Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Prof. Edilson A. da Silva ConsideraConsideraççõesões sobresobre InstalaInstalaççãoão de de InversoresInversores CEFET CEFET -- MT MT 20062006 Automação e Controle 2 Considerações sobre Instalação de Inversores de frequência 3 Prof. Edilson A. da Silva Considerações sobre Instalação de Inversores Supervisor Eletricistas ? Transientes na linha Harmônicas Aterramento Modo Comum & Acoplamento Capacitívo Onda Refletida A proteção adequada e uma boa prática, contribuem com sucesso para garantir uma boa instalação. Diga-me de novo porque eu estou usando inversores? ZZéé TraTraííra ltdara ltda 4 Prof. Edilson A. da Silva IMPORTANTE !!!!!! • As informações contidas nesta apresentação são genéricas • Não existe uma solução universal para todos os casos e para tudos os problemas • O usuário sempre deverá usar bom senso e analizar a aplicação. • O usuário sempre deverá consultar o Manual de instruções do Produto antes de instala-lo 5 Prof. Edilson A. da Silva CONSIDERAÇÕES SOBRE INSTALAÇÃO DE INVERSORES DE FREQUÊNCIA Reatores de entrada. Ruído de Modo Comum (EMI/EMC/RFI) Comprimento de Cabo ( onda refletida e corrente Capacitivo) ATERRAMENTO E LAYOUT DE PAINEL Harmônicas 6 E Somente para Relembrar ! 7 Prof. Edilson A. da Silva Inversores de Frequência 8 Prof. Edilson A. da Silva Inversores de Frequência 9 Prof. Edilson A. da Silva Inversores de Frequência 10 Prof. Edilson A. da Silva Inversores de Frequência Parte de Potência Parte de Comando Ajustes de Programação Entrada 220 V 60 Hz Saída M Tensão/Freqüência Variável 11 Prof. Edilson A. da Silva Inversores de Frequência Diagrama de Blocos Típico de um Inversor 12 Prof. Edilson A. da Silva Quando Usar um Reator de Entrada • 1.Quando a impedância da rede <1% • 2.Quando a capacidade de curto circuito da • rede > que a capacidade de curto do Inversor. • 3. A Rede tem chaveamentos frequentes de capacitores para corrigir o fator de Potência . • 4.Rede “ Suja” com picos altos e estreitos de tensão. • 5.Rede com afundamentos de tensão frequentes e superior a 200V 13 Prof. Edilson A. da Silva O Que o Reator de entrada Faz ? • Reduz o conteúdo harmônico devolvido para Rede. • Melhora o Fator de Potência Total • Aumenta a vida util do equipamento principalmente em Redes sujas. • Adapta a capacidade de Curto circuito 14 Prof. Edilson A. da Silva Vantagens do uso de IGBT • Altas frequências de chaveamento (Carrier) : – Menor ruído no Motor – Menor aquecimento do Motor – Melhor controle • Redução do tamanho fisico do inversor • Entrada de Alta Impedância – Reduz consumo de energia do inversor – Reduz o tamanho da placa de controle 15 Corrente (Ruído) de Modo Comum (EMI) 16 Prof. Edilson A. da Silva Acontece a cada chaveamento dos IGBT’s Tensão de Saída VL-L vs. Corrente de Fuga IL-G 17 Prof. Edilson A. da Silva Inversor Common Mode Current Path PE Terra Potencial #3Potencial #1 Motor Potencial #2 XO R U V W S T PE Ilg Motor Ilg Ilg Ilg Ilg Ilg Clg-c Clg-m A B C Vdc bus (-) (+) Logica Terra (True Earth ,TE) Interface Electronics 0-10V, comunicação, 