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Slides Saude da Mulher

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IMERSÃO PRESENCIAL
SAÚDE DA MULHER
IMERSÃO EM 
SAÚDE DA MULHER
UM PRODUTO
CASO CLÍNICO 01: SOP, ANTICONCEPCIONAL, 
 CICLO MENSTRUAL e TPM
CASO CLÍNICO 02: ENDOMETRIOSE
CASO CLÍNICO 03: MENOPAUSA
CASO CLÍNICO 01: SOP,
ANTICONCEPCIONAL E
CICLO MENSTRUAL
 Maria Andrade, 19 anos, 1,55 m de altura e 72 kg apresenta
um IMC de 30 kg/m², encontrando-se na faixa de obesidade, o que
vai de encontro com o percentual de gordura de 32,23%. A
paciente procurou atendimento nutricional após encaminhamento
ginecológico, motivado por um aumento de peso e diagnóstico de
SOP. Durante a consulta, relatou início do uso de
anticoncepcional, porém sem melhora aparente dos sintomas da
SOP e com piora do quadro de TPM. 
PRINCIPAIS QUEIXAS
Ciclos desregulados 
Cólicas menstruais
Humor deprimido
Dificuldade concentração
Sensibilidade nos seios
Vontade de doces
Fluxo menstrual intenso
Queda de cabelo
 O anticoncepcional em questão era o LeveL, que contém
levonorgestrel (0,1 mg) e etinilestradiol (0,02 mg). Além de prevenir
a gravidez, sua fórmula ajuda a regularizar o ciclo menstrual e
aliviar sintomas da TPM, como cólicas, inchaço e dores de cabeça. 
 
 Na consulta, também foram realizados uma avaliação do grau
de hirsutismo e um questionário de sintomas, que apontou um
grau severo e um possível diagnóstico de SOP, respectivamente. 
 Em relação a sua rotina, a paciente refere passar boa parte do
tempo fora de casa, preferindo sempre refeições prontas.
Costumava se exercitar, porém, devido a rotina corrida, nos
últimos 2 anos parou totalmente qualquer atividade física, mas
voltou a treinar há 1 mês. A ingestão de hídrica era de 1 litro por
dia e a de álcool 3 vezes na semana (gin ou vodka).
 Além disso, a paciente relatou ter um sono ruim, acordando
muito cansada todos os dias, e que ficava no celular antes de
dormir. Sua latência do sono era de 50 minutos, com despertares
noturnos acontecendo duas vezes por noite.
ROTINA E SONO
RECORDATÓRIO ALIMENTAR
 Maria apresenta um paladar infantil, pouco fracionamento de
refeições, sem rotina alimentar no final de semana e consumo de 
 álcool sob a justificativa de que "é para ter uma vida social".
 O recordatório alimentar, realizado durante a consulta, foi
calculado em 2.083 kcal/dia, distribuídos em carboidratos (255,9
g/dia), proteínas (79,5 g/dia), lipídeos (77,8 g/dia) e fibras (9,3
g/dia). Ajustando os valores para g/kg de peso/dia, têm-se: 28,9
kcal/kg, 3,5g/kg de carboidratos, 1,1g de proteínas, 1 g/kg de
gordura. Não havia utilização de suplementação.
CICLO MENSTRUAL
 O ciclo menstrual é responsável por alterações cíclicas nos
ovários e no útero, sendo composto pelo: (1) ciclo ovariano, que
inclui a fase folicular e a fase lútea, separadas pela ovulação; e (2)
ciclo endometrial, que inclui as fases menstrual, proliferativa e
secretória.
 A primeira fase é a folicular, na qual o FSH estimula um folículo
levando-o a completar o seu desenvolvimento. A fase folicular
inicia-se com o início da menstruação e dura, em média, 14 dias;
durante a foliculogênese, há aumento produção do estradiol, o
qual estimula a maturação do endométrio, este período é a fase
proliferativa do ciclo endometrial. Em determinado momento, um
rápido aumento na secreção de estradiol pelos ovários provoca
um aumento nos níveis de LH, o que faz com que a ovulação
aconteça.
 Depois de expulsar o seu óvulo, o folículo se transforma no
corpo lúteo, razão pela qual a segunda metade do ciclo ovariano é
denominada fase lútea; as células lúteas produzem progesterona
e estrógeno, que estimula ainda mais o crescimento e o
desenvolvimento do endométrio. Este período é a fase secretória
do ciclo endometrial.
FLUXO
FASE FOLICULAR FASE LÚTEA
OVULAÇÃO
 O ciclo menstrual de 28 dias nem sempre é coerente com a
realidade de muitas mulheres. Desse modo, várias mulheres
apresentam ciclos maiores ou menores, como, por exemplo, ciclos
de 32 ou 24 dias; essa variação normalmente ocorre na fase
folicular, pois esta é a fase mais variável do ciclo menstrual
VARIAÇÕES NO CICLO
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (TPM)
 A TPM constitui um amplo grupo de sintomas físicos,
emocionais e comportamentais que ocorrem na fase lútea tardia
do ciclo menstrual da mulher (semana anterior à menstruação).
