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Doencas_Notificacao_Compulsoria

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04/08/2020 
1 
Portaria nº 1.061 
de 18 de maio de 2020 
 
Portaria nº 204/2016 
04/08/2020 
2 
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde 
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, 
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou 
evento de saúde pública, 
descritos em portaria do MS, podendo ser imediata ou semanal. 
Notificação Compulsória 
 A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de 
notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será 
realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados 
educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades 
laboratoriais e instituições de pesquisa. 
Notificação Compulsória 
04/08/2020 
3 
Notificação compulsória imediata (NCI) 
Notificação compulsória realizada em até 24 horas, a partir do 
conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde 
pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. 
Notificação compulsória semanal (NCS) 
Notificação compulsória realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento 
da ocorrência de doença ou agravo. Será feita à Secretaria de Saúde do 
Município do local de atendimento do paciente. 
Notificação compulsória negativa 
Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de 
saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica 
não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública 
constante da Lista de Notificação Compulsória. 
Vigilância sentinela 
Modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde 
estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes 
etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, 
segundo norma técnica específica estabelecida pela SVS/MS. 
04/08/2020 
4 
ATENÇÃO 
As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações 
pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam 
sob sua responsabilidade. 
Não se deve aguardar a confirmação do caso para a 
notificação. 
A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública 
de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de 
saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. 
ATENÇÃO 
A notificação compulsória semanal será feita à SMS do local de 
atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de 
doença ou agravo de notificação compulsória. 
As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos 
dados públicos da NC p/ profissionais de saúde, órgãos de 
controle social e população em geral. 
A notificação compulsória, independente da forma como 
realizada, também será registrada em sistema de informação em 
saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de 
gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS. 
04/08/2020 
5 
Autoridades de 
saúde 
o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde 
dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
O
u
tr
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C
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n
ce
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s 
Agravo qualquer dano à integridade física ou mental do 
indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas. 
Evento de saúde 
pública (ESP) 
situação que pode constituir potencial ameaça à 
saúde pública. 
Epizootia 
doença ou morte de animal ou de grupo de 
animais que possa apresentar riscos à saúde 
pública. 
1. (Pref. de Arujá-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa correta a respeito da 
notificação compulsória de doenças no Brasil. 
a) O acidente vascular cerebral (AVC) e a hanseníase são exemplos de agravos à 
saúde que devem ser notificados. 
b) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde 
que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 72 (setenta e duas) horas 
após o atendimento. 
c) A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação 
compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que 
deles tenha conhecimento. 
d) No Brasil, todas as doenças transmissíveis são de notificação compulsória. 
e) A notificação compulsória de agravos e doenças de interesse de saúde pública 
deve ser realizada, exclusivamente, por médicos e enfermeiros. 
04/08/2020 
6 
2. (UFC/CCV-UFC/2019) O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 
é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e 
agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. A 
ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e 
agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 4, de 28 de setembro de 
2017), são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde e devem ser 
realizados por: 
a) Rede de Atenção à Saúde. 
b) Médicos e Conselho Regional de medicina. 
c) Conselho Regional de Medicina, Comitês de Ética em pesquisa e Secretarias de 
Saúde do Estado. 
d) Médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de 
saúde, públicos ou privados. 
2. (UFC/CCV-UFC/2019) 
e) Conselhos de Saúde, responsáveis pelos estabelecimentos de saúde e Secretarias 
de Saúde do Estado e Município. 
04/08/2020 
7 
3. (IF-TO/IFTO/2019) A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a lista 
nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública 
nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Além de 
conhecer as doenças que fazem parte desta lista, o profissional de saúde precisa, 
também, entender os prazos e mecanismos necessários para a notificação. Desta 
forma, analise as afirmativas abaixo e marque, baseado nos conceitos definidos na 
Portaria nº 204, a opção correta. 
I. Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, 
realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou 
confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata 
ou semanal. 
II. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 
24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo 
ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. 
3. (IF-TO/IFTO/2019) 
III. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à 
saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa 
desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, 
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, 
a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes 
de desastres ou acidentes. 
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
c) Todas as afirmativas estão corretas. 
d) Apenas a afirmativa I está correta. 
e) Apenas a afirmativa III está correta. 
04/08/2020 
8 
4. (IABAS/IBADE/2019) A Vigilância Epidemiológica (VE) constitui-se um importante 
instrumento de prevenção e controle doenças infecciosas e parasitárias, fornecendo 
relevantes subsídios para o planejamento, organização e operacionalização dos 
serviços de saúde. Para isso existe a Notificação Compulsória, que é a comunicação 
da ocorrência de determinada doença ou agravo a saúde que deve seguir certas 
orientações do Ministério da Saúde (MS), como: 
a) deve ser feita à autoridade sanitária somente por profissionais de saúde médicos 
ou enfermeiros, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 
b) a notificação pode ser realizada com a simples suspeita da doença ou evento, não 
se devendo aguardar a confirmação do caso para efetua-la. 
c) a notificação não precisa ser sigilosa, podendo ser divulgada fora do âmbito 
médico sanitário para alertara comunidade. 
d) o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito apenas com a 
confirmação do caso, configurando-se o que se denomina notificaçãopositiva. 
4. (IABAS/IBADE/2019) 
e) os formulários de notificação são próprios de cada unidade ou município, sendo 
este elaborado de acordo com a região de saúde pelo gestor municipal. 
04/08/2020 
9 
5. (IFF/CESPE/2018) A lista nacional de notificação compulsória de doenças, 
agravos e eventos de saúde pública no serviço de saúde público e no privado, 
em todo o território nacional, é definida por portaria do Ministério da Saúde. 
Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
a) A comunicação de doenças, agravo ou evento de saúde pública de 
notificação compulsória deve ser realizada exclusivamente por autoridade de 
saúde e por profissionais ligados ao SUS. 
b) A epizootia, que tem importância nacional para fins de notificação 
compulsória, constitui doença ou morte de animais ou grupos de animais que 
podem apresentar risco à saúde pública. 
5. (IFF/CESPE/2018) 
c) A notificação compulsória semanal dos casos confirmados de doenças ou 
agravos deve ser feita ao Ministério da Saúde pelo local de atendimento ao 
paciente. 
d) A Polícia Federal garantirá o sigilo das informações pessoais integrantes da 
notificação compulsória, que esteja sob responsabilidade das autoridades de 
saúde. 
e) Febre de chikungunya e doença aguda pelo vírus zika, em gestante, estão 
fora da lista de doenças ou agravos de notificação compulsória, porque foram 
catalogadas recentemente. 
04/08/2020 
10 
 
 Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação 
compulsória devem obedecer aos critérios a seguir (BRASIL, 2005) 
Potencial de disseminação Magnitude 
Transcendência Vulnerabilidade 
Compromissos 
internacionais 
Ocorrência de 
emergências de 
saúde pública, 
epidemias e surtos 
 
Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes 
contingentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, 
prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. 
Magnitude 
 
Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, através de 
vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde 
coletiva. 
Potencial de 
disseminação 
04/08/2020 
11 
 
expressa-se principalmente por: severidade (↑ taxas de letalidade, de 
hospitalização e de sequelas); relevância social - valor imputado pela 
sociedade à ocorrência da doença, e que se manifesta pela sensação de 
medo, de repulsa ou de indignação; e relevância econômica - prejuízos 
decorrentes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, 
absenteísmo escolar e laboral, entre outros. 
Transcendência 
 
medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de 
prevenção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos 
serviços de saúde sobre indivíduos e coletividades. 
Vulnerabilidade 
 
relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de 
controle, de eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em 
acordos firmados pelo governo brasileiro com organismos 
internacionais. 
Compromissos 
internacionais 
 
são situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de 
saúde que impliquem risco de disseminação de doenças, com o objetivo 
de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e deflagrar 
medidas de controle aplicáveis. 
Ocorrência de emergências de saúde pública, epidemias e surtos 
04/08/2020 
12 
6. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018) O Ministério da Saúde 
define periodicamente a lista nacional de notificação compulsória de doenças, 
agravos e eventos de saúde pública nos serviços públicos e privados em todo 
o território nacional. A inclusão de doenças e agravos nessa lista está 
condicionada a alguns critérios, tais como a transcendência, que se expressa 
por meio de características subsidiárias, que conferem relevância especial à 
doença ou agravo. Entre essas características, destacam-se: 
6. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018) 
a) a magnitude, a vulnerabilidade e a severidade. 
b) a severidade, a relevância social e a relevância econômica. 
c) o potencial de disseminação, a relevância social e a magnitude. 
d) a vulnerabilidade, a relevância econômica e o potencial de disseminação. 
04/08/2020 
13 
7. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família/UEFS/2020) Em 
relação às doenças de notificação compulsória, podemos afirmar, EXCETO: 
a) A notificação é dita compulsória, pois todo cidadão tem o dever de 
comunicar a ocorrência de algum caso suspeito de doença aos serviços de 
saúde. Essa obrigação é inerente a qualquer profissão da área da saúde. 
 
