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Estrutura e Funcionamento dos Neurônios

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Sistema nervoso 
Neurônio 
O sistema nervoso central contém mais de 100 bilhões de neurônios. Para diferentes tipos de neurônios, podem existir desde algumas poucas centenas até cerca de 200.000 conexões sinápticas aferentes.
Categorias funcionais do neurônio:
Neurônios Sensoriais (Aferentes): São responsáveis por detectar estímulos do ambiente externo ou interno do corpo e transmitir essa informação para o sistema nervoso central (SNC). Por exemplo, os neurônios sensoriais dos receptores da pele que detectam o toque ou a temperatura.
Neurônios Motores (Eferentes): Transmitir sinais do SNC para os músculos e glândulas, permitindo a execução de movimentos voluntários (neurônios motores somáticos) e a regulação de atividades involuntárias (neurônios motores autônomos).
Neurônios Interneurais (Associativos ou de Conexão): São responsáveis por conectar outros neurônios dentro do sistema nervoso. Eles integram informações de neurônios sensoriais, processam essas informações e transmitem sinais para neurônios motores. Eles desempenham um papel crucial na regulação e coordenação das atividades neurais.
Neurônios de Projeção: São neurônios que projetam longas distâncias dentro do sistema nervoso, conectando diferentes regiões do cérebro ou da medula espinhal. Eles desempenham um papel na transmissão de sinais entre áreas específicas do cérebro e na integração de informações de várias fontes.
Categorias funcionais 
· Pseudounipolar
· Neurônio anaxinios
· Bipolares
· Multipolares 
Estrutura: 
· Corpo Celular (Soma): É a parte principal do neurônio onde se localiza o núcleo e a maioria dos organelos celulares.
· Dendritos: São ramificações curtas que se estendem a partir do corpo celular e recebem sinais de outros neurônios ou de células sensoriais.
· Axônio: É uma única projeção longa do neurônio que transmite o impulso nervoso do corpo celular para outras células. O axônio é envolvido por várias camadas de membranas e estruturas especializadas:
· Axolema: É a membrana plasmática que envolve o axônio.
· Axoplasma: É o citoplasma do axônio, que contém organelos como mitocôndrias e vesículas.
· Bainha de Mielina: Alguns axônios são envolvidos por células gliais que formam a bainha de mielina, uma camada isolante que acelera a transmissão do impulso nervoso.
· Nódulos de Ranvier: São pequenas lacunas na bainha de mielina ao longo do axônio, onde o impulso nervoso é regenerado.
· Terminais Axônicos: No final do axônio, há estruturas chamadas terminais axônicos, que se comunicam com outras células, como neurônios, músculos ou glândulas, para transmitir o impulso nervoso.]
Sinapse 
Uma sinapse é uma estrutura especializada que permite a comunicação entre dois neurônios (sinapse neuronal) ou entre um neurônio e uma célula efetora, como um músculo ou uma glândula (sinapse neuroefetora). 
Sinapse Elétrica: Nestas sinapses, a corrente elétrica flui diretamente de um neurônio para outro através de junções comunicantes (gap junctions). Isso permite uma rápida transmissão de sinais, sem a necessidade de neurotransmissores.
Sinapse Química: Na sinapse química, a comunicação entre os neurônios ocorre por meio de neurotransmissores. Quando um impulso nervoso atinge o terminal axônico de um neurônio (neurônio pré-sináptico), ele desencadeia a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica.
Na fenda sináptica, os canais iônicos desempenham um papel crucial na transmissão do sinal nervoso entre os neurônios. Aqui está uma explicação detalhada sobre os canais iônicos na fenda sináptica:
Terminal Axônico Pré-Sináptico:
· Quando um impulso nervoso alcança o terminal axônico de um neurônio (neurônio pré-sináptico), ocorrem mudanças na permeabilidade da membrana celular.
· Isso leva à abertura de canais de cálcio voltagem-dependentes na membrana pré-sináptica. Esses canais permitem a entrada de íons cálcio (Ca2+) na célula.
