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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO - CESED FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - FCM CURSO: FARMÁCIA PERÍODO: 2º DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL PROFESSORA: RAQUEL LUNA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES: ÁCIDOS E BASES DE ARRHENIUS Campina Grande – Pb Abril, 2019 2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO……………………………………………..……………………………....3 2. OBJETIVOS…………………………………………………………………..………….…4 3. MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………………...5 3.1. Materiais utilizados…………………………………………………………...5 3.2. Metodologia Experimental…………………………………....………….….6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES…………….……………………………….………....9 5. CONCLUSÃO……………………………….……………………………….….….….…12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………...……..13 3 1. INTRODUÇÃO As reações desenvolvidas neste estudo prático, em sua maioria, ocorrem em soluções aquosas, com ácidos e bases fortes reagindo. Deste modo, é imprescindível usar-se o conceito de Arrhenius, de que: “Substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidrogênios (H+); substâncias básicas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidroxilas (OH-)” - na identificação de ácidos e bases. O conceito de Arrehnius é bastante simples e aplicável à aula prática desenvolvida. No entanto os conceitos ácido-base de Brønsted-Lowry são aplicáveis a quase todas as condições de reações, não limitando-se ao meio aquoso nem a ácidos e bases-fortes, ela prediz que “ácido é definido como um doador de próton e base como um receptor de próton”. Há ainda o conceito ácido-base de Lewis, que é aplicável onde os anteriores não são, pois ele não depende da transferência de prótons, apenas de elétrons: “Base é a substância doadora de par de elétrons e ácido um receptor de par de elétrons”. Estas definições de ácidos e bases são as mais disseminadas pela comunidade científica, são conceitos indispensáveis para a correta interpretação de muitas das reações inorgânicas. Reações inorgânicas sempre envolvem subsâncias: ácidas, bases , sais e óxidos são as mais comuns. Neste aspecto, um exemplo de reação é a de neutralização que envolve a interação entre um ácido e uma base, obtendo como produto água e um sal. A análise química qualitativa tem a finalidade principal de identificar os elementos ou íons que constituem uma substância. Quando é disposta uma amostra desconhecida, a primeira exigência é, geralmente, determinar quais as substâncias que nela estão presentes, pela observação do produto da reação e pelo adicionamento de substâncias conhecidas (prevendo seu comportamento nas reações) é que conclui-se qual é o composto, até então desconhecido. Na aula experimental realizada constatou-se como produto organoléptico de várias reações: a liberação de energia em forma de calor e mudanças de cores nas soluções, não apenas devido o adicionamento de um indicador ácido-base. 4 2. OBJETIVOS Dentre os objetivos da aula, destaca-se principalemente a constatação experimental de algumas propriedades funcionais dos ácidos e bases de Arrhenius e, qualitativamente, utilização de alguns indicadores ácido-base mais comuns. 5 3.1 MATERIAIS UTILIZADOS - Tubos de ensaio; - Suporte para tubo de ensaio; - Béquer; - Piceta descartável; - Tira universal para medir pH; - NaHCO₃ (bicarbonato de sódio); - H₂SO₄ (ácido sulfúrico); - NaOH (hidróxido de sódio); - CH₃COOH (ácido etanoico); - H₂O (água); - Indicador Misto; - Alaranjado de metila; - Fenolftaleína. 