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6UNIDADE 6Departamentalização 
Objetivos de aprendizagem
 � Identificar o que é um departamento em uma empresa. 
 � Compreender o que é um departamento de produção.
 � Compreender o que é um departamento de serviço.
 � Identificar o que são critérios de rateios dos CIFs.
Seções de estudo
Seção 1 O que é um departamento? 
Seção 2 O que é um departamento de produção? 
Seção 3 O que é um departamento de serviço 
(ou departamento auxiliar)? 
Seção 4 O que são critérios de rateio dos CIFs? 
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Nesta unidade, você vai compreender em detalhes o que é 
departamento para a contabilidade de custos. 
Em uma empresa de pequeno porte, que não possui 
departamentos, o cálculo do custo se torna fácil, pois basta 
somarmos os insumos de produção (matéria-prima gasta com 
o produto, MOD identificada com o produto e os CIFs da 
empresa) e dividir pela quantidade produzida. O resultado é o 
custo unitário do produto (ou do serviço), que é uma informação 
importante para o gerenciamento da empresa. 
Quando a empresa, de pequeno porte, fabrica dois ou mais 
produtos, o tratamento da M. P. e da MOD são os mesmos. O 
que se diferencia aqui são os CIFs, que devem ser rateados (ou 
divididos) aos dois ou mais produtos. 
Entretanto, quando a empresa é de porte maior e possui dois ou 
mais departamentos, devemos alocar, primeiramente, os custos 
indiretos aos departamentos (deptos.), por meio de critérios de 
rateios e, em seguida, alocar os custos diretos dos deptos. aos 
respectivos deptos. Na sequência, os custos dos deptos. (tanto 
indiretos como diretos dos deptos.) devem ser alocados aos 
produtos, como veremos ao longo desta unidade. 
Nas empresas de pequeno porte, a expressão “departamento” 
não adquire maior preocupação, mas, nas maiores, esta expressão 
possui todo um significado para a contabilidade de custos. 
Levando em conta esta importância, você estudará, na sequência, 
o que é “depto.”, para que possa compreender claramente a 
planilha de custos. 
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
Seção 1 - O que é um departamento? 
Você sabe o que é um departamento? 
Os departamentos são as subdivisões da empresa 
que desenvolvem atividades homogêneas. São os 
locais físicos dentro da fábrica, onde são fabricados os 
produtos, ou prestados os serviços, nas prestadoras de 
serviços. 
Normalmente, a contabilidade de custos utiliza as nomenclaturas 
dos deptos. previstas no organograma da empresa. A título de 
exemplo, visualize abaixo, na Figura 6.1, o organograma de uma 
empresa hipotética, com vários deptos.: 
Figura 6.1 - Organograma de uma empresa hipotética 
Fonte: Elaboração do autor, 2007.
Na literatura sobre a contabilidade de custos, os autores quase 
sempre se referem às subdivisões da empresa pelo nome 
“departamento”. Entretanto, essa denominação é um padrão 
que se convencionou, mas os autores também utilizam outras 
nomenclaturas para expressar o mesmo entendimento, ou seja, 
as subdivisões da empresa. Entre outras denominações, podemos 
citar: centro de custo, setor de responsabilidade, área de 
responsabilidade, área de lucro, setor de custo etc. 
Perceba que as denominações são as mais variadas para um 
mesmo assunto, ou seja, a subdivisão da empresa. Então, o 
importante não é a nomenclatura usada para apelidar a divisão 
da empresa: o que importa é sabermos que a empresa pode ser 
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Universidade do Sul de Santa Catarina
subdividida para auxiliar a contabilidade de custos a alocar os 
custos mais objetivamente aos produtos. 
Perceba, ainda, que estamos nos referindo aos deptos. em relação 
à Contabilidade de Custos, mas, na realidade, as empresas são 
subdivididas para melhor auxiliar na sua administração. Assim, 
até o momento, estamos falando exclusivamente em deptos. da 
fábrica (já que é o nosso interesse, por causa do “custo”), mas 
as empresas também são subdivididas em deptos. burocráticos, 
como visualizado na Figura 6.1 (depto. financeiro, depto. 
de contabilidade e setor de pessoal). Como o nosso interesse 
é exclusivamente “custo”, vamos deixar de lado os deptos. 
burocráticos. 
