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Prévia do material em texto

Renata santos 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Primeiro, eu quero te dizer que seu relacionamento pode mudar e para 
melhor! Como sei disso? Eu tive a sorte de testemunhar grandes 
transformações... Algumas pessoas estavam prontas para terminar seus 
relacionamentos, mas utilizando as ferramentas que ensino nesse livro, elas 
descobriram como ter o casamento dos seus sonhos. Eu trabalhei por mais 
de 6 anos ajudando os casais a encontrarem maneiras de criar e recriar suas 
relações e acredito que as pessoas se encontram por razões muito profundas. 
Na verdade, eu diria que a maioria das pessoas encontra a pessoa perfeita 
para elas. Você pode querer reler essa última frase: As pessoas encontram a 
pessoa perfeita para elas, não a pessoa perfeita. Até porque a pessoa perfeita 
não existe. Espero que você se junte a mim neste texto para encontrar o 
caminho para um novo relacionamento. Se eu realmente acredito que tudo 
pode mudar? mesmo que apenas um de vocês faça a mudança? Pode apostar 
que sim, porque um casamento não são dois indivíduos separados. Como 
você vai descobrir nas páginas seguintes, o casamento é um sistema. E como 
qualquer sistema, se você impactar uma parte do sistema, você afeta as 
outras partes. Mude como você interage e você irá mudar como o outro deve 
interagir. Alguns destes conselhos são mudanças de comportamento e outros, 
mudanças na percepção. Algumas coisas você será capaz de mudar num 
piscar de olhos, outras levam tempo e esforço. Mas isso é crescimento e o 
casamento tem muito a ver com crescimento. Você vai notar que a escrita não 
é complicada. É uma conversa, e você vai se beneficiar muito mais dessa 
conversa se você fizer a sua parte. Procure ler este livro digital com papel e 
caneta ao seu lado e sempre anote algum trecho que te atingir de alguma 
forma. Discuta em sua mente. Anote o que você deseja alterar no seu 
relacionamento. Eu tenho certeza de que você vai aproveitar muito mais os 
ensinamentos. 
ETAPA 1 
AS 5 PRINCIPAIS 
 
COISAS QUE VOCÊ 
DEVE PARAR DE 
FAZER 
 
 
1) Não entre em pânico 
 
Este é o número um, por uma razão muito simples: é muito comum e muito 
destrutivo. Você pode ficar aterrorizado assim que ouvir que seu parceiro não 
quer continuar no relacionamento. Essa reação é totalmente compreensível... 
e totalmente inútil. O motivo é que quando você entra em pânico, uma parte 
primitiva de seu cérebro assume o controle. São três opções: paralisar, fugir 
ou lutar. Nenhuma delas é muito útil. Se você se agarrar ao instinto de luta, 
você irá argumentar, persuadir, se preocupar, e seguirá agravando a situação. 
Se você se agarrar ao instinto de fugir, você poderá sair da situação, talvez se 
esconder no álcool ou alguma outra distração destrutiva, ou apenas decidir 
abandonar a relação. Quando nos sentimos ameaçados, infelizmente 
recorremos a estes três modos automaticamente. Então respire fundo, 
distancie-se da situação e deixe a razão ser sua guia. Você já deve estar 
imaginando o final de sua relação. Mas estou aqui para dizer que tenho várias 
histórias de pessoas que transformaram um relacionamento que estava à 
beira do precipício em uma relação preciosa. Tome algum tempo para pensar 
sobre o que está acontecendo. Às vezes, o parceiro dizer que a relação está 
terminando pode ser uma oportunidade para um renascimento dessa relação. 
Ao menos agora, as coisas não podem continuar como estavam. É preciso 
mudar. Isso pode ser bom. É um grito de alerta! 
2) Não corra para o advogado 
 
Tudo bem, deixe-me ser claro sobre isto: Não corra para o advogado com a 
intenção de começar o processo de divórcio ou separação. Porém, você pode 
se aconselhar com um advogado sobre o que é preciso fazer para se proteger. 
Estas são duas reações bem diferentes. Acredite ou não, eu já vi vários 
divórcios em que ninguém queria se divorciar, mas um ou outro começou o 
processo legal que os prendeu em uma batalha. Há uma razão para que a 
palavra “versus” separe as partes em um documento legal. Processos legais, 
por definição, colocam um contra o outro. Advogados são ótimos no que 
fazem. Eles protegem o interesse dos clientes. Mas ao fazer isso, o processo 
pode criar bastante distanciamento e trazer problemas. Uma vez que o 
processo começa, há uma força natural que separa mais ainda o casal. 
Infelizmente, há pouca coisa a se fazer para reverter o processo. Geralmente, 
as pessoas começam o processo porque sentem que devem fazê-lo antes do 
outro. Mas, em geral, isso é prematuro. Na realidade, é o resultado do primeiro 
ponto. Alguém está entrando em pânico. Mesmo assim, muitas separações 
podem ser a oportunidade para o casal se reinventar e construir um novo 
compromisso, renovado, evoluído e melhor. Muitos casamentos passaram por 
separações. Muitas ameaças de desistir, divórcio ou separação terminam com 
um casal unido e feliz. Como eu sempre disse aos casais: Você pode lapidar 
aos poucos. É mais complicado quando não há o que consertar depois! Então, 
se possível, não busque processos legais. 
 
 
3) Não anuncie para o mundo 
 
Quando estamos machucados, nossa resposta natural é “chamar reforços”. 
Eu acho que isso pode ser bem destrutivo. Dizer à família e amigos que há 
um problema mudará como eles verão o parceiro. Você contará para as 
pessoas que sentirão a necessidade de te apoiar e proteger. Naturalmente, 
eles irão te proteger dessa pessoa horrível, mesmo que não seja a imagem 
que você quer passar do seu parceiro. Portanto, o primeiro motivo para não 
dizer a todos é por conta da mudança de percepção em relação a seu parceiro 
ou parceira. O segundo motivo é no caso de vocês optarem pela reconciliação, 
se a notícia se espalhar, haverá um maremoto carregando-o para longe da 
reconciliação. O que os outros pensam nos afeta. Então, se os outros pensam 
que um casal está se separando, o casal sentirá a pressão. E empatado com 
o primeiro motivo, se vocês decidirem se reconciliar, haverá problemas para 
reparar. As pessoas demoram mais para perdoar quem machucou aqueles 
que amam do que quem foi machucado. Minha sugestão: Compartilhe com 
um amigo, um líder religioso ,ou outra pessoa que será seu confidente. Mais 
tarde, se as coisas não mudarem, você pode contar para outras pessoas. 
4) Não culpe, envergonhe ou manipule 
 
Essa pode ser difícil. Nossa inclinação natural é atacar verbalmente, mostrar 
o que há de errado com a outra pessoa, e tentar convencê-la a mudar de ideia. 
Isso produz mais efeitos negativos que positivos. Você aprenderá sobre 
paradigmas. As pessoas tomam decisões que façam sentido para elas 
baseadas no que veem. Mudar essa visão é extremamente difícil. Na 
realidade, quanto mais se argumenta, mais a crença se concretiza. Agora não 
é hora de pontuar os defeitos, deficiências e falhas dele ou dela. É hora de 
dizer que você não quer o fim do relacionamento. Ao invés disso, você 
preferiria trabalhar para transformar o relacionamento em algo precioso para 
ambos. Não pense que esta é a conversa que deve resolver algo (estenda 
isso a qualquer discussão que você tiver). Pense em construir a fundação que 
permitirá que se caminhe para a solução. Aliás, não comece a acreditar nos 
livros que você vê por aí, prometendo mostrar como manipular a mente do seu 
parceiro. Alguns dizem ser capazes de dominar o parceiro ou parceira. É 
possível que você consiga paralisar a outra pessoa pelo choque da resposta, 
mas apenas tempo suficiente para que ela perceba sua tentativa de 
manipulação. Isso raramente funciona. Portanto, nada de intimidar, implorar, 
manipular, envergonhar, etc. Você irá apenas convencer a outra pessoa de 
que ela deve deixá-lo, por conta da reação que valida suas crenças. O que 
me leva ao último “NÃO”: 
 
5) Não tente se tornar o que você crê que ele/ela quer 
Já ouvi alguém chorar várias vezes: “Apenas diga-me o que eu tenho que 
fazer. Eu farei qualquer coisa para continuarmos juntos”.Infelizmente existem 
dois problemas com essa abordagem. Primeiro, você se mostra descuidado, 
mole e deplorável. Provavelmente você perderá o respeito da outra pessoa 
porque você não pode mudar subitamente. E porque isso mostra o quão 
pequeno você se considera. Além disso, você está bem do jeito que está. O 
problema está no relacionamento, não em você. Portanto, não se torne 
deplorável aos olhos da outra pessoa. Segundo, tentar mudar significa que 
você não pode ser verdadeiro, real e honesto para si mesmo. Ao invés disso, 
você desiste de quem é. Basicamente, você está sendo desonesto. No final, 
você precisa se olhar no espelho e gostar do que vê, sem se importar com o 
que acontecerá com seu relacionamento. Você não quer ver refletido no 
espelho alguém que você não conhece. Portanto, estas são minhas cinco 
coisas para não se fazer. Eu espero que sejam úteis. 
ETAPA 2 
AVALIANDO A 
SITUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em primeiro lugar preciso lembrar de uma coisa: Não são as grandes coisas 
que acabam com a relação e sim as "quinquilharias" do dia a dia. 
Para falar em casamento, é preciso falar em família já que a família se constitui 
à partir da união de duas pessoas, a família é a unidade básica do 
desenvolvimento emocional do indivíduo, à partir dela é que nos constituímos 
enquanto pessoa. 
E aí você deve estar se perguntando… Mas o que isso tem a ver com meu 
casamento? Tudo! Esta é a resposta, pois somos reflexo de nossas famílias de 
origem, sim, para casarmos não basta que eu conheça ele e ele me conheça, 
pois na bagagem que nós dois traremos, fará muita diferença no nosso modo 
de viver, as chamadas heranças transgeracionais, da família de origem, ou seja, 
levaremos " traços" digamos assim, da nossa família. 
Sendo assim é preciso que você entenda um pouquinho como é a história de 
vida do seu par, porque em algum momento ela interferirá na sua história 
também. Vou explicar: Se na história familiar do seu par haviam agressões, 
traições, xingamentos... O que foi presenciado por ele quando pequeno, poderá 
estar “ marcado” como uma memória nesse indivíduo, podendo ou não 
determinar quem ele é ou será, o modo de agir ou pensar sobre certos assuntos. 
 
