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Antinflamtórios - AINES E AIES

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Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
Anti-Inflamatórios não Esteroidais (AINES) e  
Anti-Inflamatórios Esteroidais (AIEs)  
09/02  
  
  
In�amação Aguda  
  
  
In�amação Crônica  
→ Resposta persistente (semana - meses), com destruição  
tecidual local, aumento do tecido conjuntivo juntamente com  
�brose  
  
Alterações vasculares  
● In�amação Aguda  
→ Vasodilatação: aumento do �uxo sanguíneo local causando  
vermelhidão  
→ Aumento da permeabilidade, leva a exsudação de �uido rico em  
proteínas para o espaço extracelular, levando ao edema  
→ Concentração de hemácias devido à perda de �uido (ao nível das  
vênulas) levando à estase do �uxo sanguíneo  
→ Rolamento, adesão e migração dos leucócitos leva ao acúmulo  
de céls. in�amatórias num determinado tecido  
  
Mediadores In�amatórios  
  
  
  
● Produção dos Mediadores In�amatórios  
  
  
1  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
1. Lesão da camada fosfolipídios  
2. Ação de Fosfolipases libera ác. araquidônico pro meio  
intracelular  
3. Ác. araquidônico sofre ação de cicloxigenases e  
5-lipoxigenase  
4. Quando sofre ação da cicloxigenase → Prostaglandinas  
- Prostaglandinas são convertidas em:  
- Prostaciclina PGI2  
- Tromboxano A2  
- PGD2 e PGE2  
→ São responsáveis pelas alterações vasculares  
5. Quando sofre ação 5-lipoxigenase → 5-HPETE  
- 5-HPETE é convertido em:  
- Leucotrieno A4 → Leucotrieno B4/C4/D4/E4  
- Lipoxigenase → Lipoxina A4/B4  
  
→ Os AINEs têm como alvo a inibição das Cicloxigenases  
→ Os AIEs têm como alvo a inibição de Fosfolipases (impede a  
formação de ác. araquidônico)  
  
Ciclo-oxigenases  
→ COX-1 (constitutiva): importante na regulação da homeostase  
→ COX-2 (induzida): importante no processo in�amatório e  
constitutivamente no endotélio, cérebro, intestino, rins,  
testículos,8 tireóide e pâncreas  
→ COX-3 (isoforma da COX-1): encontrada no cérebro, medula  
espinal e coração   
  
Funções �siológicas dos prostanóides  
(prostaglandinas)  
● Efeito Renal  
→ PGE e PGI (prostaglandina e prostaciclina) mantém a  
vasodilatação compensatória na arteríola aferente em resposta à  
norepinefrina e angiotensina II  
→ Especialmente em pacientes com comprometimento renal,  
idosos, cardiopatas ou hepatopatas  
● PGI2 (prostaciclina)  
→ Aumento da secreção de muco e diminuição da secreção de HCl  
- Por isso o uso de AINEs pode gerar pirose  
→ Vasodilatação  
- Com uso de AINEs pode ocorrer vasoconstrição →  
aumento PA  
→ Inibição da agregação plaquetária (anti-coagulante)  
● PGD2  
→ Vasodilatação  
→ Inibição da agregação plaquetária  
→ Relaxamento do músculo liso gastrointestinal  
● PGF2a  
→ Contração do útero  
● TXA2  
→ Agregação Plaquetária (pró-coagulante)  
→ Vasoconstrição  
→ Broncoconstrição  
  
Anti-In�amatórios Não Esteróides (AINEs)  
→ Possuem propriedades analgésicos, antipiréticos e  
anti-in�amatórios usados no tratamento dos sintomas da  
in�amação  
● Ação Analgésica  
→ Diminuição de PGs (prostaglandinas) que sensibilizam  
nociceptores a mediadores in�amatórios como bradicinina , ILs e  
histamina  
● Ação Antipirética (controle da febre)  
→ IL-1, IL-6, TNF-a no hipotálamo induzem a produção de PGE2  
que aumenta a taxa de disparos dos neurônios alterando a  
termorregulação  
→ AINEs impede a produção de PGE2  
  
Classi�cação dos AINEs  
● AINEs Atípicos  
● AINEs Típicos  
- Não seletivos: inibem todas COX  
- Seletivos: inibem COX especí�ca  
  