O uso das planilhas na contabilidade de custos: 
Antes da popularização dos computadores, as 
planilhas de custo eram feitas manualmente. Com 
a popularização dos sistemas informatizados, a 
contabilidade de custos (planilha, simplesmente 
falando) passou a ser elaborada nesses sistemas. Se, 
antes, as empresas faziam as planilhas com poucos 
deptos., devido ao grande trabalho braçal, com os 
sistemas informatizados a quantidade de deptos. 
deixou de ser um problema. Então, por exemplo, se 
uma empresa fazia sua planilha com 10 (dez) deptos., e 
era muito trabalhosa, hoje a empresa pode fazer essa 
mesma planilha com 50 (cinquenta) deptos., já que, 
para os sistemas informatizados, a quantidade não é 
relevante, pois os cálculos são efetuados quase que 
instantaneamente. 
Então, já sabemos que a empresa pode ser dividida em deptos. 
(ou em setores, ou outro nome que se queira usar). Para facilitar 
a montagem da planilha, a contabilidade de custos agrupa os 
deptos. em 3 (três) grandes departamentos de produção, de 
serviços e burocráticos. 
Veja que, na planilha de custos, são alocados os valores gastos 
para fabricar os produtos (ou prestar o serviço, se for o caso). 
Assim, os deptos. existentes na planilha são os de produção e 
os de serviços. Os custos destes dois deptos. mais os custos com 
M. P. e MOD constituiem o total dos produtos; são os valores 
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
que serão alocados, contabilizados no estoque de produtos em 
processo e, na sequência, no estoque de produtos acabados. 
Observe, então, que estão alocados na planilha de custos somente 
os custos dos produtos. Entretanto, se quisermos, podemos 
alocar nesta planilha também os valores das despesas. Para 
tanto, devemos subtotalizar os valores da planilha em “custos” 
e “despesas”. Assim, podemos utilizar a planilha para avaliar o 
estoque da empresa (por meio dos custos dos produtos) e utilizar 
esta mesma planilha para gerenciar as despesas burocráticas da 
empresa (por meio das despesas operacionais). 
Se utilizarmos as “despesas” na planilha, igualmente nos 
deptos. da fábrica, devemos subdividir a parte administrativa 
da empresa em deptos. Então, na planilha de custos existirão os 
deptos. da fábrica e os da parte burocrática da empresa (somente 
relembrando, com cálculos subtotalizados). 
Perceba que quanto mais deptos., maior será a planilha da 
empresa. Entretanto, uma planilha grande provoca um incômodo 
no manuseio, mas, por outro lado, uma planilha grande também 
permite aos dirigentes da empresa gerenciar melhor o seu dia 
a dia, já que, na planilha, estão todos os valores monetários (e 
físicos) gastos pela empresa. Por si só, a planilha detalhada é 
uma excelente ferramenta gerencial para a diretoria da empresa, 
especificamente para a gerência da fábrica. 
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Seção 2 - O que é um departamento de produção? 
Você sabe o que é departamento de produção? 
Departamento de produção é a subdivisão da 
empresa que executa diretamente a modificação da 
matéria-prima na indústria, ou executa o serviço nas 
prestadoras de serviços, e seus custos são rateados 
aos produtos, ou serviços. De maneira geral, são as 
unidades da fábrica que manipulam o material direto, 
para transformá-lo em produtos acabados. 
A título de exemplo, podemos citar, em uma indústria de 
confecção, os seguintes deptos. produtivos: corte, costura e 
acabamento. Em uma universidade, os deptos. de produção 
podem ser exemplificados como depto. de Contabilidade, de 
Psicologia, de Pedagogia, de Engenharia Civil, entre outros. Na 
universidade, todos os exemplos citados são de ensino, pois os 
deptos. burocráticos de contabilidade, financeiro, engenharia, 
entre outros, são os Administrativos. Portanto, neste caso, os 
gastos dos deptos. burocráticos são despesas operacionais, e não 
custos. Jáos gastos com os deptos. de ensino são custos, e não 
despesas. 
Outro exemplo seria o escritório de contabilidade, em que os 
deptos. de produção podem ser exemplificados da seguinte forma: 
Fiscal, Contabilidade, Pessoal, Auditoria (se houver), Jurídico 
(também, se houver), entre outros. Perceba que, nos escritórios de 
contabilidade, quando o escritório faz a sua própria contabilidade, 
os gastos para fazê-lo a contabilidade são despesa, e não custo, 
pois a contabilidade do escritório é despesa, e a contabilidade dos 
clientes é custo, igualmente ao setor de pessoal, fiscal e outros. 
