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Sistema nervoso autônomo colinérgico ➾ Foco em sistema nervoso parassimpático Sistema nervoso simpático ➯ Luta ou fuga Sistema nervoso parassimpático ➯ Repouso e digestão Sistema nervoso • Sistema nervoso periférico se divide em: aferente e eferente • O eferente se divide em autônomo e somático • O sistema nervoso autônomo se divide em simpático e parassimpático * O sistema nervoso autônomo veicula informações do SNC para o corpo, auxiliando o corpo a manter a homeostase Como os dois sistemas agem * Midríase: dilatação das pupilas Sistema nervoso autônomo colinérgico Esses dois sistemas funcionam de uma forma Bineural, ou seja, dois neurônios. Deve haver uma comunicação entre esses dois neurônios para que o estímulo passe pelos dois e chegue até o órgão. Simpático e parassimpático * Receptor muscarínico é uma proteína G (M1, M2, M3, M4, M5) * Receptor nicotínico → Canal iônico Neurônio ⋄ Pré-ganglionar ⋄ Pós-ganglionar Sistema nervoso autônomo colinérgico Diferença no tamanho dos neurônios Simpático Parassimpático Fibra pré- ganglionar curta longa Fibra pós- ganglionar longa curta Origem dos nervos Região torácica e lombar da medula (somente nervos raquidianos) Região cervical (nervos cranianos) e região sacral da medula (nervos raquidianos) Mediador químico Fibras pré-ganglionares: acetilcolina Fibras pós-ganglionares: adrenalina Fibras pré-ganglionares: acetilcolina Fibras pós-ganglionares: acetilcolina Neurônios do tipo somático: agem apenas com um neurônio, agindo nos músculos esqueléticos e o receptor é o nicotínico. Parassimpático Receptor nicotínico → Canal iônico Sistema nervoso autônomo colinérgico Como um canal iônico é aberto? 1. Dependente de ligante: vem um agonista e uma substância/acetilcolina se unem ao canal e isso gera um impulso para que ele abra e ocorra trocar iônicas (despolarização do neurônio) 2. Alteração de voltagem 3. A proteína G, quando ativada consegue abrir canais iônicos. ↳ O que tem que acontecer para a proteína G gerar energia? i. Uma substância se liga a proteína G e há uma troca de GDP para GTP (ganho de fosfato = energia) ii. Com esse ganho de energia, consegue-se quebrar a proteína, dividindo a subunidade alfa da subunidade beta-gama iii. A subunidade beta-gama vão rodar pela membrana da célula para ativar o que estiver no caminho * Nem todas proteínas G vão ativar, algumas podem inibir, sendo o caso da Gi Onde as proteínas G podem agir? O que elas podem ativar? ▪ Canais iônicos ▪ Adenilato ciclase: produz AMP cíclico, esse AMPC faz energia para funções celulares Sistema nervoso autônomo colinérgico ▪ Fosfolipase C: produz DAG e IP3 → isso serve para o funcionamento glandular, liberando enzimas e hormônios ▪ Fosfolipase A2: forma ácido araquidônico, que sofre influência de enzimas (Cox), ocorrendo a produção de eicosanoides, que são prostaglandinas e leucotrienos (são mediadores inflamatórios) > se a gente tem febre e dor, é por esse motivo. Por que o sistema nervoso simpático é chamado de colinérgico? Porque ele respira Acetilcolina. Como a acetilcolina funciona? ▪ Produzida dentro dos nossos neurônios (pré e pós ganglionar) ▪ A colina (presente no meio externo) entra dentro desse neurônio ▪ Ao entrar, ela se colina se une a acetilcoenzima A ▪ Acetilcoenzima A + colina = Acetilcolina ▪ Essa acetilcolina produzida fica armazenada dentro de vesículas ▪ Quando há um estimulo, ela é liberada no meio e algumas se ligam aos canais iônicos ▪ A acetilcolina que não se ligou é destruída pela enzima acetilcolinesterase, transformando-a em acetato e colina, que fica disponível para produzir mais acetilcolina. Resumindo A colina entra no neurônio ➮ une-se com a Acetil-CoA e forma a Acetilcolina (Ach) ➮ estímulo ➮ libera a Acetilcolina no meio ➮ se os receptores estão normais, a Ach se liga e as que não se ligam são destruídas pela enzima acetilcolinesterase ➮ acetato + colina ➮ se retro alimenta. Classificação dos Receptores Colinérgicos Os receptores (muscarínicos e nicotínicos) possuem esses nomes porque são derivados de plantas: • Muscarina: cogumelo • Nicotina: folha do tabaco Receptores Colinérgicos Sistema