AGORA É A SUA VEZ: AVALIANDO SEU RELACIONAMENTO 
 
 
Visto isso, é hora de você ser realista e avaliar seu entorno, como está seu 
casamento? Qual seu nível de sentimento por esse par? Como eram no tempo 
de namoro? O que mudou? Faça uma retrospectiva e avalie criticamente a 
situação atual. Não fantasie que os defeitos de fábrica, digamos assim, 
desaparecerão como um passe de mágica, você sabe de fato com quem se 
casou? Não crie expectativas irreais, porque elas viram mágoas, que viram 
cobranças, que viram agressões e por fim viram distanciamento. 
 
Elaborei aqui um pequeno questionário panorâmico de situações de maior 
confronto, peço que seja bem honesta ao responder para você mesmo. 
 
Avaliando seu cenário atual e que à partir disso você saiba por onde começar a 
mudar, ideal que cada um realize suas marcações em separado e depois 
confronte as respostas com intuito de promover ações corretivas, mas caso isto 
não seja possível realize você! 
 
PONTUAÇÃO A SER MARCADA NO TESTE: 
(3) SEMPRE (2) ÀS VEZES (3) NUNCA 
 
 
 
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS FREQUÊNCIA 
PELO CASAL 
 
CAMPO DA COMUNICAÇÃO 
1 DISCUTEM POR COISAS BANAIS ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
 
2 DISCUTEM POR MOTIVOS SÉRIOS 
 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 DISCUTEM NA PRESENÇA DE 
TERCEIROS 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 FALAR ALTO ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
5 GRITAR ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
6 XINGAR ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
7 OFENDER ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
8 NÍVEL DO DIÁLOGO ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
9 ESQUECER DATAS IMPORTANTES ( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 PROATIVIDADE PÓS DISCUSSÃO 
0 PARA CONSERTAR 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 PEDIDOS DE DESCULPAS 
1 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
 
1 RELEMBRAR BRIGAS PASSADAS 
2 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 QUANTIDADE DE DIÁLOGO 
3 
 
 
 
EDUCAÇÃO - parceria 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 FALTA DE EDUCAÇÃO/GROSSERIA 
4 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 NÃO FAZER ELOGIO A APARÊNCIA 
5 DO PAR 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 FAZER ALGO PARA AGRADAR 
6 ESPONTANEAMENTE 
 
 
 
CASA E FILHOS 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 FAZER COMIDA/ LANCHE ETC 
7 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 FAZER SOBREMESA 
8 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
1 CUIDAR DAS ROUPAS 
9 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 AJUDAR NA ARRUMAÇÃO DA CASA 
0 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 AJUDAR MANTER O QUE ESTÁ 
1 ARRUMADO 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 CUIDAR DOS FILHOS 
2 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 DEIXAR A CASA BAGUNÇADA 
3 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 DEIXAR ROUPAS FORA DE LUGAR 
4 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 DEIXAR OBJETOS QUE USA FORA 
5 DO LUGAR 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO 
6 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 CUIDAR DA CASA 
7 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
 
 
 
 
PARCERIA/SEXO/CASAL 
2 PASSEIO AO AR LIVRE 
8 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
2 VER FILME JUNTOS 
9 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 DORMIR NA MESMA HORA 
0 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 FAZEM SEXO 
1 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 INOVAÇÃO NA CAMA 
2 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 PASSEIO A NOITE 
3 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 JANTAR 
4 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 BARZINHO 
5 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 ABRAÇOS 
6 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 BEIJAR 
7 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 FAZER CARINHO 
8 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
3 FAZER MASSAGEM 
9 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 NÍVEL DE CARINHO 
0 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 NÍVEL DE ATRAÇÃO 
1 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 NÍVEL DE DESEJO 
2 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 CINEMA 
3 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 QUANTIDADE DE SEXO 
4 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 QUANTIDADE DE SURPRESAS 
5 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 NÍVEL DE FIDELIDADE 
6 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 NÍVEL DE FLERTE A TERCEIROS 
7 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
4 APARÊNCIA DO PARCEIRO 
8 
 
 
 
FUTURO - 
PERSPECTIVAS A DOIS 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
 
4 FAZER PLANOS 
9 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
5 VIAJAR 
0 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
5 NÍVEL DE CUMPLICIDADE 
1 
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) NUNCA 
 
AQUI VOCÊ COLOCARÁ A PONTUAÇÃO EM CADA TÓPICO, ONDE IRÃO AVALIAR EM 
QUAL TÓPICO OBTIVERAM MAIS PONTOS E TRABALHAR ESTAS QUESTÕES DE 
FORMA MAIS CLARA: 
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 
COMUNICAÇÃO EDUCAÇÃO CASA E SEXO/ FUTURO 
FILHOS CASAL 
 
 
Agora que você conseguiu avaliar e pontuar as questões que necessitam de 
mais atenção no seu casamento, iremos tratar sobre cada um desses assuntos 
(e muitos outros) de forma detalhada, então sugiro que, ao decorrer da leitura 
você faça suas anotações em um papel, para que possa fixar melhor os pontos 
que precisa mudar. 
 
 
 
Onde começa? A morte de um casamento? 
 
A morte de um casamento muitas vezes é lenta e sutil. Um dos cônjuges ou 
ambos se tornam omissos, deixando de lado aqueles pequenos cuidados 
diários tão necessários para manter a chama acesa e o romance em alta. 
Então, chegam a um ponto em que parece não haver mais um caminho de 
volta, os dois se perdem nesta caminhada. 
Muito comum dentro de relacionamentos longos deixarmos de lado a parte do 
cuidado com o outro, começamos a achar que os pequenos detalhes são 
dispensáveis. Não são. Desde o "bom dia", "você está linda", "como você está 
cheiroso","eu te amo", "você é importante para mim" e muitas outras coisas 
que os casais simplesmente presumem que não precisam mais falar ou fazer, 
e sem alimentar esse amor, ele míngua, quantos relacionamentos poderiam 
ter sido salvos se abríssemos mais a boca com essas palavras, com 
gentilezas, com carinhos? 
Não é à toa que dizem por aí que a prática leva à perfeição, não dá para ser 
bom em nada que não se pratique e muito, precisamos nos dedicar àquilo de 
corpo e alma. 
Relacionar-se não é para qualquer um, é para quem está disposto a ter 
trabalho, para quem investe no outro, investe com tempo, carinho, dedicação, 
afeto, generosidade, compaixão, paciência e muita disposição. 
Desprezar essas atitudes, presumindo que não são necessárias, que o outro 
"sabe", é antecipar a cerimônia de adeus, e o fim do casamento. 
 
Alguns sinais apontam para a gravidade da situação, tais como: 
 
1. Falta de diálogo 
 
O diálogo passa a ser escasso e quando acontece, é entediante e 
estressante. 
2. Falta de interesse 
 
O cônjuge perde o interesse pela vida do outro. Não se importa com o 
seu cotidiano nem sente o desejo de compartilhar os acontecimentos do seu 
dia-a-dia. 
 
 
3. Distanciamento físico 
 
O romantismo acaba. O casal não se abraça mais, não anda de mãos 
dadas, não faz carinho um no outro, não faz gentilezas. As relações sexuais 
vão ficando mais e mais espaçadas até cessarem. 
4. Pouco ou nenhum esforço para compreender o outro 
 
Quando um cônjuge tenta expressar sua tristeza e insatisfação em 
relação à situação em que estão vivendo, o outro acha aquele assunto chato 
e desnecessário. Faz pouco caso dos seus sentimentos. Não quer se esforçar 
para entender o que o outro sente, nem se sente motivado a buscar uma 
solução para os problemas. 
5. Prioridade para atividades com outras pessoas 
 
O cônjuge distante fica mais tempo fora de casa. Quando o par prefere 
ficar mais tempo com seus amigos, ou colegas de trabalho. Quando o par vai 
para a casa da mãe, da irmã ou marca para sair com os amigos. Isso quando 
não está havendo uma traição. Em outro caso, ele ou ela mentem sobre 
compromissos extras de trabalho, cursos, viagens, quando, na verdade, está 
se encontrando com o amante. 
6. Brigas constantes 
 
Qualquer assunto bobo pode se transformar em discussão acalorada 
ou briga. Não há mais desejo de entendimento. 
7. Depreciação e grosserias 
 
Críticas à aparência física, ao comportamento, às coisas que o outro 
diz tornam-se frequentes. Inclusive atitudes desrespeitosas e rudes. 
8. Novos interesses, hobbys, etc 
 
De repente, ele ou ela passa a se interessar por coisas novas, coisa 
que não fazia antes e deixa o outro completamente de fora. O declínio do afeto 
começa no desprezo pelas pequenas coisas, como falta do elogio, atenção a 
detalhes, tempo a sós, lazer a dois, etc. 
 
Há como salvar um casamento em decadência? 
Tenho certeza que sim, ainda que inicialmente você seja a única pessoa 
interessada nisso, e, principalmente, se já se amaram verdadeiramente algum 
dia. Entendo que o casamento passa por muitas transformações, crises 
previsíveis, influências externas ou de terceiros, mas se houver alguma 
chance, mesmo que pequena vale a pena tentar! 
 
Sabemos que nos dias atuais, há uma corrente teórica que defende que o 
casamento é uma instituição fadada ao fim, e diante destes estudos me 
surgem algumas perguntas: O que têm acontecido com as famílias? Será que 
é apenas uma mudança de paradigma que está se transformando? Ou está 
mesmo fadada ao fim? E por quê? 
 
Creio que num mundo dos egos, ou seja, de muitas vontades próprias em 
detrimento do outro, da pressa, do extremo egoísmo, ficar - estar - casado - é 
cada vez mais difícil... Os valores mudam a cada hora, o que era ontem regra 
hoje não é mais, o "até que a morte nos separe" se transformou "até que as 
redes sociais, minhas vontades, meu egoísmo, uma mulher, ou um homem, 
ou qualquer outra bobagem ... nos separe". Pois são exatamente estes 
motivos os que figuram no topo da lista de motivos das separações. 
 
