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Segunda Licenciatura em Educação Especial

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Aluna: Rodrigo Aparecido Ceribeli RA:179275
Curso: Segunda Licenciatura em Educação Especial
ESTUDO DE CASO
Problemas:
Ana Maria, com nove anos, matriculada em uma turma da segunda série em uma escola pública da rede municipal, apresenta deficiência intelectual, com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Apresenta também dificuldades de aprendizagem relacionadas à linguagem e ao raciocínio, assim como atitudes antissociais. As atividades mais difíceis para ela são as que envolvem leitura e escrita, porque não as domina. Ela participa do Projeto Recreativo e Educacional de uma cidade de porte médio. Este atende crianças de 8 a 15 anos no contra turno da escola, possibilitando que as crianças possuam alguma atividade, sendo ela recreativa, esportiva ou educacional, afastando-as das ruas e da marginalidade (muitas vezes presente no cotidiano da vida da criança), assim como promovendo a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência. - Como gestor de um espaço não formal que atende também alunos com deficiência, que tipo de atividades podem ser propostas para o desenvolvimento integral destas crianças, como Ana Maria?
Resposta:
Quando há um aluno com deficiência intelectual participando de um Projeto
Educativo, da mesma forma que ocorre na escola a melhor coisa a ser feita é tentar
identificar qual é a sua maior dificuldade para que as iniciativas sejam tomadas de
forma significativa, ou seja, conhecer a aluna, é uma das formas mais fáceis de dar
sentido ao aprendizado é relacioná-lo com a vida da criança.
Ao propor as atividades para a aluna Ana Maria, todo um procedimento deve ser pensado: os níveis de estímulo, de ajuda e de complexidade da atividade de acordo com seu desempenho.
O gestor de um Projeto Recreativo e Educacional, como defende Siécula (2017) deve ter em mente, que para tornar- se inclusivo, é preciso reconhecer as “diferenças” dos seus alunos diante do processo educativo, e buscar a participação e o desenvolvimento de todos os envolvidos, adotando práticas pedagógicas efetivas.
De acordo com Freitas (2014) “Para que haja inclusão dentro de um espaço não
formal é necessário o comprometimento de todos os setores do Projeto na organização de ações destinadas a tal finalidade.”
A equipe gestora, os professores e os funcionários da escola desenvolvem as funções específicas dentro deste espaço, o gestor deve contar com a coletividade para que seja elaborando meios que garantam o acesso e a permanência da aluna Ana Maria e dos demais alunos.
A Educação Inclusiva requer a reorganização do Projeto Recreativo e
Educacional, que a criança está inserida, para Carvalho (2004) isso envolve todos os setores é preciso reformular o projeto político pedagógico, promover a readaptação do currículo e a formação continuada do corpo docente. A equipe gestora deve garantir o direito a assegurando por lei ao acesso a formação na rede regular de ensino a crianças portadoras de necessidades especiais. O gestor neste contexto deve promover meios para que o Projeto que Ana Maria participa cumpra este direito. O papel dos diretores é
criar condições adequadas para inclusão de todas as crianças, assim, transformando o ambiente educacional em uma gestão participativa e democrática. O gestor deve envolver toda a equipe a fim de atender as necessidades alunos.
De acordo com Carvalho (2005) “Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.”
Para trabalhar a dificuldade que a aluna Ana Maria tem com raciocínio uma ótima
atividade seria montar um jogo com formas geométricas está atividade estimula o
raciocínio matemático. Contar os palitos atividade que visa ensinar números e criar
brinquedos utilizando materiais recicláveis, que tem como objetivo trabalhar a
concentração, paciência, criatividade, lógica e formas geométricas.
Bibliografia
Diversidade como paradigma de ação pedagógica na Educação. R. E. Carvalho. In: Revista da Educação Especial. MEC/SEESP. Out. 2005.

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