 
b) Os critérios a serem aplicados no processo de seleção para notificação de 
doenças são: magnitude, potencial de disseminação, transcendência e 
vulnerabilidade. 
c) A notificação deverá ser realizada a partir de uma simples suspeita de 
agravos ou doenças. Não se deve aguardar a confirmação do caso para 
efetuar a notificação. 
Portaria do MS nº 204/2016, art. 3º, § 3º - A comunicação de doença, agravo ou evento de 
saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por 
qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. 
7. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família/UEFS/2020) 
d) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de 
saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro 
atendimento, em até 24 horas desse atendimento. E a autoridade de saúde 
que receber tal notificação deverá informá-la às demais esferas de gestão do 
SUS em até 72 horas. 
e) As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais 
integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. 
04/08/2020 
14 
Acidente de trabalho com exposição a material biológico; 
Dengue - Casos; 
Doença de Chagas Crônica; 
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ); 
Doença aguda pelo vírus Zika; 
Esquistossomose; 
Febre de Chikungunya; 
Hanseníase; 
Hepatites virais; 
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou 
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; N
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Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta 
ao risco de transmissão vertical do HIV; 
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, 
gases tóxicos e metais pesados); 
Leishmaniose Tegumentar Americana; 
Leishmaniose Visceral; 
Malária na região amazônica; 
Óbito: a) Infantil b) Materno; 
Sífilis: a) Adquirida b) Congênita c) Em gestante; 
Toxoplasmose gestacional e congênita; 
Tuberculose; 
Violência doméstica e/ou outras violências. 
N
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04/08/2020 
15 
Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes; 
Acidente por animal peçonhento; 
Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva; 
Leptospirose; 
Tétano: a) Acidental b) Neonatal; 
Violência sexual e tentativa de suicídio. 
Notificação Compulsória Imediata - SMS 
Notificação Compulsória Imediata - SMS e SES 
Coqueluche; Difteria; 
Doença de Chagas 
Aguda; 
Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza“; 
Doença Meningocócica e outras meningites; 
Doença aguda pelo vírus Zika em gestante; Febre Tifoide; 
Varicela - caso grave internado ou óbito. 
04/08/2020 
16 
Doenças com suspeita de disseminação intencional: 
a) Antraz pneumônico b) Tularemia c) Varíola; 
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: 
a) Arenavírus b) Ebola c) Marburg d) Lassa e)b Febre purpúrica brasileira; 
Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika; 
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública; 
Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação; 
Febre Amarela; 
Botulismo; 
Cólera; 
Dengue - Óbitos; 
Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão; 
Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya; 
N
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 M
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Influenza humana produzida por novo subtipo viral; 
Peste; 
Raiva humana;Síndrome da Rubéola Congênita; 
Doenças Exantemáticas: a) Sarampo b) Rubéola; 
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública; 
Febre Maculosa e outras Riquetisioses; 
Hantavirose; 
Síndrome da Paralisia Flácida Aguda; 
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: 
a) SARS-CoV b) MERS- CoV. 
Malária na região extra-Amazônica; 
Poliomielite por poliovirus selvagem; 
N
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04/08/2020 
17 
Doença de Chagas 
A Portaria nº 1.061 de 18 de maio de 2020 passa a incluir a doença de Chagas 
crônica na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, agravos e 
eventos de saúde pública, nos serviços de saúde públicos e privados, em todo 