Para finalizar, os custos dos deptos. produtivos são rateados e 
alocados aos produtos, segundo critério e base de rateio a serem 
definidos, como veremos mais adiante. 
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
Seção 3 - O que é um departamento de serviço 
(ou departamento auxiliar)? 
Você sabe o que é um departamento de serviço? 
Departamento de serviço é a subdivisão da empresa 
que presta serviços complementares aos deptos. de 
produção. Estes não trabalham diretamente com a M. 
P., com o produto em processo ou com a prestação do 
serviço. A sua função é auxiliar os deptos. produtivos. 
Por sua vez, estes não podem fazer toda a tarefa 
inerente ao processo de transformar M. P. em produtos 
acabados, logo são necessárias pessoas, deptos. que os 
auxiliem na sua tarefa. 
Os exemplos clássicos dos deptos. auxiliares são, na indústria: 
almoxarifado, manutenção, controle de qualidade, entre 
outros. Em uma universidade, os deptos. auxiliares podem ser 
exemplificados como biblioteca, orientação pedagógica, apoio 
docente (controle de retroprojetor, computadores etc.). Já, nos 
escritórios de contabilidade, os exemplos de deptos. auxiliares 
podem ser a secretaria (que recepciona os documentos dos 
clientes), a informática, o almoxarifado (se houver), entre outros. 
Igualmente aos deptos. produtivos, os custos dos deptos. 
auxiliares também são transferidos. Assim, os custos desses 
últimos são rateados e alocados aos primeiros, por meio de 
critérios e bases de rateio, como veremos na sequência. 
Para melhor visualizar o funcionamento das alocações de custos 
aos deptos. (tanto produtivo quanto auxiliar), acompanhe, a 
seguir, a Figura 6.2, e você perceberá que os custos diretos dos 
produtos (M. P. e MOD) são alocados diretamente aos produtos. 
E os custos indiretos dos produtos (custos diretos dos deptos. e 
custos indiretos dos deptos.) são alocados, primeiramente, aos 
deptos. de produção e de serviços para, na sequência, serem 
alocados aos produtos. 
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Figura 6.2 - Esquema de alocação de custos aos produtos 
Fonte: Elaboração do autor, 2007.
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
Seção 4 - O que são critérios de rateio dos CIFs? 
Com relação ao rateio, existe uma frase clássica na Contabilidade 
de Custos: quem tem custo não é o departamento, é o produto. 
Ou seja, a empresa não gasta dinheiro para embelezar o depto., a 
empresa gasta dinheiro para melhorar o produto. Se, melhorando 
o ambiente de trabalho, melhora o produto, então o objetivo do 
gasto não é o depto., mas o produto. Assim, o gasto no processo 
fabril objetiva o produto. Nisto está implícito que se a empresa 
melhora o ambiente de trabalho, automaticamente melhora a 
qualidade do produto pela melhoria das condições de trabalho 
dos funcionários. 
Então, o custo que a empresa desembolsa deve ser alocado ao 
produto. Os custos diretos dos produtos são alocados diretamente 
ao mesmo (M. P. e MOD). Mas os custos indiretos dos produtos 
não podem ser alocados diretamente (como a M. P. e a MOD). 
Logo, neste caso, os CIFs devem ser alocados primeiramente 
aos deptos., para, em seguida, serem alocados aos produtos. 
Esta alocação aos deptos. vai exigir a definição de critérios de 
rateios, ou seja, em que base se dividirão os custos indiretos para 
alocá-los aos deptos.. Ou, em outras palavras: – Vamos dividir os 
CIFs por qual número, para alocá-los aos deptos., e, depois, aos 
produtos? 
A definição da base de rateio é o maior problema da 
Contabilidade de Custos. Problema, por não existir um critério, 
uma base ideal para a divisão. Para alguns custos indiretos 
existem bases satisfatórias, mas não a ideal. Por exemplo, para a 
alocação da depreciação do prédio da fábrica, o metro quadrado é 
um número satisfatório. Esta base pode servir para a maioria dos 
casos; mas existem casos em que ela não é tão satisfatória assim: 
se o prédio a que estamos nos referindo for um silo, o metro 
quadrado perde importância e o metro cúbico se torna mais 
interessante. 
