo do DNA, 
corrigindo algumas modificações. 
 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
Nesse tipo de lesão, o núcleo tem que 
sofrer algum tipo de alteração para ser 
irreversível. 
Necrose e apoptose. 
 
Necrose 
Desaparecimento do núcleo. 
Manifestação morfológica por contas dos 
eventos bioquímicos que determinaram a 
morte da célula. 
Exemplo – infarto. 
Características citoplasmáticas: 
→ Aumento da acidofília citoplasmática 
– desnaturação proteica aumenta a 
afinidade pela eosina (ficando da 
coloracao rosa), perda do núcleo e 
da basofilia. 
→ Aspecto amorfo – sem formato 
definido. 
→ Limites celulares comprometidos. 
→ Aspecto vítreo, homogêneo. 
 
 
Figura 8 - corte histológico do fígado, com células 
necrosadas, evidenciadas pela coloração acidofílica. 
Fonte - slide. 
 
Figura 9 - corte histológico de um fígado normal. 
Fonte - slide. 
 
Alterações nucleares: 
1. Picnose – condensação da 
cromatina. 
a. Ocorre a queda do pH e a 
condensação da cromatina. 
b. Diminuição do tamanho do 
núcleo. 
c. Hipercorado. 
2. Cariorexis – fragmentação do 
núcleo. 
3. Cariólise – dissolução do núcleo, 
imagem negativa. 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
 
Figura 10 - ordem das alterações nucleares. 
 
Tipos de necrose: 
Coagulação: 
→ Ocorre em todos os tecidos, 
exceto sistema nervoso, que nunca 
acontece devido a presença de 
muitos lisossomos, que possuem 
enzimas digestivas. 
→ 90% de isquemia/hipóxia. 
→ Causado por vírus e toxinas. 
→ Começa com uma palidez e 
termina com o escurecimento e 
hemorragia (infarto). 
→ Aumento da acidofilia, perda dos 
limites celulares e preservação da 
arquitetura tecidual. 
 
 
Figura 11 - corte de um rim necrosado. 
Fonte - slide. 
 
 
Liquefação: 
→ Ocorre no sistema nervoso 
(isquemia). 
→ Associado a infiltrado inflamatório – 
os leucócitos (neutrófilos 
principalmente) liberam enzimas 
digestivas, que levam a destruição 
tecidual, virando líquido e destruindo 
o tecido. 
→ Causado por isquemia (SN apenas) 
e infecções bacterianas piogênicas 
(pus). 
→ Aspecto microscópico - diminui 
acidofilia, perda de limites celulares, 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
perda da arquitetura tecidual e sem 
retenção. 
→ Aspecto macroscópico – 
amolecimento tecidual (malácia), ao 
cortar é possível drenar um líquido 
liquefeito, deixando uma cavitação 
(buraco). 
 
Figura 12 - encéfalo necrosado. 
Fonte - slide. 
 
 
Figura 13 - retirada do líquido e a cavitação. 
Fonte - slide. 
 
Caseosa: 
→ Ocorre em todos os tipos de 
tecido. 
→ Causada por bactérias. 
→ Aspecto macroscópico – branco 
amarelado, friável, esfarelento, seco 
e endurecido (cálcio). 
→ Aspecto microscópico – aumento 
da acidofilia, perda dos limites 
celulares, arquitetura tecidual com 
retenção de tecido e 
frequentemente calcificado. 
 
 
Figura 14 - representação da necrose caseosa. 
Fonte - slide. 
 
Esteatonecrose: 
→ Ocorre no tecido adiposo. 
→ É traumático, localizado no 
subcutâneo, com áreas escurecidas 
(hemorragia). 
→ Causa enzimática – enzima 
pancreática (lipases e proteases). 
o O pâncreas libera enzimas 
para realizar a digestão do 
alimento dentro do intestino. 
o Em algumas situações o 
pâncreas desenvolve a 
pancreatite, liberando as 
enzimas para a 
cavidadeabdominal. 
o O primeiro tecido é o tecido 
adiposo peripancreático, 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
justamente esse que é 
afetado. 
o As enzimas destroem esse 
tecido. 
→ Aspecto microscópico – 
inicialmente ocorre o aumento de 
acidofilia, com manutenção da 
arquitetura, tardiamente deposição 
de cálcio e perda da arquitetura. 
 
