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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: QUIMICA GERAL NOME DO ALUNO: BEATRIZ RODRIGUES ROSA PEREIRA R.A: 0601139 POLO: UNIP - LIMEIRA _ DATA: 17/09/2022 e 24/09/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: QUIMICA GERAL INTRODUÇÃO: Durante os dois sábados de aulas práticas que participei, diversos foram os temas estudados e executados alguns procedimentos práticos. Sendo assim, mostrarei nesta introdução alguns dos temas apresentados: Sendo eles: Vidrarias, pesagem, equipamentos e preparo de soluções. Polaridade de substâncias químicas e miscibilidade. Reações diferenciação de ácidos e bases e determinação do pH. . Aula 1- Roteiro 1: Uso de vidrarias, pesagem e preparo de soluções, micropipetas. As vidrarias de laboratório são utensílios de vidro usados para análises, reações, testes e separação de misturas. O Vidro Temperado que é muito utilizado em laboratório não reage com a maioria das substâncias usadas e pode ser submetido ao aquecimento direto sem quebrar. A fim de adquirir essa resistência mecânica ao calor, ao choque térmico e aos produtos químicos costuma-se agregar o vidro borossilicato (vidro em que é adicionado boro aos constituintes do vidro comum). Aula 2- Roteiro 2: Polaridade de substâncias extrações de substâncias químicas e Miscibilidade. A solubilidade pode ser definida como a quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida por outra quantidade de solvente em uma determinada temperatura. A solubilidade varia muito de um solvente para outro dando assim a polaridade das substâncias envolvidas em questão. A relação de polaridade e solubilidade é: (Fogaça-2021). Semelhante dissolve-se em semelhante. - Definição de polaridade das moléculas. Para que seja determinado se uma molécula é polar ou não, deve ser levado em consideração dois fatores; 1. A geometria das moléculas e a diferença de eletronegatividade entre os átomos. 2. Eletronegatividade entre os átomos. Quando o vetor momento dipolar for resultante igual a zero (M=0) a molécula é apolar. Quando o vetor momento dipolar resultante for diferente de zero (M ≠0) a molécula é apolar. Um conteúdo que se faz presente com bastante frequência na rotina do farmacêutico está relacionado com o conhecimento sobre pH das substâncias e com a diferenciação de ácidos e bases. O pH é determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Que quanto menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons H+ e menor a concentração de íons OH-. Os valores de pH que podem varia de 0 a 14, sendo que as substâncias que possuem valores de pH 7 são neutras, acima de 7 são alcalinas/básicas e até 7 são consideradas ácidas. Os valores do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma solução, substâncias essas que revelam a presença de íons livres em uma solução são conhecidas como indicadores, esses que podem mudar de cor em função da concentração de H+ e de OH- de uma solução, ou seja, do pH. No fim, fizemos um experimento do espelho de prata, que auxiliou no entendimento da diferenciação entre aldeídos e cetonas através da reação de Tollens (que identificou o aldeído). Esta lição resulta na destituição de uma substância prata e sólida de um recipiente, essa substância é o que chamamos de espelho de prata que poder ser formado por glicose com nitrato de amoniacal (reativos de Tollens). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 1 – Roteiro 1 Na primeira aula nos foi apresentado o laboratório de forma prática e suas vidrarias, o professor nos informou também sobre a funcionalidade das pipetas, preparo e pesagem de soluções, o forno de mufla e sua serventia, a manta e chapa de aquecimento e em que ocasiões devem ser utilizadas. Para utilizar as pipetas com mais segurança e precisão, aprendemos também a utilizar a pera. Após aprender a utilizar as pipetas, realizamos as partes 1 e 2 deste roteiro, tendo sido realizado com sucesso o experimento da apostila. Fizemos o uso de uma bureta que foi presa em um suporte universal através de garra metálica. Nesta lição, coletamos a solução de alaranjado de metila para a bureta depois liberamos em um béquer localizado abaixo da bureta os volumes solicitados na parte 3 deste roteiro, tendo a experiência sido realizada com sucesso e sem dificuldades. *Completo nesta etapa que a bureta foi preenchida num total de sua capacidade, ou seja, até a marca do “0” (zero) e depois, fora transferida a quantidade necessária para um béquer através da técnica de gotejamento com a pipeta de Pasteur, para que a precisão fosse a máxima possível. Adicionamos a solução de alaranjado de metila em um béquer, encaixamos a ponteira da pipeta e foi ajustado na micropipeta o volume solicitado 800μL, posso afirmar que foi concluído com êxito este experimento. Já na parte 