Liberação de Neurotransmissores:
· O aumento da concentração de Ca2+ dentro do neurônio pré-sináptico desencadeia a fusão das vesículas sinápticas carregadas com neurotransmissores, como a acetilcolina ou glutamato, com a membrana celular.
· Como resultado, os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica.
Receptores Pós-Sinápticos:
· Na membrana do neurônio pós-sináptico (célula receptora), existem receptores específicos para os neurotransmissores liberados pelo neurônio pré-sináptico.
· Quando os neurotransmissores se ligam aos seus receptores, isso desencadeia mudanças na permeabilidade da membrana pós-sináptica.
Canais Iônicos Pós-Sinápticos:
· A ligação dos neurotransmissores aos receptores pós-sinápticos pode abrir ou fechar canais iônicos na membrana pós-sináptica.
· Se os canais iônicos abertos permitirem a entrada de íons positivos (como Na+ ou Ca2+), isso pode despolarizar a membrana pós-sináptica, gerando um potencial de ação pós-sináptico excitatório (EPSP).
· Por outro lado, se os canais iônicos abertos permitirem a entrada de íons negativos (como Cl-), isso pode hiperpolarizar a membrana pós-sináptica, gerando um potencial de ação pós-sináptico inibitório (IPSP).
Formas de excitação de neurônio 
Abertura dos canais de sódio: influxo de sódio para dentro da célula.
Condução reduzida de canais de K e cl: cloreto negativo, vai querer entrar na célula e potássio sair se abrir os canais.
Expressão genica: fazendo mais canais ou diminuído canais.
Forma de inibir: ao contrário 
Classes dos neurotransmissores: 
Os neurotransmissores são substâncias químicas responsáveis pela transmissão de sinais entre os neurônios e outras células no sistema nervoso.
Aminoácidos:
Glutamato: É o neurotransmissor excitatório mais comum no sistema nervoso central. Ele desempenha um papel fundamental na transmissão rápida de sinais excitatórios (transmite sinais de dor). sendo os principais os receptores ionotrópicos (NMDA, AMPA e kainato) e os receptores metabotrópicos. Sempre excitatório.
GABA (ácido gama-aminobutírico): É o principal neurotransmissor inibitório no cérebro. Ele ajuda a controlar a atividade neural, prevenindo a superexcitação.
Se liga a receptores GABA-A e GABA-B
Monoaminas:
Acetilcolina: Ela desempenha um papel importante na transmissão de sinais entre neurônios e músculos (na junção neuromuscular) e em algumas partes do sistema nervoso central.
acetilcolina é armazenada em vesículas sinápticas nas terminações nervosas, pronta para ser liberada quando ocorre um estímulo.
Ela se liga em receptores Nicotínicos de Acetilcolina (nAChR) (respostas rápidas e excitatórias) ou Receptores Muscarínicos de Acetilcolina (mAChR) ( respostas variadas).
Noradrenalina (norepinefrina): É um neurotransmissor associado ao sistema nervoso simpático. é sintetizada a partir do aminoácido tirosina, por meio de uma série de reações enzimáticas que ocorrem nas terminações nervosas.
Se liga a receptores betas ou alfas tendo função inibitório ou excitatório. Provoca regulação do humor, sono e vigia, função cognitiva, regulação do apetite. 
Dopamina: Tem várias funções no cérebro, incluindo regulação do movimento, motivação, prazer e aprendizado.
A dopamina se liga aos seus receptores específicos na membrana pós-sináptica: D1, D2, D3, D4 e D5. Em geral tem efeito inibitório.
Serotonina: É conhecida por regular o humor, o sono, o apetite e a função cognitiva.
A serotonina se liga aos seus receptores específicos na membrana pós-sináptica, conhecidos como receptores serotoninérgicos. Existem vários subtipos de receptores serotoninérgicos, incluindo 5-HT1, 5-HT2, 5-HT3 e outros.
