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LEIS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL - LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

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COLÉGIO POLITÉCNICO ALENCARINO 
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO BÁSICA DO TRABALHO 
 
PROFESSORA: DAYANE RAMALHO. 
AULA 01: EMENDA E CONTEUDO PROGRAMADO. 
COMPETÊNCIAS: Interpretar os dispositivos legais que orientam a 
formação e o exercício profissional. Distinguir as finalidades das diversas 
entidades de classe. Conhecer os processos negociais e trabalhistas. 
Conhecer a administração de pessoal de acordo com a legislação trabalhista. 
Conhecer e interpretar legislação especifica da atividade, utilizando-os como 
balizadores das atividades profissionais. 
HABILIDADES: Participar de negociações coletivas trabalhistas. 
Entender a legislação trabalhista previdenciária, tributária e sanitária vigente. 
Aplicar normas constantes das portarias que regulam o mercado de trabalho. 
Reconhecer e aplicar as legislações especifica*. Manter atualizado o arquivo 
sobre a legislação vigente na área. Atender as exigências dos requisitos da 
legislação pertinente á área profissional. 
DATA CONTEÚDO PROGRAMADO 
15/05 Leis do exercício profissional. Entidades de classe, sindicatos e 
suas finalidades. 
16/05 Leis do exercício profissional. Entidades de classe, sindicatos e 
suas finalidades. 
21/05 Caracterização e aplicação de legislação trabalhista e sanitária. 
22/05 Caracterização e aplicação de legislação trabalhista e sanitária. 
23/05 Legislação trabalhista 
28/05 Seminários 
29/05 Direitos e deveres do empregador / empregado 
30/05 Leis, decretos, portais e instruções normativas do Ministério do 
Trabalho e Emprego. 
04/06 Leis, decretos, portarias e ordens de serviços. 
05/06 Legislação sobre Saúde e Segurança do Trabalho. 
05/06 Trabalho. 
 
COLÉGIO POLITÉCNICO ALENCARINO 
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO BÁSICA DO TRABALHO 
 
PROFESSORA: DAYANE RAMALHO. 
AULA 01: Leis do exercício profissional. Entidades de classe, sindicatos e 
suas finalidades. 
 
1. DEFINIÇÕES BÁSICAS 
 
Conselhos profissionais: são autarquias da administração indireta do 
Poder Público, que se destinam ao controle e fiscalização de determinadas 
profissões regulamentadas. 
Profissões regulamentadas: são aquelas definidas por Lei e com uma 
regulamentação própria. 
Administração indireta do Estado: é o conjunto de entidades que, 
vinculadas à administração direta, têm o objetivo de desempenhar as 
atividades administrativas de forma descentralizada. Quando o Estado não 
pretende executar certa atividade através de seus próprios órgãos ele transfere 
a sua titularidade ou execução a outras entidades. 
Autarquia na administração pública: é uma entidade da administração 
pública indireta, autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública, 
porém fiscalizada e tutelada pelo Estado. É criada por lei específica, com 
personalidade jurídica de direito público interno. Tem patrimônio formado com 
recursos próprios, cuja finalidade é executar serviços que interessam a 
coletividade. Gozam de autonomia administrativa e financeira. 
As autarquias especiais: são entidades governamentais que têm objetivo 
de fiscalizar ou regulamentar profissões ou associações públicas (este é o caso 
dos conselhos profissionais). Funcionam de acordo com regras específicas e 
muitas vezes têm regalias que outras autarquias não têm. 
 
2. ENTIDADES DE CLASSE 
 
2.1 Histórico 
Os conselhos profissionais são autarquias que se destinam ao controle e 
fiscalização de determinadas profissões regulamentadas. Considerando que 
esta é uma função do poder público, a atuação dos conselhos deve estar 
amparada na constituição brasileira. 
A Constituição de 1937 autorizava a delegação de funções típicas do 
poder público para sindicatos e associações profissionais. As constituições 
seguintes, de 1967 e 1969 mantiveram a possibilidade de exercício de funções 
delegadas do poder público por associações profissionais ou sindicais. 
Durante esse longo período em que vigorou a autorização constitucional 
para a delegação de funções típicas de Estado para sindicatos e associações 
profissionais, foram constituídos os chamados conselhos profissionais, com a 
atribuição de normatizar e fiscalizar o exercício de determinadas profissões 
regulamentadas, além da prerrogativa de cobrar contribuições necessárias à 
sua manutenção. 
Todavia, a Constituição de 1988 não renovou essa autorização deixando 
de prever qualquer possibilidade de delegação de poderes estatais para 
associações profissionais. Desta forma, a constituição de 1988 estabelece que, 
no caso específico da fiscalização de profissões regulamentadas e da 
fiscalização e arrecadação de contribuições de interesse das categorias 
profissionais, trata-se de atividade que só pode ser desempenhada diretamente 
pela União, através de seus órgãos, ou por entidade autárquica criada por lei 
de iniciativa do Presidente da República. 
 