Enfim, permanecer casado é uma árdua tarefa nos tempos de amores 
líquidos, nada feito para durar. As relações se misturam e se condensam com 
laços momentâneos, frágeis e volúveis. Em um minuto estamos apaixonados 
jurando amor eterno, noutro se odiando. Num mundo cada vez mais dinâmico, 
fluido e veloz, onde boa parte das pessoas não querem comprometimento, a 
ausência de laços como marca de um período dominante e atual, tem como 
base a ideia do "ser líquido", característica presente nas relações humanas 
atuais. Inspirado na obra "Amor Líquido" - sobre a fragilidade dos laços 
humanos, de Zigmunt Bauman. 
Será que o amor saiu de moda? O descompromisso está em voga, será que 
a sociedade moderna não combina com um compromisso e a 
responsabilidade de um relacionamento? Precisamos estar sozinhos ou 
trocando de par, para se enquadrar na sociedade moderna? O fato é que as 
pessoas estão mudando e a maneira de se relacionarem, por consequência, 
também! 
 
Desde o fim da era patriarcal, em que só o homem detinha poderes sobre a 
família, até os dias atuais da completa fragilidade dos laços, e não digo só de 
laços conjugais não, a fragilidade dos laços pode ocorrer até além do 
casamento, mas dentro das amizades também. 
Diante de todo estes aspectos, tomamos conta do quão frágil é um casamento 
frente à todas ameaças em potencial que ele pode vir a sofrer, como os 
recursos tecnológicos que, de uns tempos para cá, têm sido o principal motivo 
de fracasso nas relações. Interessante isso, não é mesmo? A tecnologia, que 
deveria facilitar a vida das pessoas, acabando por atrapalhar, e muito, por 
conta das redes sociais. Sim, agora não existem mais distâncias, podemos 
encontrar pessoas de toda parte do mundo na rede. Enfim, os estímulos estão 
por toda parte, fora os problemas comuns de toda relação. 
"Definitivamente: Almas gêmeas não existem.....Relacionamentos? São 
como pontes, constroem-se com os bons e maus momentos e chamamos isso 
de cotidiano" Moacir Soledade 
 
 
 
 
Antes de continuarmos, eu pedirei que você identifique 
problemas reais que existam no seu casamento: 
 
Cada casal é único, isso não se discute, cada um terá seus próprios acordos 
e não há um modelo a seguir, mas vou mencionar aqui alguns problemas que 
são reais e atrapalham muito na dinâmica do casal, para uns, os problemas 
começam quando a comunicação “trava”, digamos assim, quando um quer 
conversar e o outro revira os olhos, quando um está tão na defensiva que até 
nega que haja um problema. Outros já perceberam essa necessidade quando 
o tom de voz está mais alto que de costume, até mesmo para tratar pequenos 
assuntos, ficam impacientes e as vezes grosseiros. Outros motivos 
frequentes, é quando o par cada vez mais sente-se sozinho sejam nas 
atividades que costumavam fazer juntos e hoje não fazem mais, sejam nos 
compromissos familiares, até mesmo na hora do lazer. 
Outro problema realmente muito mencionado entre os maiores problemas de 
casais é a traição sexual ou emocional. Traição sexual todos sabem do que 
se trata, sexo com outra pessoa, e a traição emocional são aqueles ‘’flertes’’ 
que ocorrem em conversas de Whatsapp, Facebook ou qualquer outra rede 
social que seja mediada pela facilidade tecnológica, onde o sexo ainda não 
ocorreu fisicamente, mas emocionalmente já houve. 
Problemas com os familiares, algumas vezes por interferência destes, outras 
por dependência emocional de um dos pares, exemplificando: Quando a nora 
tem algum problema com a sogra, ou quando a filha(o) em todo momento 
solicita a presença da mãe dentro do lar do casal, são apenas exemplos, mas 
podem ocorrer diversos outros problemas envolvendo as famílias de origem. 
Outro problema é de ordem financeira quando a questão de quem ganha, 
quem guarda e quem gasta não é bem definido pelo casal,trazendo 
problemas para o casamento. 
As brigas em excesso, o silêncio em excesso, sim o silêncio em excesso 
demarca o distanciamento psíquico, ou seja, resultando no afastamento 
emocional e por consequência físico também, trocando em miúdos casal que 
briga demais ou se distância emocionalmente acaba esfriando sexualmente. 
Pois com certeza, não há como transar com quem mal conversamos, 
concordam? 
Agressões verbais, mesmo que disfarçadas de ironias, aquelas coisas ditas 
em tons de “brincadeira” que no fundo têm uma pitada de verdade e maldade, 
deterioram e muito a relação, pois usam dessa fala irônica para 'cutucar' a 
ferida do outro. 
Agressões físicas, caso ocorram, é sinal de que precisa urgentemente 
repensar se vale à pena esta união, pois um agressor nunca para, a tendência 
é piorar. 
Outro grande problema dentro de uma relação é a traição da confiança 
ou cumplicidade, sabemos que para estabelecer a confiança de alguém é 
trabalhoso e demorado, não ocorre do dia para a noite, mas para perder é 
imediato e quando temos essa confiança traída é sinal de problema à vista. 
A falta de comprometimento de uma das partes é um dos pontos chave. 
Esse papo de que casamento é 50% parte dela e 50% parte dele é balela; os 
dois precisam se dedicar inteiramente para que a relação dê certo, se não 
houver esforços de ambos será muito mais difícil superar os problemas que 
fazem parte da convivência. 
E outros problemas que devemos considerar ficando por último, mas não 
menos importante, é de ordem sexual, o sexo é um dos principais pilares de 
sustentação do casamento, mais a frente falaremos com mais detalhes. A 
minha intenção aqui é que você possa identificar onde está ou onde começou 
o problema do seu casamento. 
 
AGORA É A SUA VEZ: AVALIANDO OS PROBLEMAS 
EXISTENTES 
 
 
● Faça uma lista dos principais problemas no seu relacionamento, você 
pode usar os que eu citei e outros que você acha que tem real 
interferência na vida de vocês, feito isso, trace os pontos que você pode 
mudar, aqueles que dependem de seu comportamento. 
● Avaliando a situação de forma proativa, com real desejo de mudança e 
boa vontade. 
ETAPA 3 
SALVANDO O 
CASAMENTO 
 
 
Aula 1 - Mudança pessoal 
 
Já que toda mudança é iniciada por alguém, vamos por a mão na massa! 
 
Trataremos da sua mudança pessoal, sim vamos falar de 
autoconfiança, amor próprio, o amor mais real e duradouro, o amor por si 
mesmo, você deve estar sempre em primeiro lugar, acreditando em você, no 
seu potencial. 
Elimine tudo que te põe para baixo, não aceite críticas destrutivas, respeite 
seus próprios limites, tenha coragem para mudar e sair da zona de conforto. 
Mudanças são bem vindas, seja na aparência, na vida profissional, 
comportamental e até mesmo fisicamente, como emagrecer ou engordar. 
Mude! Realize a tarefa das mudanças e com seu empenho irá 
conseguir realizar algumas mudanças que por fim poderão integrar seu 
parceiro a elas, mesmo que seja aos poucos, saia do ciclo de estagnação, às 
vezes dói, mas os resultados serão extremamente gratificantes. Se empenhe 
em aprender coisas novas, novas habilidades, novas atitudes, novos 
comportamentos, somos seres vivos, em constante mutação, tudo é possível 
sempre, basta acreditar, plante as sementes do que deseja colher!! 
Sorria, agradeça, perdoe, permita-se, motive-se! 
Admita suas falhas e se desculpe por elas, aprenda com seus erros, 
mas não leve nada para o lado pessoal, nenhuma crítica, nenhum comentário 
maldoso. 
E a partir disso perceberá que sua reforma íntima, estará interferindo na 
relação do outro para com você, sabe por quê? Quando mudamos estamos 
sem perceber, fazendo com que o outro mude também, quando você age ao 
contrário do que fez até aqui, e não deu certo, os resultados serão diferentes! 
Pode apostar! 
Faça sua parte e sem se preocupar com o que o outro fará, e você perceberá 
aos poucos a mudança, muitas mulheres se questionam, mas eu faço tudo 
certo, porque serei eu quem devo tomar a iniciativa de mudar? Ele quem está 
fazendo tudo errado, Ok, mas foi você quem comprou este livro e foi você 
quem tomou uma atitude, isso não significa que você é a errada e ele quem 
merece todos os seus esforços sem você se mexer, não se trata disso, se 
trata de alguém com maior inteligência emocional e maturidade, que vai 
colocar a mudança em prática, e é óbvio que sua mudança refletirá sobre ele. 
Você poderá se perguntar: É bom estar ao meu lado? Pois conhecer a 
si mesmo antes de tentar conhecer o outro é fundamental para o sucesso das 
relações. 
As palavras "Como posso ajudá-lo?" precisam estar na ponta de sua 
língua, SIM, sempre ofereça ajuda, é o início de uma solução, pode ser 
simples e fácil de fazer, ou pode ser complexa e custosa, exigindo tempo, 
energia e muito esforço. O que importa é que em ambos os casos, você deve 
fazer o máximo para suprir as verdadeiras necessidades daquele que é parte 
de quem você é, suprir as necessidades do outro, fazer o inesperado, fazer o 
que o outro nem está contando, é muito pacificador. Afinal de contas, quando 
você ajuda seu cônjuge, você também está se ajudando. O amor lhe convida 
a fazer, a tomar a iniciativa, a ação, mesmo se for simplesmente a atenção em 
uma conversa. 
 