Neuropeptídeos:
Substância P: Está envolvida na transmissão de dor e inflamação.
Neurotransmissores opioides (endorfinas, encefalinas, dinorfinas): Desempenham um papel na regulação da dor, humor e recompensa.
Neuropeptídeo Y: Regula a alimentação, o metabolismo e o estresse.
Gases Neurotransmissores:
Óxido Nítrico (NO): Atua como um neurotransmissor gasoso envolvido na regulação do fluxo sanguíneo cerebral, aprendizado e memória.
Sistema nervoso:
Anatomia do sistema nervoso 
Cérebro:
Telencérebro 
1. Córtex Cerebral:
O córtex cerebral é a camadaexterna do telencéfalo e é composto por substância cinzenta, onde estão localizados os corpos celulares dos neurônios.
Ele é altamente convoluto, com sulcos (sulcos) e giros (dobra) que aumentam a área superficial do cérebroe é responsável por uma variedade de funções, incluindo processamento sensorial, controle motor, percepção, linguagem, memória, raciocínio e tomada de decisões.
2. Lobos Cerebrais:
O telencéfalo é dividido em quatro lobos principais:
Lobo Frontal: Localizado na frente do cérebro, é responsável pelo planejamento, controle motor voluntário, tomada de decisões, personalidade e linguagem expressiva.
Lobo Parietal: Situado na parte superior do cérebro, está envolvido no processamento sensorial, percepção espacial e integração de informações sensoriais.
Lobo Temporal: Localizado na parte inferior do cérebro, é essencial para a audição, memória, processamento emocional e linguagem receptiva.
Lobo Occipital: Encontrado na parte posterior do cérebro, é responsável pelo processamento visual e interpretação de estímulos visuais.
3. Corpo Caloso: O corpo caloso é uma grande estrutura de substância branca que conecta os hemisférios cerebrais direito e esquerdo, permitindo a comunicação e a troca de informações entre eles.
4. Basal Ganglia: As estruturas do basal ganglia, incluindo o núcleo estriado, globo pálido, putâmen e substância negra, estão envolvidas no controle motor, regulação do movimento voluntário e aprendizado motor.
Diencéfalo 
Tálamo: Funciona como um centro de integração sensorial, recebendo informações sensoriais (exceto olfato) de várias partes do corpo e transmitindo essas informações para o córtex cerebral correspondente para processamento adicional. Além disso, o tálamo desempenha um papel na regulação do estado de alerta e consciência.
Hipotálamo: Ele regula a liberação de hormônios pela hipófise (glândula pituitária) por meio da produção de hormônios liberadores e inibidores, influenciando diversas funções corporais, como temperatura corporal, fome, sede, sono, comportamento sexual e emoções. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do ciclo circadiano e na resposta ao estresse.
Hipófise: Desempenha um papel central na regulação hormonal do corpo, produzindo e liberando hormônios essenciais para o crescimento e desenvolvimento (como o hormônio do crescimento), a função tireoidiana (através do hormônio estimulante da tireoide), a resposta ao estresse e a regulação metabólica (por meio do hormônio adrenocorticotrófico), a fertilidade e reprodução (com os hormônios gonadotrópicos FSH e LH) e a lactação (através da prolactina).
Epitálamo: possui a glândula pineal que secreta o hormônio melatonina, que regula o ciclo sono-vigília e está envolvida na regulação dos ritmos biológicos, como resposta à luz e ao escuro.
Subtálamo: O subtálamo está localizado abaixo do tálamo e está envolvido na regulação do movimento através da conexão com o sistema basal ganglionar.
Cerebelo
Funções:
Controle Motor: O cerebelo recebe informações sensoriais sobre a posição dos músculos, articulações e equilíbrio do corpo. Ele integra essas informações para coordenar movimentos suaves, precisos e coordenados.
Equilíbrio: papel importante no controle do equilíbrio e da postura, garantindo que o corpo mantenha uma posição estável durante o movimento.
