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Cuidados com Antibioticoterapia, Decúbito e Alimentação em Pacientes com COVID-19

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ANTIBIOTICOTEREPIA 
Não é recomendado uso profilático de antibióticos
O uso deve ser considerado a partir da suspeita de infecção bacteriana associada
Os antibióticos estão presentes com certa frequência nos regimes terapêuticos testados em pacientes com COVID-19. Alguns exemplos são a azitromicina, vancomicina, ceftriaxona, cefepima e levofloxacino .
Deve-se evitar o uso inadequado de drogas antibacterianas, especialmente a combinação de drogas antibacterianas de amplo espectro. 
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ANTIBIOTICOTEREPIA 
O aprimoramento da vigilância bacteriológica deve ser realizado e prontamente administrados os medicamentos antibacterianos apropriados quando ocorrer infecção bacteriana secundária. De acordo com as manifestações clínicas dos pacientes, se a infecção bacteriana associada não puder ser descartada, pacientes leves podem tomar medicamentos antibacterianos contra pneumonia adquirida na comunidade, como amoxicilina, azitromicina ou fluoroquinolonas.
Administrar dentro de 1 hora em quadros de sepse
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A OMS recomendou a posição prona. Pois ela melhora a função dos pulmões dos pacientes com insuficiência respiratória.
Na posição prona, há melhora dos parâmetros respiratórios, facilitando a abertura de alvéolos pulmonares que não participavam da respiração em posição supina, proporcionando melhores trocas gasosas.
DECÚBITO 
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A técnica tem surtido efeito aplicada de forma precoce (nas primeiras 48 horas de insuficiência respiratória) melhorando a condição do paciente e consequentemente reduzindo a taxa de mortalidade. 
Também tem sido realizada em pessoas com dificuldades respiratórias, mas que ainda não estão utilizando a ventilação mecânica e em pacientes que não estão no respirador, 
DECÚBITO 
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Recomenda-se ventilação mecânica em decúbito ventral por 12 a 16 horas por dia
É fundamental mudar de posição no leito a cada 2h ..
DECÚBITO 
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ALIMENTAÇÃO 
Em pacientes graves, a Nutrição Enteral (NE) é a via preferencial e sugerimos que seja iniciada entre 24 e 48 horas. No caso de contraindicação da via oral e/ou enteral, a Nutrição Parenteral (NP) deve ser iniciada o mais precocemente possível. Sugerimos considerar o uso de NP suplementar após 5 a 7 dias em pacientes que não conseguirem atingir aporte calórico proteico > 60% por via digestiva. 
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ALIMENTAÇÃO 
Monitoramento de fósforo sérico
TN e Hipoxemia: Sugerimos que a NE seja mantida em caso de hipercapnia compensada ou permissiva. Suspender a dieta em caso de descompensada hipoxemia, hipercapnia ou acidose grave.
Aporte proteico fase aguda: Sugerimos que estes doentes recebam entre 1,5 e 2,0 g/kg/dia de proteína, mesmo em caso de disfunção renal. Com a seguinte sugestão de progressão: 1,2 g/kg/dia após o 5º dia
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ALIMENTAÇÃO 
Aporte calórico na fase aguda: Sugerimos iniciar com um aporte calórico mais baixo, entre 15 a 20 kcal/kg/dia e progredir para 25 kcal/kg/dia após o quarto dia dos pacientes em recuperação. Recomenda-se não utilizar calorimetria indireta pelo risco de disseminação da doença. Sugerimos utilizar fórmulas enterais com alta densidade calórica (1,5-2,0kcal/ml) em pacientes com disfunção respiratória aguda e/ou renal, objetivando restrição da administração de fluidos. 
Aporte proteico fase aguda: Sugerimos que estes doentes recebam entre 1,5 e 2,0 g/kg/dia de proteína, mesmo em caso de disfunção renal. Com a seguinte sugestão de progressão: 1,2 g/kg/dia após o 5º dia. 
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ALIMENTAÇÃO 
Orientações para o uso de dieta enteral em posição prona: 
Sugerimos que a NE seja continuada durante a posição prona. 
Destacamos o cuidado em pausar a dieta antes de movimentar o paciente para posição pronada, conforme o tempo sugerido por protocolo local 
Sugerimos utilizar fórmula hipercalórica hiperproteica sem fibras em volume trófico (até 20ml/h) durante todo o período de prona ou primeiros 6 dias. 
Manter cabeceira elevada em 25-30º 
Ofertar NE de maneira contínua, em bomba de infusão 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde - SCTIE Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovações em Saúde - DGITIS Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologias em Saúde - CGGTS Coordenação de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - CPCDT Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício Sede, 8º andar, CEP: 70058-900 – Brasília/DF
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufpe/noticias/ /asset_publisher/FipO9upE5FZw/content/id/5341925/2020-06-posicao-prona-e-importante-aliada-para-pacientes-com-a-covid-19
https://www.amib.org.br/fileadmin/user_upload/amib/2020/marco/25/Parecer_BRASPEN_-_AMIB_para_o_Enfrentamento_do_COVID-19_em_Pacientes_Hospitalizados.pdf
REFERÊNCIAS 
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