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AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA

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AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA 
@_julia_carrah 
 
 
AÇÃO DIRETA → atuam diretamente sobre os colinoceptores (muscarínicos e nicotínicos) gerando uma 
resposta similar a acetilcolina. 
São: 
- Derivados da colina: acetilcolina, carbacol, betanecol, metacolina; 
- Alcaloides naturais e drogas correlatas: muscarina, pilorcarpina, arecolina, aceclidina, etc. 
• Mecanismo de ação: 
 atuam diretamente sobre os colinoceptores (muscarínicos e nicotínicos) gerando uma resposta similar 
a acetilcolina. Atuam de forma PARASSIMPATOMIMÉTICA 
• Ação farmacológica por sítio anatômico: 
- Glândulas exócrinas: aumento de secreções 
- Olho: miose (contração da musculatura lisa do olho) 
- SCV: cronotropismo e inotropismo negativos 
- TGI: aumento da secreção de HCL 
- Trato urinário: aumento da frequência urinária 
• Usos clínicos: 
Não há utilização clínica específica para agonistas que interagem com colinoceptores muscarínicos M1 
e M2, visto que a interação da ACH com esses receptores gera efeitos indesejados. Não há para M3 
referente a glândulas exócrinas, mas há referente ao olho (contração da pupila) e para o trato urinário 
(casos de retenção sem obstrução, indicado para pós cirúrgico, gerando homeostasia do trato urinário, 
embora não seja um diurético), e no TGI. 
- Oftálmico: controle do glaucoma (pilocarpina); controle de catarata (ach;carbacol) 
- Trato urinário: controle da retenção urinária desde que não tenha obstrução, visto que não é um 
diurético, apenas promove a reabsorção de eletrólitos: (carbacol; betanecol) 
- Trato gastrointestinal: alterações do TGI, visto que aumenta a motilidade e contratilidade, 
recomendado em casos de intoxicação ou ingestão de corpos estranhos, e em casos de atonia 
ruminal e/ou constipação. Porém não é laxante, apenas promove absorção de nutrientes. 
• Efeitos colaterais: 
- M1: alta secreção de HCL pode provocar gastrite e ulceras pépticas 
- M2: não há devido ao equilíbrio pelos efeitos do nervo vago 
- M3: sialorreia, lacrimejamento, aumento da atividade das glândulas brônquicas, cólicas 
abdominais e renais, xerostomia (falta de saliva). 
 
FAF 
Acetilcolina → utilizada em forma de colírio, não utilizada de forma sistêmica 
Pilocarpina → uso tópico no controle da pressão intraocular elevada. 
Carbacol → uso tópico no tratamento de glaucoma 
Betanecol → usado em pequenos animais pra aumentar a contração da bexiga urinária. Resiste a 
ação da acetilcolinesterase e é bem absorvido pelo tgi e pela via subcutânea, não pode ser aplicado 
por via intravenosa. O período de latência é de 30/60 minutos após a administração oral e 10 
minutos após a injeção. Entre efeitos adversos apresenta vômitos, diarréia, salivação, anorexia, 
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arritmias, hipotensão e bradicardia severa. Altas doses podem aumentar motilidade do tgi, 
podendo causar desconforto abdominal.

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