 
Figura 15 – esteatonecrose. 
Fonte - slide. 
 
Calcificação distrófica: 
→ Ocorre em tecidos mortos. 
→ Deposição do mineral em tecidos 
necróticos na forma de uma apatita 
(semelhante à hidroxiapatita no 
osso) 
→ Depois da necrose, ocorre a 
calcificação desse tecido. 
→ Deposição do cálcio em restos de 
degradação lipídica, chamados de 
sabões de Cálcio. 
→ Fosfolipídios de membrana que 
abraçam o cálcio no interior de 
vesículas próximas a membrana 
citoplasmática comprometida. 
→ Quanto mais fosfolipídios tiver, mais 
calcificação ocorrerá. 
 
 
Figura 16 - observação da calcificação distrófica 
microscopicamente. 
Fonte - slide. 
 
 
Figura 17 - observação da calcificação distrófica 
macroscopicamente. 
Fonte - slide. 
 
Calcificação metastática: 
→ Deposição de cálcio em tecidos 
íntegros. 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula. 
→ Reflete um desequilíbrio no 
metabolismo do Cálcio. 
→ Ocorre por conta do aumento do 
nível de cálcio no sangue – 
hipercalcemia. 
o Desequilíbrio entre cálcio e 
fósforo. 
o Aumento da produção de 
PTH (paratohormônio). 
o Destruição de tecido ósseo – 
neo primária em ossos 
(mieloma múltiplo, leucemia). 
o Aumento do “turn over” 
ósseo. 
o Insuficiência renal – 
hiperparatiroidismo 
secundário. 
→ Localização – afeta principalmente 
os tecidos intersticiais da mucosa 
gástrica, rins, pulmões, artérias 
sistêmicas e veias pulmonares. 
→ Esses tecidos excretam ácido e, 
portanto, têm um compartimento 
interno alcalino que os predispõe à 
calcificação metastática 
 
 
Apoptose 
Morte da célula individual. 
Formação de corpos apoptóticos que 
são englobados pelos macrófagos. 
Não há repercussão tecidual. 
Ocorre em momentos patológicos e 
fisiológicos. 
→ Em tecidos normais, ocorre a 
apoptose para fazer o controle 
populacional de células – células 
que estão a mais no organismo. 
Quando a célula sofre agressões internas 
ou externas, os genes pró-apoptóticos 
são ativados. 
→ Ponto chave = ativação das 
caspases. 
o Via extrínseca (ligação de um 
receptor na membrana que 
ativa a caspase – sítio de 
morte). 
o Via intrínseca (desequilíbrio 
de genes que ativam a 
caspase). 
 
 
 
 
@estudos.medvet.lu 
Resumo feito com base nos slides da professora Silvia R. Kleeb e o que foi dito em aula.Interpretação 
histopatológica 
 
Rim – regiao cortical. 
Tufo glomerular no centro. 
Ao redor os túbulos. 
 
 
Rim – região medular. 
Ramos da Alça de Henle. 
 
 
Lesionado. 
Aumento de acidofilia. 
Desnaturação proteíca. 
Necrose do tipo coagulação. 
Distribuição da lesão – difusa. 
 
 
Normal. 
 
Descrição patológica: 
Aumento de acidofilia tubular e em 
corpúsculo renal com distribuição difusa 
em região cortical, perda de limites 
celulares, predomínio de cariolise e 
preservação da arquitetura tecidual. 
Diagnóstico – necrose de coagulação 
renal. 
 
TCP 
TCD

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