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Traballho de Fisiologia

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Resumo para explicação do Artigo: 
- Dieta Hiperlipídica Promove Remodelação Cardíaca em Modelo Experimental 
de Obesidade 
 
Pontos a serem abordados: Fundamento(introdução) , Objetivos, Métodos, 
Resultados, Discussão e Conclusão 
 
OBJETIVO: Analisar a influência do tratamento e da composição corporal sobre 
aspectos metabólicos e cardiovasculares de ratos submetidos à dieta hiperlipídica. 
 
INTRODUÇÃO 
Primeiramente, a remodelação cardíaca é resultante de condições de agressão ou 
sobrecarga contínua, onde repercutem em variações moleculares, celulares e 
intersticiais que se manifestam clinicamente por alterações no tamanho, massa, 
geometria e função do coração. Nisso, vários estudos apresentaram a presença da 
hipertrofia miocárdica e fibrose intersticial que acompanharam desordem funcional, 
e entrando no contexto metabólico os estudos relacionados à colesterolemia, à 
lipidemia e ao metabolismo glicêmico foram também mostrados como comorbidades 
comuns a modelos experimentais de obesidade induzida por dieta hipercalórica. 
Ainda que o uso de intervenções dietéticas seja totalmente comum nos estudos 
sobre a obesidade, poucos fazem a distinção entre as respostas do tratamento 
dietético e os efeitos causados pela adiposidade, pois dietas hiperlipídicas e 
hipercalórica se associam com alterações distintas em relação ao tecido em 
roedores, se desvinculando de ocorrer a obesidade. Entretanto, várias propriedades 
têm sido atribuídas ao tecido adiposo, mostrando ainda mais o importante papel na 
coordenação de diferentes anormalidades metabólicas e cardiovasculares. 
Esse estudo foi proposto para analisar o perfil nutricional, metabólico e 
cardiovascular 
de ratos submetidos à dieta hiperlipídica e hipercalórica. Na hipótese inicial, se 
admitiu que a intervenção dietética estivesse associada com a manifestação de 
obesidade, distúrbios metabólicos, desordens glicêmicas e dislipidemias, além de 
indícios de remodelação cardíaca em roedores. O outro propósito para esse estudo 
foi diferenciar os efeitos vindos de tratamento das respostas do aumento da 
adiposidade, por acreditar que a influência da condição murinométrica ultrapassa os 
efeitos associados à dieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS 
Utilizou-se 16 ratos da linhagem Wistar, machos, com 30 dias de idade, e para a 
definição do tamanho amostral, considerou-se estudos prévios sobre o assunto. 
Nisso, eles foram distribuídos em dois grupos Controle (C) e Obeso (OB). O grupo 
C foi tratado com dieta normocalórica e o grupo OB recebeu dieta hiperlipídica e 
hipercalórica durante 20 semanas e elas diferenciavam-se apenas nos níveis de 
lipídeos. 
Caracterização nutricional e murinométrica: A caracterização nutricional 
envolveu ingestão alimentar, ingestão calórica e eficiência energética. Além disso, 
para a caracterização, a massa corporal foi mensurada semanalmente, utilizando-se 
uma balança digital. Para a obtenção das medidas de adiposidade, foi considerada 
a massa adiposa procedente das regiões retroperitoneal, epididimal e visceral obtida 
após a eutanásia. 
 
Caracterização metabólica: Para análise da tolerância glicêmica, os animais foram 
submetidos a jejum por 12 horas, e amostras sanguíneas provenientes da artéria 
caudal foram utilizadas para a mensuração glicêmica. 
 