5 deste roteiro os foi ensinado utilizara balança de precisão na qual fizemos uso para preparo soro fisiológico, levamos em conta que a balança utilizada faz a medição em gramas, foi então pesado uma quantidade de 0,9g de cloreto de sódio, fizemos a medição bem aproximada de 0,0901g pra utilização pois este é um aspecto que pode levar o experimento a ter de ser refeito se a medição for invalidada. A dissolução e a pesagem foram concluídas sem muitas dificuldades e depois fizemos o calculo de “j” utilizando-se a formula de C=g/L que foi obtido a seguinte concentração NaCl de 9g/L ou considera-se 0,9%. Por fim seguimos para a parte 6 do roteiro, o qual finalizamos a aula com a realização das questões disponíveis: De acordo com o roteiro, na foto abaixo apresenta-se as vidrarias da questão A: Na questão B, apresentamos a resolução da questão do preparo de uma solução de glicose, obtendo o resultado de m (s) = 3,6g Já na questão C, utilizamos a formula que nos foi da na atividade e obtivemos o resultado de que: A massa pesada de ser 11,25g de sulfato de sódio (Na2SO4). Aula 2 – Roteiro 1: Identificação de Cátions – Teste de chama Nesta aula realizamos o teste de chamas para identificação dos cátions, e para as diferentes zonas de Bico de Bunsen. Foi acesa a chama utilizamos uma pequena argola para coleta dos sais e foi levado até as chamas para averiguarmos a coloração de cada chama de acordo com o Sal aproximado dela, salienta-se que após a utilização de calor ao sal na argola em questão limpávamos a argola com uma solução de HCl, para que não houvesse interferência de um sal para o outro e, as cores observadas foram: Bário (Ba) – chama laranja Cálcio (Ca) – chama laranja Estrôncio (Sr) – chama vermelha Cobre (Cu) – chama verde Sódio (Na) – chama amarela Potássio (K) – chama com traços violeta Após este experimento pudemos concluir que cátions iguais apresentam cores similares, enquanto os cátions diferentes apresentam cores que se é visto claramente nas chamas. Aula 2 – Roteiro 2: Miscibilidade e Polaridade de Substancias – Extração de substancias Químicas O principal tema desta aula foi a polaridade e a miscibilidade das substancias. A característica de miscibilidade é que possui facilidade de se misturar com outros componentes miscíveis, tornando assim uma mistura homogenia. Levando em conta que os elementos da tabela periódica possuem sua eletronegatividade única e diferentes, as moléculas chamadas de polares são dos átomos da mesma eletronegatividade enquanto que,as moléculas apolares são de eletronegatividade diferente entre os átomos. A objetividade proposta neste procedimento foi para estudarmos a solubilidade de um soluto sobre diferentes solventes, sendo assim, é importante para sabermos que semelhante dissolve em semelhante, sendo assim, apolares se dissolvem em apolares e o mesmo ocorre com as moléculas polares. Uma observação importante a ser feita é que quanto maior for a quantidade de carbono, mais apolar será a substancia. Depois de numerar os tubos de ensaio, adicionamos os reagentes propostos pela atividade descrita no roteiro e observamos os resultados a seguir: Após concluirmos este experimento, seguimos para a parte 2 na qual fizemos a extração do iodo presente em uma tintura de iodo. Para a realização deste segundo experimento selecionamos 15mL de tintura de iodo e 15 mL de hexano (extrator), adicionamos ao funil de separação a mistura foi agitada, logo em seguida recolocamos o funil na argola e aguardamos por um determinado período para que ocorresse a completa separação das fases da substancia e escoamos a fase inferior para um Erlenmeyer localizado abaixo do funil. Saliento que para a realização deste experimento, o professor nos orientou sobre o uso do funil de separação e que para a solução se separasse completamente, um elemento polar e outro apolar deveria ser usado. Não era o caso desta solução, pois, ela tornou-se parcialmente miscível e a total separação das fases não foi possível. Seguindo para a atividade complementar obrigatória letra “A” deste roteiro, concluímos que dos componentes mais densos nos tubos foram: *Água é mais denso que o ácido oleico, etanol e o hexano; *O hexano é menos denso que as substancias de butanol, ácido oleico e o etanol. Aula 3 – Roteiro 1 Reações de Diferenciação de Ácidos e Bases A diferenciação de ácidos e bases nesta aula foram o principal tema abordado nesta aula, assim como também suas principais características e nomenclaturas. Resumindo num todo, a substancia ácida possuirá sempre o H nas suas composições tendo também seu pH abaixo de 7, enquanto que sua base possui pH acima de 7 e sempre terá o OH juntos. Classificando os ácidos de acordo com o número de íons de hidrogênio que é liberado por suas moléculas. Aprendemos sobre a oficial nomenclatura dos ácidos e bases e