Perceba, então, a arbitrariedade na definição da escolha do 
critério, na definição da base. Por consequência, a alteração na 
escolha do critério influi diretamente na “quantidade de custos” 
que é alocada aos deptos. e, por consequência, aos produtos, já 
que, alterando-se os critérios, alteram-se as quantidades de custos 
que são alocados aos deptos. e, por consequência, aos produtos. 
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O significado de rateio: 
Etimologicamente falando, “ratear” significa 
dividir proporcionalmente. Isto implica que, para 
a Contabilidade de Custos, rateio é a técnica de se 
dividirem os custos indiretos, proporcionalmente, 
e alocá-los aos departamentos, ou aos produtos 
(serviços), conforme o objeto de alocação. 
Como você estudou acima, os custos indiretos necessitam de 
critérios de rateio para serem alocados aos departamentos e 
depois aos produtos ou conforme o objeto de alocação. Para 
visualizar os principais custos indiretos nas empresas, e alguns 
exemplos de critérios de rateio vinculados a esses CIFs, preste 
atenção na Figura 6.1, na sequência: 
Tabela 6.1 - Critérios para alocação de alguns custos indiretos
Custos Indiretos – exigem rateio. São alocados primeiramente aos deptos. (de produção ou de 
serviços) para, em seguida, serem alocados aos produtos.
Custo Indireto Critério de Rateio (vários)
Depreciação do prédio m2, m3, valor venal, qtidade de funcionários etc.
Depreciação das máq. Horas/máquinas (HM), valor das máquinas etc.
Supervisão MOD, HM etc.
Combustível Requisição do almoxarifado, HM, qtidade máquinas etc.
Luz/força Medidores de energia, potência instalada, nº lâmpadas etc
Água Número de pessoas, m2, medidores etc.
Material limpeza Requisição do almoxarifado, m2, qtidade máquinas etc.
Aluguel Valor da área, m2 etc.
Deptos. Auxiliares HM, MOD, número de máquinas etc
Deptos. Produtivos HM, MOD, M. P., percentuais etc.
Fonte: Elaboração do autor, 2007.
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
Perceba, pela Tabela 6.1, que os critérios de rateio dos custos 
indiretos são vários. Para um mesmo CIF, podemos utilizar 
diversos critérios de divisão para alocá-lo aos deptos. Essa 
diversidade de critérios de rateio possibilita o surgimento da 
planilha de custo, pois devemos primeiramente alocar os CIFs aos 
deptos., para, em seguida, alocá-los aos produtos. 
Poderíamos alocar os CIFs diretamente aos produtos, utilizando os 
critérios de rateio, mas, neste caso, não teríamos a planilha. Aqui, 
o trabalho seria bastante complexo, pela alocação de cada CIF, 
individualmente, a todos os produtos da empresa. 
A planilha auxilia a gerência da fábrica na alocação e no controle 
dos custos por departamento e, na sequência, por produto. Com 
isto, a empresa possui uma “ferramenta” para melhor gerenciar o 
processo produtivo, já que os gestores possuem uma “visão” dos 
gastos dos deptos. e dos produtos. 
Alocação dos custos diretos 
Nesta seção, você aprendeu a alocação teórica dos CIFs aos 
produtos e deptos. Vamos aproveitar este raciocínio para você 
conhecer também a alocação dos custos diretos aos produtos. 
Se, no custo indireto, precisamos definir o critério de rateio, nos 
diretos estes critérios não existem, justamente por serem diretos. 
Podemos até dizer que existe critério de rateio, mas esse é único, 
e é definido pelo próprio custo. Para tanto,você pode perceber, na 
Tabela 6.2, a seguir, quais são os critérios de alocação dos custos 
diretos aos produtos. 
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Tabela 6.2 - Critérios para alocação dos custos diretos
Custos Diretos – não exigem rateio. São alocados diretamente aos produtos.
Custo Critério de Rateio (Único)
M. P. Requisição do almoxarifado
MOD Apontamento das horas trabalhadas
Embalagem (M. P.) Requisição do almoxarifado
Fonte: Elaboração do autor, 2007.
