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Farmacologia e doping Prof. Drd. Igor Nasser Professor substituto (UFRJ) Membro do laboratório de treinamento de força (UFRJ) Doping ✓Refere-se ao conjunto de substâncias ou métodos proibidos identificados pelo órgão dirigente do esporte para este fim. Contextualização (história) ✓Utilização de Ma Huang (derivado da planta efedra) pelos chineses há 5000 anos atrás Contextualização (história) ✓Consumo de testículos de boi pelos indianos para melhorar a virilidade. Contextualização (história) ✓O surgimento de uma lista com diversas substâncias proibidas pertencem ao jogos Olímpicos da era moderna. 1. Agentes anabólicos 2. Hormônios peptídeos, hormônio do crescimento e similares 3. Beta-2-agonistas 4. Moduladores metabólicos e hormonais 5. Diuréticos e métodos “mascaradores” 6. Estimulantes 7. Narcóticos e canabinóides 8. Glicocorticoides 9. Beta-bloqueadores Cerca de 14-39% dos atletas estão dopados (com variações no esporte) ✓A política do anti-doping funciona? ✓O controle está sendo suficiente? Análises bioquímicas Janela de análise Métodos para “mascarar” Drogas não identificadas Questionários Comprometimento com a verdade Não considerar algumas drogas como doping, apesar de listadas Maior escândalo da história do doping Esteroides anabólicos androgênicos (AAS) Esteroides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Conjunto de drogas análogas a testosterona que visam aumentar o efeito anabólico e atenuar o efeito androgênico. Testosterona Androgênio Anabólico • Aumento de massa magra • Aumento de força • Características sexuais e masculinas secundárias Esteroides anabólicos androgênicos 1940 – segunda guerra mundial 1950 – tratamento de andropausa e depressão 1950 em diante – amplamente difundido no esporte Metiltestosterona Nandrolona Ester de testosterona Stanozolol e oximetolona Oxandrolona 1950 1950 1950 1959 1962 1976 – AAS entra na lista de substância anti-doping • 127 bodybuilders competitivos • 73 amadores (drogas liberadas) • 54 natural bodybuilding Hábitos de treinamento Séries Repetições Intervalo Aeróbicos Esteroides anabolizantes Off season Pre contest Nandrolona Sustanon 250 Boldenona Testosterona 48,1% 46,4% 42,8% 36,5% Stanozolol Boldenona Oxandrolona 52,2% 31,2% 18,2% ✓ 28 anos, 177 cm, caucasiano ✓ 11 semanas de acompanhamento pré- competição (primeira competiçãos men’s physique até 178 cm) ✓ 7 anos de experiência em treinamento de força Esteroides anabolizantes Alimentação Treinamento Peito e panturrilha Coxa (quadríceps) Abdomen Biceps e panturrilha Triceps Abdomen Coxa (posterior) Panturrilha Dorsais Semana pré-competição ✓ 2 dias de corrida em jejum ✓ Segunda – 20-min a 10 km/h ✓ Quinta – 6 tiros de 30’’ a 14 km/h / 30’’ recuperação ativa a 5.5 hm/h Fisiologia endócrina Neurotransmissor Parácrinos AutócrinoNeuroendócrino Endócrinos Proteínas e polipeptídeos •Hipófise (anterior e posterior), paratireoide etc. Esteroides •Córtex adrenal, ovários, testículos, placenta etc. Derivados de aminoácidos de tirosina •Tireoide e medula adrenal Testosterona ✓Esteroide 19-carbono, com um grupo cetônico na posição 3, um grupo hidroxila na posição 17 e uma ligação dupla na posição 4. C19H28O2 Testosterona C19H28O2 ✓Três anéis ciclohexano; e um anel ciclopentano com um grupo metil na posição 10 e 13. Testosterona ✓A biossíntese da testosterona ocorre, em sua maioria, nas células de Leydig, envolvendo duas etapas metabólicas: 5-alfa redutase Aromatase ✓Enzima que converta testosterona em uma forma mais ativa conhecida como di- hidrotestosterona ✓Conversão de esteroides anabólicos androgênicos em hormônios femininos, como estradiol e estrona 5-alfa redutase ✓Forma mais ativa da testosterona ✓Pouca concentração muscular Aromatase ✓Formação de estronas e estrogênios ✓Diariamente, 5% é convertido. Síntese de esteroides Hipotálamo anterior/posterior Hormônio gonadotrófico Hormônio luteinizante (LH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Síntese de esteroides Hormônio gonadotrofina (GnRH) Hormônio luteinizante (LH) Testosterona Feedback negativo Feedback positivo Estimular a secreção de LH Estimular a síntese de testosterona nas células de Leydig Testosterona e interação com o músculo ✓Após a secreção, a testosterona pode ser encontrada na circulação na forma livre ou ligada a uma proteína: ✓Albumina ✓Glicoproteína globulina ligante do hormônio sexual (SHBG) Testosterona e interação com o músculo Passagem da testosterona pela membrana Ativação de mecanismo segundo mensageiro AMPc Transporte do complexo receptor hormônio ativado Interação do DNA e formação de RNAm Testosterona Melhora do desempenho muscular Aumento de síntese proteica Inibe glicocorticóides Inibe miostatina Estimula a síntese de MGF Treinamento de força Síntese Proteica Degradação Proteica PI3K/Akt MAPKs Dependentes de Ca2+ FOXO MuRF1 MAFbx GSK3 mTOR eIF2B eIF2 p70S6K 4E-BP1 eIF4E Calcioneurina NFATs Transcrição Adaptado de Schoenfeld et al., 2013 Testosterona e interação com o músculo ✓Androstenediona (androstenedione; androtex) ✓ Pro-hormonal da testosterona, sintetizado em testículos, ovários e no córtex adrenal. Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Estudo 1 Verificar o efeito agudo da suplementação de androstenediona nas concentrações hormonais 10 indivíduos do sexo masculino (19-29 anos) ✓ 100 mg de androstenediona oral ✓ 250 mg de farinha de arroz (cápsulas idênticas) ✓ Coletas de sangue: antes e a cada 30 minutos até completar 6 horas ✓ Estudo 2 Verificar adaptações ao treinamento de força com e sem suplementação 20 indivíduos do sexo masculino (19- 29 anos) ✓ 300 mg de androstenediona ✓ 250 mg de placebo (farinha de arroz) ✓ 8 semanas de treinamento ✓ Suplementação semanas 1,2,4,5,7 e 8. ✓ 3 x por semana ✓ 2 semanas 3 x 10 repetições ✓ 6 semanas 3 x 8 repetições ✓ 80-85% de 1RM ✓ Concentrações hormonais ✓ Perfil lipídico e enzimas hepáticas ✓ Força ✓ Composição corporal ✓ Biópsia ✓Não foram verificados aumentos significativos de testosterona com suplementação de androstenediona ✓Marcadores de aromatização foram verificados somente no grupo que suplementou ✓Força e melhora da composição corporal foram verificados em ambos os grupos Esteroides anabolizantes androgênicos (AAS) Derivados de testosterona Derivados de DHT Derivados de 19- nortestosterona Testosterona Esterificação da testosterona Grupo éster ✓ Base de testosterona com um grupo éster na posição 17-beta-hidroxil Ésteres de testosterona Os ésteres se diferenciam pelo tamanho Menores ésteres, menor meia vida, entrada rápida na circulação Maiores ésteres, maior meia vida, entrada mais lenta na circulação Menor grupo éster Maior grupo éster DecanoatoAcetato Propionato Fenil- propionato Isocaproato Caproato Enantato Laurato Cipionato Undecanoato Testosterona Alquilação da testosterona ✓ Base de testosterona com adição de um grupo alquila na posição 17-alfa Metil (CH3) Etil (C2H5) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Stacking design Via oral Via parenteral Derivados de testosterona Derivados de DHT Derivados de nandrolonaOutros Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) uso desuso uso Ciclos Pirâmide ✓Ampla variação (1-728 sem.) ✓Média 11 semanas ✓Desuso – introdução de antiestrógenos ✓ Tempo médio anual: 4-6 meses ✓Aumento e redução progressiva ✓ Introdução de antiestrógenos AAS – efeitos clínicos e adversos ✓Síndrome clínica que resulta da falha dos testículos em produzir testosterona em níveis fisiológicos (deficiência androgênica) e números normais de espermatozoides Hipogonadismo ✓Redução da libido;✓Ginecomastia e desconforto peitoral; ✓Redução dos testículos; ✓Anormalidades no crescimento de pelos Aspectos primários Aspectos secundários ✓Depressão, desmotivação; ✓ Falta de energia, distúrbios de sono; ✓Redução de força e massa magra; ✓Aumento de massa gorda ✓ Estabelecer dosagens; ✓ Preferência do paciente quanto a administração; ✓ Considerações farmacocinéticas; ✓ Custo ✓ Determinar o efeito da reposição de testosterona com e sem treinamento de força em indivíduos com HIV, perda de peso severa e baixas concentrações de testosterona. Testosterona 100mg enantato Sem TF (n = 15)Com TF (n = 11) Placebo Sem TF (n = 12)Com TF (n = 11) ✓1 RM Leg press, supino reto, cadeira flexora, puxada e desenvolvimento ✓DEXA e ressonância magnética Composição corpora, massa magra e hipertrofia de coxa ✓Sangue LH, FSH, SHGB, testosterona (livre e total), CD4+, CD8+, LDL, HDL, triglicérides totais, PSA, ALT e AST 4 semanas 3 séries 12-15 reps 60% 1 RM 3x sem 5-10 semanas 11-16 semanas 4 séries 4-6 reps 3x sem 90% 1 RM 80% 1 RM 70% 1 RM Passar para 5 séries ✓Tanto testosterona quanto treinamento induziu aumento de massa magra, hipertrofia muscular e força em indivíduos HIV com baixas concentrações de testosterona Tumor hepático Cirrose Colestase Peliose hepática Aspectos genéticos Duração e dosagem Via de administração • Dano hepático • Alteração das transaminase (AST e ALT), GGT, LDH e hiperbilirrubinemia. • Alteração da função hepática • Aumento dos hepatócitos, disfunção hepática e cirrose. Efeitos cardiovasculares Alteração do perfil lipoproteico • Aumento de LDL, colestorol total, triglicerídeos. Redução de HDL Alteração da função vascular • Surgimento de trombose e arteriosclerose Danos ao coração • Hipertrofia miocárdica, insuficiência cardíaca Avaliar e comparar a função e estrutura do miocárdio e incidência de arteriosclerose em praticantes de TF que usam AAS x não usam Users = 86 Non-users = 54 On-users = 58 Off-users = 28 ✓ 34-54 anos ✓Com valor médio de supino reto de 125 kg ✓Considerados amadores ✓ Excluídos aqueles que fazia uso contínuo > 2 anos Função e estrutura do miocárdio ✓ Função sistólica: fração de ejeção do ventrículo esquerdo (LVEF) e tensão longitudinal das 4 cavidades ✓ Função diastólica: complacência do coração (E’) ✓Desfechos secundários: estrutura do miocárdio Arteriosclerose ✓Volume total plaquetário da artéria coronária 71% dos on-users apresentaram LVEF abaixo do ideal Alterações foram associada a alteração na no índice de massa do miocárdio O tempo de utilização mostrou associação com os valores de volume plaquetário. 