Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Agonistas Colinérgicos Receptores Muscarínicos M1 – SNC, células parietais gástricas (CPG) M2 – Coração M3 – Musculatura lisa, glândulas exócrinas Receptores Nicotínicos Gânglios, SNC, placa motora Agonistas Colinérgicos de Ação Direta Vão agir diretamente nos colinoceptores produzindo respostas parassimpáticas semelhante a acetilcolina. Exemplos: Derivados de colina: Acetilcolina, carbacol, betanecol, metacolina Derivados de alcaloides naturais: muscarina, arecolina, pilocarpina. A acetilcolina é o agonista protótipo, pode interagir tanto nos receptores muscarínicos quanto nos nicotínicos. Em concentrações mais baixas age nos receptores muscarínicos e em concentrações mais altas age nos dois receptores. Agonista protótipo: Acetilcolina Síntese: Acetil-coenzima A transfere a colina para dentro da varicosidade simpática, lá dentro a colina se junta com o radical acetil doado pela acetil-coenzima A através da ação da colina acetiltransferase (CAT), virando acetilcolina. Armazenamento: Na vesícula de estoque da varicosidade simpática. Liberação: Através do influxo de Ca2+ a acetilcolina sofre exocitose, irá para a junção neuroefetora de onde sairá para agir nos receptores muscarínicos e nicotínicos. Controle fino: Feito a partir da enzima acetilcolinesterase, que irá agir na junção neuroefetora controlando a oferta de acetilcolina. Efeitos de Agonistas de Ação Direta: M1 – Aumento da atividade do SNC e das células parietais gástricas (CPG) M2 – Diminuição do débito cardíaco M3 – Aumento da atividade da musculatura lisa, e de glândulas exócrinas Usos Clínicos: Retenção urinária sem obstrução, íleo paralitico, constipação intestinal, controle do glaucoma. Efeitos Colaterais: Gastrite, ulceração, êmese, sialorréia, aumento do lacrimejamento e de secreção brônquica, cólicas, broncoconstrição, motilidade intestinal. Agonistas Colinérgicos de Ação Indireta São anticolinesterásicos, ou seja, inibem a acetilcolinesterase (controle fino da acetilcolina). Vão agir melhorando a performance da acetilcolina. São classificados de acordo com o tempo de ação do bloqueio da acetilcolinesterase: ação curta (edrofônio), ação média (neostigmina, carbamatos) e ação longa (organofosforados). Ação curta – Os anticolinesterásicos têm afinidade ao sítio esterásico da enzima acetilcolinesterase, ao se ligar a esse sítio o mesmo impede a ligação da acetilcolina ao sítio da enzima, evitando assim sua degradação e o mecanismo de controle fino – evitando que a concentração de acetilcolina diminua. Ação média – Irão carbamilar o sítio esterásico da acetilcolinesterase, impedindo a ligação da acetilcolina por um certo período de tempo. Ação longa – Irão fosforilar o sítio esterásico da enzima. Dura cerca de 24 a 48hrs, por isso é as vezes considerado irreversível, pois o animal não aguenta uma descarga de acetilcolina tão grande por muito tempo. Usos Clínicos: Diagnostico de miastenia grave, tratamento paliativo da miastenia grave, retenção urinária sem obstrução e reversão da intoxicação por drogas curarizantes. Além do controle de pragas, realizado por carbamatos e organofosforados. Efeitos Colaterais: Referente aos muscarínicos são os mesmo dos de ação direta. Nicotínicos: aumento da atividade do SNC (convulsão), aumento da contratilidade (tetania, catalepsia) aumento da atividade simpática e parassimpática (morte).
Compartilhar