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04/08/2020 1 Portaria nº 1.061 de 18 de maio de 2020 Portaria nº 204/2016 04/08/2020 2 Comunicação obrigatória à autoridade de saúde realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos em portaria do MS, podendo ser imediata ou semanal. Notificação Compulsória A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. Notificação Compulsória 04/08/2020 3 Notificação compulsória imediata (NCI) Notificação compulsória realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. Notificação compulsória semanal (NCS) Notificação compulsória realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo. Será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente. Notificação compulsória negativa Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória. Vigilância sentinela Modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela SVS/MS. 04/08/2020 4 ATENÇÃO As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. Não se deve aguardar a confirmação do caso para a notificação. A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. ATENÇÃO A notificação compulsória semanal será feita à SMS do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória. As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da NC p/ profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral. A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS. 04/08/2020 5 Autoridades de saúde o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios. O u tr o s C o n ce it o s Agravo qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas. Evento de saúde pública (ESP) situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública. Epizootia doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública. 1. (Pref. de Arujá-SP/VUNESP/2019) Assinale a alternativa correta a respeito da notificação compulsória de doenças no Brasil. a) O acidente vascular cerebral (AVC) e a hanseníase são exemplos de agravos à saúde que devem ser notificados. b) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 72 (setenta e duas) horas após o atendimento. c) A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. d) No Brasil, todas as doenças transmissíveis são de notificação compulsória. e) A notificação compulsória de agravos e doenças de interesse de saúde pública deve ser realizada, exclusivamente, por médicos e enfermeiros. 04/08/2020 6 2. (UFC/CCV-UFC/2019) O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. A ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 4, de 28 de setembro de 2017), são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde e devem ser realizados por: a) Rede de Atenção à Saúde. b) Médicos e Conselho Regional de medicina. c) Conselho Regional de Medicina, Comitês de Ética em pesquisa e Secretarias de Saúde do Estado. d) Médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. 2. (UFC/CCV-UFC/2019) e) Conselhos de Saúde, responsáveis pelos estabelecimentos de saúde e Secretarias de Saúde do Estado e Município. 04/08/2020 7 3. (IF-TO/IFTO/2019) A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Além de conhecer as doenças que fazem parte desta lista, o profissional de saúde precisa, também, entender os prazos e mecanismos necessários para a notificação. Desta forma, analise as afirmativas abaixo e marque, baseado nos conceitos definidos na Portaria nº 204, a opção correta. I. Notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal. II. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. 3. (IF-TO/IFTO/2019) III. Evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes. a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Todas as afirmativas estão corretas. d) Apenas a afirmativa I está correta. e) Apenas a afirmativa III está correta. 04/08/2020 8 4. (IABAS/IBADE/2019) A Vigilância Epidemiológica (VE) constitui-se um importante instrumento de prevenção e controle doenças infecciosas e parasitárias, fornecendo relevantes subsídios para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde. Para isso existe a Notificação Compulsória, que é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo a saúde que deve seguir certas orientações do Ministério da Saúde (MS), como: a) deve ser feita à autoridade sanitária somente por profissionais de saúde médicos ou enfermeiros, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. b) a notificação pode ser realizada com a simples suspeita da doença ou evento, não se devendo aguardar a confirmação do caso para efetua-la. c) a notificação não precisa ser sigilosa, podendo ser divulgada fora do âmbito médico sanitário para alertara comunidade. d) o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito apenas com a confirmação do caso, configurando-se o que se denomina notificaçãopositiva. 4. (IABAS/IBADE/2019) e) os formulários de notificação são próprios de cada unidade ou município, sendo este elaborado de acordo com a região de saúde pelo gestor municipal. 04/08/2020 9 5. (IFF/CESPE/2018) A lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública no serviço de saúde público e no privado, em todo o território nacional, é definida por portaria do Ministério da Saúde. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. a) A comunicação de doenças, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória deve ser realizada exclusivamente por autoridade de saúde e por profissionais ligados ao SUS. b) A epizootia, que tem importância nacional para fins de notificação compulsória, constitui doença ou morte de animais ou grupos de animais que podem apresentar risco à saúde pública. 5. (IFF/CESPE/2018) c) A notificação compulsória semanal dos casos confirmados de doenças ou agravos deve ser feita ao Ministério da Saúde pelo local de atendimento ao paciente. d) A Polícia Federal garantirá o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória, que esteja sob responsabilidade das autoridades de saúde. e) Febre de chikungunya e doença aguda pelo vírus zika, em gestante, estão fora da lista de doenças ou agravos de notificação compulsória, porque foram catalogadas recentemente. 04/08/2020 10 Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória devem obedecer aos critérios a seguir (BRASIL, 2005) Potencial de disseminação Magnitude Transcendência Vulnerabilidade Compromissos internacionais Ocorrência de emergências de saúde pública, epidemias e surtos Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos. Magnitude Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, através de vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva. Potencial de disseminação 04/08/2020 11 expressa-se principalmente por: severidade (↑ taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas); relevância social - valor imputado pela sociedade à ocorrência da doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou de indignação; e relevância econômica - prejuízos decorrentes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo escolar e laboral, entre outros. Transcendência medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de prevenção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos serviços de saúde sobre indivíduos e coletividades. Vulnerabilidade relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de controle, de eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em acordos firmados pelo governo brasileiro com organismos internacionais. Compromissos internacionais são situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de saúde que impliquem risco de disseminação de doenças, com o objetivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e deflagrar medidas de controle aplicáveis. Ocorrência de emergências de saúde pública, epidemias e surtos 04/08/2020 12 6. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018) O Ministério da Saúde define periodicamente a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços públicos e privados em todo o território nacional. A inclusão de doenças e agravos nessa lista está condicionada a alguns critérios, tais como a transcendência, que se expressa por meio de características subsidiárias, que conferem relevância especial à doença ou agravo. Entre essas características, destacam-se: 6. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018) a) a magnitude, a vulnerabilidade e a severidade. b) a severidade, a relevância social e a relevância econômica. c) o potencial de disseminação, a relevância social e a magnitude. d) a vulnerabilidade, a relevância econômica e o potencial de disseminação. 04/08/2020 13 7. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família/UEFS/2020) Em relação às doenças de notificação compulsória, podemos afirmar, EXCETO: a) A notificação é dita compulsória, pois todo cidadão tem o dever de comunicar a ocorrência de algum caso suspeito de doença aos serviços de saúde. Essa obrigação é inerente a qualquer profissão da área da saúde. b) Os critérios a serem aplicados no processo de seleção para notificação de doenças são: magnitude, potencial de disseminação, transcendência e vulnerabilidade. c) A notificação deverá ser realizada a partir de uma simples suspeita de agravos ou doenças. Não se deve aguardar a confirmação do caso para efetuar a notificação. Portaria do MS nº 204/2016, art. 3º, § 3º - A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. 7. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família/UEFS/2020) d) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento, em até 24 horas desse atendimento. E a autoridade de saúde que receber tal notificação deverá informá-la às demais esferas de gestão do SUS em até 72 horas. e) As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. 