4-20 ma,sensor, interface, ,etc Potencial # 4 Tach Transformador de entrada Vng Fluxo da Corrente ( Ruído )de Modo Comum (EMI) 18 Prof. Edilson A. da Silva Condição Existente: dv/dt “Ruído” L LINK FASE A MOTOR CMOD CABO SEM SHIELD 3 FASES TRIANGULAR CABO POTÊNCIA ISG1 SGC ISG2 ISG CHASSIS GND CMOD GROUND WIRETODA AS CORRENTES I DEVEM RETORNAR AQUI OU AQUI G I G RETORNO PROBLEMA: RUÍDO NO SISTEMA DE TERRA DO CLIENTE * CAMIINHO DE RETORNO ATRAVÉS DE CAPACITÂNCIA PARASITÁRIA (i.e.. CAMINHOS DESCONHECIDOS) * I terra PODE ENCONTRAR ESTES CAMINHOS ATRAVÉS CNC, PLC, E TERRA DE COMPUTADORES * CORRENTE CONDUZIDA PARA TERRA CLIENTE COM PROBLEMA DE RUÍDO EMI 19 Prof. Edilson A. da Silva Inversor Common Mode Current Path PE Aterramento Potencial 4 Potencial #3Potencial #1 Motor Motor PE GND wire Potencial #2 XO R U V W S T PE PE Ilg Motor Ilg Ilg Ilg Ilg Ilg Ilg Clg-m A B C Vdc bus (-) (+) Contato Acidental eletroduto s t r a p Transformador E uma Boa prática para reduzir a corrente de ruído comum mas um contato do Eletroduto com a Terra pode poluir a malha de Terra Cabos motor em Eletroduto é bom mas…. 20 Prof. Edilson A. da Silva Específicar 3 Fios em eletroduto é uma boa prática mas pode não ajudar INVERSOR LOGIC C MODULE ELETRODUTO MOTOR ENROLAMENTO ATERRAMENTO PE PE CONTATO ACIDENTAL DO ELETRODUTO ("POLUI" A MALHA DE TERRA PARA TODOS OS USUÁRIOS) CARCAÇA MOTOR X X SOME HF 21 Prof. Edilson A. da Silva Inversor Common Mode Current Path PE Aterramento Potencial 4 Potencial #3Potencial #1 Motor Additional Motor PE GND wire Potencial #2 XO R U V W S T PE PE Motor Ilg Ilg Ilg Ilg Clg-m A B C Cabos Shieldados PVC PVC Cabos ShieldadosTransformador HRG or SOLID GND Sem Dúvida a melhor Solução e a mais Cara $$$$$$$$$$$$$$$$$$$ Cabos de entrada e Cabos Motor Shieldados com Isolação de PVC 22 Como Capturar e Retornar o Ruído para a fonte 23 Prof. Edilson A. da Silva Inversor Common Mode Current Path PE EARTH GROUND Potential 4 Potential #3Potential #1 Motor Additional Motor PE GND wire Potential #2 XO R U V W S T PE PE Motor Ilg Ilg Ilg Ilg Ilg Ilg Clg-m A B C Vdc bus (-) (+) Cabo Shieldado com Isolação dePVC PVC Transformador A melhor prática para reduzir o ruído ( a malha é uma baixa impedância para a corrente de modo comum) Cabos Motor Shieldado com Isolação de PVC 24 Prof. Edilson A. da Silva AC Drive Common Mode Current Path PE Aterramento Potencial 4 Potencial#3Potencial#1 Motor Motor PE GND wire Potencial#2 XO R U V W S T PE PE Ilg Motor Ilg Ilg IlgC lg-c Clg-m A B C Vdc bus (-) (+) Capacitores de Modo comum eNúcleos de Modo comum Cabos Shieldados, Núcleos (Toroídes) e capacitores de Modo Comum 25 Prof. Edilson A. da Silva Como Capturar e retornar o ruído para fonte MOTOR CHASSIS ATENUAÇÃO RUÍDO C/ COMMON MODE CHOKE LEM LEM MALHA CAPTURA RUÍDO RETORNANDO P/ DRIVE L LINK L LINK + + + GND CAPACITORES MODO COMUM 26 O que os Toroídes Fazem ??? 