Perceba, pela Tabela 6.2, que os materiais diretos (e também 
a embalagem, já que esta é também M. P.) são alocados 
aos produtos, levando-se em consideração a requisição do 
almoxarifado. Ou seja, o valor que será alocado ao produto, com 
relação à M. P., é informado pelo almoxarifado, pois é ele que 
controla o consumo de materiais gastos pelos produtos. Então, 
quando um depto. requisita M. P., este informa na requisição 
em qual produto será utilizada a M. P. requisitada. Com isto, o 
almoxarifado conhece o depto. e o produto que utilizarão MP. 
Assim, perceba que a planilha informará o quanto de M. P. 
foi alocado a cada produto e também quanto de M. P. cada 
depto. consumiu nos produtos fabricados. Estas informações 
servem para avaliar o estoque de produtos e, também, são muito 
importantes no gerenciamento (consumo de material por depto. e 
consumo de material por produto). Gerencialmente falando, note 
que a planilha de custos é uma ferramenta bastante importante 
no controle dos gastos das empresas. 
Quanto à MOD, o seu controle é feito pelos supervisores da 
produção. O tempo gasto pelos funcionários em cada produto (ou 
em cada linha de produção) é anotado para posterior alocação da 
mão de obra aos produtos, proporcional ao tempo trabalhado nos 
produtos. 
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
O controle de tempo de produção: 
Até alguns anos atrás existiam, nas linhas de produção, 
os famosos “apontadores”, que eram as pessoas que 
anotavam os tempos de produção, notadamente 
quando os produtos começavam a ser fabricados, 
até o seu término. Nos dias de hoje, com a utilização 
maciça dos computadores, esses apontadores foram 
substituídos pelo controle informatizado dos tempos 
de produção. Então, os próprios trabalhadores da linha 
de produção controlam os tempos que os produtos 
levam para ser fabricados. 
Perceba, então, que não existem cálculos para alocação dos custos 
diretos dos produtos, mas somente um controle para saber o gasto 
de cada produto. 
Síntese
Nesta unidade, você estudou o que a contabilidade de 
custos entende por departamento. Estudou, também, que a 
denominação “depto.” é somente mais um nome para designar 
as subdivisões da empresa. Na sequência, conheceu o depto. de 
produção e que seus custos são lançados aos produtos. Aprendeu, 
ainda, o que é depto. auxiliar e que seus custos são alocados aos 
deptos. produtivos. Também estudou que existe um único critério 
de rateio dos custos diretos, mas que existem vários critérios de 
rateio para os custos indiretos. 
Agora, realize as atividades de autoavaliação desta unidade. 
A compreensão sobre o que é e como podem ser divididos os 
departamentos é essencial para o entendimento da Planilha de 
Custos. 
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Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você será provocado/a a realizar atividades de 
autoavaliação. O gabarito está disponível no final do livro didático. Mas se 
esforce para resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois, assim, você 
estará estimulando a sua aprendizagem. 
1) Explique, com suas palavras, o que é “departamento”. 
2) Normalmente, os autores de obras de contabilidade de custos utilizam 
a expressão “departamento” para expressar a subdivisão da empresa. 
Mas também os mesmos autores utilizam outras expressões para 
designar essa subdivisão. Cite duas outras nomenclaturas para “depto.”. 
3) Explique o que você entende por departamento de produção. 
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Contabilidade de Custos
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4) Os custos dos deptos. de produção são alocados para qual objeto de 
custeio? 
5) Explique o que você entende por depto. auxiliar. 
6) Os custos dos deptos. auxiliares são alocados para qual objeto de 
custeio? 
7) Qual o único critério de rateio dos materiais diretos? 
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8) Qual o único critério de rateio da mão de obra direta? 
9) Cite um exemplo de critério de rateio para a “depreciação do prédio da 
fábrica”. 
10) Faça o organograma de sua empresa, dividindo-a em departamentos 
produtivos, auxiliares e administrativos. Caso você, atualmente, não 
trabalhe, faça o organograma da universidade em que você estuda. 
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Contabilidade de Custos
Unidade 6
Saiba mais
Aprofunde os conteúdos estudados nesta unidade, ao consultar as 
seguintes referências: 
Referência Básica: 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 
2003. 
Referência Complementar: 
HORGREN, Charles; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. 
Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 
LEONE, George S. Guerra. Custos: planejamento, implantação 
e controle. São Paulo: Atlas, 1996.

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