04/08/2020 14 Acidente de trabalho com exposição a material biológico; Dengue - Casos; Doença de Chagas Crônica; Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ); Doença aguda pelo vírus Zika; Esquistossomose; Febre de Chikungunya; Hanseníase; Hepatites virais; HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; N o ti fi ca çã o C o m p u ls ó ri a Se m an al Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV; Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados); Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Malária na região amazônica; Óbito: a) Infantil b) Materno; Sífilis: a) Adquirida b) Congênita c) Em gestante; Toxoplasmose gestacional e congênita; Tuberculose; Violência doméstica e/ou outras violências. N o ti fi ca çã o C o m p u ls ó ri a Se m an al 04/08/2020 15 Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes; Acidente por animal peçonhento; Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva; Leptospirose; Tétano: a) Acidental b) Neonatal; Violência sexual e tentativa de suicídio. Notificação Compulsória Imediata - SMS Notificação Compulsória Imediata - SMS e SES Coqueluche; Difteria; Doença de Chagas Aguda; Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza“; Doença Meningocócica e outras meningites; Doença aguda pelo vírus Zika em gestante; Febre Tifoide; Varicela - caso grave internado ou óbito. 04/08/2020 16 Doenças com suspeita de disseminação intencional: a) Antraz pneumônico b) Tularemia c) Varíola; Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a) Arenavírus b) Ebola c) Marburg d) Lassa e)b Febre purpúrica brasileira; Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika; Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública; Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação; Febre Amarela; Botulismo; Cólera; Dengue - Óbitos; Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão; Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya; N o ti fi ca çã o C o m p u ls ó ri a Im ed ia ta S M S, S ES e M S Influenza humana produzida por novo subtipo viral; Peste; Raiva humana;Síndrome da Rubéola Congênita; Doenças Exantemáticas: a) Sarampo b) Rubéola; Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública; Febre Maculosa e outras Riquetisioses; Hantavirose; Síndrome da Paralisia Flácida Aguda; Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: a) SARS-CoV b) MERS- CoV. Malária na região extra-Amazônica; Poliomielite por poliovirus selvagem; N o ti fi ca çã o C o m p u ls ó ri a Im ed ia ta S M S, S ES e M S 04/08/2020 17 Doença de Chagas A Portaria nº 1.061 de 18 de maio de 2020 passa a incluir a doença de Chagas crônica na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, agravos e eventos de saúde pública, nos serviços de saúde públicos e privados, em todo o território nacional, com a periodicidade de notificação semanal. Portaria do MS nº 1.061/2020 Doença de Chagas crônica Lista nacional de DNC Notificação Semanal. Portaria do MS nº 204/2016 Doença de Chagas aguda Notificação Imediata para SES e MS. Acidente de trabalho com exposição a material biológico Doença aguda pelo vírus Zika Doença aguda pelo vírus Zika em gestante Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes MS SES SMS X Semanal Semanal Dengue - Casos Dengue - Óbitos X X X Semanal X X X X X 04/08/2020 18 Doença de Chagas Aguda MS SES SMS X X Doença de Chagas Crônica Semanal Febre de Chikungunya Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X Semanal X X X Malária na região amazônica Malária na região extra Amazônica Semanal X X X Violência doméstica e/ou outras violências Violência sexual e tentativa de suicídio MS SES SMS X Semanal 04/08/2020 19 Para não confundir Notificação Portaria nº 204/2016 Lei nº 13.931/2019 Portaria nº 204/2016 imediata (até 24 horas) à autoridade policial semanal ao SINAN Notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher 8. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Acidente de trabalho com exposição a material biológico é um agravo de saúde de notificação compulsória: a) Semanal. b) Imediata à secretaria municipal de saúde somente. c) Imediata às secretárias estadual e municipal de saúde somente. d) Nenhuma das alternativas. 04/08/2020 20 9. (Pref. do Rio de Janiero-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 24 horas: a) hanseníase. b) hepatites virais. c) sífilis adquirida. d) doença meningocócica e outras meningites. 10. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) A notificação compulsória consiste na comunicação da ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou surtos, suspeitos ou confirmados, da lista de agravos relacionados na Portaria, que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de controle pertinentes. De acordo com o Ministério da Saúde (MS) a periodicidade da notificação, imediata ou semanal, e o órgão a que deverá ser notificado, MS, Secretaria Estadual de Saúde (SES) Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai depender do tipo de doença ou agravo acometido. Um exemplo de doença ou agravo que deverá ser notificado ao MS em até 24 horas, será nos casos de: a) óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika. b) doença Invasiva por "Haemophilus Influenza". c) doença Meningocócica e outras meningites. d) doença aguda pelo vírus Zika em gestante. e) varicela - caso grave internado ou óbito. 