27 Prof. Edilson A. da Silva 70 nSTensão De Saída Vu-v Oscilação de 6MHz Corrente Modo comum Ilg Aumenta o tempo de subida de 1.5 us para 5 us Diminua a oscilação de 200 kHz para 63 kHz Corrente Ilg Com núcleo De modo comum Ipeak Reduz para 1/3 o Pico O Núcleo de modo Comum suaviza a taxa de subida e reduz a amplituda da corrente de Rúido de modo comum 28 Prof. Edilson A. da Silva O que os Toroídes Fazem?? • Núcleo Modo Comum Reduz a Corrente de Alta Frequência para Terra • Reduz a Diferença de Potêncial de Terra para Altas Frequências • Reduz Erros de Comunicação PLC i.e.. Corrente 20 Amp Pico com 100 nano segundos Rise Time é reduzido para 5-10 Amp com 5 micro segundos Rise Time. .Reduz interferência com equipamentos sensiveis : Balanças ,Sensores , Relés eletronicos , Encoders,etc 29 Como evitar Interferência e reduzir Ruídos 30 Prof. Edilson A. da Silva Filosofia de redução de interferência e Ruído 1. Boas Práticas de Aterramento – Eliminar loops de terra ( Ponto Comum) – Layout do Painel 2. Atenuar ruído da fonte (inversor) – Escolher inversores com toroídes ou adicionar toróides (Common mode choke) na saída do inversor . – Adicionar toróides (Common mode choke) no Cabo coaxial. -Tentar trabalhar com a frequência de chaveamento a mais baixa possivel. 31 Prof. Edilson A. da Silva Filosofia de redução de Interferência e Ruído 3. Cabos longe de equipamentos sensitivos 4. Capturar e retornar o ruído para fonte Usar 4 condutores em cabos “shieldados” (requerido para norma CE) – Usar 4 condutores em eletrodutos – Tentar encurtar a distancia ao maximo – (inversor)– Filtro RFI/EMI (requerido para norma CE) – Escolher inversores com capacitores de modo comum no Barramento CC 32 Prof. Edilson A. da Silva Soluções Técnicas * TORÓIDES * REATOR DE LINHA NA SAÍDA DO INVERSOR * CABO EM ELETRODUTO OU “SHIELDADO” & CABO DE ENTRADA C/ 4 FIOS * +/- CAPACITORES DE MODO COMUM * FILTRO RFI * REDUZIR FREQUÊNCIA DE CHAVEAMENTO CARCAÇA MOTOR ENROLAM. PE MOTORTORÓIDE CABO “SHIELDADO” A B C PE / GND +/- CAPACITORES MODO COMUM PE HASTE TERRA PE RIO / DH+ NÚCLEO MODO COMUM P/ COMPUTADOR NO TERRA TE + DC - DC ROCKWELL DRIVEL1 L2 L3 MALHA TERRA CABOS 4 FIOS FILTRO RFI REATOR SAÍDA 33 Boas Práticas de Layout e de aterramento 34 Prof. Edilson A. da Silva Aterramento impróprio para gabinete com inversores e euipamentos sensíveiss Barra Cobre PE PLC PE Drive 4 PE Drive 3 PE Drive 1 PE Drive 2 Pl ac a de M on ta ge m Alimentação M1, M2, M3, PE WVU Eletroduto para Sistema de Terra Corrente de Ruído Caminho de Retorno PE Saída L1, L2, L3 SR T Eletroduto 35 Prof. Edilson A. da Silva Barra de Cobre PE PLC PE Drive 4 PE Drive 3 PE Drive 1 PE Drive 2 Pl ac a de M on ta ge m SR TU V W PE PE Corrente Modo Comum na malha no F io V er de C or re nt e M od o C om um PE opcional ligado à malha Eletroduto de Saída Ligado ao Gabinete Todos os Inversores Eletroduto de Entrada L1, L2, L3, GND Aterramento recomendável para gabinete com inversores e euipamentos sensíveiss 36 Prof. Edilson A. da Silva Transiente de Corrente De modo comum nos Dutos PLC or Electronics ASD - 4ASD - 3 ASD - 1 ASD - 2 SR TV W PE Optional PE to Building Structure Dutos e cabos de entradas PE PE PE PE PE Copper Bus Placa de montagem U PEDutos e cabos de Saída B Transiente de corrente De modo comum no