Aprendizado Motor: está envolvido no aprendizado motor e na adaptação de movimentos com base nas experiências passadas. Ele contribui para a melhoria da precisão e eficiência dos movimentos ao longo do tempo.
Funções Cognitivas: como processamento de linguagem, atenção, memória de curto prazo e funções executivas.
Conexões:
O cerebelo recebe informações sensoriais do córtex cerebral, tronco cerebral e medula espinhal por meio de fibras cerebelares ascendentes. Ele envia informações de volta para o córtex cerebral e outras estruturas motoras por meio de fibras cerebelares descendentes, influenciando a execução e refinamento dos movimentos.
Lesões e Disfunções:
Lesões ou disfunções no cerebelo podem levar a distúrbios do equilíbrio, coordenação motora e controle motor, resultando em condições como ataxia (movimentos descoordenados), dismetria (dificuldade em julgar distâncias) e tremores.]
Tronco encefálico 
Divisões:
Mesencéfalo (Tegmento): está envolvido no controle de funções sensoriais, movimentos oculares, audição e regulação do ciclo sono-vigília.
Ponte (Protuberância): desempenha um papel crucial na regulação da respiração, controle de músculos faciais, movimentos oculares e condução de informações sensoriais.
Bulbo (Bulbo Raquidiano ou Medula Oblonga): é responsável pelo controle de funções autônomas vitais, como respiração, batimentos cardíacos, pressão arterial, reflexos de vômito e deglutição.
Conexões:
O tronco encefálico estabelece conexões importantes com o córtex cerebral, cerebelo, medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central, permitindo a comunicação e coordenação de atividades neurais em todo o corpo.
Medula espinhal 
Internamente, a medula espinhal é composta por tecido nervoso, incluindo neurônios (células nervosas), fibras nervosas, células de suporte (como células da glia) e vasos sanguíneos.
Anatomia 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: cervical, torácica, lombar e sacro-coccígea, sendo composta de 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. 
Funções Principais:
Transmissão Sensorial: A medula espinhal é responsável por transmitir sinais de tato, temperatura, dor e pressão captados pelos receptores sensoriais da pele, músculos, articulações e órgãos internos.
Transmissão Motora: Além disso, a medula espinhal conduz sinais motores do cérebro para os músculos e órgãos, permitindo movimentos voluntários e controlando funções autônomas, como a atividade cardíaca e a digestão.
Reflexos: A medula espinhal também desempenha um papel importante na integração de reflexos simples, como o reflexo de retirada da mão de uma superfície quente, sem a necessidade de envolvimento consciente do cérebro.
Coordenação: Ela contribui para a coordenação dos movimentos através da comunicação entre neurônios motores superiores (no cérebro) e inferiores (na medula espinhal e nervos periféricos).
Organização Interna:
A medula espinhal possui uma organização segmentar, onde cada segmento está associado a regiões específicas do corpo.
Na parte central da medula espinhal, há uma região de substância cinzenta em forma de "H" ou "borboleta", composta por corpos celulares de neurônios. A substância branca circunda a substância cinzenta e é composta por fibras nervosas mielinizadas (axônios), formando tratos ascendentes (que levam informações sensoriais para o cérebro) e tratos descendentes (que transmitem sinais motores do cérebro para baixo).
Meninges: 
As meninges são membranas que envolvem e protegem o sistema nervoso central, incluindo a medula espinhal.
1) Dura-máter:
A dura-máter é a camada mais externa e resistente das meninges. Ela consiste em tecido conjuntivo denso e fibroso, proporcionando proteção mecânica à medula espinhal.
A dura-máter também contém vasos sanguíneos que fornecem nutrientes e oxigênio para a medula espinhal.
2) Aracnoide:
A aracnoide é a camada intermediária das meninges, localizada entre a dura-máter e a pia-máter. É composta por tecido conjuntivo mais delicado e possui uma estrutura semelhante a uma teia de aranha, daí o nome "aracnoide". Entre a aracnoide e a pia-máter, há um espaço chamado espaço subaracnoideu, que contém o líquido cefalorraquidiano, proporcionando proteção e amortecimento para a medula espinhal.
