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Esclerose multipla

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FACULDADE UNA CONTAGEM
FISIOTERAPIA
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Bruna Jeniffer
Glenda Caroline
Leticia Maria
Marcos Cardoso
Raphaella Paula
Victor Henrique
Contagem
Junho/2018
FACULDADE UNA CONTAGEM
LEONARDO AUGUSTO
TRABALHO SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA
Trabalho de Pesquisa apresentado à disciplina de Fisiologia aplicada pelo Professor Leonardo Augusto.
Contagem
Junho/2018
SUMÁRIO
 CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO............................................................ 4
2. PATOLOGIA.................................................................5
3. HISTÓRIA DA EM .......................................................6
CAPÍTULO II
 4. ETIOLOGIA.................................................................7
 4.1 Fator imune....................................................................7
 4.2 Fator ambienta...............................................................7
 4.3 Fator hereditário............................................................7
 4.4 Infecções virais..............................................................7
 5. EPIDEMIOLOGIA.......................................................8
 CAPÍTULO III
 6. DIAGNÓSTICO............................................................9
 7. TRATAMENTO............................................................10
 7.1 Alopático.........................................................................10
 7.2 Fisioterapia......................................................................10
 7.3 Psicológico.......................................................................11
 8. BIBLIOGRAFIA..........................................................12
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
 O trabalho veio com finalidade de estudar a doença crônica Esclerose Múltipla, e discutir sobre o sistema afetado, pessoas afetadas, motivos e causas, e o tratamento como pode ser feito. Ao longo do desenvolvimento da pesquisa, conseguimos montar de forma simples e explicativa o desenvolvimento da EM.
2. PATOLOGIA
A Esclerose múltipla é uma doença crônica, caracterizada pela desmielinização (destruição da mielina). A mielina é uma bainha lipídica que recobre alguns axônios dos nervos do nosso sistema, que quando deterioradas prejudicam os comandos de impulsos nervosos. No caso da EM, pode ter como agentes afetados os nervos do cérebro e da medula. A causa dessa doença, ainda é desconhecida, estudos mostram que é uma doença autoimune e de susceptibilidade genética. A seguir vemos um esquema que demonstra o começo de uma EM e seus envolvidos.
	Descontrolados chegam aos
aos
invade
 Corpo estranho	Sistema Imunológico Neurônios 
	 E destroemDificultando a comunicação
Inibindo
 Impulsos Nervosos 		 Bainha de MielinaDo neurônio afetado
 
	Nervo- Corpo	 
Após a ocorrência das etapas acima, surgem os sintomas, que são bem parecidos até com de outros problemas do SN , como por exemplo a meningite, isso por não aparecer rapidamente todos os sintomas, e muitas vezes quando aparecem são ignorados. Estes são: desequilíbrio, alterações na bexiga e intestino, tremor, espasmos, alteração na fala, alterações cognitivas, fadigas e outros.
(Deterioração da bainha de mielina)
3. 
HISTÓRIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
A Esclerose Múltipla (EM) começou a ser pesquisada com maior objetividade científica a partir dos primeiros anos do Século XX. Sua identificação, no entanto, foi esboçada desde que Augustus d'Este introduziu, nos anos 1800, a primeira descrição documentada dos sintomas da doença que, para ele, estariam associados a eventos estressantes. Em 1844, Cruveilher descreveu pela primeira vez as lesões anatômicas responsáveis pelas manifestações clínicas da EM, enquanto o pesquisador Jean-Martin Charcot confirmou, em 1878, o diagnóstico efetivo da doença e estabeleceu sua definição clínica. A descoberta da Bainha de Mielina, no entanto, somente ocorreu, em 1878, graças aos estudos de Louis Ranvier. Posteriormente, outros pesquisadores contribuíram com investigações mais profundas nesse campo, até demonstrarem a importância da mielina na condução das mensagens ou impulsos nervosos. Em 1916, James Dawson identificou as lesões iniciais da EM, indicando a ocorrência de infiltração de linfócitos, macrófagos e células plasmáticas no cérebro, o que levaria à desmielinização precoce das fibras nervosas. Entretanto, Thomas Rivers desenvolveu, em 1935, um modelo de doença animal com características próximas às da doença, sugerindo a presença de alterações imunológicas como base para o desenvolvimento da EM, além de incluir a Bainha de Mielina como o alvo central dessas reações. Mais tarde, no decorrer de 1955, aconteceram dois eventos importantes para a compreensão mais detalhada da Esclerose Múltipla. Os pesquisadores Ross e Reitan demonstraram que os portadores dessa enfermidade apresentavam graves dificuldades em exercer atividades que exigiam força e coordenação motora, além de dificuldades intermediárias na formação de conceitos, mas preservavam sua capacidade de raciocinar e falar. John Kurtzke desenvolveu a primeira escala capaz de classificar os diferentes estágios da Esclerose Múltipla. Uma versão mais atualizada dessa escala é utilizada até hoje: EDSS - Expanded Disabilty Status Scale ( Escala Expandida do Estado de Incapacidade).
