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Conforto ambiental 1 Sobre Arquitetura Bioclimatica 1 Rotas 01 O que é Carta psicrométrica ?02 Quais os Climas no Brasil ? 03 Quais Estratégias bioclimáticas ? 2 Mas o que é o Clima? 3 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Classificadas segundo as similaridade nas condições climáticas de diferentes cidades em todo território nacional. 4 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Tropical Verão quente e chuvoso e inverno quente e seco. Temperaturas médias acima de 20°C e amplitude térmica anual até 7°C. As chuvas oscilam entre 1000 mm/ano e 1500 mm/ano) 5 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Equatorial Compreende toda a Amazônia e possui temperaturas médias entre 24°C e 26°C, com amplitude térmica anual de até 3°C. Chuva abundante e bem distribuída (normalmente maior que 2500 mm/ano) 6 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Semi-Árido Região climática mais seca do país, caracterizada por temperaturas médias muito altas (em torno dos 27°C). Chuvas escassas (menos que 800 mm/ano) e amplitude térmica anual por volta de 5°C. 7 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Sub-Tropical Temperaturas médias situadas normalmente abaixo dos 20°C e amplitude anual varia de 9°C a 13°C. Chuvas fartas e bem distribuídas (entre 1500 mm/ano e 2000 mm/ano). Inverno rigoroso nas áreas mais elevadas, onde pode ocorrer neve 8 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Tropical de Altitude Temperaturas médias situadas na faixa de 18°C a 22°C. No verão, chuvas mais intensas (entre 1000 mm/ano e 1800 mm/ano) e no inverno pode gear devido às massas frias que se originam da massa polar atlântica. Estende-se entre o norte do Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul, nas regiões mais altas do planalto atlântico. 9 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Atlântico Característico das regiões litorâneas do Brasil, temperaturas médias variam entre 18°C e 26°C, chuvas abundantes (1200 mm/ano), concentrando-se no verão para as regiões mais ao sul e no inverno e outono para as regiões de latitudes mais baixas (próximas ao equador). 10 Como de divide o clima no Brasil O clima no Brasil se divide em 6 regiões principais. Clima Atlântico Amplitude térmica varia entre regiões. Mais ao norte, a semelhança entre as estações de inverno e de verão (diferenciadas apenas pela presença da chuva, mais constante no inverno) resulta em baixas amplitudes térmicas ao longo do ano. Conforme a latitude aumenta, cresce também a amplitude térmica anual, diferenciando bem as estações 11 Os arquivos climáticos são o resultado na análise de 30 anos de dados com uso de técnicas estatísticas adequadas. Já foram elaboradas 4 normais climatologica. 1901 -1931 1931-1960 1961-1990 1991 -2010 Determinando o clima de um local Dados horários medidos em estações meteorológicas são processados e salvos nos principais tipos formatos utilizados pelos programas de simulação computacional são: • Test Reference Year (TRY), • Typical Meteorological Year (TMY), • Solar and Wind Energy Resource Assessment (SWERA) e INMET (dados medidos nas estações automáticas do INMET, com extensão (.EPW) 12 Os arquivos climáticos TRY - representa um ano de dados médios para um local específico, sem extremos de temperatura, disponíveis no Brasil foram determinados sobre um período de 10 anos de medições, apenas para 14 capitais Determinando o clima de um local Dados horários medidos em estações meteorológicas são processados e salvos nos principais tipos formatos utilizados pelos programas de simulação computacional são: • Test Reference Year (TRY), • Typical Meteorological Year (TMY), • Solar and Wind Energy Resource Assessment (SWERA) e INMET (dados medidos nas estações automáticas do INMET, com extensão (.EPW) 13 Os arquivos climáticos Projeto SWERA, o INPE e o LABSOLAR/UFSC, disponibilizam arquivos climáticos com extensão TMY para cidades brasileiras, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) converteu estes arquivos para a extensão .epw para o uso no programa EnergyPlus Determinando o clima de um local Dados horários medidos em estações meteorológicas são processados e salvos nos principais tipos formatos utilizados pelos programas de simulação computacional são: • Test Reference Year (TRY), • Typical Meteorological Year (TMY), • Solar and Wind Energy Resource Assessment (SWERA) e INMET (dados medidos nas estações automáticas do INMET, com extensão (.EPW) 14 Faz uso das Normais Climatológicas ou dados TRY A analise de desempenho térmico refere-se comportamento médio da edificação frete as condições do clima, logo não deve ser usado um dia típico de verão ou inverno como referência. • A resposta térmica da edificação pode esta ligada a condições do dia anterior; • Deve fornecer a possibilidade de simulação horária do consumo de energia durante um ano, permitindo a avaliação do custo benefício de opções mais eficientes. Avaliando desempenho de conforto 15 Bioclimatologia aplicada à arquitetura: obter um ambiente interior com determinadas condições de conforto para os usuários através de estratégias passivas de aquecimento, de resfriamento e de iluminação natural Bioclimatologia aplicada Arquitetura Projeto bioclimático: Adequação da arquitetura ao clima local visando atingir um desempenho térmico adequado. 