Buscar

Resumo parte 1o CAPÍTULO DO LIVRO SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
Faculdade de Serviço Social 
 
 
 
GILVÂNISSON RAFAEL SANTOS DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DE PARTE DO 1º CAPÍTULO DO LIVRO SERVIÇO 
SOCIAL NA AMÉRICA LATINA 
Resenha sobre a dinâmica de classes e a profissionalização do Serviço Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió - AL 
2021 
 
 
LIVRO: CASTRO, Manuel M. História do 
Serviço Social na América Latina. SP: 
Cortez, 1989. 
Capítulo 1 - Páginas 35-43 
 
Dinâmica de classes e a profissionalização do Serviço Social 
 
No Chile, os anos de 1920, iniciam-se como uma época marcante e fortemente concreta, pois 
é nessa década que desponta novas classe sociais, sob o impulso à exploração da força de trabalho 
proletariada e o imaturo processo de industrialização. 
Diante de tal conjuntura, e sob a influência das ideias socialistas impulsionadas pelas conquistas da 
experiência russa de 1917, os protestos e progressos das organizações proletariada, 
reivindicaram(em confrontos violentos e revolucionários) do Estado e das oligarquias dominantes, 
criasse formas para atender as demandas de uma nova realidade social que vira à tona. 
Diante das ocorrências, o estado assume uma postura diferente da comum, e aprova uma legislação 
trabalhista e, respectivamente, uma melhora nas condições da força proletariada. 
A partir da 1ª Guerra Mundial, em 1929, a produção de cobre aumentou intensamente, 
alcançando a marca de 321.000 toneladas. A velocidade do aumento de produção deveu-se as ações 
das companhias americanas que secundarizaram as empresas nacionais, e seus efeitos fizeram com 
que o Chile colaborasse com 18% da produção mundial de cobre. 
Porém, as conquistas econômicas desse período se deu através da intensificação dos mecanismos de 
exploração da classe operaria chilena. 
Entre 1860 a 1890, a modernização das empresas agrícolas gerou consequências, 
contribuindo com o aumento do proletariado rural chileno. 
A continuidade do processo de industrialização chilena, obviamente, acarretou em várias 
consequências derivadas da expansão capitalista. O não cuidado com a saúde dos trabalhadores era 
um dos problemas mais violentos vindo dos efeitos negativos da expansão do capital, e condenava à 
enfermidade todo o corpo proletariado. 
O fato é que o capital não tem interesse de cuidar do trabalhador, a não ser que seja uma forma de 
explorar mais ainda sua força de trabalho. O capitalismo não tem interesse em resolver questões de 
cunho social. 
Com as rápidas modificações do mundo, as ações, das oligarquias dominantes, entravam em 
colapso diante da estruturação de novas relações de produção modificadas qualitativamente. 
Com o passar do tempo, várias modalidades de ação social sofreram relevantes alterações, e, 
mudadas a compreensão de sua função, estas foram direcionadas para o Serviço Social. Com isso, 
percebe-se que não surge novas modalidades que encerram as formas precedentes do Serviço Social, 
isso se dá pela forma de objetivação da situação social que expressa e prevalece nos aspectos da 
situação social e nas novas relações de produção. É nesse doloroso processo de implantação da 
lógica do capital, que as ações sociais emergem e se patenteiam. 
As configurações do Serviço Social latino-americano se davam por influências europeias em 
um amplo processo de relações estruturais nos mais diferentes campos da vida social, sendo origem 
de diversas formas de atuação dos setores de atividade. 
No entanto, essa influência europeia não é uma simples distração, suas ações são constatadas 
quando analisamos o comportamento das classes dominantes do Estado, da Igreja, etc. Para a 
burguesia e as oligarquias parasitárias, a Europa não era somente um grande mercado de itens 
desejados, mas também, um grande polo de ideias e estratégia. 
Em nosso continente, são inumeráveis os modelos demonstram o nível do estímulo global da Europa: 
Na arquitetura, na estrutura escolar, construção civil... e outras forças que exuberam exemplos do 
que ocorreu em outras esferas da atividade privada e pública. 
Na composição do Serviço Social latino-americano sob influência europeia, explica-se, se se 
entendem as relações estruturais de subordinação (de caráter ideológico) pode-se se situar o 
denominado reflexo com se ele fosse o produto de uma determinada seleção voluntária em face de 
um leque de alternativas. 
Salientando, que a aplicação dos moldes europeus para a legislação trabalhista, previdência social e 
assistência pública, foi pelo motivo de haver compatibilidade entre os projetos de classe que algumas 
faixas das classe dominantes promoviam e o conteúdo e mensagens das formulas de ação 
importadas. Era esse grau de semelhança que gerava as condições para que essas ações fossem 
aplicadas na América Latina. Essa identidade facilitava usar esses mecanismos nas realidades vividas 
nos países. 
Resultante das articulações das experiências europeias, formam-se os princípios para o Dr. 
Alejandro Del Río, apresentar a primeira escola de Serviço Social na América Latina, movimentando-
se num ponto de vista que conferia ao Serviço Social determinadas potencialidades de ações. 
Periodização e história profissional. 
Os autores em suas indicações estruturais metodológicas desenvolvem classificações na 
História do Serviço Social, onde colaboram para o seu processo de periodização. 
Barriex aponta uma sequência de etapas, onde começa pela forma de ação 
social, passa à assistência social, em seguida aos pioneiros, depois ao período de Mary 
Richmond, e termina assinalando as escolas sociológicas, psicológica e eclética, e 
métodos de grupo e comunidade. 
 
Ander Egg realça cinco momentos que foram articulados em 3 fases. A primeira foi 
como assistência social que prevalecia sob as concepções beneficentes assistenciais. A 
segunda e sucessivamente com três momentos delimitados pelo predomínio das 
Concepções paramédica, asséptico, tecnocrática e desenvolvimentista. A terceira fase 
o trabalho social com uma concepção conscientizadora revolucionaria. Nele predomina a explicação 
da história do serviço social. 
Segundo Boris Lima, que sustentava que a evolução do serviço social acontecia em quatro 
etapas: pré-tecnica, técnica, pré-científica e científica. 
O serviço social tem como prática profissional inserir no movimento geral as relações entre classes e 
organizar respostas diferentes à contradição entre elas.

Continue navegando