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COFFITO, CREFITO e SINFITO: Entendendo as Entidades de Classe da Fisioterapia

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FISIOTERAPIA
 			Iniciaremos com a informação de quando a profissão dos fisioterapeutas foram efetivamente reconhecidos, sendo no dia 13 de outubro de 1969, a profissão adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-lei nº 938/69, no qual a Fisioterapia foi reconhecida como um curso de nível superior e definitivamente regulamentada.
 			Assim podemos vislumbrar o quão recente é o reconhecimento da profissão, e o lapso temporal que os profissionais enfrentaram sem uma entidade de classe para defender seus interesses 
 			Algumas siglas podem ter sonoridade semelhante (CREFITO/COFFITO) ou palavras em comum, mas existem diferenças nas atribuições de cada órgão e nas funções das entidades. 
 			Os órgãos de classe basicamente se dividem em três grupos, a saber; de fiscalização, defesa e desenvolvimento. Esta divisão não é hermética, mas sim sistêmica, ou seja, um órgão de fiscalização pode ter suplência na defesa e no desenvolvimento e assim os outros também.
 			Existem dezenas de organismos ligados às áreas de fisioterapia e terapia ocupacional, que se enquadram em três categorias: conselhos, associações e sindicatos. 
 			Direcionaremos esta pesquisa ao COFFITO, CREFITO E SINFITO . 
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO
 			Foi instituído pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 75, visando a normatizar e exercer um controle ético, cientifico e social dos profissionais de Fisioterapia e Terapeutas Ocupacionais. 
 		 	Por ter sido criado por uma Lei Federal , foi enquadrada como Autarquia , sendo uma expressão de origem grega "autárkeia" que significa comandar a si mesmo, desta forma tem total autonomia sobre a profissão. 
 		 	Busca defender os interesses corporativos das profissões, dedicando-se em defender a inserção profissional nos diversos ambientes no mundo do trabalho, bem como, fomentar a boa formação técnica e humanista dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, para que a sociedade possa receber serviços resolutivos e de excelência. Além de zelar pelo cumprimento ético das profissões, o COFFITO atua em uma série de frentes estratégicas em prol dos serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional na sociedade.
 		 	Desde 1995 o Conselho Federal desvinculou-se do Ministério do Trabalho, por meio da Lei nº 9098, tornando-se então, órgão de última instância recursal.
COMPETÊNCIAS 
 		 	Enquanto Autarquia Federal são competências do COFFITO:
 		 	Exercer função normativa e o controle ético, científico e social do exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em todo território nacional;
 		 	Fazer cumprir todos os atos normativos necessários à correta interpretação e execução da Lei nº 6.316/1975;
 		 	Supervisionar a Fiscalização do exercício profissional em todo o território nacional, estimulando e zelando pelo prestígio e bom nome daqueles que a exercem, através do estabelecimento de princípios de controle, capazes de fundamentar a promoção de uma assistência profissional independente, científica, ética e resolutiva;
 		 	Funcionar como Tribunal Superior de Ética nas demandas que envolvam profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
 		 	O órgão possui um rico histórico de luta em prol dos interesses da saúde e do bem estar do povo brasileiro. Desde a criação das profissões, observamos um crescente reconhecimento da população e das políticas de saúde pública e privada de nosso país.
 		 	Atualmente o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional busca defender os interesses corporativos das profissões, dedicando-se em defender a inserção profissional nos diversos ambientes no mundo do trabalho, bem como, fomentar a boa formação técnica e humanista dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, para que a sociedade possa receber serviços resolutivos e de excelência. Além de zelar pelo cumprimento ético das profissões, o COFFITO atua em uma série de frentes estratégicas em prol dos serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional na sociedade.
 	 	Compete ao Conselho Federal:
I - eleger, dentre os seu os membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o Vice-Presidente;
Il - exercer função normativa, baixar atos necessários à interpretação e execução do disposto nesta Lei e à fiscalização do exercício profissional, adotando providências indispensáveis à realização dos objetivos institucionais;
III - supervisionar a fiscalização do exercício profissional em todo o território nacional;
IV - organizar, instalar, orientar e inspecionar os Conselhos Regionais e examinar suas prestações de contas, neles intervindo desde que indispensável ao restabelecimento da normalidade administrativa ou financeira ou a garantia da efetividade do princípio da hierarquia institucional;
V - elaborar e aprovar seu Regimento, ad referendum do Ministro do Trabalho;
VI - examinar e aprovar os Regimentos dos Conselhos Regionais, modificando o que se fizer necessário para assegurar unidade de orientação e uniformidade de ação;
VII - conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e prestar-lhes assistência técnica permanente;
VIII - apreciar e julgar os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;
IX - fixar o valor das anuidades, taxas, emolumentos e multas devidas pelos profissionais e empresas aos Conselhos Regionais a que estejam jurisdicionados;
X - aprovar sua proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos adicionais, bem como operações referentes a mutações patrimoniais;
XI - dispor, com a participação de todos os Conselhos Regionais, sobre o Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunal Superior de Ética Profissional;
XII - estimular a exação no exercício da profissão, velando pelo prestígio e bom nome dos que a exercem;
XIII - instituir o modelo das carteiras e cartões de identidade profissional;
XIV - autorizar o Presidente a adquirir, onerar ou alienar bens imóveis;
XV - emitir parecer conclusivo sobre prestação de contas a que esteja obrigado;
XVI - publicar, anualmente, seu orçamento e respectivos créditos adicionais, ou balanços a execução orçamentária e o relatório de suas atividades.
Art. 6º Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional serão organizados nos moldes do Conselho Federal.
DA ANUIDADE
 		 	O COFFITO normatiza as anuidades, baixam resoluções que instituem os valores e o arrecadamento deve ser feito através dos COFITOS Estaduais que cada profissional é filiado. 
		 	Assim há a obrigatoriedade de pagamento da licença para poder exercer a profissão, porem o COFFITO apenas institui e não realiza os recebimentos. 
Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO
 		 	O CREFITO também é uma Autarquia, porém, não Federal e sim Estadual, cada Regional possui um CREFITO que executa as atribuições que o COFFITO lhe confere através das Resoluções. 
 		 	O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) é constituído no âmbito do Sistema Coffito/Crefitos, uma Autarquia Federal, com jurisdição no Estado do Rio de Janeiro.
COMPETÊNCIAS 
 		 	De acordo com o Art. 7º, da Lei 6.316, de 17 de dezembro de 1975, compete aos Conselhos Regionais, entre outras atribuições:
· expedir a carteira de identidade profissional e o cartão de identificação aos profissionais registrados;
· fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição representando, inclusive, às autoridades competentes, sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;
· cumprir e fazer cumprir as disposições da Lei 6.316, das resoluções e demais normas baixadas pelo Conselho Federal;
· funcionar como Tribunal Regional de Ética, conhecendo, processando e decidindo os casos que lhe forem submetidos;
· estimular a exação no exercício da profissão, velando pelo prestígio e bom conceito dos que a exercem; e julgar as infrações e aplicar as penalidades previstas na lei e em normas complementares ao Conselho Federal.
 		 	Um Crefito é um Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional responsável por uma circunscrição (Região).É o representante da sociedade, formentado o exercício profissional através do cumprimento dos profissionais da legislação em vigor através da fiscalização do exercício profissional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
 		 	Cabe ao CREFITO expedir registros profissionais; arrecadas anuidades, multas e emolumentos; além de julgar infrações e aplicar penalidades previstas pela legislação brasileira.
 		 	A função prima do sistema CREFITO e defender a sociedade brasileira e não os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, sendo o verdadeiro guardião das leis e regulamentos destas profissões e secundariamente fomentar as condições assistenciais e culturais dos profissionais.
 		