16 Escalas climáticas Mesoclima MicroclimaMacroclima 17 Carta de Olgyay Carta bioclimática de Olgyay: propõe estratégias de adaptação ao clima baseada nas condições externas.ução 18 Carta de Giovoni Carta bioclimática utilizada no Brasil baseada na carta de Giovoni, adaptada sobre a carta psicrométrica e baseada em estudos posteriores adequando para países em desenvolvimento. 19 Carta Psicrométrica A carta psicrométrica é referência para para o gráfico de Givoni. Originalmente Psicrometria é a ciência que estuda o envolvimento das propriedades do ar Úmido e do processo (secagem, umidificação, resfriamento, aquecimento) na mudança da temperatura ou do conteúdo de vapor d’água da mistura 20 Estratégias Bioclimáticas 21 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Zona de conforto 22 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Refrigeração Aquecimento 23 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Condicionamento do ar para calor 24 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Condicionamento do ar para calor 25 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Condicionamento do ar para frio 26 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Condicionamento do ar para frio 27 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Condicionamento do ar com isolamento Condicionamento do ar para frio 28 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação A ventilação garante que o ar externo penetre no ambiente interno, renovando o ar ao suprir de oxigênio e ao reduzir a concentração de gás carbônico. 29 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação 30 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação Aproxima as condições de temperatura e umidade internos das condições do ambiente exterior, e atua diretamente no conforto térmico do usuário ao passar pelo seu corpo. 31 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação Para haver ventilação,é necessário que o ar presente no ambiente saia para dar lugar ao novo. 32 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação A ventilação cruzada não se resume ao fluxo de ar por um somente um ambiente, podendo ser realizada através de mais ambientes, passando por portas e vãos A ventilação cruzada implica na renovação do ar por todo o volume possível, fazendo com que ele atravesse o ambiente ao entrar e sair por aberturas opostas. 33 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação O efeito chaminé é viabilizado pela diferença de pressão entre o ambiente externo e interno que são consequência das diferenças de temperatura entre estes. Os ambientes internos ganham calor devido às atividades ali realizadas (ocupação, iluminação equipamentos). O ar aquecido torna-se menos denso e este sobre, “puxando” ar frio que penetra, geralmente por frestas e pequenas aberturas 34 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação O peitoril ventilado Uma solução para proporcionar a ventilação, em geral facilitando a ventilação cruzada, quando se deseja separar as funções de iluminação (janelas) das de ventilação (peitoril ventilado). Como exemplo, é interessante que o peitoril ventilado seja operável para permitir o seu fechamento quando as ventilação não é desejada 35 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação O peitoril ventilado 36 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para Calor - Ventilação 37 Estratégia para Calor - Resfriamento Evaporativo Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as O resfriamento evaporativo direto consiste em umidificar diretamente o ar a fim de reduzir a temperatura do ar para a troca de fase a água no estado líquido para o estado gasoso, ou para vapor de água. 38 Estratégia para Calor - Resfriamento Evaporativo Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Pode ser realizado através de fontes de água como cascatas, espelhos d’água ou até pela vegetação. Quando estes são instalados próximos às aberturas do edifício, o ar ou vento passam por eles levando o ar úmido e fresco para dentro dos ambientes 39 Estratégia para Calor - Resfriamento Evaporativo Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as O resfriamento evaporativo direto pode também ser realizado por microasperção da água diretamente no ar. Para tanto, deve-se verificar se o clima do local comporta esta estratégia, visto que é eficaz em regiões de clima seco que favorece a evaporação da água. A microasperção em especial é uma estratégia recomendada para ambientes externos e deve-se tomar cuidados extras quando aplicada em ambientes internos, como altura de instalação dos microaspersores. 