AINEs Atípicos  
● Ácido acetilsalicílico (AAS)  
→ AINE mais prescrito  
→ Bloqueio irreversível da COX-1 (modi�ca a enzima)  
→ Usos:  
- Dor leve a moderada  
- Cefaléia  
- Mialgia  
- Artralgia  
- Antiagregante plaquetário  
→ Contra indicado em casos suspeita de dengue  
→ Efeitos Farmacológicos  
→ Anti-in�amatório: interfere na biossíntese de PGs (efeitos em  
doses altas (1g, 4-6h  
→ Analgésico: e�cácia para reduzir dor de baixa a média  
intensidade (325 - 650 mg, 4-6h)  
→ Antipirético: reduz a temperatura de forma rápida e e�caz  
→ Antiagregante plaquetário: baixas doses (30-100 mg)  
→ Uso crônico de AAS: quando precisa de cirurgia suspender o uso  
~10 dias antes do procedimento  
→ Cardioproteção - Aterosclerose  
- Diminui a produção de trombos vermelhos (acúmulo de  
plaquetas), não interfere na formação de placas por  
gordura  
→ Pacientes que fazem uso de AAS:  
→ Pessoas que sofreram eventos trombóticos  
- IAM  
- AVE (acidente vascular embólico)  
2  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
- TEP (tromboembolia pulmonar)  
→ Pacientes com alto risco de trombos  
- Com �brilação atrial (comum em idosos)  
- Ataque isquêmico transitório  
  
→ Às células endoteliais são capazes de sintetizar novas COX-1  
enquanto às plaquetas, por não terem núcleo, não são capazes de  
sintetizar   
→ Contraindicações  
→ Não recomendado para crianças   
- Síndrome de Reye: disfunção mitocondrial associada a  
encefalopatia e esteatose hepática microvesicular.  
Associada a infecções virais  
→ AAS pode causar:  
- Úlceras e hemorragias gástricas, nefrotoxicidade e lesão  
hepática  
- Exacerbação da asma (5 - 10%)  
- Alergias  
- Intoxicação (em doses altas - barreiras  
hematoencefálica)  
→ Não há antídotos. Somente controle das convulsões e  
ressuscitação do paciente caso ocorra parada cardiorrespiratória  
→ Pode aumentar potencialmente o efeito da varfarina, fenitoina  
e ácido valproico  
→ Antagoniza o efeito de alguns anti-hipertensivos  
  
● Paracetamol (acetaminofeno)  
→ Muito utilizado em crianças:  
- para reduzir a febre  
- para alívio de dor  
→ Menos efeitos em plaquetas e TGI  
→ Extremamente hepatotóxico (cuidado com a dose)  
- Não exceder 4g/dia  
- Cuidar com paciente com disfunção hepática, uso crônico  
de álcool ou drogas, já que podem sofrer toxicidade em  
doses menores  
→ Tratamento na intoxicação por paracetamol  
- Lavagem gástrica com carvão ativado  
- N-acetilcisteína  
→ Efeito analgêsico e antipirético forte  
→ Efeitos anti-in�amatórios menos pronunciados  
→ Pico de concentração plasmática 30-60 minutos  
→ Meia vida de cerca de 2h  
→ Inibe a síntese de prostaglandinas no SNC, por isso sua  
apresenta boa ação antipirética e analgésica  
→ Têm pouco efeito sobre às COX periféricas  
→ Têm efeito muito fraco sobre as plaquetas, sendo uma boa  
opção para pacientes com alteração de coagulação  
→ Efeitos indesejados:  
- Reações cutâneas alérgicas  
- Lesão renal  
- Hepatotoxicidade  
→ Contraindicações→ Hipersensibilidade ao fármaco  
→ IR ou comprometimento hepático  
  
● Dipirona  
→ Efeito analgésico, antipirético e espasmolítico  
→ Efeitos antiin�amatório menos pronunciados  
→ Pró-droga: metabolismo 1ª passagem  
→ Não disponível no mundo inteiro devido ao risco de  
agranulocitose  
→ Possui meia vida de 4h  
→ Efeitos indesejáveis  
- Reações cutâneas alérgicas  
- Agranulocitose (redução de neutró�los, basó�los,  
eosinó�los)  
- Aplasia medular (de�ciência medular)  
- Hipotermia pode ocorrer  
→ Contraindicações  
- Hipersensibilidade ao fármaco  
- Função da medula óssea prejudicada ou doenças do  
sistema hematopoiético  
- De�ciência congênita da G6PD - risco de hemólise  
  