DA ANUIDADE
		 	Cabe o CREFITO, receber os valores referente as inscrições dos profissionais, cumpre ressaltar que o valor é estipulado pelo COFFITO. 
 		 	A aplicação serve tão somente para aplicar em favor dos profissionais, devidamente explicito no artigo 11 da Lei que estipula o CREFITO. 
Art. 11. “A renda dos Conselhos Federal e Regionais só poderá ser aplicada na organização e funcionamento de serviços úteis à fiscalização do exercício profissional, bem como em serviços de caráter assistencial, quando solicitados pelas Entidades Sindicais”. 
SINFITO 
 		 	O SINFITO é uma associação de fisioterapeutas tendo como função defender os seus interesses e direitos profissionais e de sua cidadania. Aliás, salienta-se a capacidade negocial que um SINFITO detém, concretamente, o direito de contratação coletiva, constitucionalmente consagrado, bem como a capacidade judiciária (isto é, o fato de poderem intervir como parte legítima em ações judiciais) e o direito de participação (nomeadamente na elaboração da legislação laboral).
 		 	Toda a ação sindical é um contributo dos fisioterapeutas não apenas para a defesa dos seus próprios interesses, como também para o desenvolvimento da própria sociedade.
 		 	O SINFITO não se limita a tratar dos problemas coletivos, decorrentes do exercício da própria profissão, mas igualmente se preocupa com a condição social dos fisioterapeutas enquanto cidadãos, estando aí a ação sindical direcionada para questões extra profissionais.
 		
Art. 513 – São prerrogativas dos Sindicatos:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade ou profissão exercida;
b) celebrar convenções coletivas de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;
d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.
Parágrafo único – Os Sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e manter agências de colocação.
 		 	Assim, cabe aos sindicatos patronais e de empregados representar as categorias e/ou associados em seus interesses, aqui inclui a criação de um referencial de honorários, piso salarial, jornadas de trabalho, descanso remunerados, férias coletivas, horas extras, insalubridades, periculosidade, salários indiretos (refeição, uniforme, transporte, plano de saúde, cestas básicas), aperfeiçoamento profissional, licenças especiais, seguros, etc.

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