40 Estratégia para Calor - Resfriamento Evaporativo Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as O resfriamento evaporativo indireto consiste em resfriar um componente ou superfície do edifício usando a água para reduzir a temperatura através da troca de fase da água. O movimento da água em estado líquido sobre o componente facilita as trocas com o ar e, portanto, facilita a evaporação e o consequente resfriamento do componente. Este, uma vez resfriado, irá retirar calor do ambiente interno, reduzindo a temperatura do ar interior 41 Estratégia para Calor - Massa térmica Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Pode ser realizado através de fontes de água como cascatas, espelhos d’água ou até pela vegetação. Quando estes são instalados próximos às aberturas do edifício, o ar ou vento passam por eles levando o ar úmido e fresco para dentro dos ambientes 42 Estratégia para Calor - Massa térmica Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as 43 Estratégia para Calor - Massa térmica Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as A massa térmica, ou material com elevada inércia térmica é uma estratégia de resfriamento quando usada sem nenhuma fonte adicional de calor. Caracteriza-se por ter elevada capacidade térmica, ou seja, elevado poder de armazenamento de calor, o que é possível pela natureza de seu material (is) e pela sua espessura. Paredes de elevada massa térmica devem ser grossas e, como não têm fonte de calor (como o sol) sobre elas, mantêm-se mais frias que o ar. 44 Estratégia para Calor - Massa Térmica Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Tetos-jardim, ou coberturas ajardinadas, ou ainda coberturas verdes são alguns nomes dados para esta cobertura que apresenta uma camada inferior de brita sobre a laje, uma camada de terra e uma camada da cobertura vegetal. Costuma apresentar elevada inércia térmica pela sua espessura e materiais, ao combinar a laje, a brita e a terra para o plantio 45 Estratégia para Calor - Umidi�cação Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Pode ser realizado através de fontes de água ou maior prese 46 Estratégia para Calor - Umidi�cação Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as 47 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Proteções solares internas podem ser usados para aberturas nas paredes ou nas aberturas zenitais e podem ser encontrados diversos níveis de sombreamento desejáveis especialmente desenhados para cada fachada em que se encontra a abertura. 48 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Muxarabi e o Cobogó 49 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Fachadas Duplas 50 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Fachadas Duplas 51 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Fachadas Duplas 52 Estratégia para Calor - Sombreamento Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Fachadas Duplas 53 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Massa térmica 54 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Massa térmica A estratégia exige a combinação destes elementos: incidência solar dentro dos ambientes, vidros para o sol penetrar e para impedir o calor de sair e superfícies com massa para armazenar a energia do sol e transformá-la em calor. Vê-se um exemplo através de uma parede Trombe, que é uma parede com elevada massa térmica combinada a uma camada de vidro na sua face exterior 55 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Massa térmica Earth ship - EUA 56 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Aquecimento Solar Earth ship - EUA 57 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Aquecimento Solar O sol é usado em locais e países de climas frios como estratégia de aquecimento passivo. O sol em si não aquece o ar, mas aquece outros componentes que, após receber energia do sol (ondas curtas), as transforma em calor por ondas longas que aquece o ar. O vidro é transparente a estas ondas curtas mas, quando esta radiação atinge um componente opaco e é transformada em calor, o vidro retém este calor (ondas longas) dentro do ambiente 58 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Aquecimento Solar 59 Es tr at ég ia s Bi oc lim át ic as Estratégia para frio - Aquecimento Solar 60 Atividade em sala Utilizando a carta psicrométrica, das duas cidades estudadas na aula anterior e avalie as soluções bioclimáticas que podem ser adotadas em cada uma delas Acessar site - http://2030palette.org/ Acessar site Projeteee - http://projeteee.mma.gov.br/ 61 Conforto ambiental 1 Sobre Arquitetura Bioclimatica O que a lagarta chama de fim, o resto do mundo chama de borboleta Lao Tzu 62
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