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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 1 Bactérias do sistema respiratório TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR ↳ Nariz ↳ Faringe (garganta) ↳ Estruturas associadas ↳ ouvido médio e tubas auditivas ↳ Laringe Barreiras ↳ Sistema mucociliar ↳ Saliva (lisozima) ↳ IgA TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ↳ Traqueia ↳ Brônquios ↳ Alvéolos (tecido pulmonar) ↳ troca gasosa ↳ Pleura Barreiras ↳ BALT ↳ tecido linfoide associado aos brônquios ↳ Fagócitos ↳ macrófagos alveolares TRANSMISSÃO ↳ Contato com secreções das vias respiratórias ↳ tosse, espirro, saliva, beijo, aerossóis, compartilhamento de copos entre outros BACTÉRIAS x INFECÇÃO (DOENÇA) Fatores de virulência ↳ Adesão ↳ Invasão tecidual ↳ Presença de toxinas que lesam os tecidos ↳ Escape do sistema imunológico Doenças bacteriana do trato respiratório superior ↳ Faringite estreptocócica ↳ Esclarlatina ↳ Difteria ↳ Otite média ↳ Sinusite Doenças bacteriana do trato respiratório inferior ↳ Coqueluche ↳ Pneumonia ↳ Tuberculose CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS ↳ Bacilos irregulares, gram-positivos ↳ Arranjo em paliçada (letra chinesa) ↳ Anaeróbio facultativo ↳ Imóveis, não formam esporos ↳ Catalase positiva ↳ esse teste usa um fundo ‘’preto’’ e ai faz a cultura da bactéria, coloca na lamina, faz o esfregaço e joga a agua oxigenada e quando ocorre o ‘’borbulho’’ ela tem a catalase ↳ a catalase quebra o peróxido de hidrogênio (é uma enzima) e as nossas células de defesa produzem isso como uma arma química. Só que, ele produz isso contra uma bactéria, mas a bactéria tem a catalase para quebrar ele = sendo fator de virulência. VIRULENCIA ↳ Toxina diftérica tipo AB ↳ a bactéria em si não é perigosa e sim a toxina que produz ↳ na membrana as duas porções estão ligadas por pontes quando a vesícula está dentro do citoplasma a porção B fica grudada e a porção A se destaca no citoplasma. ↳ no processo de síntese proteica tem transcrição e tradução, nesse processo de alongamento da proteína eu tenho o fator EF-2 (fator de alongação) da síntese proteíca ↳ a porção A inibe a síntese proteica ↳ a proteína quando para de produzir ocorre morte celular e necrose Interação da toxina com a célula hospedeira: ↳ Fixação da toxina fragmento B ao receptor celular HB-EGF ↳ fator de crescimento epitelial ligante de heparina/sinalização celular ↳ Endocitose da toxina, formando vesículas ↳ Translocação do fragmento A que inibe o EF2 ↳ fator de alongamento da cadeia proteica ↳ não há síntese proteica, causa morte celular e necrose ↳ Eu tenho esse receptor nos rins, miocárdio, supra renais e sistema nervoso ↳ o fragmento B pode se ligar tanto nas células do respiratório como nessas outras por conta do receptor HB-EGF AÇÃO DA TOXINA DIFTÉRICA DE CORYNEBACTERIUM DIPHTERIAE ↳ Quando a nossa célula está fazendo o processo de síntese proteica terá uma proteína EF-2 que é um fator de elongação que causa o aumento da proteína (novos aminoácidos sejam ligados) ↳ Quando há a infecção bacteriana, há a toxina AB ligadas ↳ depois a porção A entra no citoplasma ↳ Essa toxina se liga o EF-2 ↳ O EF-2 perde a ação ↳ Na hora de fazer o ‘’elongamento’’ da proteína, ele não ligará pois perde a ação SISTEMA RESPIRATÓRIO PRINCIPAIS AGENTES DE INFECÇÕES CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 2 ↳ fita de rnaM com ribossomo, mas o rnaT não se liga porque não tem o EF-2 e não consigo fazer a leitura da proteína ↳ Se eu não produzo a proteína = MORTE E NECROSE TECIDUAL ↳ porque não tem produção proteica Essa ligação da toxina (porção A) INIBE. Ele modifica o fator do elongamento EF-2 que deixa de auxiliar na transferência de aminoácidos para a cadeia polipeptídica em crescimento, resultando na interrupção da síntese proteica e morte celular SINAIS E SINTOMAS ↳ Placas pseudomembranosas branco-acinzentadas, aderentes, que se instalam nas tonsilas e invadem estruturas vizinhas, causa asfixia mecânica aguda Placas: ↳ Faringe, laringe, fossas nasais, conduto auditivo, vulva, pênis e cordão umbilical Constituída de: ↳ Eritrócitos, leucócitos, células epiteliais necróticas, bactérias e fibrina ↳ Ocorre sangramento na tentativa de remoção ↳ alta vascularização do tecido ↳ Pescoço taurino, edema de pescoço, grande aumento dos linfonodos ↳ Algumas cepas podem causar infecção nasofaringea e doenças sistêmica ↳ endocardite, artrite séptica ↳ Ferida diftéricas ↳ Febras 37,5 a 38,5°C CARACTERÍSITCAS MICROBIOLÓFICAS ↳ Cocobacilos ↳ Gram negativos ↳ Muito pequena ↳ Aeróbia estrita ↳ Não móveis TRANSMISSÃO E SINTOMAS ↳ Criança com menos de 1 ano de idade ↳ Transmissão por gotículas e aerossóis ↳ Inalado: coloniza as células epiteliais ciliadas dos brônquios ↳ 7 a 10 dias: sintomas leves de rinite, tosse e espirro ↳ Proliferação da bactéria, células ciliadas comprometidas ↳ Tosse intensa, manifestando-se em paroxismos ↳ 10 a 30 crises em 24 horas ↳ Esforço inspiratório massivo, ‘’guincho’’ A DOENÇA ↳ É uma doença infecciosa do trato respiratório ↳ Com sintomas de tosse intensa, febre, vômitos e dor de cabeça ↳ Seu tratamento é uso de antibióticos prescritos ↳ O contágio acontece por meio de gotículas de água expelidas pela tosse da pessoa infectada ↳ A bactéria bordetella pertussis adere às células que recobrem as regiões do nariz e da faringe ↳ O processo de multiplicação compromete o funcionamento da traqueia e dos brônquios ↳ Dificuldade de eliminação das secreções respiratórioas ↳ Falta de oxigênio no cérebro: acessos de tosse FASES Catarral ↳ Febre pouco intensa, mal estar, coriza, tosse seca ↳ Inicia-se surtos de tosse paroxística (período de transmissibilidade) Fase paroxística ↳ Paroxismos de tosse seca, inspiração forçada, súbita, acompanha de ruído (guincho), seguido de vomito (duração de 2-3 semanas) e cianose Fase de convalescença ↳ Tosse comum até 3 meses, podem ocorrer outras infecções CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS ↳ Cocos aos pares ↳ Gram-positivo ↳ Anaeróbio facultativo ↳ Colonização da nasofaringe ↳ Catalase negativa PNEUMONIA ↳ Colonização da nasofaringe ↳ Fatores de virulência ↳ Disseminação ↳ Ouvido médio e os pulmões (através dos brônquios) corrente sanguínea e meninges ↳ Escape da fagocitose – interferência na opsonização (anticorpos e complemento) ↳ Inflamação (componentes da parede celular liberados após a lise bacteriana) BORDETELLA PERTUSSIS STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 3 TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR ↳ Otites e sinusites TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ↳ Pneumonia (crianças e nos idosos) ↳ Derrame pleural purulento (empiema) ↳ Meningite ↳ Bacteremia VIRULENCIA Capsula de polissacarídeo (mais de 90 sorotipos) ↳ Escape de fagocitose e adesão Adesinas e evasão (PspA e CbpA) ↳ Adesão e inibição do sistema complemento (componente c3) ↳ Adesão e translocação dos pneumococos a partir das células epiteliais da nasofaringe para a corrente sanguínea, sugerindo sua participação na patogênese da meningite pneumocócica Hialuronidase ↳ Degradação de ácido hialurônico (invasão – tecido conjuntivo) Pneumolisinas (citotoxina) ↳ Capacidade de formar poros na membrana plasmática (lise celular) ↳ Diminuição do movimento ciliar ↳ Estímulo da via clássica do complemento (resposta inflamatória) ↳ Diminuição da atividade de leucócitos CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS ↳ Streptococcus pyogenes B – hemolítico do grupo A ↳ Cocos, estreptococos (cordão) ↳ Gram positiva ↳ Aeróbios facultativos ↳ Beta hemolíticos (hemólise total) ↳ Catalase negativa SINAIS E SINTOMAS - ESCARLATINA ↳ Escarlatina, faringite, amidalite ↳ intubação 2 a 5 dias ↳ Inflamação na faringe, dores pelo corpoe febre acima de 38,5°C ↳ Aumento dos gânglios do pescoço ↳ Dor de cabeça, dor abdominal, náuseas e vômitos ↳ 12 a 24 horas: rash cutâneo ↳ A faringite pode ser acompanhada de escarlatina, manifestações aparecem em 1-2 dias após início da infecção, desaparecendo em 5-7 dias. VIRULENCIA Cápsula ↳ Ácido hialurônico dificulta a fagocitose pelos fagócitos Proteína M ↳ Adere a fibronectina e a matriz extracelular ↳ Liga-se aos componentes do complemento e a porção FC dos anticorpos, bloqueando as suas interações com os fagócitos Proteína F ↳ Adesão à mucosa da faringe C5a peptidase (SCPa) ↳ Degrada C5a do sistema complemento, reduzindo o recrutamento de fagócitos Estreptoquinase (fibrinolisina) ↳ Dissolve coágulos Hialuronidase ↳ Degrada ácido hialurônico do tecido conjuntivo Estreptolisinas ↳ Formação do halo de hemólise no meio ágar sangue ↳ Capacidade de lisar hemácias e leucócitos Superantígenos – SPE ↳ Toxina eritrogenica: leva a lise das hemácias (manifestação cutânea) ↳ Choque toxico: resultante do aumento de citocinas pró inflamatórias (IL-1, IL-6, TNF) SUPERANTÍGENOS -SPE Complicações ↳ Endocardite ↳ Febre reumática ↳ Glomerulonefrite ↳ Choque tóxico Choque tóxico estreptocócico STSS ↳ Febre, calafrios, mal-estar, náuseas ↳ Hipotensão e choque ↳ Falência múltipla de órgãos STREPTOCOCCUS PYOGENES
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