que elas seguem algumas regras básicas, o que as tornam mais fáceis de entender. Neste experimento foi utilizado 10 tubos, sendo que do tubo 1 ao 5 adicionamos Ácido Acético (Substancia x), e do 6 ao adicionamos Hidróxido de Calcio (substancia y), foi observado o seguinte: - Mg (substancia x) houve fervura/bolhas / (substancia y) não houve reação - Fenolftaleína (substancia x) incolor / (substancia y) ficou rosa - Alaranjado de Metila (substancia x) ficou vermelho / (substancia y) alaranjado - Azul de bromotimol (substancia x) ficou amarelo / (substancia y) azul - Tornassol azul (substancia x) azul permaneceu azul e o rosa ficou azul / (substancia y) azul ficou rosa e o rosa não alterou sua cor Já na atividade obrigatória pudemos concluir que: Amoníaco e leite de magnésia são alcalinos e que vinagre e leite de vaca são ácidos. Aula 3 Roteiro 2 Determinação do pH: fita indicadora, uso e calibração de pHmetro Começamos esta aula conhecendo as fitas que auxiliam com a medição de pH e depois pudemos confirmar os valores com o aparelho pHmetro, adicionamos os líquidos “Ácido acético 10mL, Hidróxido de Sódio 10mL, Cloreto de Sódio 10mL e Acetato de Sódio 10mL” em quatro béqueres diferentes para concluirmos as medições ilustradas abaixo: Utilizamos o pHmetro para fazer a medição de alguns itens que fazem parte do nosso cotidiano como por exemplo: - café pH 3,8 - Suco de maçã pH 11,5 - Sabão em pó pH 5,0 - Tomate pH 4,2 Na segunda parte desta atividade foi usada para compreendermos melhor o que compõe o pHmetro. Depois de compreendermos do que é feito cada parte e como funciona o pHmetro, elaboramos um desenho para identificar cada parte de seu corpo de funcionamento. Aula 4 – Roteiro 1 Identificação de funções orgânicas: Diferenciação de aldeídos e cetonas (Reativo de Tollens) – Identificação de ligações peptídicas. Para compreendermos a diferenciação de aldeídos e cetonas, fizemos o experimento prático de “espelho de prata”, que nos permitiu através da reação de Tollens identificarmos um aldeído. Fizemos o experimento da forma a seguir, sugerida pelo professor: adicionamos em um béquer o nitrato de prata e o hidróxido de amônia (nesta etapa foi necessário o uso da capela, para assim evitar a contaminação nas pessoas, sendo realizado por apenas uma pessoa do grupo). Um precipitado marrom foi notado, porém, logo após fazermos uma pequena agitação no frasco vimos que ela voltou a ser incolor, logo em seguida adicionamos a glicose ao béquer e mechemos calmamente para que fosse formado o espelho de prata. Ocorreu esta ação pois, na oxidação da glicose que é um aldeído, ela torna-se o agente redutor e por sua vez tornou-se um composto caboxílico. Concluímos na atividade complementar 3 que, quitosana possui três tipos de grupos funcionais reativos, sendo dois grupos de hidroxil (um primário e o outro secundário), e outro grupo, o amino, nas suas respectivas posições C-2, C-3 e C-6. Na ultima atividade complementar letra “B”, que se referiu ao reagente de Fehling, explico que: O teste de Fehling usado para diferenciar carboidratos solúveis em água de cetonas, sendo este um teste de monossacáridos também, ressalto que este teste fora desenvolvido pelo químico alemão Hermann Von Fehling. Este teste é usado para determinar se um composto com grupos funcionais carbonilo, trata-se de um aldeído ou de cetona, pois quando é aquecido a mistura e adicionado á solução de Fehling os aldeídos são oxidados, dando assim um resultado negativo para as cetonas e positivos para os aldeídos. REFERÊNCIAS: FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Introdução à química. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/introducao- quimica.htm Acesso em 28 set 2022. CÂMARA, Brun no. Pipeta: um instrumento simples, porém de grande importância. Biomedicina Padrão, 2014. Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2014/09/pipeta-um-instrumento- simples-porem-de.html NUNES, C. R.; NUNES, F. DA S.; ALMEIDA, L. M.; YAMAGUCHI, K. K. DE L. Teste da chama: uma perspectiva sobre transição eletrônica para alunos do ensino médio do IFAM. Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, v. 1, n . especial, p. 1, 1 jun. 2019. DIAS, Diogo Lopes. Experimento: o espelho de prata. Manual da Química, ano desconhecido. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/experimentos- quimica/experimento-espelho-prata.htm. Acesso em 25 set 2022. Fotos de autoria própria durante as aulas https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/introducao-quimica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/introducao-quimica.htm https://www.biomedicinapadrao.com.br/2014/09/pipeta-um-instrumento-simples-porem-de.html https://www.biomedicinapadrao.com.br/2014/09/pipeta-um-instrumento-simples-porem-de.html
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