cabo PE A A B B Boa Prática de Layout permite que a corrente de Ruído flua entre os dutos de Saída e de entrada ficando forá da rota de PLC Layout recomendado 37 Prof. Edilson A. da Silva Condutor de Fase sem Shield Emissor Receptor Hi Lo Potencial Terra TE #1 Z Lo ad PotencialTerra TE #2 Isinall Isinal Isinal lgI Isinall l-sCl-sC lgI Interferência do Cabo de Potência sobre a cabo de Sinal 38 Prof. Edilson A. da Silva Prática de Instalação - velha recomendação INVERSOR LOGIC ENROLAM. MOTOR ATERRAMENTO PE PE CARCAÇA MOTOR FIO VERD E E CPARASITA LIGADO TERRA PE SLOTC POTENCIAL #1 POTENCIAL #3 POTENCIAL #2 POTENCIAL #4 HASTE TERRA TERRA VERDADEIRO / TE LINTERFACE LINTERFACE A B C INTERFACE - PLC - SAÍDA ANALOG. - etc. L1 L2 L3 PE 39 Prof. Edilson A. da Silva Figura 1: Os requerimentos para o terra varia dependendo do tipo de inversor implementado, inversores com terra verdadeiro (TE) devem obrigatoriamente ter uma barra de potencial 0V separado do barra de terra PE. Usuários agora tem duas escolhas, podem conectar os barramentos em um único ponto no gabinete da sala elétrica ou levar separadamente estas barras até a malha de terra ( interligando entre si com distância aproximada de 3 m).. Terra único ponto/Layout do Painel BARRA PE Aterramento do PLC Ver Recomendaçòes na Publicação 1770-4.1 TE-ZERO VOLT BARRA POTENTIAL (Isolado do painel) PLC Motor Motor Logic PE 1336 Plus 1305 PE Logic Normalmente aterrado no ponto de terra mais proximo Neutro Terra Equipamentos 40 Prof. Edilson A. da Silva PVC Outer Sheath W B GR TRAY CABLE Red, White, and Black Conductors Single Ground Conductor Filler PVC Inner & Outer Sheath ARMOR CABLE Red, White, and Black Conductors Three Ground Conductors Filler Armor Cable B G R W G G INTERLOCKED ARMOR CABLE Red, White, and Black Conductors Single Ground Conductor Armor Cable BR W G PVC Outer Sheath EUROPEAN UTILITY Red, White, and Black Conductors Filler Stranded Neutral BR W BR W TRAYTRAY BR W Tipos de cabos 41 Comprimento de Cabos Corrente Capacitiva Onda Refletida 42 Prof. Edilson A. da Silva Cabos também requerem atenção. • Acoplamento Capacitivo • Corrente carga do cabo 43 Prof. Edilson A. da Silva Acoplamento Capacitívo • Problemas com a Corrente de Fuga dos Cabos – Requer uma quantidade fixa de corrente – Pode exceder a corrente de pequenos drives • Soluções Simples – Limitar o comprimento do cabo em pequenos inversores – Reduzir a frequência de chaveamento PWM dos inversores 44 Prof. Edilson A. da Silva MOTOR WINDINGS MOTOR FRAME MOTOR WINDINGS MOTOR FRAME CONDUIT INCIDENTAL CONTACT OF CONDUIT TO BUILDING STEEL X X C MODULE DRIVE FRAME LOGIC CMODULE LOGIC C MODULE C MODULE PE DRIVE FRAME Corrente Fuga Cabo 45 Prof. Edilson A. da Silva Corrente de Fuga • Este fenômeno existe em qualquer Inversor Inversores em 460 volt apresentam este fenômeno em maior intensidade do que inversores em 230 Volt. • Uma maneira de minimizar este efeito é trabalhar com frequência de chaveamento (PWM) a mais baixa possivel. • Outra técnica de minimizar o efeito é introduzir um reator de linha na saída do inversor. 