3) Pia-máter:
A pia-máter é a camada mais interna e delicada das meninges, em contato direto com a superfície da medula espinhal. Ela é composta por tecido conjuntivo frouxo e é altamente vascularizada, fornecendo nutrientes e oxigênio para as células neurais da medula espinhal.
A pia-máter também contém vasos sanguíneos que penetram na substância da medula espinhal para garantir seu suprimento sanguíneo adequado.
Células:
Célulasda Glia:
As células da glia, também conhecidas como células gliais, são células de suporte no sistema nervoso que desempenham funções de suporte estrutural, nutrição e proteção para os neurônios.
· Astrócitos: Eles desempenham papéis na regulação do ambiente neural, fornecendo nutrientes e removendo substâncias tóxicas do espaço extracelular.
· Oligodendrócitos: São responsáveis pela produção de mielina, uma substância que envolve os axônios dos neurônios na medula espinhal, facilitando a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos.
· Células Microgliais: São células da glia responsáveis pela resposta imune no sistema nervoso, atuando na defesa contra agentes patogênicos e na remoção de detritos celulares.
Células Endoteliais: As células endoteliais revestem os vasos sanguíneos dentro da medula espinhal, garantindo o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes para as células neurais e removendo produtos metabólicos e resíduos.
Células Ependimárias: As células ependimárias revestem os ventrículos da medula espinhal e estão envolvidas na produção e circulação do líquido cefalorraquidiano, que desempenha um papel na proteção e nutrição do sistema nervoso central.
Lesões e Consequências:
Lesões na medula espinhal podem resultar em danos sensoriais, perda de controle motor, paralisia, alterações no controle da bexiga e intestinos, além de comprometer funções autonômicas.
Dependendo da localização e gravidade da lesão, os efeitos podem variar de limitações leves a graves, exigindo tratamento multidisciplinar para reabilitação e gestão dos sintomas.
Liquido hematoencefálico
A barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura vital que regula o ambiente interno do cérebro, protegendo-o de substâncias potencialmente prejudiciais que circulam no sangue. 
. Essa seletividade é alcançada de várias maneiras:
Junções apertadas: As células endoteliais dos capilares cerebrais possuem junções aderentes, que são áreas onde as células estão intimamente unidas, limitando a passagem de moléculas maiores e impedindo a difusão paracelular.
Transportadores especializados: A BHE possui transportadores específicos que regulam ativamente o transporte de nutrientes essenciais para o cérebro, como glicose, aminoácidos e vitaminas, enquanto restringem a entrada de substâncias indesejadas.
Pouca endocitose: As células endoteliais dos capilares cerebrais apresentam baixa atividade de endocitose, reduzindo a captura de moléculas do sangue.
Células da glia: Os astrócitos auxiliando na manutenção da integridade da barreira e fornecendo suporte metabólico aos neurônios.
· O cérebro é a estrutura mais complexa do SNC e está localizado no crânio, protegido pelas meninges (camadas de tecido que envolvem o cérebro e a medula espinhal) e pelo líquido cefalorraquidiano.
· Ele é dividido em hemisférios cerebrais direito e esquerdo, cada um com várias regiões especializadas em funções como controle motor, processamento sensorial, linguagem, emoções, memória, pensamento e coordenação.
· As principais estruturas do cérebro incluem:
· Córtex Cerebral: Camada externa do cérebro responsável por funções cognitivas superiores, como raciocínio, percepção, memória e linguagem.
· Cérebro Médio: Regula funções visuais e auditivas, além de estar envolvido na coordenação motora.
