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PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. COLETA E PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO DE PARASITAS NO SANGUE Coleta na polpa digital do dedo anular esquerdo, lóbulo da orelha ou punção venosa. Análises devem ser feitas imediatamente, do contrário, utilizar EDTA ou heparina (não interfere na morfologia dos parasitas, mas dilui o material, o que pode comprometer a microscopia). Preparação dos esfregaços Exame direto: gota de sangue no centro da lâmina → cobre com lamínula e analisa imediatamente. Não há coloração, mas é o único método usado para visualização de parasitas vivos. Esfregaço estirado: “esfregaço”. Boa identificação das células. Gota espessa: 3 a 4 gotas de sangue fresco em lâmina → com outra lâmina “reunir” o sangue em área de 2cm de diâmetro, durante 30 segundos (evita formação de fibrina). Material concentrado, possibilita quantificação dos parasitas. Coloração de Walker Material é fixado com metanol. Desmoglobinização com azul de metileno fosfatado. Coloração com solução de Giemsa (deixa corar por 10 minutos). Favorece a diferenciação celular e não necessita de corante específico. PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. IDENTIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DE PARASITAS NO SANGUE Vetor: Triatomíneos hematófagos. Hematofagia noturna, ocorre defecação logo após a picada e introdução das formas tripomastigotas na corrente sanguínea. Triatoma: marrom, probóscida inserida no meio da cabeça; Rhodnius: castanho, probóscida inserida na ponta? Panstrongylus: preto, maior, probóscida inserida próxima aos olhos. Amastigota Fase crônica da doença – células do HV. Núcleo e cinetoplasto; flagelo não externalizado. Epimastigota Trato digestório do Barbeiro. Núcleo e cinetoplasto - anterior ao flagelo. Trypanosoma cruzi PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. Tripomastigota Fase aguda da doença – Sangue pcte. Núcleo anterior ao flagelo; membrana ondulante. Hematofagia das fêmeas do mosquito Lutzomya (somente após a cópula). Diferentes espécies, cada uma responsável por uma manifestação da doença (visceral ou tegumentar). Amastigota Células do HV. Infectante para HI – forma ingerida pelo mosquito. FÍGADO PELE Leishmania sp. PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. Promastigota Trato digestório HI. Infectante HV. Extracelular – forma introduzida na picada. Mosquito – Flebotomíneo PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. Qualquer forma é infectante. Hospedeiros definitivos são os felinos jovens. Bradizoíto (cistos) Fase crônica da doença – tecido dos hospedeiros (dependendo do tecido pode apresentar sintomatologia). Infectante HD e HI. Taquizoíto Fase aguda da doença (líquor, sangue, saliva, sêmen...). Forma ativa no HI. Toxoplasma gondii PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. Oocisto Infectante HI. Fezes do HD. *Não visto em prática Agente etiológico da malária. Vetor: fêmeas do mosquito Anopheles. Hepatócito é primeira célula parasitada, depois invade as hemácias na corrente sanguínea. Febre no mesmo período do dia, calafrios, sudorese. TROFOZOÍTOS JOVENS Trofozoíto jovem – P. vivax Trofozoíto jovem – P. malariae Trofozoíto jovem - P. falciparum Plasmodium sp. PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. TROFOZOÍTOS MADUROS Trofozoíto maduro – P. falciparum* Trofozoíto maduro – P. malariae *Não vê em sangue periférico. Trofozoíto maduro – P. vivax ESQUIZONTES Esquizonte – P. falciparum* Esquizonte – P. malariae *Não vê em sangue periférico. PP1. Parasitologia. Gabriela Záttera. Esquizonte – P. vivax GAMETÓCITOS Gametócito – P. vivax Gametócito – P. malariae Gametócito – P. falciparum
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