 
 
Como podemos amar, mas não sabemos conviver 
 
 
Muitos idealizam o casamento com toda aquela pompa e circunstância, a 
festa, as músicas, o bolo, o vestido, os presentes, a lua de mel, todas são 
decisões praticamente femininas onde o homem raramente é convocado a dar 
qualquer opinião, se desde esse momento ele não é inserido atuando como 
apenas um fantoche da noiva, sendo ela, o personagem principal, como exigir 
que do dia para noite chegando da lua de mel ele entre em cena como o 
marido? 
Enfim, foi tudo lindo e perfeito como um conto de fadas, ocorre que casamento 
de verdade dá trabalho, se manter casado dá trabalho mesmo, não é difícil, é 
trabalhoso apenas, requer atenção diária, não pense que casou pronto não 
tem que fazer mais nada, muitos casais se perdem aqui, pois casamento 
nenhum se sustenta sozinho, muitos casais entram num casamento com a 
ideia de perfeição que a conjugalidade (que é viver em casal), e no dia a dia, 
a perfeição, acaba sendo jogada por terra, visto, que a perfeição não existe, e 
se você quer um bom casamento, uma boa conjugalidade terá que construir! 
Sim construir, é a melhor palavra para definir o casamento! 
Reconstrução diária, sem trégua, sem folgas, sem férias.. 
Respondendo a pergunta que eu havia feito sobre como podemos amar, mas 
não sabemos conviver a resposta é simples: O EGO - ou seja, cada um com 
seu ‘’eu’’ a sua individualidade, com disputa de poder, repetição de padrões 
às vezes de familiares, distorcidos, o real dos fatos é que entram em um 
relacionamento para medirem forças, um casal precisa se lembrar todos os 
dias que jogam pingue pongue (um com o outro) e não tênis ( um contra o 
outro). Não se iluda com a perfeição, pois como eu disse, ela simplesmente 
não existe! 
É aqui, bem no início do casamento onde ocorre o primeiro ‘’choque’’ 
de realidade, ela idealizou o marido perfeito, uma casa perfeita, um casamento 
perfeito, e ele a mesma coisa, e agora possuem papéis a cumprir e é o que 
eu chamo de convivência, onde se juntam no mesmo espaço duas pessoas 
completamente diferentes com objetivo de iniciarem uma vida em comum, 
muito diferente do namoro que tinha sua leveza e coloridos próprios, que 
muitos deixam morrer com o casamento. 
Nessa nova etapa chamada casamento os dois precisarão se 
comprometer para que dê certo, no dia a dia a vida real mostrará que não 
existe cesto mágico que transforma roupa suja em limpa, que a casa não é 
auto-limpante, que a geladeira não se abastece sozinha, que ele dorme de 
meias, e que ela usa máscaras no rosto para espinhas, entre outras 
coisinhas/defeitinhos que somente a convivência mostrará. 
Relacionamentoé uma caminhada, um desafio diário, reunir dentro de 
uma mesma casa, pessoas diferentes, com hábitos diferentes, criados de 
maneiras diferentes, tentar conciliar todos estes fatores não é fácil, dá 
trabalho, muitas pessoas entram em relacionamentos sem imaginar o trabalho 
que terá, e quando se deparam com uma crise, um stress, algo que saiu fora 
do contexto, querem logo "chutar o balde", pois é mais fácil desistir do que 
insistir! Sim, pode até ser, mas desistir de um casamento é mais complicado. 
Devemos cultivar a tolerância, a paciência, o amor, o carinho e principalmente 
a comunicação, pois a maioria dos conflitos surgem por conta destes fatores. 
Não pense que trocar de parceiro resolverá as coisas de modo mágico, é 
necessário avaliar suas habilidades em conduzir relacionamentos, pois a ideia 
de trocar de parceiro pode até resolver temporariamente e imediatamente este 
problema específico, mas se você não se conhecer, irá repetir os mesmos 
problemas com os próximos relacionamentos, acredite que sim, infelizmente 
trocar de par não resolve muita coisa. 
Construir um relacionamento é trabalhoso, mas pode valer muito a pena! 
 
 
 
 
 
Aula 2 - RESTABELECENDO NOVOS ACORDOS CONJUGAIS 
 
 
Sabemos que a paixão dura de 6 á 18 meses, depois disso se for bem nutrida 
essa paixão se transformará em amor, e partir daí é possível falar em par, em 
casal. 
Como falamos, viver a dois é uma construção diária, quando se 
perderem nisso vale a pena resgatar a história do casal, porque se uniram, 
como começou, como se apaixonaram, relembrem fatos, histórias do casal, 
revejam fotos, essa nostalgia ajuda a se reconectarem. 
Cada dia, deve ser construído como um edifício aos poucos, tijolo por tijolo, 
viva um dia por vez, sem ansiedade, procure não generalizar, e se estão com 
problemas pense: conflito nosso de cada dia...tratando cada "motivo" de cada 
vez, entender o motivo do conflito e lidar com isso de forma assertiva, proativa 
e sempre positiva. 
É fundamental que você desenvolva estratégias para lidar com os conflitos, 
entendendo o conteúdo dele e quais sentimentos estão envolvidos, isso 
ajudará a clarear o entendimento sobre os pontos não muito claros; A 
importância da flexibilidade na convivência diária, aprender a ceder, negociar, 
ter empatia ou seja, se pôr no lugar do outro, manejar a raiva, ter muito 
cuidado com as palavras ditas em momentos de raiva, elas magoam e muitas 
vezes destroem relacionamentos, por isso, antes de falar ouça, analise o que 
iria falar, pense se fosse você ouvindo, como se sentiria? 
Comunicação, é o ponto que considero mais importante, pois ela constrói e 
destrói relações, então muita atenção a ela, deve ser clara, pontual e sem 
palavras duras e críticas. Não existem fórmulas mágicas para 
relacionamentos, mas existe o diálogo! Use-o e verá seu poder! 
 
Não pergunte a você mesmo se você ainda está amando 
 
 
Amor muitas vezes está ligado à emoção, não a ação. Quando 
perguntamos a nós mesmos se ainda estamos amando, acabamos querendo 
saber se ainda temos a conexão emocional com a outra pessoa. Infelizmente, 
mesmo a ação de questionamento leva à mais dúvida, não a menos. Quando 
levantamos a questão, começamos a refletir sobre esse assunto. Quando 
ponderamos a questão, muitas vezes podemos criar a resposta. Então, em 
vez de perguntar se nós amamos nosso parceiro, é muito mais útil começar a 
tratar nosso parceiro como se ainda gostássemos dele ou dela. Quando nós 
tratamos alguém "como se," muitas vezes encontramos as emoções que uma 
vez faltaram, essas emoções podem estar retornando. A pergunta precisa 
mudar de "Eu ainda amo (emoção) ele/ela?" para "como eu amo (ação) 
ele/ela?”. Como por exemplo: DE QUAL MANEIRA AMO MEU PARCEIRO, 
ao invés de SE AINDA AMO MEU PARCEIRO. A simples tarefa de fazer esta 
pergunta muda a nossa perspectiva. Quando nossa perspectiva muda, muda 
a relação. O desejo do coração de melhorar um relacionamento é 
normalmente uma mudança na perspectiva. A pergunta: "o que posso fazer 
para mostrar o meu amor?", salienta a parte difícil: Raramente temos a melhor 
maneira de mostrar ao outro o nosso amor. Todos nós temos maneiras 
diferentes de demonstrar o sentimento e de sentir. O problema é que nós, 
geralmente, não assumimos o que sentimos e isso também é o que nos 
impede de saber que somos amados. E aqui, as especificidades correm contra 
a regra de ouro: "Faça para o outro o que gostaria que fizesse para você". 
Existem muitas formas de se mostrar e expressar o amor. Alguns encontram 
amor em palavras, outros em contato, outros em ações e ainda outros em 
presentes. Dentro desses meios amplos, existem muitos detalhes. Nossa 
tarefa, é descobrir como o outro anseia ser amado. Esta é a tarefa de 
aprendizagem de qualquer relação de sucesso. Descubra isso e também os 
anseios mais profundos de um parceiro. 
 
 
 
AULA 3 - CASAMENTO: QUAIS QUESTÕES SÃO IMPORTANTES 
PARA ESTA “SOCIEDADE” DAR CERTO? 
 
 
Em primeiro lugar gostaria de te aconselhar a zerar realmente tudo que 
passou se deseja resgatar e salvar esse casamento, perdoar não é esquecer, 
esquecer é amnésia, você precisará perdoar tirando a mágoa do seu coração 
e se dar uma chance de seguir em frente, sei que não é fácil perdoar tudo, 
algumas coisas te custarão alguns sacrifícios, mas se tomou a decisão de 
continuar, precisará perdoar, para conseguir seguir em frente! 
Restabelecendo acordos, sim será necessário que sentem e 
conversem de forma madura sobre o futuro desse casamento, sobre os 
acordos que não ficaram bem definidos na primeira vez e agora precisam ser 
pontuados de forma clara e com o consentimento de ambos, só assim ele 
valerá. Será necessário: 
 
● Ter bem definido a questão da monogamia, se é ou não importante para 
ambos que sejam fiéis, existem casais com diversos acordos, sobre este 
ponto e é muito particular de cada arranjo conjugal o estabelecimento 
de suas próprias regras; 
● Questões financeiras, se terão conta conjunta ou não, o que comprar, 
quanto poupar, planos e projetos definidos; 
 
● Trabalho x vida doméstica, ambos trabalham, quem cuidará da casa? 
Dos filhos? 
 
● Interferências familiares, o que concordam neste ponto, todos opinam 
na vida de vocês, todos problemas são levados para as famílias? É 
importante estabelecerem um acordo sobre isto, e não só a família mas 
quanto à terceiros de modo geral, amigos, irmãos, colegas; 
 
● Atenção as queixas do outro, avaliar empaticamente, se colocando no 
lugar do outro, o que o outro reclama sobre você, o que você pode fazer 
para mudar? O Outro sinaliza que está ruim, ele dá dicas, sempre, então 
conversem abertamente sobre isto. 
 
● Modificar padrões distorcidos de comunicação, esta é quase sempre a 
chave para todas as soluções, como me comunico com meu par? O 
modo que falo com ele, eu falaria com uma pessoa que não conheço? 
É suficientemente adequado e educado, o modo como me dirijo à meu 
par? Faça-se estas perguntas! 
 
Cada casamento tem seu jeito próprio, mas sempre importante trabalhar na 
manutenção dele, para que os conflitos não cresçam, e por último não menos 
importante, o perdão! Se houvesse mais perdão nos relacionamentos, haveria 
menos divórcios. 
Aula 4 - Agora é sua vez... Como salvar meu casamento? 
 
 
 
AS SOLUÇÕES 
 
 
É inevitável que os parceiros irão ter na grande maioria das vez opiniões 
diferentes, todas as pessoas têm dias em que não conseguem gerir da melhor 
forma as suas emoções. O problema não é a existência de conflitos entre os 
parceiros, o problema está na forma como lidam com as situações. Quando 
os nossos egos, o seu eu, se colocam no caminho, as nossas mentes tornam- 
se turvas entrando-se em uma centena de argumentos descabidos. Algumas 
pessoas usam esses conflitos como uma oportunidades para obter respostas: 
“ É o meu relacionamento mais forte que o problema?” Usam as situações 
como uma forma de medira estabilidade da relação. 
Por vezes não percebendo que as nossas próprias questões 
contribuem para o conflito, não se feche para olhar de fora e friamente a 
situação, ao invés olhar negativamente existe uma forma bem mais efetiva de 
fazer a questão: Qual nosso nível de maturidade? É o suficiente para resolver 
o conflito com consideração, consciência, educação e principalmente sem 
machucar o outro? 
Como mencionei a pouco a comunicação é o ponto alto da solução, o 
segundo ponto é não retroalimentar as discussões, ou seja, não debater, não 
confrontar, não existirá vencedores em uma discussão, então, por mais que 
isso te custe, recue, não responda, não entre no jogo do outro em tirar você 
do sério, ninguém consegue brigar sozinho, então se você se calar, sair de 
perto, mudar o enredo, o outro perderá os argumentos, ou perceberá que está 
discutindo sozinho. Saia desse ciclo com elegância! 
 