· Cérebro Inferior (Tronco Cerebral): Inclui o bulbo, a ponte e o cerebelo, controlando funções vitais como respiração, frequência cardíaca, reflexos e equilíbrio
Sistema nervoso periférico
Já o sistema nervoso peférico inclui todos os nervos e gânglios nervosos que estão fora do SNC e conecta o SNC aos órgãos, músculos e tecidos periféricos do corpo, permitindo a transmissão de informações sensoriais e o controle motor.
Funcionamento 
Ao detectar um sinal, os neurônios aferentes convertem esses estímulos em sinais elétricos chamados potenciais de ação. Os potenciais de ação viajam ao longo dos axônios dos neurônios sensoriais em direção ao sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), transmitindo informações sensoriais sobre o ambiente externo e interno do corpo.
· Esse estimulo gera comendos que geram respostas que estimulam ou neurônios motores ou os autonômicos (eferentes). Os neurônios motores somáticos transmitem sinais para os músculos esqueléticos, controlando movimentos voluntários, como andar, correr e pegar objetos. Os neurônios motores autônomos (simpáticos e parassimpáticos) controlam as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a respiração, a digestão e a dilatação das pupilas.
· Tudo isso gera uma retro alimentação gerando uma resposta. 
Anatomia do sistema nervoso 
é uma parte do sistema nervoso responsável pelo controle involuntário das funções corporais, como a frequência cardíaca, a respiração, a digestão e a regulação da temperatura corporal. Ele atua de forma automática e não está sob controle consciente direto.
Os gânglios simpáticos e parassimpáticos estão localizados próximos à coluna vertebral e em outras áreas do corpo, formando cadeias de gânglios que se comunicam com o SNC e com os órgãos-alvo do sistema autônomo.
No SNP existe as junções neuroefetoras eu é ponto de contato funcional entre um neurônio pós-ganglionar do sistema nervoso autônomo e o órgão ou tecido alvo que ele controla. Nele são liberados os neurotransmissores. 
O sistema autônomo é dividido em duas principais divisões funcionais:
Sistema Nervoso Simpático: Este sistema é ativado em situações de estresse, emergência ou excitação. Ele prepara o corpo para a ação rápida, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, a dilatação das vias aéreas, liberando glicose no sangue, aumentando metabolismo e desviando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. 
Origem dos neurônios pré glaglionares: segmentos da região torácica e lomar da medula espinhal,
Origem dos glanglios autônomos: próxima a medula. 
Neurônios pos glangioneres os axônios são longos.
Impulso nervoso:
A acentil colina é lçiberada na fenda simpática atingindo os receptores colinérgico nicotínicos ( canal dependente de ligante, sódio) e na junção efetora a noradrenalina é liberada em receptores adrenérgicos 
Sistema Nervoso Parassimpático: Este sistema é ativado em momentos de calma e relaxamento. Ele ajuda o corpo a conservar energia, reduzindo a frequência cardíaca, promovendo a digestão, estimulando a atividade intestinal e promovendo a liberação de secreções como saliva e suco gástrico. O sistema parassimpático é muitas vezes chamado de "descanso e digestão".
Origem dos neurônios pré glaglionares: segmentos da sacrais da medula espinhal e núcleos nervosos cranianos.
Origem dos glanglios: próximos aos órgão efetores. 
Neurônios pos glangioneres são curtos e pre glanglionares curtos.
Impulso nervoso:
Há liberação da acetilcolina estimulando receptores na fenda simpática e na junção efetora estimulando receptores colinérgicos muscarínicos (acoplados na proteína G).. 
A maioria dos órgãos tem as inervação dos dois sistemas. Com exceção das glândulas sudoriperas, músculos piloeretores e vasos sanguíneos que possuem apenas inervação simpática.
Medula adrenal:
A medula adrenal é a parte interna das glândulas adrenais localizadas acima dos rins. Ela desempenha um papel essencial na resposta do corpo ao estresse e na regulação de várias funções fisiológicas. A principal substância secretada pela medula adrenal é a adrenalina, pela corrente sanguínea durando mais tempo o efeito da epinefrina.