3 participantes do grupo de usuários tinham histórico de infarto. ✓O estudo mostrou associação entre as reduções de função cardíaca, alteração da estrutura do miocárdio e maior risco de arteriosclerose precoce em usuários de AAS. Hirsutismo Aumento do clitóris Alterações corporais Irregularida de menstrual Atrofia mamária Alterações de comportamento ✓Depressão ✓Aumento da agressividade Utilização de injeções ✓Contaminação (HIV, hepatite C etc) Outros ✓Ginecomastica ✓ Supressão prolongada do eixo hipotalâmico-pituitário-gonadal Cuidados Gerais ✓PSA acima de 4 ng/ml ou 3 ng/ml em indivíduos com maiores riscos ✓Nódulo ou endurecimento da próstata ✓ Escore IPSS acima de 19 ✓ Enzimas ALT, AST, GGT e FA; concentrações de albumina e bilirrubina ✓ Ecocardiograma e eletrocardiograma em esforço Normalidade prostática Função hepática Função cardíaca Outros ✓Contagem de glóbulos brancos (leucócitos, basófilos, eosinófilos e monócitos ✓Perfil lipídico: LDL, HDL, colesterol total e triglicerídeos ✓Neutrófilos e outros glóbulos vermelhos Substâncias AAS listadas pela WADA Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) Endógenos Exógenos ✓Substâncias normalmente produzidas pelo nosso corpo; ✓Substâncias que não são produzidas pelo nosso corpo; Ésteres de testosterona ✓Testosterona ✓Justin Gatlin (atual campeão mundial dos 100m) Pego no doping em 2006 e recebeu suspensão de 8 anos (ajustada para 4) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Testosterona (cipionato de testosterona) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) C27H40O3 Base testosterona + ester cipionato ✓Ester de ação lenta e longa ✓Testosterona (cipionato de testosterona) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 15-16 dias ✓ Tempo de detecção: 3 meses ✓ Dose ótima: 300-2000 mg/sem (homens) Não recomendável para mulheres ✓Testosterona (propionato de testosterona) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) C22H32O3 Base testosterona + ester propionato ✓Ester de ação rápida e curta ✓Testosterona (propionato de testosterona) ✓ Meia-vida: 2-3 dias ✓ Tempo de detecção: 2-3 semanas ✓ Dose ótima: 350-2000 mg/sem (homens) 5-100 mg/sem (mulheres) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Testosterona (enantato de testosterona) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) C26H40O3 Base testosterona + ester enantato ✓Ester de ação lenta e longa ✓Testosterona (enantato de testosterona) ✓ Meia-vida: 15 dias ✓ Tempo de detecção: 3 meses ✓ Dose ótima: 300-2000 mg/sem (homens) Não recomendável para mulheres Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Sustanon 250 Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) Propionato Fenilpropionato Isocaproato Decanoato J Sci Med Sport, 1999 ✓ Avaliar o efeito da suplementação de enantato de testosterona na força muscular e composição corporal de homens saudáveis ✓ Teste de 1 RM no supino ✓Composição corporal (balança bioimpedância e circunferências) ✓Ultrassom (coxa e tríceps) • 12 semana de treinamento (semana 6 e 12) • 12 semanas follow-up (semana 18 e 24) ✓O treinamento de força associado a utilização de enantato de testosterona resultou em ganhos superiores de força, hipertrofia muscular e redução de algumas dobras cutâneas específicas Derivados de testosterona Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Utilizado na reposição de testosterona em indivíduos com hipogonadismo ✓ 17 alfa alquilado, administração oral, hepatotóxico ✓Metiltestosterona (methyltestosterone; android) ✓Metiltestosterona (methyltestosterone; android) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 6-8 horas ✓ Tempo de detecção: 4-6 semanas ✓ Dose ótima: 25-100 mg/dia (homens) Não recomendável para mulheres ✓Danazol (danocrine) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Atuam na supressão do eixo hipotalâmico-pituitário-gonadal ✓ Muito utilizado no tratamento de endometriose; meia vida: 24 horas ✓ [1,2]oxazolo[4',5':2,3]pregna-4-en-20- yn-17alfa-ol); ✓Fluoxymesterone (Halotestin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Se liga a receptores androgênicos, ativando processos de transcrição gênica no núcleo ✓ 17-alfa-metil (alquilação); administração oral ✓Fluoxymesterone (Halotestin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 6-8 horas ✓ Tempo de detecção: 2 meses ✓ Dose ótima: 10-40 mg/dia ✓Methandrostenolone (methandioenone; metanabol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Alquilação na posição 17-alfa (adição de um grupo metil) ✓ Possui grande efeito anabólico e aromatizante ✓ Muito popular nos EUA nos anos 80 ✓Methandrostenolone (methandioenone; metanabol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 6-8 horas ✓ Tempo de detecção: até 6 semana ✓ Dose ótima: 25-50 mg/dia ✓Boldenona (boldenone; dehydrotestosterone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Desenvolvido para utilização veterinária, principalmente cavalos. ✓ Por seu efeito altamente anabólico, é considerado base do stack de fisiculturistas ✓Boldenona (boldenone; dehydrotestosterone) ✓Antônio pezão (lutador de MMA) Testou positivo no dia da luta, contra Mark Hunt, e alegoucontaminação de suplemento alimentar. Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Mesterolona (mesterolone; androvin; proviron) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Utilizada em animais. ✓ Atua inibindo o eixo hipotalâmico-gonadal, e consequentemente atuando na espermatogênese. ✓ Administração oral Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Quimbolona (Anabolicum vister) ✓ Muito utilizado no meio esportivo. ✓ Administração intramuscular Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Epitestosterona Valor de epitestosterona 14 vezes acima do normal ✓Alistair Overeem (lutador de MMA) Epitestosterona Feedback negativoRelação testosterona/ epitestosterona ✓Testosterona Hormônio LH Epitestosterona ✓hCG Derivados de 19-nostestosterona (nandrolona) ✓Nandrolona (19-nortestosterone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Utilizado em indivíduos com HIV, hipogonadais etc. ✓ Esteroide androgênico com menos 1 carbono (posição 19). ✓ É considero um dos esteroides anabólicos mais seguros. ✓Nandrolona (19-nortestosterone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) Ésteres de nandrolona Decanoato Fenilpropionato Cipionato Benzoato ✓Royce Gracie (lutador de MMA) ✓Flagrado na revanche contra Sakuraba, em 2007. Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Nandrolona (19-nortestosterone) ✓Nandrolona (19-nortestosterone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 15 dias ✓ Tempo de detecção: 18 meses Dose ótima: 50-100 mg/sem (mulheres) 200-600 mg/sem (homens) Investigar o efeito da DECA- DURABOLIN (decanoato de nandrolona) em bodybuilders Grupo ND (n = 9) – 200 mg de DECA por semana Grupo placebo (n = 7) – injeção com óleo de amendoim ✓Massa magra ✓Massa de gordura ✓Densidade e peso ósseo ✓Água corporal total (diluição de deutério) ✓Água extracelular (diluição de brometo) ✓A administração de decanoato de nandrolona proporcionou aumento de peso corporal, massa muscular e retenção hídrica corporal em bodybuilders experientes. ✓Massa de gordura, líquido intracelular, massa e peso ósseo não mostraram diferenças. ✓Bolandiol (19-nor-4-androstenediol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Derivado de nandrolona ✓ Administrações mostraram aumento mineral ósseo e preservação de massa muscular em ratos castrados ✓Trembolona (trenbolone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Derivado da nandrolona (19- nortesterona) ✓ Sua derivação acetato de trembolona é para uso veterinário ✓ Principalmente usado na europa ✓Trembolona (trenbolone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Adição de ligação dupla na cis-9 para 10 e cis-11 para 12. ✓ Com administração de testosterona, parece inibir gene da miostatina. Dalbo et al., 2017 Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 2-3 dias ✓ Tempo de detecção: 5 meses ✓ Dose ótima: 50-150 mg (homens) Não recomendado para mulheres ✓Trembolona (trenbolone) ✓ Base trembolona + adição de um éster acetato ✓Ethylestrenol (maxibolin; orabolin; ethylnandrol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Derivado de 19-nortestosterona, com alquilação na posição 17-alfa ✓ (19-norpregna-4-en-17alfa-ol) ✓ Grande efeito anabólico e pouco efeito androgênico ✓Ethylestrenol (maxibolin; orabolin; ethylnandrol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 8-12 horas ✓ Dose ótima: 10 mg/dia (mulheres) 40 mg/dia (homens) * Dados de dosagem carecem de evidências Derivados de di-hidrotestosterona (DHT) ✓Metenolona (methenolone; metenolona) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Pode ser encontrado como éster acetato (pouca duração – pode ser oral) e enantato (longa duração). ✓ Derivado de DHT, a partir da covnersão de boldenona. ✓Furazabol (Myotolan; Androfurazabol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Derivado de DHT ✓ Alquilado na posição 17-alfa; administração oral ✓Dostranolona (dromostanolone; metholone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Derivado de DHT ✓ Grande potencial anabólico ✓Interage com receptores androgênicos e em seguida com o núcleo celular ✓Dostranolona (dromostanolone; metholone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Seu composto só pode ser identificado com suplementação exógena ✓ Ação similar a um propionato de testosterona, porém menos andrógeno ✓ Utilizado para proteção de mulheres contra câncer de mama pós menopausa (entre 1-5 anos) ✓Anderson Silva (lutador de MMA) Testou positivo para dostranolona e androsterona no doping fora de competição. ✓Dostranolona (dromostanolone; metholone) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Stenbolone (stenbolone; deacetylanatrofin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Administração intramuscular ✓ Derivado de DHT ✓ Estrutura similar a dostranolona Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Oxymetholona (oximetolona; protanabol; nastenon) ✓ 17-alfa metilado, derivado de DHT ✓ Estimula a síntese proteinca e síntese de EPO ✓Indicado para indivíduos anêmicos, com baixas concentrações de eritrócitos Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Oxymetholona (oximetolona; protanabol; nastenon) ✓ Meia-vida: < 16 horas ✓ Tempo de detecção: até 8 semana ✓ Dose ótima: 100 mg/dia ✓Stanozolol (stanolozol; winstrol; androstanozolol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Pode ser 17-alfa metilado, com administração oral ou não (injetável) ✓ Seu efeito pode promover redução de massa gorda e aumento de massa magra ✓Melhora do sistema oxidativo (síntese EPO) e sinalizador de síntese proteica ✓Stanozolol (stanolozol; winstrol; androstanozolol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Apresenta uma alteração no ciclohexano conhecido como pirazol, posição 3,2 ✓ Seu efeito pode promover redução de massa gorda e aumento de massa magra ✓ Sua detecção é a partir da metiltestosterona ✓Stanozolol (stanolozol; winstrol; androstanozolol) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 8 horas ✓ Tempo de detecção: Oral (3 semanas) Injetável (9 semanas) ✓ Dose ótima: 2,5-10 mg/dia (mulheres) 50-100 mg/dia (homens) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Stanozolol (stanolozol; winstrol; androstanozolol) ✓Ben Johnson (ex-campeão de 100 e 200m) Testou positivo em stanozolol em 1988 na olímpiadas de