DICAS PRÁTICAS: Manutenção do Casamento 
● Esqueça o passado, não há coisa pior no mundo que discutir com uma 
pessoa que relembra desde o primeiro problema que tiveram e vêm 
trazendo até o de hoje; 
● Não se compare a outros casais, já sabemos que cada casal é único; - 
Esqueça o placar, vocês não estão em uma competição, não haverá 
ganhador; 
● Façam coisas boas um para o outro, seja um lanche, um favor, 
reconhecer algo que o par fez de bom, agradecer, etc; 
● Não desconte seus problemas um no outro; 
● Expresse seu amor, alguns se casam e acham que o amor está 
presumido, ou seja supõe que a pessoa sabe que você a ama, não, não, 
você precisa falar o quanto ama, o quando gosta; 
● O outro não é vidente ou adivinho, você precisa falar o que está errado, 
ficar de cara feia não resolverá nada; 
● Saiba ouvir, quando nos dispomos a ouvir o outro ele fará o mesmo por 
nós; 
● Peça desculpas quando for necessário; 
● Crie e cultive bons momentos; 
● Procurem se beijar com frequência, isso aumenta a conexão entre 
vocês; 
● Desista de controlar o outro, você não é um GPS; 
● Aja com maturidade e serenidade; 
● Não critique, muitas vezes por trás da crítica pode estar uma inveja 
velada, triste, mas muito comum dentro de um casamento; 
● Seja alegre e otimista, tire aprendizado de tudo; 
● Abrace-o, o abraço tem uma força curativa, ajuda nas questões difíceis, 
no perdão, na troca de afeto, em trocar mensagens sem precisar falar 
uma palavra, entre outras coisas; 
● Mantenha o bom humor, as pessoas bem humoradas, conseguem se 
sair melhor dos problemas; (lembre-se bom humor não é deboche!) 
● Seja tolerante e paciente, no modo de agir, falar e até pensar, quando 
se tratar do par, sim, cultive estas virtudes, ajudará muito vocês; 
● Seja confiante, ser confiante intriga o homem, deixa ele conectado a 
você; 
● Sejam amigos um do outro, é uma grande sorte, poder ser amigo de 
quem amamos; 
● Avalie os objetivos em comum, é importante que tenham; 
● Cultivar bons momentos juntos, seja em casa, viajando, saindo só o 
casal; 
● Alimente o clima de romance, com mensagens e bilhetes; 
● Invista na qualidade do sexo, sexo começa antes da cama, com elogios, 
carinho, atenção, etc; 
● Massagear o EGO.... sim, fazer elogios ao par, notá-lo; 
● Companheirismo - parceria - cumplicidade, fortalecimento da relação; 
● Construa diálogo e espaço para isto na relação de vocês, não um 
monólogo (apenas um fala, o outro não tem vez); Diálogo, é o ponto 
mais importante entre um casal, saber se comunicar, ter o momento 
adequado para dialogar, não estou falando de ladainhas intermináveis e 
nada de ser repetitivo; 
● Seja melhor cada dia, seja acolhedora, estenda isso ao lar de vocês; 
● Não superdimensionar os problemas, enxergando maiores do que 
realmente são, aquela velha história que a grama do vizinho é mais 
verde, mas olhando bem perto ela é de plástico, resolvam as questões 
de vocês pensando na dinâmica de vocês, cada casal é um, não há 
fórmula de um único jeito de ser casal, cada casamento é único e 
particular; 
● Fazer carinhos na cama e fora dela; 
● Beijos, diários.... é uma das primeiras coisas que some.. num longo 
casamento... o beijo tem um papel super importante, "acende" e 
aproxima o casal; 
● Façam coisas juntos, que não seja sexo, isso aumenta a conexão de 
vocês; Por exemplo: cozinhar, pedalar, caminhar, etc 
● Atenção aos detalhes, sim, é meio clichê, mas perceber o outro em 
pequenos detalhes, como mudou um penteado ou perfume, enxergar o 
outro, reconhecer alguma coisa que o outro fez para você ou para vocês, 
lembrar das datas importantes, enfim; 
● Não expor, preservar intimidade, nunca discutir na presença de 
terceiros, e muito menos levar questões do casal para fora do 
casamento; 
● Sempre que puderem façam: viajar sozinhos, presentear sem motivos, 
jantares especiais, bilhetinhos um para o outro, etc; 
● Demonstração de cuidado e atenção com o outro, nos pequenos gestos 
como deixar o chinelo dele e o pijama separados, levar o carro para lavar 
sem que te peça, qualquer pequena ação que seja uma amostra de seu 
carinho será muito valioso; 
● Ter uma noite destinada a um sexo especial ... diferente do dia a dia, 
pelo menos uma vez no mês! Experimentem brinquedos eróticos, filmes, 
roupinhas, camisolinhas ou até mesmo se você não tem o costume, 
durma nua, géis, massagens, posições, etc; 
● Durmam no mesmo horário, isto aproxima vocês intimamente; 
● Nunca durmam brigados, se houve alguma discussão antes, tente 
apaziguar antes de irem dormir e mesmo quando for uma coisa séria, 
tente pelo menos dizer um 'boa noite' para o par, isso quebra um pouco 
a tensão; 
● Priorizem momentos à sós, mesmo que tenham filhos, tentem ter 
momentos somente para os dois, combine isso com as crianças, sinalize 
que isso é importante para o casal. 
 
Lembrem-se o Amor é uma decisão diária e o Casamento uma ação diária. 
 
 
 
AULA 5 - CUIDAR É SEMPRE MELHOR QUE CONSERTAR, ENTÃO 
COMO AUMENTAR A NOSSA UNIÃO? 
Vou mencionar aqui algumas ações, mas devem ser praticadas em 
conjunto, mas não sendo possível, comece você! 
 
 
● Buscar um sentimento de melhor qualidade para a relação, aprendendo 
abrir-se para o parceiro, desenvolvendo o afeto e o carinho; 
● Dar atenção ao que o outro quer, espera ou precisa, bem como sinais 
que ele emitir; pois o homem, por exemplo, não costuma verbalizar o 
que precisa; 
● Persistir em ações proativas, ou seja, continuar motivada a construir 
uma boa relação, sei que não será fácil, mas persista; 
● Esforçar-se para enxergar o funcionamento do outro, somos diferentes, 
isso é um fato, às vezes nosso par é mais fechado, às vezes mais 
calado, procure entender; 
● Ter confiança no outro, dê pelo menos um voto; 
● Ser prático em não entrar em discussões bobas e improdutivas; 
● Quebrar a rotina, incluir jantares, passeios a sós, cinema, sair para 
dançar, namorar; 
● Pensar nas palavras, quando precisar falar algo desagradável para o 
outro, medir palavras que possam magoar; 
● Investimento libidinal, sabe o que é isso? É demonstrar desejo pelo par, 
quem não gosta de se sentir desejado? 
● Cuidar da sua imagem da sua aparência, desleixo não está com nada, 
mesmo que esteja em casa, não vale usar aquela camisa de campanha 
política e crocs, mesmo que estiver em casa fique arrumadinha, não é 
exagerada, mas se por exemplo tocarem a campainha você poderá ir 
abrir sem que o outro se assuste com quem abrirá a porta; 
● Tentar o equilíbrio das vontades individuais, imaginem-se num barco 
onde o rumo é ir para frente, mas cada um quer ir para um lado? 
Simplesmente não se moverão; 
● Estimular o bom humor, leveza da relação; 
● Desenvolver a capacidade de perdoar o outro; 
● Ter autonomia, ninguém gosta de pessoa totalmente dependente; 
● Respeitar ao outro, seu espaço, seu silêncio quando ele pedir para ficar 
quieto; 
 
 
São dicas que se desdobram em muitas outras, se adéquam a realidade de 
cada casal! Boa vontade e persistênciapode transformar a relação, o outro 
muda, quando mudamos! 
 
Quero muito que você entenda claramente o que estraga o casamento, por 
isso vou falar dos 7 erros cognitivos que atrapalham as relações, cognição é 
o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da 
percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação: 
 
 
● Generalização: tomar todos os eventos como iguais, por ex: numa 
discussão você repetir "sempre" você faz assim... ou diz isso... 
● Pensamento dicotômico, ou seja, tudo ou nada, 8 ou 80, não consideram 
as gradações entre o tudo ou nada, o meio termo, precisam sair da 
rigidez, flexibilizar. 
● Maximização do positivo e do negativo, olhar com lentes de aumento, 
ver de forma muito maior do que realmente é, desqualificando as outras 
coisas... Exemplos: marido bebe todos os dias, a esposa diz que ele as 
vezes "exagera" - NÃO!!! Ele é alcoólatra mesmo, não tente diminuir 
isso! Fingindo que não está vendo. 
● Personalização: Atribuir a si mesmo todos os fatos, se não está 
recebendo atenção e carinho devidos, achar que você é o problema. 
Não, o problema é do outro que não está fazendo a parte dele! Tipo: Eu 
não mereço que me deem carinho. 
● Leitura de pensamento: Concluir que "sabe" o que o outro fez, ou "sabe" 
como o outro agirá ou pensará ou falará! Você não é adivinha! Então 
você não "sabe" nada, espere, dê a oportunidade de que o outro seja 
ele mesmo! 
● 
 
 
 
Ditadura do "deveria", a rigidez atrapalha os relacionamentos. Cada 
relacionamento é único com suas qualidades e defeitos, pois pessoas são 
únicas, então não há como os relacionamentos serem iguais. Ex: Você já fez 
isso antes com seu ex... Você age assim.... Então com certeza você deve ser 
assim com todos relacionamentos. 
● Ruminação, ficar rememorando o passado, muitos casais na hora da 
briga citam o passador um do outro, ou brigas passadas, pelas quais 
já brigaram... Ruminando sempre e voltando ao ponto zero, sem 
produtividade na discussão. 
 