6 3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL A aula teve início com a professora Raquel Luna nos apresentando os principais materiais a serem utilizados durante a aula (Figura 1). Em seguida, separou-se 15 tubos de ensaio, pois foram escolhidas cinco substâncias para manipulação, com três tipos diferentes de indicadores. Dando continuidade a separação dos tubos, a professora nos entregou os três indicadores (Figura 2) e por conseguinte, a cada substância disposta, colocou-se uma pequena quantidade em três tubos de ensaios. Figura 1 – Alguns dos principais materiais utilizados (piceta descartável, indicadores, suporte e tubos de ensaio) Figura 2 – Indicadores (fenolftaleína, misto e alaranjado de metila) 7 Após finalizada essa etapa e dispostos os béqueres com os indicadores, foi solicitado pela professora que colocássemos algumas gotas do primeiro indicador (alaranjado de metila) dentro dos tubos de ensaio com as respectivas substâncias e no momento em que foi colocado, já foi notória a mudança de coloração. Para o alaranjado de metila, foi possível observar que para substâncias básicas a coloração fica mais amarelada e para as substâncias ácidas a coloração tende a torna-se avermelhada (Figura 3). O mesmo foi realizado para o segundo indicador, a fenolftaleína e neste caso, para bases a coloração tornou-se rosada e para substâncias acidificadas o líquido do tubo de ensaio não teve alteração significativa da sua cor. (Figura 4) Figura 3 – Mudança de coloração nas substâncias como resultado do acréscimo do primeiro indicador Figura 4 – Mudança de coloração com o acréscimo do segundo indicador 8 Por fim, para o último indicador misto a coloração para ácidos foi avermelhada e bases a coloração dos líquidos no tubo de ensaio foi esverdeada. (Figura 5) Finalizando a aula prática, a professora nos orientou para constatar os resultados através da utilização das tiras universais para medir pH e descobrir a natureza das substâncias, se está básica ou ácida (Figura 6). Figura 5 – Resultado da adição do terceiro indicados às substâncias Figura 6 - Tira universal para medir pH 9 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Através da aula prática, foi possível constatar os resultados na tabela a seguir (Tabela 1). Nº da substância FÓRMULA NOME INDICADOR I (alaranjado) INDICADOR II (fenolftaleína) INDICADOR III (misto) 1 NaHCO₃ Bicarbonato de sódio Amarelo Rosa claro Verde 2 H₂SO₄ Ácido sulfúrico Vermelho Incolor Vermelho 3 NaOH Hidróxido de sódio Amarelo Rosa Escuro Verde 4 CH₃COOH Ácido etanóico Vermelho Incolor Vermelho 5 H₂O Água Amarelo Incolor Vermelho Para o indicador I, quanto mais amarela a coloração, mais ácida a substância e quando ela for avermelhada indica-se uma natureza básica (Figura 3). Para o Indicador II, quanto mais rosada mais básica e quando ela não sofre alteração de cor significativa, indica-se que a substância é ácida (Figura 4). Para o último indicador, a coloração esverdeada indica substância ácida e vermelha substância básica (Figura 5). Por fim, para constatar as informações foi feita a utilização das fitas universais para medição de pH conforme resultado na Figura 7. Tabela 1 – Dados obtidos com o experimento 10 Nº da substância FÓRMULA NOME Nº do indicador Caráter da Substância 1 NaHCO₃ Bicarbonato de sódio 9 BASE 2 H₂SO₄ Ácido sulfúrico 1 ÁCIDO 3 NaOH Hidróxido de sódio 14 BASE 4 CH₃COOH Ácido etanóico 3 ÁCIDO FRACO 5 H₂O Água 6 POUCO ÁCIDA Figura 7 - Resultado da inserção das fitas nas respectivas substâncias Tabela 2 – Resultadosfinal do caráter das substâncias em estudo 11 Figura 7: Fonte Blog Mcientífica 12 5 CONCLUSÃO Através da aula ministrada pela professora Raquel, foi possível concluir que a análise química qualitativa tem a finalidade principal de identificar os elementos ou íons que constituem uma substância. Quando é disposta uma amostra desconhecida, a primeira atitude seria determinar quais as substâncias que nela estão presentes, pela observação do produto da reação e pelo adicionamento de substâncias conhecidas (prevendo seu comportamento nas reações) é que conclui-se qual é o composto, até então desconhecido. Na aula experimental realizada constatou-se como produto organoléptico de várias reações: a liberação de energia em forma de calor e mudanças de cores nas soluções, principalmente devido o adicionamento de um indicador ácido-base. 13 6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • BRADY, E. James ; HUMISTON, E. Gerarde. Química geral. 2a ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos , 1986. • Disponível em: http://www.explicatorium.com/cfq-8/escala-de-ph.html (Acesso em 05 de abril de 2019). http://www.explicatorium.com/cfq-8/escala-de-ph.html
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