AINEs Típicos Não Seletivos da COX  
● Ácido Acético  
→ Diclofenaco, Cetorolaco, Indometacina e Etodolaco 
3  
   Diclofenaco   Indometacina   Etodolaco  
Ação   COX-1 e COX-2   COX-1 e  
COX-2  
+ seletivo  
para COX-2  
Cinética   Pico: 1-2h  
½ vida: 2-3h  
Pico: 1-2h  
½ vida: 2:30h  
Pico: 1-2h  
½ vida: 7h  
Indicações   - Artrite  
reumatóide  
- Artrite  
reumatóide  
Dismenorreia  
  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
  
→ Podem antagonizar os efeitos natriuréticos e  
anti-hipertensivos da furosemida e de outros beta bloqueadores  
→ Os efeitos adversos estão relacionados principalmente ao  
sistema nervoso e digestório, incluem:  
- Cefaléia frontal  
- Vertigem  
- Tontura  
- Dor Epigástrica  
- Anorexia  
- Dispepsia  
- Úlceras pépticas  
→ Contraindicado em casos de comorbidades psiquiátricas (ex.  
epilepsia), gestantes, lactantes, pacientes com doenças renais e  
lesões ulcerativas  
  
● Ácido heteroaril acético  
→ Diclofenaco  
→ Concentração máxima em 2 a 3h  
→ Meia vida de 1 a 2h  
→ Possui metabolismo de primeira passagem, reduz a  
biodisponibilidade em cerca de 50%, porém têm boa distribuição  
tecidual e se acumula principalmente no líquido sinovial  
→ Indicações Clínicas: principalmente doenças reumáticas  
in�amatórias e degenerativas (ex. artrite reumatóide e  
osteoartrite) e também em dores na coluna vertebral, e dor pós  
traumática e pós-operatória  
→ Efeitos adversos incluem ulceras gástricas, perfuração da  
parede abdominal, hepatotoxicidade, irritabilidade, , convulsões e  
erupções cutâneas  
  
● Ácido N-Fenilantranílico  
→ Ácido Mefenâmico  
→ Propriedades análgésicas, anti-in�amatórias e antipiréticas  
- Dores de pequena a moderada intensidade  
→ Não possuem vantagens em relação a outros in�amatórios  
  
● Ácido Propiônico  
→ Cetoprofeno, Naproxeno, Ibuprofeno e Flurbiprofeno  
→ Indicações Clínicas  
- Osteoartrite   
- Espondilite  
- Artrite gotosa…  
→ São e�cientes analgésicos em lesões traumáticas  
→ Efeitos adversos incluem SNC e TGI  
→ Contraindicado para pacientes doença gastrointestinal alta,  
gestantes, lactantes, pacientes com doenças renais e lesões  
ulcerativas  
  
● Ácido Enólico  
→ Meloxicam e Piroxicam  
→ Meloxicam apresenta certa seletividade para COX-2  
→ Possuem meia vida longa (permite administração 1x/dia)  
  
● Efeitos adversos dos AINEs não seletivos  
→ Formação de úlcera péptica  
- Incidência: 20 - 40%  
- Atenção redobrada a paciente que fazem uso de AINEs  
por tempo prolongado  
- Ibuprofeno < Diclofenaco < Naproxeno < Indometacina <  
Piroxicam  
Piroxicam é o que mais têm probabilidade de causar  
úlcera péptica  
→ Dispepsia  
→ Diarréia e constipação  
→ Náuseas  
→ Vômito  
→ Sangramento gástrico e ulceração  
  