nervoso autônomo colinérgico Nicotínico - Canais iônicos / Tipo I Funciona rapidamente ➱ duas moléculas de acetilcolina se unem ao receptor ➱ abri o canal iônico ➱ o sódio passa e assim ocorre a transmissão do impulso nervoso. Muscarínico - Acoplados à Proteína G / Tipo II Quando se unem ➱ o GDP vira GTP ➱ cliva e sai ativando o que estiver na superfície da célula Receptores Nicotínicos ▹Estão localizados em células pós-ganglionares e recebe mediadores liberados pelas células pré-ganglionares, tanto do simpático como do parassimpático. ▹ São pentâmeros, ou seja, possuem 5 unidades, e nessas cinco, ele possui duas regiões onde se acopla a Ach. ▹ É necessário duas moléculas de Ach, que se unem a subunidades α, para abrir um canal iônico Esses receptores estão espalhados em diversas regiões: * Junção Neuromuscular * Neurônios São caracterizados com algumas diferenças devido as suas diferenças farmacológicas Receptores Muscarínicos: Proteína G Receptor Localização Respostas Mecanismo M1 Nervos (SNC), células parietais gástricas Excitação/Secreção gástrica ↑ IP₃ ↑ DAG M2 Coração, nervos (SNC), músculo liso ↓ Velocidade de contração ↓ Força contrátil ↓ AMPc ↑ K⁺ M3 Glândulas secretoras, músculo liso, e endotélio Secreção, contração e relaxamento via NO ↑ IP₃ ↑ DAG M4 - - ↓ AMPc M5 - - ↑ IP₃ Sistema nervoso autônomo colinérgico ↑ DAG ⇀ Os receptores de número par (M2 e M4) são proteínas Gi, ou seja, inibitórios ⇀ Os receptores de número ímpar (M1, M3 e M5) são estimulatórios M1 - está presente no sistema nervoso central, principalmente nas células parietais gástricas. Quando ocorre o estímulo desse receptor ocorre o aumento da produção do suco gástrico, devido ao aumento do IP₃ e do DAG, ou seja, a proteína G que é ativada vai funcionar na Fosfolipase C. M2 - age no coração, nervos e músculo liso. Por ser um receptor inibitório, vai agir inibindo diretamente no AMPc (Adenilato Ciclase), ou seja, na energia, vitalidade e proliferação celular. Assim vai haver a diminuição de velocidade e da força contrátil. M3 - age nas glândulas secretoras, músculo liso e endotélio. Estimulação da secreção, contração e relaxamento via óxido nítrico (induz a liberação dessa substância). Aumento do IP₃ e do DAG, também vai funcionar na Fosfolipase C. Sistema nervoso autônomo colinérgico Ações Muscarínicas e Nicotínicas da Acetilcolina - Breve Histórico Injetaram Ach nos animais e viram que tinha uma redução do débito cardíaco. ⇩ Aumentaram a dose de Ach e o efeito foi mais intenso ⇩ Injetaram um antagonista, a atropina e a Ach ⇩ Nada aconteceu porque bloqueou o receptor ⇩ Aumentaram ainda mais a dose de Ach, aumentando assim o débito cardíaco ⇩Ativou o Sistema Nervoso Simpático Agonistas colinérgicos Esses fármacos agonistas (funcionam da mesma forma que a Ach) podem ter: Ação Direta - ocupam e ativam os receptores muscarínicos e nicotínicos. Ação Indireta - inibem a acetilcolinesterase e aumentam os níveis de Ach e potencializa seus efeitos. Civimelina • É um derivado da acetilcolina • Ativa o sistema nervoso parassimpático Sistema nervoso autônomo colinérgico • Pode acarretar efeitos adversos: - diarreia - vômitos - náuseas - cólicas - sudorese - salivação - incontinência urinária - vasodilatação cutânea • Quando não posso utilizar um fármaco que estimula o sistema nervoso parassimpático: - O paciente tem asma, bradicardia, insuficiência coronária, diarreias, hipertireoidismo, úlceras pépticas. Antagonistas Muscarínicos ▹ Em anestesias, vai reverter a ação das drogas bloqueadoras neuromusculares. ▹ Pacientes que estão lacrimejando muito, é utilizado um antagonista muscarínico. ▹ Paciente asmático, utilizando um antagonista, o pulmão dilata. Bloqueadores Neuromusculares O músculo esquelético é apenas um neurônio, e ele age diretamente através de receptores nicotínicos. Os índios brasileiros costumam utilizar o Urari nas caças (veneno que age estimulando a contração muscular. Essa substância é a estrecnina que age como bloqueador nicotínico na placa motora. ↳ Bloqueia os receptores inobitorios de glicina ↳ Contrai os músculos do pescoço e da coluna vertebral
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