46 Onda Refletida 47 Prof. Edilson A. da Silva Fenômeno Onda Refletida • Indentificada primeiramente em 1900 com as linhas de transmissão • Também conhecida como Onda Estacionária ou Efeito Linha de Transmissão • Bem documentada em comunicações digitais 48 Prof. Edilson A. da Silva Fenômeno Onda Refletida • Aparecimento com os inversores IGBT • Pode causar picos de tensão no Motor • Poderá causar falha de isolação 49 Prof. Edilson A. da Silva A Física • O cabo entre o Inversor e o Motor, representa uma substancial impedância para os pulso de tensão PWM da saída do Inversor.( Surge Impedance) • A impedância do cabo é proporcional ao comprimento • Indutância / unid. comprimento Capacitância / unid. comprimento • Se a impedância do cabo não está casada com a impedância do motor ... A Onda Refletida OCORRERÁ !! Z0= 50 Prof. Edilson A. da Silva Efeito Linha de Transmissão INVERSOR LINHA A LINHA B + - FONTE BAIXA Z CAPACITIVO CABO Zo ENTRE 50 - 200 OHMS PARA CABO 3 FASES Zo 1K - 2K OHMS - FASES SEPARADAS L/CZo = L*C V = 1 CSG R1 X1 POR FASE MOTOR X2 Xm R4 S MOTOR Z (60Hz) >> ZoCARGA POSSIVEL 2x à 4x TENSÃO BARRAMENTO CC PROBLEM:A * CAPACIDADE DE ISOLAÇÃO MOTOR - AGORA A TENSÃO ATRAVÉS DA PRIMEIRA VOLTA DA BOBINA PODE SER > 1350 VOLTS, AO INVÉS DA TENSÃO TÍPICA ATRAVES DA LINHA DE 10-30 VOLTS * CAPACIDADE DE ISOLAÇÃO CABO - NECESSITA MAIOR FAIXA DE TENSÃO- VIDA UTIL * AUMENTO RUÍDO dv/dt NO MOTOR OSCILANDO NO RANGE DE 1 -3MHz 51 Prof. Edilson A. da Silva Típica Tensão Vpp de saída PWM no Motor 0 -1 +1 +2 52 Prof. Edilson A. da Silva Qual será a amplitude da reflexão? MAIS A velocidade de reflexão (Depende da capacitância & indutância do cabo) O tempo de subida do dispositvo de chaveamento, determina a distância do cabo na qual a amplitude da onda refletida alcançará a maior amplitude • A amplitude pode chegar a ser 2 - 3 vezes a tensão do barramento CC ( 675VCC X 2 = 1350 Volts típico ) 53 Prof. Edilson A. da Silva Onde está o maior risco? • Quanto menor o Inversor/Motor Maior é o risco • Motores, pequenos, de baixo custo, tem tipicamente: – Pouca isolação - Bolhas são prováveis – Sem papel isolante – Tem alta impedância ( Ex : 5Hp =2000Ohms , 500 Hp = 400Ohms) 54 Prof. Edilson A. da Silva O que você pode fazer sobre isso? • Manter o motor o mais proximo possível do inversor • Instalar um dispositívo de “proteção”do motor onde necessário • Especificar e comprar motores isolados 1200/1600Vpp 55 Prof. Edilson A. da Silva Proteção do Motor • Reator na Saída entre inversor & motor – Atenua a forma de onda (retarda o tempo de subida) – Reduz forças destrutivas para uma mesma amplitude -Permite cabos mais longos – Cria uma queda de tensão Pode causar redução de torque 56 Prof. EdilsonA. da Silva O Terminador • Pequeno • Sem queda de tensão • Minima potência dissipada • Trabalha a qualquer distância de cabo • Mantem forma de onda da corrente • 2 - 3 opções para todas as aplicações • A solução mais efetiva 57 Prof. Edilson A. da Silva SoluçãoInverter Duty Motor Reliance Motor CA AC Drive 1204-RWR2 Reator @inversor ou Motor Comum Motor CA 58 