2.2 CONFEA 
 
O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia surgiu 
oficialmente com esse nome em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto 
nº 23.569, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas e 
considerado marco na história da regulamentação profissional e técnica no 
Brasil. 
Em 31 de dezembro de 2010 foram criados pela Lei 12.378, o Conselho 
de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos de Arquitetura 
e Urbanismo das Unidades da Federação. Desta forma, o CONFEA passou a 
ser chamado Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. 
São investidos de capacidade contenciosa e, especialmente no caso do 
Sistema Confea/Creas, conforme determina a Lei 5.194/66, de capacidade de 
regulamentação da lei que o criou, podendo aplicar penalidades, arrecadar 
taxas e exercer o chamado “poder de polícia”. 
Sua principal sujeição é a vinculação imprescindível às suas finalidades 
legais. Dito de outra maneira, estes órgãos existem fundamentalmente para a 
verificação, a fiscalização e o aprimoramento do exercício profissional e 
representam, de um lado, a presença do Estado, através de prepostos 
autorizados – os Conselhos Regionais, no controle desse exercício e, de outro, 
a presença dos próprios profissionais em sua gestão. 
 
2.2.1 Órgãos do CONFEA 
 
As atividades do CONFEA são dirigidas por um presidente, eleito pelo 
voto direto e secreto dos profissionais. Além disso, a estrutura do Conselho 
Federal conta com um Conselho Diretor, cuja finalidade é auxiliar o Plenário 
(conjunto de membros que toma decisões) na gestão da Casa; um Conselho 
de Avaliação e Articulação, que analisa preliminarmente a pauta de sessão 
plenária, visando à eficácia da condução dos trabalhos; além de um Conselho 
de Comunicação e Marketing, que visa a formular e implementar a Política 
Editorial do Confea. 
O Conselho Federal conta ainda com comissões permanentes e 
comissões especiais. As primeiras auxiliam o Plenário nas matérias de sua 
competência. As segundas atendem demandas (quantidade de um bem ou 
serviço que os consumidores desejam adquirir) específicas de caráter 
transitório. Podem ser criados também, no Confea, grupos de trabalho que têm 
por finalidade coletar dados e estruturar temas específicos, com o objetivo de 
orientar os órgãos do Confea na solução de questões e na fixação de 
entendimentos. Essa estrutura está representada na figura que segue. 
 
2.2.2 Serviços do CONFEA 
 
O CONFEA mantém um site onde oferece diversos serviços online que 
podem ser ampliados ou reduzidos de acordo com as diretrizes da entidade. 
Neste mesmo site é fornecido um serviço de ouvidoria para receber e 
encaminhar as manifestações relacionadas ao Conselho. 
a. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (obrigatória para toda 
construção a ser realizada, deve-se registrar tanto a elaboração de 
projetos quanto a execução). 
b. Cadastro de cursos. 
c. Certidão de Acervo Técnico – CAT (histórico de tudo o que o profissional 
fez e registrou). 
d. Registro de Diplomado noExterior. 
e. Registro de Atestado. 
f. Registro de Entidade de Classe. 
g. Registro de Instituição de Ensino Superior. 
h. Registro de Pessoa Física. 
2.3 CREAs 
Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia são autarquias 
federais com objetivo principal de fiscalizar o exercício profissional dos 
engenheiros, engenheiros agrônomos, geógrafos, geólogos, meteorologistas, 
tecnólogos e técnicos de nível médio dos títulos profissionais mencionados, 
com base na Lei Federal nº 5.194/1966. 
Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) estão 
presentes em todas as capitais e no Distrito Federal. A composição de cada um 
dos 27 CREAs é feita a partir de representantes das instituições de ensino 
superior e das entidades de classe que congregam as profissões da área 
tecnológica. 
A principal função dos conselhos é garantir à sociedade que as obras e 
serviços técnicos sejam executados por profissionais e empresas regularmente 
habilitados. Outro objetivo dos CREAs é fazer com que esteja sempre 
caracterizada a responsabilidade técnica pela execução das obras e serviços 
afetos a essas profissões, conforme determina a Lei nº 6.496/1977. 
Para que fique caracterizado o Responsável Técnico (RT), é necessário 
que seja feita a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de todo contrato, 
escrito ou verbal no Conselho Regional cuja jurisdição for exercida a respectiva 
atividade técnica. 
 
3. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 
O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as 
condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, 
da Agronomia, da Geologia, da Geografia, da Meteorologia e dos cursos 
técnicos e relaciona os direitos e deveres correlatos de seus profissionais. 
Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance sobre os 
profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de formação, 
modalidades ou especializações. 
As modalidades e especializações profissionais poderão estabelecer, em 
consonância com este Código de Ética Profissional, preceitos próprios de 
conduta atinentes às suas peculiaridades e especificidades. 
4. SINDICATOS 
São os organismos propriamente corporativos das profissões: entidades de 
direito privado cujo funcionamento é regido por disposições constitucionais e 
instrumentos legais específicos. Essa legislação estabelece como princípio 
geral a chamada unicidade sindical, de acordo com a qual só poderá existir um 
único sindicato representativo de uma categoria profissional operando numa 
mesma base territorial, base esta que não poderá ser inferior à área de um 
município. 
Sua natureza jurídica é a representação dos interesses dos 
trabalhadores (no caso de sindicatos da classe trabalhadora). Ou também do 
interesse dos patrões (no caso dos sindicatos patronais). 
Os sindicatos são organizações autônomas dos próprios 
trabalhadores (ou empresários/patrões) que têm como finalidade a busca por 
melhores condições de vida e trabalho (no caso das entidades que 
representam trabalhadores). Ou a busca pela defesa dos interesses patronais 
de determina empresa. 
Os sindicatos, nos quais a participação é sempre voluntária, objetivam 
fundamentalmente a defesa dos direitos e interesses das categorias 
profissionais que representam, inclusive em questões jurídicas e 
administrativas. Desenvolvem, também, atividades assistenciais junto a seus 
associados e promovem a ação política para o fortalecimento do profissional 
como trabalhador. 
São atribuições sindicais: 
-Definir pauta de negociação salarial e trabalhista; 
-Prestar assistência jurídica individual e/ou coletiva; 
-Fazer convênios para oferecer aos seus filiados/associados serviços de lazer, 
educação, saúde, consumo; 
-Deflagrar greve, paralisações e pautar a luta de seus filiados/associados; 
-Cobrar mensalidade sindical, que pode ser descontada da folha de pagamento 
e definida em acordo coletivo de trabalho. Seu não pagamento não se 
configura dívida com a União, mas pode deixa-la/o de fora de eventuais 
conquistas financeiras ou trabalhistas. 
 
4.1 Contribuição sindical (imposto sindical) 
 
A contribuição sindical dos empregados, devida e obrigatória, será 
descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada 
ano e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho. 
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, 
concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal 
contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais 
ou das profissões liberais. 
Na iniciativa privada, mesmo quem não é filiada/o a sua entidade 
sindical terá descontado o valor do imposto. O mesmo ocorre para setores 
públicos que realizam o desconto. 
 
5. LEIS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 
 
A Lei Federal 5.194 de 24 de dezembro de 1966 regula o exercício das 
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras 
providências. Essa lei ainda está em vigor, embora a classe de arquitetos tenha 
saído do conselho federal conjunto como será visto adiante. 
TÍTULO I – Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia 
CAPÍTULO I: Das atividades profissionais - neste capítulo é feita a caracterização do 
exercício das profissões de engenheiros. São listadas as condições para se exercer as 
profissões no país. São feitas as considerações sobre o uso do título profissional e 
sobre o exercício ilegal da profissão. São estabelecidas as atribuições profissionais. 
CAPÍTULO II: Da responsabilidade e autoria – este capítulo trata das questões de 
autoria de projetos e direito de propriedade intelectual. 
TÍTULO II – Da fiscalização do exercício das profissões 
CAPÍTULO I: Dos órgãos fiscalizadores – estabelece e atribui a fiscalização do 
exercício da atividade profissional a um conselho a um conselho federal e a conselhos 
regionais e mantém os conselhos já existentes. 
CAPÍTULO II: Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – institui 
o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, (CONFEA) e suas 
atribuições. Estabelece a composição e organização do conselho. 
CAPÍTULO III: Dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – 
institui os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e 
suas atribuições. Estabelece a composição e organização dos conselhos. 
CAPÍTULO IV: Das Câmaras Especializadas – institui as câmaras especializadas, 
suas atribuições, sua composição e organização. 
CAPÍTULO V: Generalidades – estabelece as condições de atuação e atribuições dos 
presidentes e membros dos conselhos diretivos. 
TÍTULO III – Do registro e fiscalização profissional 
CAPÍTULO I e II: Do registro e fiscalização profissional – estabelece as condições para 
o registro individual dos profissionais, de firmas ou entidades. 
CAPÍTULO III: Das anuidades, emolumentos e taxas – estabelece a obrigatoriedade 
do pagamento de anuidade. 
TÍTULO IV – Das penalidades 
Estabelece o tipo e as condições de penalidades a serem aplicadas em caso de 
infração podendo ser: advertência reservada, censura pública, multa, suspensão 
temporária do exercício profissional e cancelamento definitivo do registro. 
TÍTULO V – Das disposições gerais 
Caracteriza os conselhos como autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito 
público. Estabelece a remuneração inicial mínima para os profissionais. 
TÍTULO VI – Das disposições transitórias 
Estabelece condições para aplicação desta lei.

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