 
Uma pausa para você avaliar: 
 
Agora que você já sabe sobre esses 7 erros comuns, quero que você 
faça uma avaliação daquilo que você precisa mudar, sim, comece por você 
para que o seu par possa notar essa diferença. Isso requer prática! Anote os 
seus principais erros, identifique os pontos que você sempre toca/ volta no 
assunto e comece a se policiar quanto a isso…. etc. 
 
 
 
 
Aula 6 - TIPOS DE CASAIS 
 
Existem alguns padrões de funcionamentos que definem os tipos de 
casais, segundo o modo que passam seu período de desenvolvimento, o 
modo como foram criados, em função de sua história relacional primária (mãe 
e pai), quais valores lhes são importantes, tudo isso servirá de base para o 
tipo de casal que a pessoa formará. Como eu já falei anteriormente, cada casal 
● 
 
 
 
é único e tem seu jeitinho de ser par, vou falar sobre alguns tipos mais comuns, 
a fim de facilitar o ajuste do que não está funcionando 
 
CASAIS ONDE CADA UM EXISTE EM FUNÇÃO DO OUTRO: tem 
pouca preocupação consigo mesmo, a ênfase é o outro, a satisfação do outro, 
a felicidade do outro. Este tipo disfuncional de casal precisará aprender a 
consciência individual, de sua própria identidade. 
● CASAIS QUE QUEREM CUIDAR E SEREM CUIDADOS: a 
preocupação maternal um com o outro, cuidados excessivos um com o outro, 
como se desempenhasse papel de “mãe” um do outro. Este tipo de casal 
precisa aprender ser sua “própria mãe”, cuidando de si, e não delegando o 
outro esta integral tarefa. 
● CASAIS QUE COMPETEM: tipo bastante comum, casais que 
fazem do casamento o palco da competição, se fazendo necessário um papel 
de ‘ dominador ‘ e o outro de ‘ dominado’, a coisa pega aí, porque ninguém 
quer ser o ‘ dominado’, e aí as disputas se acirram. Estes casais precisam 
aprender a serem menos autoritários e deixarem de competir, aprendendo a 
cooperar, estão no mesmo rumo, a competição os levará para rumos distintos. 
● CASAIS QUE LUTAM ENTRE SI: um tipo de rivalidade, às 
vezes explícita, e às vezes implícita, a busca por desempenhar papéis ativos 
dentro do enlace, competindo pela posição ‘masculina’ da relação, muitas 
vezes não desempenhada por ele, ou acatada por ela...e não aceita por ele. 
Estes casais precisam descobrir suas características ‘femininas’ e 
‘masculinas’ sem distinção de gênero, não é isso, mas se estruturarem para 
a proporcionalidade disso na relação, não há papel de privilégio, os dois 
devem ser desempenhados juntos numa relação. 
● 
 
 
 
● CASAIS QUE VIVEM UMA SIMBIOSE: estabelecem uma 
relação de continuidade de si mesmo com o outro, se fecham no casamento, 
não convivendo com mais ninguém, temendo a perda. Estes precisam 
aprender e valorizar a individualidade e o espaço comum são duas coisas que 
podem se harmonizar. 
CASAIS QUE NÃO SE ENTREGAM: até tem potencial de casal, 
mas não se entregam, tentam se manter no controle e com pé atrás, por medo 
de perder a liberdade. Precisam aprender a flexibilizar em todos os sentidos, 
abrirem se para a relação. 
 
 
● CASAIS QUE TÊM A PERFEIÇÃO COMO FOCO: Esperam 
muito um do outro, e quase sempre se frustram, têm fantasias que vão mudar 
o outro. É preciso relaxar, ninguém muda se não quiser, o querer está 
implicado a todo momento, precisam relaxar e se respeitarem. 
Enfim, existem alguns outros tipos de casais que eu poderia ficar aqui horas 
relatando, como os casais que se relacionam por status, por fortes emoções, 
por medo, pelo justo, os que evitam conflitos, jogando para baixo do tapete 
os problemas, os que assumem papéis pré determinados, o importante é 
perceber o padrão de funcionamento a dois, e ver o que funciona e o que não 
funciona e o que precisa ser mudado, não há vítima e carrasco, certo ou 
errado, melhor ou pior, o que há é como verdadeiramente são e o que podem 
fazer para conviverem como dupla, casal, par, cônjuges, amantes, 
namorados, noivos, enfim, não importa o nome, nem o gênero, nem a posição 
sociocultural, (se tem cultura, educação, se é rico ou pobre) o que definirá a 
funcionalidade são os acordos particulares que cada modo de se relacionar 
demandará! 
● 
 
 
 
E como manejar e prevenir problemas no casamento? 
 
Quando as dificuldades surgirem, precisam ter três coisas: tempo, 
disponibilidade e abertura para lidar com a situação. 
Conversar sobre os problemas e impasses, sem discutir, acusar e projetar no 
outro; 
O ponto chave da relação de sucesso é a comunicação, sem ela os 
laços se fragilizam; 
Usar de modo construtivo o problema e tirar aprendizagem dele, para que ele 
não volte ocorrer, quando conhecemos as facetas sombrias das 
 
 
 
coisas conseguimos lidar melhor; 
Fujam do que sabem que não há solução: 
Sair do ciclo de repetição, o ser humano tem compulsão por repetição, saia 
disso, não discutam por passado, conhecer os problemas pelos quais já 
discutiram inúmeras vezes, é uma boa forma de evitá-los; 
Uso do mesmo remédio em maior dose ou quando a solução vira um 
problema; ex: tentar explicar seus motivos no meio de uma discussão, só vai 
aumentar a reação do outro em não querer ouvir, espere o momento 
adequado, sem ansiedade e sem pressa; 
Simplificação ou negação do problema; ex: uma mulher pensa e diz que seu 
marido é nervoso, mas na verdade ela não vê que na verdade ele é alcoólatra 
ou agressor; 
Tentativas de encontrar soluções onde não existem, ex: mulher que não gosta 
da sogra, infelizmente gostando ou não terá que conviver com ela, afinal ela 
faz parte do pacote! Nestes casos, use da sua educação e tolerância. 
O ideal é passar a limpo a razão inicial da discussão, aceitar o outro 
como ele é, as pessoas só mudam por elas mesmas, acredite, a única 
pessoa que você pode mudar é você mesma, mas tenha certeza, quando 
mudamos alteramos o ciclo real e a energia das coisas ao nosso redor, 
impulsionando-as a mudarem também! 
Compaixão, respeito, carinho e paciência são as palavrasde ordem! Serão 
suas ferramentas de trabalho, digamos assim. 
Olhar um para o outro, com compaixão, lembrar que esta é a pessoa 
por quem você se apaixonou um dia, isso ajudará medir as palavras; Tentar 
passar um tempo a sós, cozinhar juntos, se tocarem, ter um hobby, andar de 
mãos dadas, se beijar, pensar positivo, agradecerem, estimular e elogiar o 
outro, estas atitudes podem parecer pequenas, mas fazem muita diferença 
para diminuir a distância entre o casal, e diminuir a tensão causada pelas 
discórdias. 
Agora imagino que esteja querendo ter certeza de que possuem um problema 
sanável, vamos lá, vamos entender um pouquinho mais sobre esta dinâmica 
de ser um par.Minha pergunta é: Vocês formam um casal disfuncional? 
 
 
Os parceiros sentem que as diferenças os afastam e passam a se sentir como 
dois estranhos e com vontades e desejos diferentes, abaixo alguns pontos que 
indicam que vocês formam um casal é disfuncional, ou seja, com problemas 
no modo operacional: 
● Adiam a solução de problemas, até possuem a consciência do problema, 
mas preferem não tratá-lo agora; 
● Coagem ou ameaçam um ao outro; 
● Iludem o outro, com mentiras e omissões; 
● Minam as resistências do outro, cansando o outro, desvalorizando o 
outro; 
● Acusam o outro, desenvolveram um padrão de diálogo acusatório; 
● Fazem avaliações moralistas das situações vivenciadas; 
● Encobrem as discordâncias, o famoso jogar embaixo do tapete; 
● Produzem sintomas físicos para fugir do problema, (ex: dor de cabeça, 
de estômago) sim, muito comum o corpo expressar a angústia; 
No casal disfuncional cada um espera que o outro concorde com ele e as 
diferenças vão aumentando, as disputas vão aumentando e a dificuldade de 
convivência torna a relação insustentável, fadada ao fim! 
E agora conhecendo todas as questões aqui citadas, caso seja necessário leia 
e releia, até mesmo imprima e tenha como um manual, para ter sempre à mão 
e nunca esquecer dos pontos trabalhados acima, vamos ao ponto do seu 
problema, que imagino que você esteja ansiosa para que eu fale dele não é 
mesmo? 
Aula 7 - Avaliando o estágio que você se encontra 
 
 
Com base em tudo o que já foi aprendido até aqui, e você poderá 
 
 
 
 
 
aplicar tudo que leu e tomou nota, vamos começar a trabalhar o ponto 
específico que você se encontra neste momento avaliando o estágio em que 
se encontra: 
 
a) Seu parceiro está em casa, mas ameaça sair 
Ele ameaça, mas ainda não foi, não dê pouca importância a este sinal, se ele 
falou isso é sinal que ainda está preso por algum fio a você, e ainda não tomou 
a coragem suficiente para ir embora realmente, mas se apegue a esse fio e 
mude essa situação, avalie as queixas dele e transforme-as, é hora de um 
diálogo aberto, sem resistência de ouvir, esteja de coração aberto a ouvir e 
analisar tudo que foi dito, sem retrucar ou ser reativa. 
Mesmo que você não concorde com absolutamente nada do que ele 
disse, não é hora de certo e errado! Se você quer reconquistar precisará estar 
serena a ouvir sem retrucar e debater. Imagino que dependendo de seu estado 
emocional isso não será fácil, mas tudo que te dei de ferramentas e 
conhecimentos até aqui, te ajudarão nisso. 
Desenvolva o autocontrole, aprenda a recuar quando o outro estiver 
exaltado, isso ajudará muito em diversas situações conflitantes, porque 
ninguém discute sozinho, o outro perde o enredo se você apenas se calar, ele 
cansará. 
Mude completamente tudo que você fez até aqui, uma vez que você 
percebeu que não funcionou o modo que você vinha agindo, vamos seguir 
então as minhas instruções. Mude tudo que é possível à partir daquilo que 
você identificou que falhou, sim a auto análise, sempre é produtiva, e também 
à partir das queixas do par, tenha atitudes positivas, crie um clima de paz e 
harmonia dentro de casa, aprenda a se comunicar de maneira que não o deixe 
com raiva ou irritado, invista em sua aparência, recupere seu amor próprio, 
sua auto estima, quando nossa auto estima é elevada nossa segurança é 
percebida pelas pessoas ao nosso entorno, e homem fica muito intrigado e 
instigado na presença de uma mulher segura, que sabe o que quer. 
b) Ele saiu de casa, mas ainda mantém comunicação 
 