Seul após o recorde e ouro em 9s79 Assumiu que fazia uso da substância ✓Oxandrolona (anavar; oxandrin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ 17-alfa metilado, derivado de DHT ✓ Pouco efeito androgênico (em doses terapêuticas) ✓Muito usado por mulheres ✓Oxandrolona (anavar; oxandrin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Substituição do segundo carbono em oxigênio ✓ Utilizado em tratamento de homens hipogádicos e com HIV ✓Utilizados após períodos cirúrgicos longos ✓Oxandrolona (anavar; oxandrin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Meia-vida: 8-12 horas ✓ Tempo de detecção: 3 semanas ✓ Dose ótima: 2.5-20 mg/dia (mulheres) 20-100 mg/dia (homens) Dosagem pode variar pelo massa corporal ✓Oxandrolona (anavar; oxandrin) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Angella Taylor-Issajenko (prata no medley 200m em Los Angeles, 1984) Possuía o mesmo treinador de Be Johnson, George Astaphan. Avaliar os efeitos da suplementação de oxandrolona + treinamento de força em idosas durante 12 semanas Força e potência ✓ Caminhada 6-min, equilíbrio estático e dinâmico, marcha, sentar e levantar e potência em um lance de escada 3 séries de 8 repetições a 80% de 1 RM do Keiser – leg press, cadeira extensora e flexora, tríceps pulley e supino Avaliação funcional ✓1 RM a cada duas semanas ✓20-100% de 1 RM e potência (LP e SR) Composição corporal Depressão e aptidão ✓ DXA ✓ SF-36 e CES-10 Função hepática: AST e ALT; Perfil lipídico: LDL e HDL (a cada 4 semanas) ✓Houve melhora de todos os parâmetros de composição corporal no grupo que utilizouoxandrolona ✓Houve melhora no desempenho semi-tandem, caminhada tandem para trás e sentar e levantar, similar em ambos os grupos. ✓Tetrahidrogestrinona (THG) Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓ Droga nova, do âmbito de drogas clandestinas ✓ Derivado de gestrinona ✓ Criada com a única e exclusiva intenção de melhorar desempenho e burlar o controle de dopagem Esteróides anabólicos androgênicos (AAS) ✓Tetrahidrogestrinona (THG) ✓Dwain Chambers (fundista inglês de 100 m ) Testou positivo para THG em 2003 e como consequência a Grã-Bretanha o proibiu de participar de qualquer Olímpiada pelo país. Moduladores hormonais Inibidores de aromatase Moduladores de receptores estrogênicos Outras substâncias anti- estrogênicas • Aminoglutetimida • Anastrozol • Exemestano • Formestane • Letrozol • Testolactone • Raloxifeno • Tamoxifeno • Toremifeno • Clomifeno • Cyclofenil • Fulvestran Outros agentes anabólicos • Clenbuterol • Moduladores de receptores androgênicos seletivos (SARMs) • Tibolona • Zeranol • Zilpaterol Hormônios peptídicos e proteicos Hormônios do crescimento (GH) ✓Hormônio somatotrópico ✓ É considerado um hormônio proteico (191 aminoácidos) ✓Meia-vida curta (12-30 minutos) Hormônio proteico Hormônio peptídeo Maior que 100 aminoácidos Menor que 100 aminoácidos Hormônios do crescimento (GH) ✓ Atua no crescimento longitudinal dos ossos 1) Deposição de novas cartilagens 2) Conversão em osso novo Hormônios do crescimento (GH) ✓ Cartilagem epifisária se funde ao osso e cessa o crescimento ✓ O GH estimula os osteoblastos Osteoclastos removem o osso antigo Aumento na taxa de reposição = aumento de espessura óssea ✓O GH é secretado durante toda a fase da vida ✓25% do GH é mantido na fase adulta em relação a adolescência Hormônios do crescimento (GH) Jejum Exercício Trauma Excitação Grelina Hormônios do crescimento (GH) ✓Valor normais de GH – 1.6-3 ng/dl ✓Jejum – 50 ng/dl ✓Sono ✓Eixo hipotalâmico-hipofisário Hormônios do crescimento (GH) Hormônio liberador do hormônio do crescimento - RHGH Hormônio inibidor de GH - somatomedina Região do núcleo ventro- medial Outra área do hipotálamo ✓ Secreção – feedback negativo ✓Atua principalmente na redução do RHGH ao invés de aumentar a somatomedina Hormônios do crescimento (GH) ✓Anormalidades de GH ✓Nanismo ✓Giganstismo ✓Acromegalia ✓ Avaliar o efeito da administração de GH para indivíduos deficiência com GH (GHD) ✓87 pacientes (52 homens) ✓Aparecimento de doenças na glândula pituitária, adquiridas na fase adulta, no período de 1990-1994 ✓Adenoma pituitário com déficit de secreção (n = 48) ✓Adenoma pituitário com secreção preservada (n = 18) ✓Craniofaringioma (n = 10) ✓Sela vazia (n = 3) ✓Sindrome de Sheenan (n = 3) ✓Outros (n = 4) ✓Histórico de cirurgia na pituitária (n = 45) ✓Cirurgia + radioterapia (n = 31) ✓Radioterapia (n = 1) ✓Somente pacientes do sexo masculino apresentam aumento de IGF-1 ✓Houve melhora da composição corporal, principalmente pela redução do peso de gordura ✓Houve aumento de HDL e redução de hemoglobina glicosilada ✓Revisar sistematicamente ensaios clínicos randomizados sobre o desempenho em indivíduos saudáveis jovens fisicamente ativos Ann Intern Med, 2008 ✓Predominantemente homens (85%) ✓Jovens (média 27 anos) ✓Magros (IMC médio 24) ✓VO2 max médio de 51 ml.kg.min. Características dos participantes Características dos estudos ✓440 participantes (303 receberam o tratamento) ✓Alguns estudos avaliaram a resposta em dosagem única ✓A média foram 20 dias utilizando GH ✓Aumento significativo ao comparar grupo GH vs placebo ✓Ganhos de massa magra em torno de 2 kg ✓Redução de gordura em torno de 1 kg ✓Tende a aumentar o peso total Composição corporal ✓Coeficiente da troca respiratória reduziu nos grupos que utilizaram o GH ✓O autor afirma que esse aspecto reflete que, em