CAPÍTULO II 
4. ETIOLOGIA
Apesar de a causa da doença não ter sido identificada ainda, estudos acreditam que pode ser influenciada por quatro fatores. São estes, imunidade, ambiental hereditariedade, e infecções virais. 
4.1 Fator Imune
O sistema imunológico de indivíduos que sofrem de EM, não reconhecem a mielina como um tecido do próprio organismo, identifica como um corpo estranho, assim ela invade nosso sistema nervoso e a destrói como defesa, como faria com células cancerígenas ou bactérias. 
4.2 Fator Ambiental 
Não existem provas de que é uma causa correta, mas estudos mostram
que há mais relatos de esclerose múltipla em países da região temperada, outras pessoas que moram fora desta zona também podem ser afetadas, mas acredita-se sim que pode ser um fator que altere o nosso sistema.
4.3 Fator Hereditário
Se o pai ou a mãe de uma determinada pessoa tiver esclerose múltipla, o risco de seu filho desenvolver a doença será multiplicado por 20 a 50.
Independentemente dos seus fatores desencadeadores, a doença se traduz por uma destruição da bainha de mielina e por um depósito anormal de tecido conjuntivo.
4.4 Infecções Virais
As infecções virais atuam em indivíduos com susceptibilidade genética, onde provocando a resposta auto-imune, surge a desmielinização . Portanto, a infecção por vírus pode ser um fator que leve a causa inicial da desmielinização e depois surgem reações inflamatórias, síntese de anticorpos contra o próprio SNC em resposta à infecção primária.
5. EPIDEMIOLOGIA
A maioria dos casos é diagnosticada em adultos jovens, sendo raros os diagnósticos em pessoas com mais de 50 anos. Na Europa, os países escandinavos são os mais afetados. A presença da doença em um familiar representa uma possível predisposição genética: a probabilidade de se vir a manifestar a doença é 15 vezes maior, neste caso. 
Estimam-se mais de um milhão de casos mundiais diagnosticados, dos quais 450 mil só na  Europa. No Brasil 10 em cada 100 mil habitantes tem a doença. Estima-se que mais de  2.5 milhões de pessoas sejam afetadas pela esclerose múltipla no mundo todo. 
O Brasil, estima-se que existam cerca de 25 mil pessoas com esclerose múltipla (15 pessoas a cada 100 mil), sendo que a região sudeste apresenta o maior número de casos diagnosticados. 
CAPÍTULO III
6. DIAGNÓSTICO
A primeira coisa a ser feita em caso de “suspeita” de esclerose múltipla é buscar esclarecer o diagnóstico. Deve-se então procurar um médico neurologista,que é o profissional mais adequado para investigar e tratar pacientes com a doença. Existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da EM. O mais importante é aliar os aspectos: conhecimento médico, a história da pessoa e exames físicos, neurológicos e laboratoriais. E existem dois exames, que são os principais, para a descoberta da Esclerose Múltipla, listados abaixo.
