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Eduarda Lima (UFCA – T31) Fisiologia do Sistema Nervoso Parassimpático Introdução - Aferente: Leva informações do periférico para o central; - Eferente: Leva informações do central para o periférico; Somático: Voluntário, dá para controlar; Autônomo: - Simpático (toracolombar) - Parassimpático (crâniosacral) - Entérico - O simpático e o parassimpático são formados por duas fibras que se comunicam em uma região chamada gânglio; - No simpático: Fibra pré-ganglionar curta e fibra pós- ganglionar longa. Origem toracolombar; - No parassimpático: Fibra pré-ganglionar longa e fibra pós-ganglionar curta. Origem crânio-sacral; - Em todos os gânglios (parassimpático ou simpático) a fibra pré-ganglionar vai liberar o neurotransmissor acetilcolina, e esta ACh irá estimular um receptor que está na fibra pós-ganglionar, chamado de receptor nicotínico (neuronal); - Algumas glândulas podem agir como se fossem um neurônio pós-ganglionar (Ex.: no simpático, a suprarrenal); - No parassimpático, SEMPRE o neurotransmissor liberado será acetilcolina (no órgão alvo) e o receptor será muscarínico; - No simpático, na MAIORIA das fibras, o neurotransmissor liberado no órgão alvo será noradrenalina/norepinefrina e o receptor será alfa e beta; - Alguns receptores do corpo, ao invés de serem canais iônicos, eles são simplesmente uma proteína onde a substância se liga, e a partir disso será gerada uma série de eventos que permitirá a formação de uma substância dentro da célula, o segundo mensageiro (ex.: AMP cíclico); - Receptor acoplado a proteína G: promove um sinal mais lento em relação ao canal iônico; tem-se a formação do segundo mensageiro (ex.: receptor muscarínico e alfa e beta); Involuntário, automático. Amanita muscaria – Ação da ACh nas terminações pós-ganglionares parassimpáticas, exceto: vasos. Teve dois neurônios? Gânglio? É acetilcolina e receptor nicotínico. É autonômico. Eduarda Lima (UFCA – T31) - Transmissão colinérgica: Igual a vista em sistema locomotor, mas ao invés de receptor nicotínico: receptor muscarínico; ao invés de canal iônico: segundo mensageiro; Receptores Muscarínicos - Acoplados à proteína G; - M1, M3, M5 = Aumentam os segundos mensageiros IP3 (trifosfato de Inositol) e DAG (diacilglicerol) – Efeitos Excitatórios; - M2 e M4 = Inibem adenilil ciclase (queda do AMPc) – Efeitos Inibitórios; - Para receptor muscarínico, as drogas não são seletivas, pegam todos os subtipos de receptores de M1 a M5; Ações Fisiológicas do Parassimpático - O que o parassimpático faz, o simpático faz ao contrário; - Apenas em raros locais os dois fazem o mesmo; - Quando estamos correndo tudo o que apresentamos, é simpático; - Substâncias que imitam o parassimpático: Colinérgicos; Olhos: Miose (contração da pupila), contração do músculo ciliar, redução da PIO (pressão intraocular); Coração: Cronotropismo (↓ frequência), inotropismo (↓ força) e dromotropismo (↓ velocidade de condução atrioventricular) negativos; Vasos: Ausência de efeito (apenas simpático) / Fármacos que imitam o parassimpático – atuam, pois temos receptores muscarínicos neles, só não temos o neurônio, fazem vasodilatação (mas se a dose for alta, além de ativar os vasos, vai ativar os gânglios; quando isso acontece, ativa o simpático, fazendo vasoconstricção); Brônquios: Broncoconstricção e aumento de secreções brônquicas; TGI (trato gastrointestinal): aumento do peristaltismo e secreções; Bexiga: Contração do detrusor e relaxamento do esfíncter (incontinência urinária); Glândulas sudoríparas: Estímulo, tanto no simpático, quanto no parassimpático (mas em eventos diferentes); Glândulas salivares e lacrimais e TGI: Estímulo; Ações da acetilcolina no cérebro/SNC, não é mais parassimpático, mas alguns medicamentos que imitam o parassimpático podem fazer efeito central também: - A acetilcolina tem efeito excitatório no cérebro; Vigília; Facilitação da memória; Cinetose; Sono REM.
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