o território nacional, com a periodicidade de notificação semanal. 
Portaria do MS nº 
1.061/2020 
Doença de Chagas crônica Lista nacional de DNC 
Notificação Semanal. 
Portaria do MS nº 
204/2016 
Doença de Chagas aguda Notificação Imediata para 
SES e MS. 
 Acidente de trabalho com 
exposição a material biológico 
Doença aguda pelo vírus Zika 
Doença aguda pelo vírus Zika em 
gestante 
Óbito com suspeita de doença pelo 
vírus Zika 
 Acidente de trabalho: grave, fatal e 
em crianças e adolescentes 
MS SES SMS 
X 
Semanal 
Semanal 
Dengue - Casos 
Dengue - Óbitos X X X 
Semanal 
X X 
X X X 
04/08/2020 
18 
 Doença de Chagas Aguda 
MS SES SMS 
X X 
 Doença de Chagas Crônica Semanal 
Febre de Chikungunya 
Febre de Chikungunya em 
áreas sem transmissão 
Óbito com suspeita de Febre 
de Chikungunya 
X X X 
Semanal 
X X X 
Malária na região amazônica 
Malária na região extra 
Amazônica 
Semanal 
X X X 
Violência doméstica e/ou 
outras violências 
Violência sexual e tentativa de 
suicídio 
MS SES SMS 
X 
Semanal 
04/08/2020 
19 
Para não confundir 
Notificação Portaria nº 204/2016 
Lei nº 13.931/2019 
Portaria nº 204/2016 
imediata (até 24 horas) à autoridade policial 
semanal ao SINAN 
Notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher 
8. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Acidente de trabalho 
com exposição a material biológico é um agravo de saúde de notificação 
compulsória: 
a) Semanal. 
b) Imediata à secretaria municipal de saúde somente. 
c) Imediata às secretárias estadual e municipal de saúde somente. 
d) Nenhuma das alternativas. 
04/08/2020 
20 
9. (Pref. do Rio de Janiero-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a 
qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e 
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o 
território nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 
24 horas: 
a) hanseníase. 
b) hepatites virais. 
c) sífilis adquirida. 
d) doença meningocócica e outras meningites. 
10. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) A notificação compulsória consiste na 
comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos, 
suspeitos ou confirmados, da lista de agravos relacionados na Portaria, que deve ser 
feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
visando à adoção das medidas de controle pertinentes. De acordo com o Ministério 
da Saúde (MS) a periodicidade da notificação, imediata ou semanal, e o órgão a que 
deverá ser notificado, MS, Secretaria Estadual de Saúde (SES) Secretaria Municipal 
de Saúde (SMS) vai depender do tipo de doença ou agravo acometido. Um exemplo 
de doença ou agravo que deverá ser notificado ao MS em até 24 horas, será nos 
casos de: 
a) óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika. 
b) doença Invasiva por "Haemophilus Influenza". 
c) doença Meningocócica e outras meningites. 
d) doença aguda pelo vírus Zika em gestante. 
e) varicela - caso grave internado ou óbito. 
04/08/2020 
21 
11. (FMS/NUCEPE/2019) Leia o trecho abaixo: Mutirões de Manchas Suspeitas 
diagnosticam 120 novos casos de Hanseníase em Teresina 
O Brasil ocupa o incômodo 2º lugar no mundo em detecção de casos novos de Hanseníase. 
Teresina, apesar da tendência de redução dos casos, ainda apresenta altos coeficientes de 
detecção, continuando a ser um grave problema de saúde pública. Em 2018, foram 
diagnosticados 350 novos casos de hanseníase na capital. De janeiro a junho de 2019, 
foram 120 novos casos da doença. 
Fonte:http://www.fms.teresina.pi.gov.br/noticia/2707/mutiroes-de-manchas-suspeitas-diagnosticam-120-novos-casos-de-hanseniase-em-teresina 
Os casos de hanseníase podem ser considerados como exemplo de: 
a) doença de notificação compulsória por todos os profissionais de saúde. 
b) doença de notificação compulsória somente pelo profissional médico. 
c) doença de notificação compulsória somente nos serviços de saúde do SUS. 
d) doença de notificação compulsória por laboratórios de referência somente. 
e) doença de notificação compulsória, se o caso for hospitalizado. 
 
12. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Qual dos 
agravos/doenças a seguir se enquadra como de Notificação Compulsória 
Imediata às três instâncias (Ministério da Saúde e Secretarias Estadual e 
Municipal de Saúde)? 
a) Febre Tifoide. 
b) Hepatites virais. 
c) Síndrome da Rubéola Congênita. 
d) Nenhuma das alternativas. 
04/08/2020 
22 
13. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019) Um servidor de determinado órgão 
público sentiu-se mal durante o trabalho e foi atendido no serviço de saúde 
da instituição. Durante o atendimento, diante do relato, dos sinais e sintomas 
apresentados, o médico suspeitou de tuberculose. 
Nesse caso, sobre a notificação compulsória, assinale a afirmativa correta. 
a) Deve ser realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da doença. 
b) Apenas pode ser realizada por instituições diretamente ligadas à Vigilância 
Epidemiológica. 
c) Deve ser realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da doença. 
d) Deve ser feita apenas pelo médico que realizou o atendimento. 
e) Não precisa ser feita, porque se trata apenas de uma suspeita. 
14. (Pref. de Lagoa Grande-MG/COTEC/2019) Notificação compulsória é um 
registro que obriga e universaliza as notificações, visando ao rápido controle 
de eventos que requerem pronta intervenção. As doenças são selecionadas 
através de determinados critérios como: magnitude, potencial de 
disseminação, transcedência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de 
controle, compromisso internacional com programas de erradicação etc. São 
doenças de notificação compulsória no Brasil, EXCETO: 
a) Coqueluche. 
b) Esquistossomose. 
c) Shigelose. 
d) Hantavirose. 
04/08/2020 
23 
15. (Pref. de Santa Cecília do Sul-RS/FUNDATEC/2019) Notificação 
compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde sobre a 
ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde 
pública. São doenças de notificação compulsória nacional, EXCETO: 
a) Tuberculose. 
b) Febre Amarela. 
c) Caxumba. 
d) Hepatites Virais. 
e) Rubéola. 
16. (IDAM/IBFC/2019) A Vigilância Epidemiológica é responsável por 
proporcionar o conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. A 
suspeita ou confirmação de doenças e agravos deve ser notificada de acordo 
com a Lista Nacional de Notificação Compulsória. A respeito deste 
assunto, não se deve notificar: 
a) casos de malária. 
b) casos de dengue. 
c) casos de febre amarela. 
d) casos de esquizofrenia. 
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17. (Residência em Enfermagem/UERJ/2020) As secretarias municipais de 
saúde devem receber a notificação compulsória imediata das seguintes 
doenças: 
a) tuberculose, esquistossomose e raiva humana; 
b) violência sexual, hanseníase e sífilis congênita; 
c) sarampo, síndrome da paralisia flácida aguda e doença aguda pelo vírus zika 
em gestantes; 
d) rubéola, acidente de trabalho com exposição a material biológico e 
leishmaniose visceral. 
18. (ResidênciaMultiprofissional em Saúde/UFF/2020) Durante o processo 
de trabalho de uma enfermeira na atenção primária de saúde, muitas 
consultas são realizadas e muitas doenças identificadas. Atividades de 
vigilância em saúde são extremamente importantes para que o controle das 
doenças seja feito, dentre elas, a notificação compulsória de doenças. 
Todas as doenças apresentadas a seguir são de notificação imediata ao SINAN, 
exceto: 
a) a varíola; 
b) a dengue; 
c) o botulismo; 
d) a febre amarela. 
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19. (Prefeitura de Recife-PE/AOCP/2020) A importância da influenza como 
questão de saúde pública cresceu enormemente após o ano de 2009, quando 
se registrou a primeira pandemia do Século XXI, com milhares de casos e 
óbitos pela doença denominada influenza pandêmica A (H1N1) 2009. Em 
relação ao tema, é estabelecido que a notificação compulsória por novo 
subtipo de influenza deve ser realizada: 
a) imediatamente, em todo caso suspeito; 
b) em até 72 horas, em todo caso clinicamente confirmado; 
c) em até 15 dias, após confirmação laboratorial; 
d) semanalmente, à Secretaria de Saúde, somente para casos confirmados; 
e) mensalmente, à Secretaria de Saúde, para os casos suspeitos. 
20. (Inédita) Não é doença de notificação compulsória imediata à Secretaria 
Estadual e à Secretaria Municipal de Saúde: 
a) Febre Tifoide; 
b) Difteria; 
c) Coqueluche; 
d) Leptospirose; 
e) Doença Meningocócica e outras meningites;. 
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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 
6ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2016. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2017. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2020. 
Referências

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