Harmônicas 59 Prof. Edilson A. da Silva Tópicos • Harmônicas • definição • efeito potêncial das harmônicas • como resolver problemas com harmônicas • IEEE 519-1992 • técnicas de eliminação de harmônicas – número de pulsos – filtros – retificadores ativos • Fator de Potência • definição: fator de distorção e deslocamento 60 Prof. Edilson A. da Silva O que causa Harmônicas • Qualquer carga não linear. • Numa carga não Linear, a corrente não é proporcional na tensão aplicada. Carga Linear: Corrente e Tensão são proporcionais. VAN IA Carga não Linear: Corrente e Tensão não são proporcionais. VAN IA 61 Prof. Edilson A. da Silva Exemplos de Cargas não Lineares • Fluorecentes • Fontes Chaveadas. • Fornos a Arco • Retificadores 62 Prof. Edilson A. da Silva O que são Harmônicas ? • Harmônicas causam a distorção de uma forma de onda puramente senoidal. • Harmônicas são correntes parasitarias que vão se somar na corrente fundamental. • Harmônicas são multiplos inteiros da frequência fundamental de um sistema. – para um sistema em 50Hz , 5a. é 250Hz, 7a. é 350 Hz – para um sistema em 60Hz, 5a. é 300Hz, 7a. é 420 Hz • Total Harmonic Distortion (THD) é a maneira de quantificar a distorção total de uma forma de onda. • Todos os retificadores (cargas não lineares) produzem correntes harmônicas que realimentam o sistema de potência. 63 Prof. Edilson A. da Silva Corrente de Entrada Esta corrente pode ser expressa como sendo uma frequência fundamental somado a várias outras formas de onda senoidas com frequências maiores ( Serie de Fourier). Estes componentes com forma de onda periódica e com frequência multiplas da fundamental são definidas como harmônicas. C or re nt e en tra da + - 64 Prof. Edilson A. da Silva Retificador SCR Retificador Diodo Formas de Onda de Corrente na Entrada Estas correntes não são senoidais podendo ser expressas como uma somatória de componentes senoidais (harmônicas). 65 Prof. Edilson A. da Silva Harmônicas em um Retificador Típico Corrente de Entrada 1a., 5a., 7a. 1a. + 5a. (-20%) + 7a. (-13%) + 11a. (9%) + 13a. (7%) 1a. + 5a. (-20%) + 7a. (-13%) 1a. + 5a. (-20%) 66 Prof. Edilson A. da Silva Efeitos das Correntes Harmônicas • Correntes harmônicas fluindo em um sistema elétrico irão produzir distorções de tensão em vários pontos de interligação com outras cargas. • A distorção depende da: – impedâncias do sistema – amplitude das harmônicas injetadas no sistema. – Da relação cargas lineares e cargas não Lineares. 67 Prof. Edilson A. da Silva Efeito das harmônicas em um Sistema de Potência Problemas com harmônicas são raros mas podem incluir: • Sobreaquecimento de componentes ( motores , Capacitores,trnsformadores ,etc…) • Mau funcionamento de equipamentos • Interferências no sistema telefônico • Medições incorretas, mau funcionamento dos relés de proteção • Harmônicas causam correntes adicionais que não produz “trabalho” . – Os transformadores devem ser dimensionados para suportar estas correntes. 