04/08/2020 21 11. (FMS/NUCEPE/2019) Leia o trecho abaixo: Mutirões de Manchas Suspeitas diagnosticam 120 novos casos de Hanseníase em Teresina O Brasil ocupa o incômodo 2º lugar no mundo em detecção de casos novos de Hanseníase. Teresina, apesar da tendência de redução dos casos, ainda apresenta altos coeficientes de detecção, continuando a ser um grave problema de saúde pública. Em 2018, foram diagnosticados 350 novos casos de hanseníase na capital. De janeiro a junho de 2019, foram 120 novos casos da doença. Fonte:http://www.fms.teresina.pi.gov.br/noticia/2707/mutiroes-de-manchas-suspeitas-diagnosticam-120-novos-casos-de-hanseniase-em-teresina Os casos de hanseníase podem ser considerados como exemplo de: a) doença de notificação compulsória por todos os profissionais de saúde. b) doença de notificação compulsória somente pelo profissional médico. c) doença de notificação compulsória somente nos serviços de saúde do SUS. d) doença de notificação compulsória por laboratórios de referência somente. e) doença de notificação compulsória, se o caso for hospitalizado. 12. (Pref. de Rio Novo-MG/Instituto Excelência/2019) Qual dos agravos/doenças a seguir se enquadra como de Notificação Compulsória Imediata às três instâncias (Ministério da Saúde e Secretarias Estadual e Municipal de Saúde)? a) Febre Tifoide. b) Hepatites virais. c) Síndrome da Rubéola Congênita. d) Nenhuma das alternativas. 04/08/2020 22 13. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019) Um servidor de determinado órgão público sentiu-se mal durante o trabalho e foi atendido no serviço de saúde da instituição. Durante o atendimento, diante do relato, dos sinais e sintomas apresentados, o médico suspeitou de tuberculose. Nesse caso, sobre a notificação compulsória, assinale a afirmativa correta. a) Deve ser realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da doença. b) Apenas pode ser realizada por instituições diretamente ligadas à Vigilância Epidemiológica. c) Deve ser realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento da doença. d) Deve ser feita apenas pelo médico que realizou o atendimento. e) Não precisa ser feita, porque se trata apenas de uma suspeita. 14. (Pref. de Lagoa Grande-MG/COTEC/2019) Notificação compulsória é um registro que obriga e universaliza as notificações, visando ao rápido controle de eventos que requerem pronta intervenção. As doenças são selecionadas através de determinados critérios como: magnitude, potencial de disseminação, transcedência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle, compromisso internacional com programas de erradicação etc. São doenças de notificação compulsória no Brasil, EXCETO: a) Coqueluche. b) Esquistossomose. c) Shigelose. d) Hantavirose. 04/08/2020 23 15. (Pref. de Santa Cecília do Sul-RS/FUNDATEC/2019) Notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. São doenças de notificação compulsória nacional, EXCETO: a) Tuberculose. b) Febre Amarela. c) Caxumba. d) Hepatites Virais. e) Rubéola. 16. (IDAM/IBFC/2019) A Vigilância Epidemiológica é responsável por proporcionar o conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva. A suspeita ou confirmação de doenças e agravos deve ser notificada de acordo com a Lista Nacional de Notificação Compulsória. A respeito deste assunto, não se deve notificar: a) casos de malária. b) casos de dengue. c) casos de febre amarela. d) casos de esquizofrenia. 04/08/2020 24 17. (Residência em Enfermagem/UERJ/2020) As secretarias municipais de saúde devem receber a notificação compulsória imediata das seguintes doenças: a) tuberculose, esquistossomose e raiva humana; b) violência sexual, hanseníase e sífilis congênita; c) sarampo, síndrome da paralisia flácida aguda e doença aguda pelo vírus zika em gestantes; d) rubéola, acidente de trabalho com exposição a material biológico e leishmaniose visceral. 18. (ResidênciaMultiprofissional em Saúde/UFF/2020) Durante o processo de trabalho de uma enfermeira na atenção primária de saúde, muitas consultas são realizadas e muitas doenças identificadas. Atividades de vigilância em saúde são extremamente importantes para que o controle das doenças seja feito, dentre elas, a notificação compulsória de doenças. Todas as doenças apresentadas a seguir são de notificação imediata ao SINAN, exceto: a) a varíola; b) a dengue; c) o botulismo; d) a febre amarela. 04/08/2020 25 19. (Prefeitura de Recife-PE/AOCP/2020) A importância da influenza como questão de saúde pública cresceu enormemente após o ano de 2009, quando se registrou a primeira pandemia do Século XXI, com milhares de casos e óbitos pela doença denominada influenza pandêmica A (H1N1) 2009. Em relação ao tema, é estabelecido que a notificação compulsória por novo subtipo de influenza deve ser realizada: a) imediatamente, em todo caso suspeito; b) em até 72 horas, em todo caso clinicamente confirmado; c) em até 15 dias, após confirmação laboratorial; d) semanalmente, à Secretaria de Saúde, somente para casos confirmados; e) mensalmente, à Secretaria de Saúde, para os casos suspeitos. 20. (Inédita) Não é doença de notificação compulsória imediata à Secretaria Estadual e à Secretaria Municipal de Saúde: a) Febre Tifoide; b) Difteria; c) Coqueluche; d) Leptospirose; e) Doença Meningocócica e outras meningites;. 04/08/2020 26 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.061, de 18 de maio de 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Referências
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