· Ressonância Nuclear Magnética = é o melhor exame para ver a anatomia do cérebro e da medula. Ele é capaz de mostrar surtos agudos (com mais edema e captação de contraste) e surtos mais antigos (sem essas características). Mostra a distribuição, número e tamanho das lesões. É importante no diagnóstico e no seguimento, uma vez que pode mostras lesões que não deram sintomas (pelo seu tamanho ou pela localização em uma área menos silente do cérebro). Pode ser feita do encéfalo ou da medula espinhal (seja na parte cervical, seja na parte torácica ou dorsal)
· Análise do Líquido Céfalo-Raquidiano (LCR) =por vezes é necessário colher o liquor para afastar outros diagnósticos e auxiliar no diagnóstico da esclerose múltipla. No LCR dos pacientes com esclerose múltipla pode haver aumento de células e proteínas, com presença eventualmente de bandas oligoclonais – BOC (sugestivas de esclerose múltipla se o contexto clínico for compatível). Um exame de líquor normal não afasta o diagnóstico. Ele é indicado a depender do caso.
(Ressonância magnética do cérebro, (Esclerose Múltipla no corpo caloso)
de um paciente normal, e um afetado pela EM)
7. TRATAMENTOS
7.1 Alopáticos
O tratamento alopático, com medicações, para a Esclerose Múltipla se divide em dois.
· IMUNOMODULAÇÃO 
Usa medicamentos encarregados de "ajustar" o nosso sistema imunológico, diminuindo a ação da doença no organismo. São medicações, como: todos os interferons beta; o acetato de glutirâmer (COPAXONE); e/ou outros, geralmente de uso contínuo.
· IMUNOSSUPRESSÃO
Com medicamentos corticóides; quimioterápicos; e/ou outros, geralmente, aplicado através de pulsoterapia(intravenosa). Encarregados de diminuir drasticamente o funcionamento do sistema imunológico, praticamente o "engessando". Na maioria dos casos, são utilizados somente durante os casos de surto da EM, pois o uso contínuo pode causar inúmeros efeitos colaterais.
 
 7.2 Fisioterapia
O objetivo do fisioterapeuta é ajudar o paciente a realizar as atividades da vida diária tão facilmente quanto possível e desse modo melhorar sua qualidade de vida. A Esclerose Múltipla se caracteriza por um progressivo aumento do nível de incapacidade, e a tarefa do fisioterapeuta é maximizar a capacidade funcional do paciente. Isso é obtido por meio de educação, exercício, tratamentos específicos e o fornecimento dos auxílios necessários. O tratamento tradicional (no solo) e a hidroterapia auxiliam a reduzir a progressão do comprometimento dos movimentos. Além disso, fisioterapia respiratória deve fazer parte da rotina dos pacientes com esclerose múltipla para diminuir os riscos de infecção e insuficiênciapulmonar. 
 7.3 Psicológico 
Trabalhada em 3 áreas diferentes do paciente, que são
 -Conscientização
-Psicologia positiva
-Adaptação psicossocial
 
-O objetivo geral desse tratamento é Realizar avaliação psicológica do paciente portador de condições médicas específicas.
-Elaborar psicodiagnóstico do paciente portador de condições médicas, tanto em situações de internação quanto ambulatorial.
-Proceder ao registro institucional da hipótese psicodiagnóstico e do esquema terapêutico decorrente.
-Elaborar e executar estratégias terapêuticas visando a prevenção, o tratamento e a reabilitação psicológica do paciente.
-Identificar os indicadores de risco psicológico para a saúde dos pacientes, cuida dores, funcionários e da equipe, propondo ações preventivas e/ou terapêuticas em diferentes contextos.
-Executar ações terapêuticas baseadas na prática interdisciplinar. 
8. BIBLIOGRAFIA
· http://esclerosemultipla.com.br/sobre-em/sinais-e-sintomas/
· http://www.leandroteles.com.br/blog/2012/11/13/entendendo-a-esclerose-multipla/
· http://abem.org.br/esclerose/diagnostico/
· https://esclerosemultipla.wordpress.com/rnm/causa-da-em/
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