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BICHO GEOGRÁFICO

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INTRODUÇÃO 
 Alguns parasitos têm nos animais 
domésticos e silvestres seus 
hospedeiros definitivos. Desse 
modo, quando as larvas destes 
parasitos infectam um hospedeiro 
que não seja definitivo, não 
conseguem completar seu ciclo e 
migram através dos tecidos deste 
hospedeiro “anormal”, que muitas 
vezes é representado pelo 
homem. Isso é o que ocorre com 
a Larva migrans cutânea, ou 
doença do bicho geográfico. Ela 
também é chamada de dermatite 
serpiginosa e dermatite 
pruriginosa, sendo comum em 
regiões de cidades tropicais e 
subtropicais. 
Principais agentes etiológicos: Ancylostoma 
caninum e Ancylostoma braziliense. 
Via de infecção: penetração ativa de larvas na 
pele humana por deposição de fezes de 
animais contaminados em área de terra, areia 
ou grama. 
 SINAIS E SINTOMAS 
 Eritema e prurido na penetração ativa 
(alguns casos); 
 Lesão eritemopapulosa que evolui para 
aspecto vesicular; 
 Rastro saliente e pruriginoso; 
 Infecção secundária (pelo ato de coçar); 
 Crostas (lesões mais antigas); 
 Doença autorresolutiva. 
FIGURA 1- Lesão da doença 
 
FIGURA 2- Lesão da doença 
 
 DIAGNÓSTICO 
 O diagnóstico é dado através do 
exame clínico, devendo o médico 
analisar principalmente o aspecto 
dermatológico da lesão. Não é 
necessário nenhum exame 
complementar para o diagnóstico 
dessa doença. 
 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
 Tratamento de escolha: Tiabendazol 
(pomada) com aplicação 4x/dia. 
 Em caso de infecções múltiplas: TTO 
de escolha + tiabendazol 25mg/kg via 
oral 2x/dia, durante 2 dias. 
 
 LARVA MIGRANS CUTÂNEA 
 Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo 
 Infecções microbianas secundárias: 
anti�histamínicos + esteroides tópicos + 
antibacterianos tópicos ou VO. 
 Cloretila ou neve carbônica: matam a 
larva pelo frio. 
 PROFILAXIA 
 Utilizar calçados em áreas de grama, 
areia ou terra; 
 Tratar cães e gatos com verminoses; 
 Impedir o acesso de cães e gatos a 
caixas de areia, parquinhos não 
cimentados e praias; 
 Substituir solos e áreas de terra por 
pisos de alvenaria. 
 
 
 Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo

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