Caracterização cardiovascular: A caracterização cardiovascular envolveu pressão 
arterial sistólica, análise ecocardiográfica, avaliação da morfologia cardiopulmonar e 
morfometria miocárdica. A mensuração da pressão arterial sistólica foi feita ao final 
do período experimental por meio de pletismografia19, utilizando-se um 
esfigmomanômetro. 
A análise estatística foi realizada utilizando-se um software. Para análise da 
distribuição dos dados, usou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
Em relação ao comportamento nutricional e murino métrico, apesar de exibir 
ingestão alimentar inferior e consumo calórico inalterado em relação ao grupo C, os 
animais do grupo OB mostraram maiores valores de ingestão de lipídeos, eficiência 
energética, massa corporal, variação ponderal e adiposidade, em comparação aos 
controles. 
 
Já no contexto metabólico, lipidemia, colesterol, proteína e albumina não foram 
diferentes entre os grupos. No entanto, os níveis de glicose foram diferentes entre 
os grupos, constatando-se hiperglicemia no grupo OB, 
A dieta hiperlipídica associa-se com manifestações de obesidade, acompanhada de 
alterações da glicemia, hipertrofia cardiomio citária e fibrose intersticial do 
miocárdio. Quando ajustados aos valores de adiposidade, os efeitos metabólicos 
foram normalizados, enquanto que as alterações morfométricas (medidas das 
formas físicas) mantiveram-se diferentes entre os grupos C e OB. 
 
Levando em consideração os resultados cardiovasculares, a dieta não alterou os 
indicadores de pressão arterial sistólica e de função cardíaca. Estruturalmente, no 
grupo OB, apenas o diâmetro do átrio esquerdo foi expresso em valor absoluto. 
Além disso, embora os valores macromorfológicos de cada grupo tenham sido 
semelhantes, em comparação com o grupo C, o grupo OB apresentou maiores 
valores medidos da área de secção transversal dos cardiomiócitos e fração 
intersticial de colágeno. 
Ajustado o valor morfológico de acordo com índice de obesidade, não há diferença 
no comportamento da variável ASC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCUSSÃO: 
RESULTADOS DA DIETA- De acordo com a primeira hipótese que foi apresentada 
anteriormente, a dieta hiperlipídica está ligada à manifestação da obesidade, 
distúrbios metabólicos e a remodelação cardíaca nos ratos submetidos à dieta 
hipercalórica e hiperlipídica. Além disso, a ocorrência de obesidade foi 
acompanhada de hiperglicemia e tolerância glicêmica alterada. Para confirmar de 
forma parcial a segunda hipótese, as alterações da glicemia estão associadas à 
condição murinométrica (Medidas), alguns vestígios encontrados no coração 
evidenciaram essa hipótese. 
Os efeitos das dietas de acordo com a nutrição e o quesito adiposidade, os grupos 
não tiveram alteração no consumo calórico e o grupo OB obteve uma maior 
ingestão de lipídeos e eficiência energética quando comparado ao grupo C. O grupo 
OB, por sua vez, apareceu com massa corporal mais elevada. 
A dieta hiperlipídica, por conta da densidade dos lipídeos ser grande, vai acontecer 
um maior acúmulo de gordura no corpo e o crescimento de gorduras. Sendo assim, 
a massa corporal sofreu aumento por conta do excesso de gordura no corpo, o que 
está ligado a obesidade, como mostra os resultados dos estudos: 
 
(GRÁFICOS E TABELAS) 
 