68 Prof. Edilson A. da Silva O que devemos fazer com as harmônicas? • Não é nem econômico nem desejável, eliminar todas as harmônicas • Guias práticos e análises são utilizados e/ou necessários para determinar se ocorrerão problemas criados pela introdução de harmônicas em um sistema • Normas e Recomendações: – IEEE-519 (nos EUA e América do Sul) – IEC-555 (Europa e algumas áreas na América do Sul) 69 Prof. Edilson A. da Silva 70 Prof. Edilson A. da Silva Medindo as Harmônicas Ponto de acoplamento comum (PCC) • Geralmente onde o usuario se liga com a concessionaria PLANT ONE LINE DIAGRAM 71 Prof. Edilson A. da Silva A recomendação do limite de Harmônicos é baseada nos: • Limites razoáveis de distorção de tensão no ponto PCC ( Point of Common Coupling ) – PCC é o ponto de interligação da concessionária com o cliente(PCA: ponto de acoplamento comum). • Distorção referênte à carga total da planta – ou seja, cada instalação pode ter limites diferentes de harmônicas Recomendação do Limite de Harmônicos 72 Prof. Edilson A. da Silva IEEE 519-1992: Limites de Distorção de Tensão 2.3-6.9 kV 6.9-138 kV >138 kV 1.0% THD 5.0% 2.5% 1.5% Distorção Harmônica de Tensão no PCC em % THD (Total Harmonic Distortion) é definido como a relação entre as componentes harmônicas e corrente ou tensão RMS da Fundamental %100 )( % 2 2 ×= ∑ ∞== lfundamentaM M THD h h h Onde M é tensão ou corrente. 73 Prof. Edilson A. da Silva IEEE 519-1992: Limites Distorção Corrente Máxima Distorção Harmônica da Corrente % da Fundamental ISC - máxima corrente de curto circuito no ponto PCC. IL - demanda máxima de corrente de carga no ponto PCC ISC/I1 <11 11<h<17 17<h<23 23<h<35 THD <20 4.0 2.0 1.5 0.6 5.0 20-50 7.0 3.5 2.5 1.0 8.0 50-100 10.0 4.5 4.0 1.5 12.0 Harmônica Individual Ordem Ímpar L 74 Prof. Edilson A. da Silva Relação entre Número de Pulsos do Retificador e as Harmônicas • As Harmônicas características (h) em relação ao número de pulsos(n) de um retificador é dado por: – h= k × n ± 1 • k qualque número inteiro • ex: - 6 pulsos injeta 6±1= 5a. e 7a., 12±1 = 11a. e 13a. 75 Prof. Edilson A. da Silva Relação entre Número de Pulsos do Retificador e as Harmônicas • A amplitude (A) de uma dada harmônica é relacionada com o número de pulsos por: – A= 1/h • quanto maior a ordem da harmônica, menor será sua amplitude • ex:. - 5a. harmônica 1/5=20%, 7a. harmônica 1/7=13% 76 Prof. Edilson A. da Silva Efeito do Número de Pulsos de um Retificador na Amplitude das Harmônicas 0 5 10 15 20 5t h 7t h 11 th 13 th 17 th 19 th 23 rd 25 th 18P 12P 6P 18P 12P 6P % THD Harmônicas Individuais (Impar) 77 Prof. Edilson A. da Silva • Através de um transformador alimentador com multiplos secundários. • O deslocamento de fase dos secundários é obtido por: – para um retificador de 12 pulsos, o deslocamento de fase deve ser 60/2=30 ° (por ex: enrolamentos em Δ no secundário e Y no terciário) – para um retificador de 18 pulsos, o deslocamento de fase entre enrolamentos do secundário serão de 20 °, 0 ° e -20° (por ex: configuração dos enrolamentos em delta ou estrela) windingsondaryofnumber shiftphase _sec__ 60_ o = Como é atingido um maior número de pulsos? 