Potencial de ação 
é um evento elétrico que ocorre em células excitáveis, como os neurônios e as células musculares. É uma mudança rápida e temporária no potencial elétrico através da membrana celular, que é essencial para a transmissão de sinais elétricos ao longo das células nervosas e para a contração das células musculares.
Potencial de membrana 
O potencial de membrana refere-se à diferença de carga elétrica existente entre o interior e o exterior de uma membrana celular. No interior é mais negativo e no exterior mais positivo.
Potencias de membrana:
· Células do musculo equeletico, cardíacoe neurônios tem potencial de -60 a -90 mV.
· Musculo liso -55
· Eritrócitos -9 mV
· Bactérias e células vegetais -200.
Fases do potencial de ação:
Fase de Repouso (Potencial de Repouso): Nesta fase, a membrana celular está em seu estado de equilíbrio elétrico, com o interior da célula sendo negativo em relação ao exterior. O potencial de membrana em repouso varia entre -60 a -90 milivolts (mV) em muitas células excitáveis.
Fase de Despolarização: Quando a célula é estimulada por um estímulo elétrico ou químico suficientemente forte, ocorre uma mudança rápida e abrupta no potencial de membrana, chamada de despolarização. Nesta fase, os canais de sódio (Na+) voltagem dependentes ( canais de abertura rápida) na membrana celular se abrem, permitindo que íons sódio positivos entrem na célula, tornando o interior mais positivo em relação ao exterior. Isso faz com que o potencial de membrana aumente rapidamente em direção a zero e até mesmo se torne positivo.
Fase de Repolarização: Após a despolarização, inicia-se a fase de repolarização, na qual os canais de íons potássio (K+) na membrana celular se abrem (abertura lenta) e os canais de sódio fecham, permitindo que íons potássio positivos deixem a célula. Isso restaura rapidamente a diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior da célula, levando o potencial de membrana de volta ao seu estado de repouso negativo.
Fase de Hiperpolarização (Opcional): Em alguns tipos de células excitáveis, após a repolarização, pode ocorrer uma fase de hiperpolarização, na qual o potencial de membrana temporariamente torna-se mais negativo do que o estado de repouso. Isso acontece devido à saída excessiva de íons potássio (canais de fechadura lenta) ou à entrada de íons cloro (Cl-) na célula.
Restauração do Potencial de Repouso: Após a fase de hiperpolarização (se presente), a bomba de sódio-potássio e outros mecanismos de transporte iônico na membrana celular trabalham para restaurar gradualmente o potencial de membrana ao seu estado de repouso original, preparando a célula para responder a novos estímulos.
Período Refratário Absoluto: Durante o período refratário absoluto, a célula não pode responder a nenhum estímulo, não importa quão forte seja. Isso ocorre porque os canais iônicos responsáveis pela geração do potencial de ação estão em um estado de inativação e não podem ser abertos novamente até que a célula se recupere completamente. O período refratário absoluto geralmente coincide com a fase de repolarização do potencial de ação, quando os canais de íons sódio (Na+) estão inativos. subida da curva.
Período Refratário Relativo: Após o período refratário absoluto, a célula entra no período refratário relativo, durante o qual ela pode responder a um estímulo mais forte do que o normal. Isso ocorre porque alguns canais iônicos, como os de íons potássio (K+), estão abertos e a célula está em processo de repolarização. Embora seja possível desencadear um potencial de ação durante o período refratário relativo, a resposta da célula é geralmente reduzida e requer um estímulo mais intenso
Limiar: limiar de potencial é o valor mínimo de mudança no potencial elétrico através da membrana celular de uma célula excitável necessário para desencadear um potencial de ação. Em outras palavras, é o ponto crítico em que a estimulação é forte o suficiente para iniciar o processo de despolarização e gerar um impulso elétrico ao longo da célula. Em neurônios, esse valor costuma estar em torno de -55 a -50 milivolts (mV) em relação ao potencial de repouso da célula. Depois disso há a polarização explosiva.
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