→ Na célula parietal:  
1. Histamina aumenta AMPc   
2. AMPc ativa H+K+ ATPase  
3. Joga H+ para o lúmen  
4. Prostaglandina diminui o AMPc  
- Com o uso de AINEs, não há diminuição do AMPc  
→ Na célula parietal:  
1. Prostaglandina induz a secreção de muco e bicarbonato  
- Com o uso de AINEs não há secreção de Muco e  
bicarbonato  
→ Para contornar o problema da úlcera peptídica, deve-se  
associar:  
4  
- Osteoartrite  
- Bursite  
- Pós operatório  
- Dor (cálculo  
renal)  
- Gota  
- Doença de  
Hodgkin  
- Tocolítico  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
- Inibidor de bomba de prontos (IBPs)  
- Antagonista H2  
- Análogos da PGE1  
→ Efeitos Renais  
→ Inibição da PGE2  
- Inibição do efeito vasodilatador nas aa. aferentes  
→ Pode gerar insu�ciência renal (hemodinamicamente induzida)  
→ O uso crônico ou abusivo pode causar nefropatia analgésica  
  
→ Outros efeitos adversos:  
→ Problemas de coagulação  
→ Prolongamento da gravidez  
→ Vômitos  
→ Náuseas  
→ Diarréia ou constipação  
→ Dispepsia   
  
Inibidores Seletivos da COX-2  
● Nimesulida  
→ Ação anti-in�amatória, antipirética e analgésica  
→ Mais seletivo para COX-2, mínima atividade em COX-1  
→ Indicação: in�amação, dor e febre  
→ Neutraliza a formação de radicais livres de oxigênio produzidos  
durante o processo in�amatório  
  
● Coxibes  
→ 10 a 20 vezes mais seletivo para COX-2 (irreversível)  
- Facilita o manejo de in�amações gástricas, além de  
reduzir a toxicidade gastroduodenal  
→ Pico plasmático dentro de 3h  
→ Meia vida de 11h  
→ Duração analgésica superior 12 a 24h  
→ Moderado desconforto gastrointestinal  
→ 1999 -2004: mortes por IAM e AVE  
→ Risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares  
trombóticos , como IAM, angina instável, trombos cardíacos, AVC...  
  
  
Considerações:  
● Atípicos:  
→ Dor leve a moderado com menor interferência na in�amação  
● Típicos - não utilizar  
→ Trauma  
→ Infecções  
→ Pós-cirúrgico (preferencia opióides)  
→ Disfunção renal e hepática  
→ Úlceras gástricas  
→ Idosos e gestantes (preferência para AAS)  
→ Asmáticos hiperreativos  
● Seletivos - não utilizar  
5  
Gabriel Guilherme - T4 - SBC  
→ Insu�ciência Cardíaca grave  
→ Cardiopatia isquêmica  
→ Propensão a trombos  
  
Anti-In�amatórios Esteroidais (AIEs) /  
Corticosteróides  
→ Todos corticoides são análogos ao cortisol  
- Cortisol: anti-in�amatório natural  
→ São muito mais potentes que os AINEs, mas também  
apresentam mais efeitos colaterais  
→ Interferem na produção de ác. aracdônico  
● Fármacos  
→ Curta duração (8-12h)  
- Cortisona: menos potente que o cortisol  
- Hidrocortisona  
→ Média duração (12-36h)  
- Prednisona e Prednisolona: possuem mesma potência  
mas não intercambiáveis  
- Triancinolona: potência intermediária  
→ Longa duração (36-72h)  
- Betametasona e dexametasona: mais potentes  
● Mecanismo de Ação  
  
1. Ligação do corticóide ao receptor de cortisol  
2. Aumento da síntese de lipocortina 13. Inibição da síntese de fosfolipase A2  
4. Impedida a quebra de fosfolipídeos em ácido aracdônico  
  
● Usos terapêuticos:  
→ Doença de Addison  
→ Insu�ciência renal aguda  
→ Processos in�amatórios crônicos: bursite e conjuntivite  
→ Alergias: asma brônquica, rinite alérgica, urticárias  
→ Transplantes e enxertos: evita rejeição  
→ Neoplasias: efeito imunossupressor reduz alimentação do  
câncer pelo sistema imunológico, mas abaixa a imunidade do  
paciente  
● Efeitos Colaterais  
→ Hiperglicemia: aumento da neoglicogênese, pode evoluir para  
DM2  
→ Podem apresentar efeitos colaterais mineralocorticóides:   
- Cortisol é semelhante à aldosterona  
- Retenção de sódio e água, aumento da PA e hipocalcemia  
→ Lesão gástrica por diminuição das prostaglandinas (que têm  
efeito protetor gástrico)  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
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