Tentar enxergar o que fez ele chegar a esse ponto, quais são as 
reclamações dele e mais uma vez ouvir sem ficar na defensiva ou ser reativa, 
não rebata as críticas, e nem discuta, pois discutir com alguém nervoso não é 
nada inteligente, se calar é difícil, mas você aprenderá e verá o quão eficaz 
esta arma é. 
Não prolongue as brigas, fale pontualmente e calmamente, mesmo que 
isso te custe bons socos na parede do banheiro depois, não tem importância, 
o que importa que você não se descontrole perante ele, ninguém dá 
credibilidade a uma pessoa completamente descontrolada, falando alto e 
gesticulando. 
Mude sua postura se estava acostumada a devolver na mesma moeda 
todos os ataques que ele fazia a você, não mais agirá assim, deixará pensar 
que ele tenha razão, apenas dirá: ‘’sim, você tem toda razão’’ quando 
concordamos com o outro tiramos dele a arma de ataque contra nós. 
Foque em você, em suas atitudes, em seu plano de mudança, avalie o 
que você vem sendo até agora, seja sábia e inicie a mudança, elogiando-o, 
sendo dócil, sendo meiga, sendo carinhosa, e não fazendo cobranças, 
ninguém deixa de amar da noite para o dia, tudo que você ouviu pode ser fruto 
de raiva e ressentimento, ignore isso, neste momento, reconquiste aos 
poucos, faça coisas boas para ele. 
Agir com maturidade e sabedoria, revendo sua participação no cenário 
atual em que se encontra seu casamento, avaliando se de algum modo 
contribuiu para isto, seja totalmente diferente do que foi e viu que não 
funcionou. 
Cuide mais de você, quando nos colocamos em primeiro lugar, nos 
cuidando, melhorando nossa aparência, desenvolvendo outras atividades, nos 
mantendo ocupada, percebendo que a vida tem outros pilares que não são 
apenas o casamento, ou seja, desfocar neste momento da crise, olhar por um 
outro ângulo, regar seu próprio 'jardim', ou seja, cuidar bem de você, se por 
em prioridade, fará com que a atenção do outro volte a você, sem que você 
cobre por ela, sem que faça a carente e dependente. 
Tente enviar uma mensagem de texto carinhosa, perguntando como ele 
está, se precisa de algo, se quer vir almoçar com você, fale que fez o prato 
preferido dele, se deseja que cuide das roupas dele…demonstre seu carinho 
e sua atenção, enfim...Mostre que ainda o ama, o quanto ele é importante para 
você e para a família que construíram juntos. 
 
c) Ele saiu de casa e não mantém comunicação 
Não se descabele, vou pedir aqui mais do que antes a sua paciência e 
serenidade, lide com maturidade com essa situação, já vi casamentos 
desfeitos de anos se restaurarem, não fique em cima, ligando, mandando 
mensagens, fuxicando redes sociais, dê um tempo para ele digerir o que 
aconteceu. 
Depois de um tempo, sugiro que você deixe passar uma semana, sem 
nenhuma comunicação, o outro precisa sentir esse esvaziamento e ausência 
de sua parte, para também perceber que ele não é a última bolacha do pacote! 
Se comunique educadamente e por mensagem, não ligue ainda, apenas 
pergunte se ele está bem ou se precisa de alguma coisa, nada mais 
do que isto! 
Exemplos: Oi, você tá bem? precisa de algo? beijos. 
Tenho muitas saudades, passe aqui em casa. 
Hoje estava revendo algumas fotos nossas da época do namoro, e 
envie uma dessas fotos na mensagem. 
Ou uma foto do casamento, e diga, você mudou muito, veja, para 
melhor! 
Te amo como nunca amei ninguém, vamos nos dar uma chance 
Você é e sempre será o meu grande amor Sem 
você esta cama fica enorme! 
Tudo que te pertence continua aqui esperando por você, inclusive eu! 
Queria a oportunidade de reescrever nossa história, faria tudo diferente. 
Só você me importa! Eu só quero você! 
Não há dificuldade que o amor não vença; doençaque o amor não cure; 
porta que o amor não abra; obstáculo que o amor não transponha.” 
 
 
 
E se ele responder alguma coisa, como "estou bem e você?" demore 
horas a enviar outra mensagem, como por exemplo algo assim: 
Bem também, mas poderia estar melhor…. 
Poderia estar melhor se tivesse você…. 
Nos dê uma chance, vamos fazer diferente…. 
Que tal a gente se amar até o dia clarear? 
Topas uns carinhos sem cobranças? 
E pare por aí, não encha a caixa de mensagem se mostrando ansiosa. 
Aproveite este tempo cuidando de você, de sua aparência, dos filhos e de sua 
casa. 
E se ele não responder, deixe mais uma semana em suspense a sua 
investida, seja paciente, a paciência é uma virtude insuperável nestes casos! 
Sejamos realistas se ele saiu de casa é um mal sinal, pois os homens 
naturalmente não agem dessa forma, isto mostra que existem pontos mais 
sérios que precisam ser compreendidos, como por exemplo se ele possui 
outra pessoa, e se você possui recursos emocionais de enfrentar isso, caso 
não tenha, busque aí dentro de você essa força, e partir para uma reconquista 
séria, como nos seus tempos de solteira, quando paquerava alguém até 
conseguir ficar com essa pessoa, as ferramentas usadas neste estágio, são 
exatamente as mesmas, uma dose de charme, de distanciamento, jogo de se 
mostrar e se esconder, ser vaga e às vezes indisponível, como? Você pode 
aparecer em um lugar que é usualmente frequentado por ambos, mesmo que 
ele não esteja lá, é até melhor, pois daí ele saberá por terceiros, que você 
apareceu por lá, linda e feliz, (muito embora isso seja apenas uma armadura, 
uma capa, uma estratégia), postar uma foto se divertindo com algumas 
amigas, nada demais, apenas sorrindo, sumindo de vez em quando, sem 
deixar nada postado, por uns dois dias, se por acaso alguém perguntar 
detalhes de como você está ou como está tocando a vida, seja vaga, 
respondendo apenas de forma educada: seguindo em frente! Apenas isso! 
Não acrescente nadinha, quanto menos informações precisas ele obtiver 
sobre você, mais instigado a procurar ele ficará. Afinal, nós somos seres super 
curiosos por natureza, ainda mais quando se trata de um par, e principalmente 
quando temos vagas notícias sobre a pessoa, nos sentimos no dever de ir 
atrás, de procurar saber! 
E aprenda uma coisinha super básica sobre os homens, eles são 
eternos caçadores, deixe-o nesta posição, não o cace seja a caça! Quero 
dizer, não fique procurando por ele, deixe que ele te procure! Sim, ele fará, 
desde que você fique na sua! 
Não se faça de coitada e nem seja vingativa, dose suas atitudes e não fique 
incomodando ele, se ele perceber que você continua insistentemente atrás 
dele poderá afastá-lo ainda mais. 
Se vocês possuem algum elo, seja filho ou bens, pode ser uma boa fonte de 
aproximação, use com sabedoria, não é ligar às 22h do sábado, dizendo que 
o filho está com saudades, não rola e ele ainda perceberá nessa atitude uma 
forma disfarçada de controle de sua parte, muita calma nessa hora, nada de 
ansiedade! 
E se não tem nenhum elo entre vocês, peça a ele para que neste momento 
não se afaste em definitivo de você, pois você gostaria de manter uma 
amizade, pedindo que seja um término civilizado, é lógico que isso é um jogo 
seu, você não quer término nenhum, sabemos disso, mas vai por mim, se você 
quer ele de volta, nesse momento terá que agir com bastante cautela, até fingir 
que não quer. 
Quando passar um tempo, peça para se encontrarem para conversar 
sobre algo que tenham em comum, ou se não tiver peça em nome do que 
viveram juntos, vá a este encontro super arrumada, perfumada e seja bem 
vaga, trate-o como um amigo apenas, seja agradável e meiga, não fale sobre 
os problemas, não discuta a relação, não queira saber motivos da saída dele 
de casa, isso não importará nada neste momento. 
Deixe subentendido que você também é paquerada, isto acenderá o instinto 
de caçador do homem, seja breve nesse encontro e vá embora deixando um 
gostinho de quero mais, sem fazer nenhuma pergunta chata. O que é 
importante você entender, se ele saiu por causa de outra mulher, você precisa 
aproveitar os minutos que esteve com ele para ser leve, descontraída e um 
pouco misteriosa. Pois se você entrar no mesmo padrão de funcionamento 
que tinham no casamento, de cobranças e porquês se mostrará bem 
desinteressante para este homem, que está bem neste exato momento 
vivenciando uma novidade com alguém que logicamente não faz cobranças 
ainda, concorda comigo? 
 
 
REGRA GERAL: ATITUDES QUE VOCÊ PRECISA TOMAR 
 
 
Em primeiro lugar é pensar se deseja mesmo estar casada e quais são 
seus recursos emocionais, ou seja, qual sua disposição emocional para lidar 
com tudo isso, você está mesmo disposta? Então vou te ajudar, Pedirei que 
siga alguns conselhos, independente do estágio em que você se encontra: 
 
 
 
Não deixe ele enjoar de você 
Seja amável, doce, carinhosa, principalmente seja inteligente, em dosar 
espaços e ausências, ficar grudada demais fará ele enjoar de você rapidinho, 
tudo demais cansa; 
Controlar o ciúme 
Principalmente de coisas desnecessárias, não ficar procurando ou mexendo 
nas coisas dele, como: celular, carteira e bolsos; 
 
Não implicar com as coisas fúteis, não ser infantil, controlar a sua 
insegurança, não perseguir e nem implicar; Tipo: Onde você foi? Como quem 
falou? Onde esteve? Eu não quero que você faça isso, ou aquilo… 
 
Entenda que você não conseguirá passar 24 horas colada nele, então se você 
tem certeza de uma traição ou algo que não aceitaria, saia disso desse ciclo 
vicioso de controle, não traga para sua vida essa falta de paz, viver em 
desconfiança não é nem saudável; 
Insegurança é um problema pessoal e não do casamento, caso você seja 
insegura, você precisará descobrir o porquê. E não jogar esse fardo no ombro 
do outro; 
Não fique sempre disponível ao tempo dele, tenha sua vida própria, se 
ocupe; 
Procure não falar demais, homem nem consegue raciocinar perto de 
uma mulher que fala demais, acredite a mente deles é seletiva; 
Lembre-se de algo muito importante a vida tem outros pilares que não 
são só o casamento! Abra-se aos pilares de sua vida, amplie seu campo visual. 
 