78 Prof. Edilson A. da Silva • 6 pulsos : 25-28% • 12 pulsos: 8-10% – Talvez atenda à IEEE-519 • 18 pulsos: 4-5% – certamente atende IEEE-519 THD em relação ao número de pulsos do retificador 79 Prof. Edilson A. da Silva Configuração Retificador 18 Pulsos D T 2 D T 1 D T 3 T O M O T O R O R O U T P U T D E V I C E L 1 X L 2 X L 3 X L 1 Z L 2 Z L 3 Z G R D L 2 Y L 1 Y L 3 Y G R D F R O M V F D I N P U T C O N T A C T O R U N I T Q 1 A Q 3 A Q 5 A T 4 B T 6 B T 2 B T 2 C T 6 C T 4 C I - R - Q 2 A Q 6 A Q 4 A C O N V E R T E R M A C H I N E T 1 C T 3 C T 5 C T 2 A T 6 A T 4 A T 5 A T 5 B T 1 A T 3 A T 3 B T 1 B D C L I N K Q 5 B Q 2 B I + Q 2 C R + Q 1 B Q 3 B Q 6 B Q 4 B Q 6 C Q 4 C Q 5 C C O N V E R T E R L I N E Q 3 C Q 1 C Z 2 X 2 X 1 X 3 Z 3 Z 1 H 3 H 1 H 2 D R I V E I S O L A T I O N T R A N S F O R M E R Y 2 Y 1 Y 3 C A P A C I T O R S M O T O R F I L T E R 80 Prof. Edilson A. da Silva Técnicas de Redução de Harmônicas • Reator no Barramento CC do inversor • Reator na entrada do inversor. • Filtros passivos ou ativos. • Inversores com retificadores de 12 ou 18 Pulsos. • Aumentar as cargas lineares em relação as cargas não lineares • PWM na Entrada (Active Front End).81 Prof. Edilson A. da Silva Aumentando as Cargas Lineares Iharm, A 20 20 20 20 Ifund, A 10 20 100 1000 Itotal, A 22.4 28.3 102.0 1000.2 I(THD) 200% 100% 20% 2% Lembre-se, I(THD) = Iharm/Ifund 82 Prof. Edilson A. da Silva Exemplo IEEE519 • Recomendação : 5% de distorção Harmônica de Tensão • Transformador de 250KVA c/ 6% de Impedancia alimentando um Inversor de 150HP • Inversor sem Reator no Barramento CC : 6,55 % de distorção harmônica ( Acima do recomendado pela IEEE) • Inversor com Reator no Barramento CC : 4,87% de distorção harmônica ( Abaixo do recomendado pela IEEE) 83 Prof. Edilson A. da Silva Total P.F. = Fator de Deslocamento(Displacement P.F) X Fator de Distorção(Distortion P.F.) • As concessionárias medem o Fator de Potência Total. • A maioria dos fabricantes de inversores falam somente do displacement power factor. • Multa sobre Fator de Potência em Bombas e Ventiladores são despresíveis. O Fator de Distorção (Distortion Power Factor) é Importante? Fator de Potência 84 Prof. Edilson A. da Silva • Distortion Power Factor – É o não alinhamento da Tensão e Corrente devido a distorção das formas de Onda. • Displacement Power Factor – Defasagem entre Tensão e Corrente na passagem por zero. Ambos são importantes e igualmente afetam o fator de potência total 2 1 1 1 THDI IDF rms + == 1cosθ=IDF O que é Distortion Power Factor? 85 Prof. Edilson A. da Silva Lembre –se alguns inversores já vem com: • Filtros RFI • Reator no Barramento CC • Capacitores de Modo comum • Reator/ toroídal de Modo comum • Novo firware para alcançar maiores distancias e proteger melhor seu motor. 86 Prof. Edilson A. da Silva Conclusões • Não existe uma solução universal para todos os casos e para tudos os problemas. • O usuário sempre deverá usar bom senso e analizar a aplicação. • O usuário deverá usar e respeitar as boas práticas de instalação • O usuário sempre deverá consultar o Manual de instruções do Produto antes de instala-lo
Compartilhar