 
HIPERGLICEMIA - Analisando a ocorrência de hiperglicemia e alterada tolerância 
glicêmica do grupo OB, nota-se que foi decorrente, principalmente, da obesidade. 
 HIPERTROFIA- Quanto à hipertrofia do tecido adiposo, ela é a possível causadoras 
de hiperglicemia e resistência à insulina, o que gera alteração na tolerância 
glicêmica. 
GLICEMIA- Os resultados obtidos sobre a glicemia conferem com a literatura que 
afirma que o caso de obesidade induzida por dieta hiperlipídica se associa à 
alterações no metabolismo de glicose e insulina. Em contrapartida, lipidemia e 
colesterolemia não tiveram alterações durante o tratamento. De acordo com o 
estudo, quanto à lipidemia, há chances de que a insulina tenha estimulado a 
captação de triglicerídeos nos adipócitos, contribuindo para a adipogênese e 
inibindo a lipólise. Por sua vez, a colesterolemia inalterada, supõe- se que pelo nível 
equivalente de colesterol das deitas utilizadas. Alterando somente quando à adição 
de colesterol oxidado na dieta. 
ASPECTO CARDIOVASCULAR- Considerando o aspecto cardiovascular, a 
pressão arterial sistólica permaneceu inalterada, após a realização do experimento 
de obesidadeinduzida por dieta. Em estudo recém realizado, houve a constatação 
que apesar do aumento do tecido adiposo prejudicar atividades metabólicas e 
hormonais, não há comprovações que prejudiquem também a pressão arterial após 
um período de 15 e 30 semanas. 
Como apresentado durante o trabalho, a pressão arterial sistólica dos ratos 
utilizados para o experimento só se alteraram após a exposição deles ao estresse 
físico e pela progressão do protocolo experimental, ainda que os níveis de pressão 
arterial se apresentassem inalterados ao fim do experimento. Portanto, não está 
descartada a possibilidade de distúrbios da pressão arterial, porém mais estudos 
precisam ser realizados para maiores esclarecimentos. 
Ao julgar pelo estudo ecocardiográfico e a análise morfológica macroscópica não 
apresentaram alterações significativas de funcionalidade do coração. Embora 
divergente de outros estudos, considerando-se que a remodelação cardíaca envolve 
um processo complexo de adaptação e defesa do músculo cardíaco frente a 
períodos crônicos de sobrecarga, a possibilidade de essas respostas não terem 
ocorrido durante o período deste experimento (20 semanas) não pode ser 
descartada. Fato confirmado por um estudo prévio, em que somente a partir de 15 
semanas, a dieta associada ou não à sobrecarga física causaram danos ao 
coração, o qual se remodelou continuamente ate a 30ª semana. Ainda, as análises 
realizadas constataram alterações nas variáveis morfológicas microscópicas com a 
dieta hiperlipídica, sustentando a ocorrência de remodelação cardíaca. 
Intrigantemente, a hipertrofia miocárdica e a fibrose intersticial não foram moduladas 
pela maior adiposidade no grupo OB, realçando a dieta como principal determinante 
da remodelação cardíaca. Os lipídios saturados são os principais combustíveis 
metabólicos para o coração e, antagonicamente, o acúmulo de lipídios em excesso 
pode estimular a sobrecarga mitocondrial e ativar mecanismos moleculares de 
remodelação cardíaca. 
O estresse oxidativo presente, está ligado ao processo de remodelação cardíaca. A 
sobrecarga de lipídeos no coração gera um acúmulo de produtos de metabolização 
lipídica que é gerador de potenciais substratos intracelulares para a ocorrência de 
processos não-oxidativos e danosos, como formação de diacilglicerol e síntese de 
ceramida, que ocasiona prejuízos nas vias moleculares de hipertrofia 
cardiomiocitária, apoptose e fibrose intersticial. A oxidação de lipídeos gera danos 
às proteínas e DNA e vias celulares que fazem a regulação da hipertrofia e 
remodelação intersticial do miocárdio. 
Diante do apresentado, é possível concluir que a adiposidade corporal está ligada à 
anormalidades do metabolismo, quando comparada com a sobrecarga das dietas de 
lipídeos, a intervenção hiperlipídica mostra-se mais relacionada com modificações 
cardíacas em experimentos de obesidade. 
Conclusão 
A dieta hiperlipídica foi associada com manifestação de obesidade, hiperglicemia, 
hipertrofia e fibrose intersticial do miocárdio. Enquanto os distúrbios metabólicos 
decorreram da obesidade corporal, a remodelação cardíaca mostrou-se diretamente 
associada com a dieta.

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