Sabendo lidar com questões extras: 
 
Listei algumas reclamações frequentes que recebo em meu consultório, 
podem parecer bobas ou inofensivas a primeira vista, mas é o motivo de 
muitas brigas que levam até separações, então eu vou te ensinar como agir 
em cada uma delas para que você não coloque tudo a perder! 
a) Meu marido não larga o celular 
Ele diz que é culpa do trabalho, mas será que ele não está conversando 
com outra e me fazendo de boba? Pode ser sim, afinal algumas tecnologias 
têm sido apontadas como abertura para traições, mas se você deseja manter 
seu relacionamento, aja com cautela na hora de surpreendê-lo, cabeça quente 
não ajudará em nada você se ele realmente estiver trocando mensagens com 
outra. Seja firme e pontual, pedindo que pare com isso, pois caso contrário 
você poderá aderir esta 'moda' também. 
Tenha uma conversa com ele, peça um tempo para a família, quando 
ele estiver em casa, que ele não demore tanto com o aparelho, peça que se 
ponha em seu lugar, para ele entender o quanto é chato isso, mas fale numa 
boa, sem tom de autoritarismo. 
Caso isso ainda persista, faça também, ao mesmo tempo que ele 
estiver com celular na mão, arrume o que fazer no seu também, ou na hora 
em que ele desejar que você esteja disponível para fazer algo com ele, faço- 
o notar que você está entretida com o aparelho nas mãos, por incrível que 
pareça, algumas pessoas só notam o que fazem quando percebem seus 
comportamentos refletidos em outras, ou seja, quando sentem na pele. 
 
b) Meu marido adora pornografia, o que eu faço? 
 
 
Calma, não é o fim do mundo, você precisará analisar, se há um 
exagero, tipo, todos os dias, às vezes mais de uma vez ao dia, aí pode ser umsinal de doença, pois uma pessoa obsessiva por sexo, tem uma doença, a 
compulsão sexual – vulgarmente chamados de tarados ou ninfomaníacos – 
TOC um tipo de transtorno obsessivo compulsivo por sexo, hipersexualidade, 
desejo sexual hiperativo ou desordem do desejo sexual hiperativo, que devem 
ser tratados com remédio e psicoterapia, uma vez que começa interferir na 
vida pessoal e conjugal. A sua ajuda é fundamental nesse ponto; nem sempre 
quem sofre com algum distúrbio consegue, de fato, enxergar o seu problema 
como uma doença e trata-lo como tal. A calma e frieza nesse estágio são 
fundamentais para que juntos consigam superar essa fase. 
c) Meu marido mente para mim 
 
Mitomania, uma doença caracterizada por mentir compulsivamente. 
Perceba se isso é algo pontual, provocado por algumas armadilhas, 
que às vezes nós mesmas criamos dentro de uma relação sem espaço para 
verdades ou se ele é um mitomaníaco, ou seja, um mentiroso incorrigível. 
Analise primeiramente como você recebe as verdades vindas dele, ele 
sente receio de te dizer alguns assuntos? Você espera ouvir de forma calma 
ou agressiva, quando não é algo tão legal ou uma má notícia mesmo, como 
você recebe? 
Ele mente mesmo, ou omite? Na comunicação de vocês estão sempre 
abertos a todos os assuntos, ou existem alguns que não podem nem cogitar, 
que dirá falar? 
Passados por estes pontos, você perceberá se ele mente 
compulsivamente, é um doente, e aí ele faz isso com todo mundo, em todas 
as relações, sejam familiares, amizades ou até mesmo profissionais. Ou é 
apenas para você, o que sinalizaria um problema na comunicação e por 
consequência na relação de vocês. 
 
Entendendo o seu limite 
 
 
 
Você não deve depositar a sua felicidade em coisas, pessoas ou 
relacionamentos, pois coisas quebram, relacionamentos acabam e pessoas 
morrem, deposite sua felicidade em você, pois o que depender de você é 
responsabilidade totalmente sua. 
Então, perceba seus limites, se você está em uma relação abusiva, com 
agressões, traições sucessivas, mentiras compulsivas, ou o par faz uso de 
drogas e álcool sem limites, tome coragem de partir para outra, ninguém foi 
feito para viver infeliz tendo que tolerar certas coisas, nem por amor! Aliás, 
isso nem é amor! 
Alimentar relacionamentos falidos, que só trazem sofrimento é 
masoquismo, é atrapalhar sua vida, pois os relacionamentos só dão certo 
quando ambas partes se comprometem em crescer individualmente e em 
fazer com que o relacionamento amadureça, cresça e se estabeleça. 
Como aquele ditado popular: Não gaste vela com mau defunto. Se 
você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, se 
empenhando, agindo como um par, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o 
espaço livre para um novo amor 
Se ainda sim, você percebe que tem recursos emocionais de lidar com 
o outro mesmo que tenha excedido seus próprios limites, volte ao capítulo 
anterior e siga as mesmas dicas, desta vez com o dobro da intensidade e 
paciência! Sempre que queremos conseguimos! O querer tem muita força, 
acredite! 
 
 
 
 
 
 
Aula 8 - Pautas Necessárias 
 
Vou trabalhar alguns pontos que julgo serem de extrema importância, quando 
se trata de vida a dois, vou chamar de pautas necessárias: 
 
Ciúmes 
 
 
Relacionamento novo, tudo são flores. Ah! Como é bom nos sentirmos 
importantes, sentir o ciúme do outro sobre nós, queremos e até provocamos, 
um ciuminho, até que devagarzinho, ele vai aparecendo em pequenas 
situações, de repente, vira motivo de brigas frequentes e acaba colocando em 
risco o romance e podendo se transformar em um verdadeiro veneno que pode 
matar sua relação. 
Alguns definem como tempero do amor, é uma emoção normal e 
necessária, na medida ideal, bem dosado servirá de "cola" para selar o laço 
conjugal, o que junta o par, que une. Mas o excesso aparece quando sentimos 
que o parceiro não está estreitamente conectado conosco - ou não - como 
gostaríamos. 
Pode ser um sinal de que alguma coisa ou alguém, está 
atrapalhando a relação do casal e tornando os laços frouxos. O excesso de 
ciúme está em uma interação matrimonial perturbada, por exemplo se 
traduzindo em controle... um desejando controlar o outro, ou em um ciclo 
"ciúme - infidelidade - ciúme". 
Contratos mal feitos: Aspectos importantes não foram ditos, restrições não 
negociadas, podendo levar à crises repetidas de ciúmes; 
Dificuldades emocionais pessoais do parceiro: Pessoas com dificuldades na 
estruturação de sua personalidade, não cresceu sendo elogiada ou valorizada, 
podendo se sentir perseguidas e traídas, acabam por alimentar o ciúme. 
O ciúme contém um elemento de dependência, medo e abandono, 
geralmente iniciado na infância, deve-se prestar atenção como ele surge para 
ver como é, como manipula e impede as boas intenções do par. 
Entender o que causa o ciúme é importante para perceber se há ou não 
fundamento. 
Mas acredite, o ciúme pode até mesmo virar doença e estragar a vida 
de quem sente e a de quem é objeto desse sentimento. Segundo o psiquiatra 
Eduardo Ferreira-Santos, autor dos livros Ciúme – O medo da perda e Ciúme 
– O lado amargo do amor, onde fala que a pessoa ciumenta, que apresenta 
transtornos ou de personalidade ou neuróticos, podem, a partir de uma 
simples desconfiança desenvolver um quadro de intenso sofrimento 
psicológico para si mesma e para o outro, tomando atitudes agressivas e 
desmedidas podendo chegar aos chamados crimes passionais. 
 
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se 
ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura 
os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra 
com a injustiça...” (CORÍNTIOS I, cap. 13; vers. 1 a 13). 
Confira os quatro tipos de ciumento, segundo Ferreira-Santos: 
 
 
● Zeloso – O zelo é a verdadeira prova de amor, pois é um sentimento 
altruísta, voltado para o bem estar do outro, acompanhado de carinho e 
afeto pela verdadeira possibilidade do outro ser na vida. 
 
 
● Enciumado – O enciumado é aquela situação eventual, em que a 
pessoa entra em contato com sua própria insegurança perante a 
presença de um terceiro que, de fato, apresente alguma ameaça aos 
seus valores pessoais. É transitório e deve ser trabalhado dentro de si 
mesmo e com seu parceiro, reconhecendo que se está com ele é porque 
há muitas outras características que o tornam uma pessoa realmente 
querida. 
 
 
● Ciumento – O ciumento é, geralmente, uma pessoa possessiva, 
insegura de si e de seus valores, que imagina ser passível de abandono 
ou traição. Vê em qualquer ação independente de seu companheiro uma 
ameaça à relação e sofre imaginando que pode ser traído ou 
abandonado devido à sua insignificância. 
 
 
● Delirante – O ciumento patológico ou delirante é aquela pessoa que 
apresenta um real transtorno mental, no nível físico, cerebral (tipo 
arterioesclerose, esclerose alcoólica, demências em geral) 
delirantemente que o outro possa abandoná-lo ou traí-lo. É a chamada 
“Síndrome de Otelo”. O nome é inspirado na famosa obra de 
Shakespeare, Otelo - na qual o personagem principal, possuído por um 
ciúme doentio, mata sua esposa, Desdêmona. 
As pessoas que têm síndrome de Otelo sofrem com o delírio de que 
seus parceiros ou parceiras são infiéis. Mas também existem doenças que 
podem causar ou fatores que podem piorar o ciúme patológico: 
● Álcool 
● Drogas (principalmente Cocaína) 
● Anfetaminas ou anorexígenos (remédios para emagrecer) 
● Psicose (por exemplo: a Esquizofrenia) 
● Psicopatia (alguns Psicopatas, quando além da Psicopatia demonstra 
ciúme patológico, são extremamente perigosos) ● Personalidades 
inseguras. 
● TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). 
 
 
Te proponho responder algumas perguntas, para que você analise a quantas 
anda seu ciúme, responda sinceramente: 
Imagine as seguintes situações: 
 
 
1- Seu parceiro te telefonar e avisar

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