repouso, houve maior utilização de lipídios e menor de carboidrato Taxa metabólica ✓Somente dois estudos avaliaram força ✓Nenhum deles mostrou aumento de força significativo nos grupos de GH em comparação ao grupo placebo Força muscular ✓Maiores níveis de lactato durante o esforço ✓Maiores concentrações de ácidos graxos e glicerol durante o exercício ✓Não foram verificadas diferenças no VO2 max ✓Não foram verificadas diferenças na potência de ciclismo e gasto energético Aspectos fisiológicos no exercício ✓Utilização de GH não melhora o desempenho de força, potência e endurance em indivíduos saudáveis ✓ Avaliar diferentes dosagens de GH na função e na arquitetura do coração em curto prazo (28 dias) ✓High – 0.6 mg/d ✓Low – 0.3 mg/d ✓Placebo ✓Atletas usam em suas rotinas acima de 0.8 mg/d ✓2-4 UI/dia ✓30 homens e 30 mulheres ✓Genotropin 67% 135% washout ✓Quatro semanas de utilização de altas dosagens de GH foram suficientes para induzir alterações cardíacas, com aumento da massa LV. AAS Peptídeos e proteínas Estimulantes Outros Stack ✓ Avaliar se o GH altera a composição corporal e o desempenho físico e se seu efeito é potencializado com utilização de testosterona. Mulheres • Grupo GH • Grupo PLA Homens • Grupo GH + PLA • Grupo TE + PLA • GH + TE • PLA + PLA 8 semana de intervenção ✓Somatropin ✓Recreacionalmente ativos (média de 2x por semana de atividade – pelo menos últimos 12 meses) ✓Realizaram treinos habituais ✓GH – semana 1 (1.0 mg/d) / semana 2 (1.5 mg/d) / semana 3 em diante (2.0 mg/d) ✓TE – Sustanon 250 – 250 mg/sem a partir da 3 semana ✓Composição corporal (DEXA) – massa de gordura, massa magra, liquido extracelular ✓Liquido extracelular – diluição de bromido ✓Desempenho: ✓Teste de endurance (rampa em cicloergometro) ✓Teste de força isométrica (mid-thigh pull) ✓Teste de potência (salto vertical) ✓Nos parâmetros de desempenho, só houve melhora no teste de Wingate, com melhor resultado para o grupo GH + TE ✓GH reduziu a massa de gordura e aumentou a massa magra (atribuído a ganho de liquido extracelular) Homens e mulheres Insulina Retirada do pâncreas de cachorros ✓1926 – mimetização da insulina humana ✓Tratamento de diabetes Mimetização da insulina animal1922 Mimetização da insulina animal1998 ✓Médico russo questionou se seu uso era feito só por diabéticos ✓Hiperglicemia ✓Glicosuria Insulina Insulina ✓Utilização clínica da insulina Insulina-dependente ou tipo I Insulina-independente ou tipo II Fator de crescimento semelhante a insulina do tipo I (IGF-1) IGF-1 IGF-1 Ec IGF-1 EbIGF-1 Ea MGF Fator de crescimento mecanoMiocina IGF-1 GH IGF-1 Feedback Insulina e lipídeos ✓ Processo de mobilização lipídica Lípólise Triacilglicerol Perilipinas – proteínas que regulam a lipólise Lipase hormônio sensível (LHS) Catecolaminas (cortisol, epinedrina e noraepinefrina) Receptores β1, β2 e β3 Adenil ciclase ATP => AMPc GH (hormônio do crescimento) Insulina PI3K (fosfatidil-inositol 3 quinase) Fosfodiesterase 3 Eritropoetina (EPO) ✓ Hormônio proteico que age como um regulador da maturação das células vermelhas ✓ Via subcutânea ✓ Meia-vida: 12 a 20 minutos ✓ Tempo de detecção: 24 horas Eritropoetina (EPO) ✓Lance Armstrong (ex-atleta de ciclismo de estrada) ✓Campeão 7 vezes seguidas da principal competição de ciclismo de estrada – Tour de France ✓Perdeu todos os títulos ao ter declarado que utilizou substâncias ilícitas. Eritropoetina (EPO) ✓Hemácia (ou eritrócitos) ✓ Atuar no transporte da hemoglobina, e consequentemente, no oxigênio dos pulmões para outros tecidos Função Eritropoetina (EPO) Hematopoiese ✓Presença de um estímulo adequado ✓Processos de diferenciação e maturação celular ✓Retirada do material basofílico ✓Célula madura Eritropoetina (EPO) Hipóxia HIFs (hypoxia- inducible factors) Eritropoetina (EPO) ✓Exercícios em altitudes ✓ Verificaros efeitos das adaptações fisiológicas e alteração de desempenho em indivíduos bem treinados em duas condições de treinamento: ✓ Treinamento em altitude (TH) ✓ Treinamento combinado + morando em altitude: LH/TH + TL ✓ Grupo LH/TH + TL deveria passar 14 h/dia (3 semanas) em condições de hipóxia (altitude de 3000 m) ✓ Grupo TH viveu em Canberra (~600m) ✓ Estádio Municipal Felix Capriles, Bolívia (Jorge Wilsterman) – 2574 m ✓ Estádio Casablanca, Equador (LDU) – 2850 m ✓ Teste incremental de esteira para determinação do VO2max, economia de corrida, velocidade do limiar de lactato e velocidade do VO2max (vVO2max) 4-5 estágios a 12-20km/h e 1’int 5’int Protocolo incremental ✓ Economia de corrida – VO2 do último min de cada estágio ✓ LL – final de cada estágio ✓ 3’ após – lactato, pH sanguíneo e HCO3 Ambos os grupos – 4 treinos semanais em condições de altitude por semana + treino habitual diário ✓ 1 treino longo; ✓ 1 treino moderado; ✓ 2 intervalos de alta-intensidade ✓ Coleta semanal de sangue: ferritina, receptores transferrina e EPO sérico ✓ Contra-relógio 3km: antes, 2 dias após e 2 semanas após ✓ Teste incremental ✓ Determinação da Hbmass pelo método de inalação de CO ✓ LH/TL + HL: -1.1% ± 1.0 ✓ TH: - 0.1% ± 1.0 ✓ LH/TL + HL: -3.6% ± 1.0 ✓Diferença significativa em comparação ao TH ✓ EPO e receptores de transferrina aumentaram no segundo dia no grupo LH/TL + HL ✓Houve aumento substancial de VO2 max e Hbmass no grupo LH/TL + TH ✓O grupo TH apresentou aumento modesto no VO2max e não apresentou alteração no Hbmass ✓O TT de 3km só reduziu no grupo LH/TL + TH Eritropoetina (EPO) ✓Elevation training mask Elevation training mask 2.0 ✓Possui 6 ajustes de resistência ao Ar ✓Marca Training Mask LLC ✓ Verificar os efeitos do treinamento com a máscara e se realmente simula a altitude ✓Foram medidos os valores hematócritos e de hemoglobina ✓Foi realizado o teste da musculatura respiratória com espirometria ✓Inicialmente foi realizado o teste incremental para determinação do VO2max e da potência pico (repetido após 6 semanas ✓ Forced vital capacity (FVC) ✓ Forced expiratory capacity 1’’ (FEV1) ✓ 6 semanas de treinamento ✓ 10 séries de 30 segundos com 100% da PPO / intervalos de 90 segundos com 25 w (ativo) ✓ ETM: semana 1 – 914 m; semana 2 – 1829 m; semana 3 e 4 – 2743 m; semana 5 e 6 – 3658 m. ✓O treinamento com elevation mask não simulou a altitude e adaptações similares foram verificadas em comparação ao treinamento sem máscara Eritropoetina (EPO) Altitude Pressão atmosférica PO2 Saturação da hemoglobina Eritropoetina (EPO) ✓Alguns hormônios potencializam a ação de EPO: GH, IGF-1 e testosterona ✓Maiores concentrações de Hb são vistos em homens vs mulheres ✓ Estimulação andrógena e inibição estrogênica ✓ Verificar se há transferência de alterações laboratoriais de VO2 max e HB mass para o desempenho de corrida. ✓18 homens saudáveis, jovens (média 26 anos), envolvidos em atividades de endurance ✓Alguns tinham histórico como corredores (n = 9), outros não (n = 9) ✓Foram administrados 50 UI/sem (sempre no segundo dia da semana), pela via subcutânea 8 semanas ✓Foram coletados sangue ✓Antes da primeira dosagem ✓Dias 2, 4, 8, 10, 14, 16, 20, 22, 26 e 28 ✓Dias 30, 35, 41, 43, 48, 50 e 57 ✓Provas contra-relógio de 3000m ✓Determinação do VO2 max em esteira ergométrica 6% 3% Pico Aumento após término✓A utilização de rhEpo influenciou em parâmetros laboratoriais de VO2 max e Hbmass e coincidiu com a melhora de desempenho no teste contra-relógio de 3000m O2 O2 Fatores Centrais • Densidade capilar • Transporte de O2 O2 • Utilização de O2 Fatores Periféricos Bassett & Howley, 2002 Consumo máximo de oxigênio ✓ Testar a hipótese de que a utilização de rhEpo aumenta a capacidade oxidativa muscular. ✓Seis homens ✓Média 21 anos ✓Altura: 180; Peso: 73kg ✓Foram orientados a manterem suas rotinas de exercício ✓ Semana 1 – 5000 UI/dia ✓ Semana 2 – sem utilização ✓ Em diante – 0, 2500 ou 5000 UI/sem (baseado nos níveis de hematócritos) ✓ Teste cardiopulmonar cicloergomêtro ✓DEXA (massa magra e massa de gordura) ✓Biópsia (Atividade CS e respirometria) ✓Coleta de sangue semanal (avaliar os níveis de hematócritos) ✓ Percentual de volume das hemácias no sangue ✓Três sujeitos receberam a dosagem máxima de rhEpo (70000 UI); ✓Dois receberam 67.500 e 62.500 UI ✓Um recebeu 50.000 UI ✓Tratamento com rhEpo resultou em um aumento de hematócritos e aumenta da capacidade oxidativa muscular. Hormônio gonadotrópico coriônico ✓Proibição exclusiva para homens ✓Atua de maneira similar ao hormônio LH Hormônio gonadotrópico coriônico ✓ Compõe o stack em períodos pós ciclo ✓ Pode ser utilizado 5000 UI 3x por semana; ou 1000-7000 UI divididos 5x por semana ✓ 3 a 4 vezes por semana são suficientes; pode ser estendido a 8 semanas Estimulantes Estimulantes ✓Em geral, são substâncias consideradas estimulantes do sistema nervoso central (SNC) ✓ Substâncias consideradas doping somente quando utilizadas no dia da competição ✓ Em torno de 10% dos índices de doping são por uso de estimulantes. Fadiga central ✓Córtex motor primário (pré-motor) ✓Lobo frontal Fadiga central ✓Fadiga por alteração de fluxo sanguíneo ✓Estudos não mostraram alteração de fluxo e consumo de oxigênio pelo músculo durante o ambiente quente Fadiga central ✓Exercício prolongado (acima de duas horas) ✓Concorrência energética ✓Contaminação por amônia ✓ Proteólise ✓ Degradação da adenina nucleotídeo Fadiga central Fadiga central ✓Formação de um neurotransmissor conhecido como serotonina Triptofano BCAAs ✓Concorrência de transportador ✓Aumento do triptofano livre (precursor de serotonina) Fadiga central ✓Medula espinhal ✓Taxa de disparo Fadiga central Tempo Anfetaminas ✓Inicialmente produzida em 1920 ✓Amplamente utilizada na segunda guerra mundial Meta anfetaminas Metilenodioxianfetamina (MDA) Metilenodioximetanfeta mina (MDAM) Ecstasy Anfetaminas Utilizado como descongestionantes nasal Antidepressivos Supressores alimentares ✓ Energia física ✓Aptidão mental ✓ Excitabilidade ✓Bom humor ✓ Lentidão de raciocínio ✓Boca seca ✓ Insônia ✓Depressão Exercício Dieta Alteração de estilo de vida US Food and Drug Administration (FDA) ✓Anfepramona ✓Benzofetamina ✓Bulpropiona + Naltrexona ✓Phendimetrazine ✓ Fentertmina (+ Topiramato ✓ Liraglutida Farmacoterapia ✓Orlistate ✓ Lorcaserina European Medicine Agencies (EMA) ✓Bulpropiona + Naltrexona ✓ Lorcaserina ✓Orlistate ANVISA ✓ Lorcaserina ✓Orlistate ✓ Sibutramina ✓ Liraglutida ✓Avaliar a eficácia e a segurança de tratamento com anfetaminas como monoterapia em obesos e indivíduos com sobrepeso 2017 ✓ A literatura é fraca em afirmar a eficácia a longo prazo desses medicamentos no emagrecimento, bem como a segurança. Mazindol Anfepramona Fenproporex ✓ Avaliar o efeito da utilização de anfetamina no desempenho de ciclistas com uma PSE fixada. ✓ 8 ciclistas jovens (média 26 anos) ✓ Bem treinados (VO2pico 70 ml.kg.min.); PPO 437 watts Determinação do VO2pico e PPO ✓Pedalar de forma livre mantendo uma PSE de 16 até a exaustão ✓ Foi considerado a exaustão uma redução de 70% da potência do pedal em comparação aos 3’ iniciais (mantidos por 2 minutos) ✓ Dados ventilatórios (VE, VO2 e VCO2); FC ✓ Potência do pedal; ✓ Coleta de sangue constante (lactato, pH, CO2) ✓ EMG ✓Potência sem diferença nos 3’ iniciais (PLA 303w; MET 305w) ✓Redução mais lenta da potência no pedal com metilfenidato (PLA 1.31 w/min; MET 1.02w/min) Tempo de ciclismo para MET 88 min vs 63.8 min ✓Estimulantes do SNC podem contribuir na melhora de desempenho no ciclismo ✓O estudo sugere que os humanos se exercitam em condições de reserva metabólica e cardiovascular, uma condiçãonatural que protege o organismo contra o desequilíbrio gerado no exercício. Efedrinas e derivados ✓Derivados da planta efedra ✓Amplamente utilizada na segunda guerra mundial ✓É da família dos simpatomiméticos ✓ Estimula a noradrenalina e adrenalina que se ligam a receptores alfa e beta Efedrinas e derivados Efedrinas e derivados ✓Broncodilatador, utilizado em bronquites severas e asmas. ✓Presente em remédios descongestionantes ✓Mercado apresenta fármacos mais seguros ✓Verificar a eficácia e a segurança da utilização de efedrina ou efedra para perda de peso e desempenho ✓ Foram encontrados na literatura 550 artigos (400 excluídos) Foram encontrados 44 ensaios clínicos randomizados que investigaram perda de peso 18 estudos foram excluídos por baixo monitoramento (menos de 8 semanas); 6 por outros motivos Foram analisados no fim, 20 estudos Perda de peso ✓A utilização de efedrina, principalmente em altas dosagens contribui na perda de peso ✓A adição de cafeína a suplementação de efedrina ou efedra potencializa a perda de peso ✓A perda pode chegar a 0.9 kg/mês, em um período de 4 meses Desempenho Efeitos adversos ✓Para esta análise, foram considerados 52 estudos ✓A utilização de efedrina parece eficiente para perda de peso, e a adição de cafeína pode potencializar os efeitos ✓A literatura é escassa em relação a utilização de efedrina para desempenho ✓Distúrbios psiquiátricos, autonômicos, gastrointestinais e cardiovasculares são evidenciados com utilização de efedrina Cafeína + Efedrina e derivados Cafeína Efedrina e derivados ✓Aumento da capacidade metabólica de carboidratos (aumento de lactato, redução de glicose) ✓Estimulação hormonal da cafeína (dopamina) e da efedrina (noradrenalina) Cafeína ✓Não é doping desde 2003 ✓ Avaliar o efeito de da cafeína em respostas fisiológicas e na tolerância ao exercício em ciclismo. ✓8 homens fisicamente ativos de 20 a 31 anos. ✓Não deveriam consumir cafeína no período de 48 horas. ✓Inicialmente, foi realizado um teste incremental para determinação do VO2max e Ppico Determinação do MLSS: ✓Potência mais alta em que a concentração de lactato não alterou em mais de 1 mmol no período de 10-30 min – inicio com 70% do Ppico ✓ Em caso de sessão sem alteração, 10 W a mais; em caso de exaustão, outra sessão com 10 W a menos ✓ Duas sessões seguintes: ✓ Placebo (dextrose) ✓ 6 mg.kg de cafeína ✓ Deveriam executar o treinamento até a exaustão, com 70 rpm ✓ Sessão com cafeína: 70 ± 4.1 min Sessão placebo: 57 ± 4.1 min 22.7% ✓A utilização de cafeína afetou o desempenho de ciclismo, sem alteração em parâmetros ventilatórios e metabólicos Cocaína ✓Estimulante do sistema nervoso central, no hall de narcóticos Cocaína ✓Paolo Guerrero (jogador de futebol) ✓Jon Jones (lutador de MMA) Benzoilecgonina ✓Principal metabólito da cocaína ✓A hidrólise da cocaína no fígado leva a presença desse metabólito na urina ✓ Avaliar o efeito da mastigação de coca em indivíduos não usuários Chiclete de coca (0.4-0.7% de cocaína) Chiclete de coca (0.4-0.7% de cocaína) 10 min antes 60 min após 60 minutos a 75% da carga do VO2 pico ✓Análise ventilatória (VO2, VCO2 e RER) ✓ FC, análises hormonais (EP, NORA, insulina e glucagon) ✓Metabólica (lactato e glicose; FFA e glicerol) Valores significativamente maiores para o protocolo com coca ✓A coca induziu maior resposta de VO2 e FC, porém a resposta simpatoadrenérgica foi similar ✓A redução de insulina pode sugerir uma atenuação da utilização de glicose como fonte energética Betabloqueadores Betabloqueadores ✓Atenolol ✓Propanolol ✓Nadolol ✓Betaxolol ✓Esmolol ✓Carvedilol ✓Pindolol ✓... Betabloqueadores Métodos proibidos Desidratação ✓Furosemida ✓Bumetanida ✓Torsemida ✓Ácido etacrínico Bloqueiam a absorção de sódio no henle dos rins Bloqueiam a reabsorção de sódio pelos rins nos túbulos distais Poupadores de potássio ✓Tiazidas ✓Hidrocloritiazida ✓Metolazona ✓Quinetazona ✓Metolazona ✓Triantereno ✓Amilorida ✓Spirolactona Desidratação ✓Redução drástica de peso/líquido, sendo considerado um método para “mascarar” outras subtâncias ✓Redução dos estoques de glicogênio; ✓Cãibras ✓Tonturas ✓Náuseas ✓Arritimias Doping genético ✓Introdução de um gene e sua subsequente expressão transgene ou modular uma atividade gênica. Doping genético Gene Propriedades bioquímicas da proteína expressa Função fisiológica Desempenho EPO Hormônio glicoproteico Aumentos no número de hemácias e oxigenação Endurance IGF-1 Hormônio peptídico Aumento de tamanho e volume muscular Força hGH Hormônio proteico Aumento de tamanho e volume muscular Força PPAR-gama Proteína receptora nuclear hormonal Conversão de fibras para tipo I; altera o metabolismo energético Endurance Miostatina Proteína Regulador negativo de massa muscular Força
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