 Dentre as principais alterações da mulher nessa fase são
associados a humor deprimido, irritabilidade, enxaqueca, estresse,
hiperfagia, retenção hídrica, desejo por doces, entre outros são
comuns no consultório médico e nutricional. A atividade cíclica
ovariana e os efeitos do estradiol e progesterona sobre os
neurotransmissores (serotonina e GABA) apresentam-se como 
 possíveis mecanismos de alteração. Em relação à prevalência, 75 -
80% das mulheres apresentam sintomas da TPM. Os sintomas
mais comuns são: irritabilidade, dores nos seios, desejo por
comida, alterações de humor, distensão abdominal e raiva.
 O comportamento alimentar é baseado em ações que as
pessoas têm em relação ao ato de comer e todos os aspectos que
isso envolve. Por exemplo, as memórias, emoções, cultura, rotina
e o convívio social. Tudo isso influencia de maneira consciente ou
inconsciente as decisões do indivíduo em relação à alimentação.
VARIAÇÕES HORMONAIS E COMPORTAMENTO ALIMENTAR
QUADRO 1 Revisão da literatura
Gender-related Differences in Food Craving and Obesity
O estudo de Hallam J.et al (2016) investigou as diferenças de gênero
no desejo por comida, com o objetivo de informar o desenvolvimento
de tratamentos mais eficazes para obesidade e perda de peso.
 Nesse contexto, a revisão acima demonstrou que de acordo
com a variação hormonal presente no ciclo menstrual, a mulher
terá mais ou menos desejo por comida e, como consequência,
apresentará uma maior ingestão calórica.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27354843/
 As linhas representam a variação no sexo hormônios durante
a menstruação ciclo e sua relação proposta com o desejo por
comida. Durante a fase folicular (dias 0-14), os níveis de estradiol
aumentam e o desejo tende a diminuir. Durante a ovulação (dias
14-17) e fase lútea (dias 17-28), os níveis de progesterona
aumentam e depois diminuem antes da menstruação.
H
or
m
ôn
io
s 
se
xu
ai
s
D
es
ej
o 
po
r 
co
m
id
a
Estradiol
Progesterona
Desejo
Fim da
Menstruação
Início da
Menstruação
Fase folicular Ovulação Fase lútea
Dias 0 - 14 Dias 17 - 28Dias 14 - 17
Estômago Tecido adiposo Pâncreas
Grelina
↓Consumo
alimentar
↑Consumo
alimentar
Leptina Insulina
NEURÔNIOS
Lepr
Lepr
Mc3r
Ghsr
Mc4rY1r
Consumo Gasto
Nú
cl
eo
 a
rq
ue
ad
o
Estradiol
Progesterona
Gônadas
Agrp/
Npy
Pomc/
CartTerceiro ventrículo
TPM E MECANISMOS ENVOLVIDOS NO AUMENTO DA FOME
 Há vários mecanismos envolvidos no aumento da fome,
principalmente relacionados a redução do estradiol: redução de
serotonina, redução de pregnolona e redução de BDNF.
Redução Serotonina 
 Quando os receptores de serotonina são ativados, estes ativam
os neurônios POMC no núcleo arqueado, os quais liberam o
hormônio estimulante de alfa melanócitos (α-MSH), que promove 
 a ativação da via anorexígena (via da saciedade) através da sua
ligação aos receptores de melanocortina (MC-4R) no núcleo
paraventricular do hipotálamo. 
 Entretanto, 7 dias antes da menstruação os estrogênios
começam a baixar, provocando menor ativação de POMC e
redução nos níveis de saciedade.
 A expressão de CB1 em neurônios aferentes vagais é regulado
pela CCK, apresentando redução diante da alimentação. Os níveis
de endocanabinóides são alterados pelos níveis circulantes de
estrogênios, sendo que quanto menor o nível de estrogênio,
maiores são os níveis dos canabinóides, aumentando o apetite.
Redução de BDNF
 A redução de estradiol na fase pré menstrual também impacta
diretamente na produção de BDNF e na expressão dos receptores
de BDNF. O BDNF é um fator neurotrófico importante envolvido
na plasticidade neuronal, sobrevivência neuronal, aprendizagem e
memória.
 O BDNF é a principalneurotrofina do cérebro. Tem grande
expressão no hipocampo, amigdala, cerebelo e neocórtex. Medeia
os principais processos que são dependentes de estímulo
externo, como aprendizado, experiências e memórias. Estudos e
mostram que a redução do BDNF nos neurônios hipotalâmicos do
núcleo ventromedial levam a hiperfagia e obesidade.
↓PREGNOLONA
↑CANABINOIDES
ESTIMULAÇÃO DA CB1 PROMOVE
CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA
ATIVAÇÃO DO SISTEMA
RECOMPENSA
AUMENTO DA
INGESTÃO ENERGÉTICA
Redução Pregnolona 
 Estudos indicam que a pregnolona também é capaz de reduzir
a atividade canabinóide induzida pelo receptor CB1. 
QUALIDADE DO SONO
 O sono e os ritmos circadianos são alterados em associação
com as alterações hormonais no ciclo menstrual. Isso se deve,
principalmente, por conta da redução nos níveis de estradiol antes
da menstruação. Com essa redução dos níveis estrogênicos,
também há um declínio nos níveis do neurotransmissor
serotonina, que é um precursor da melatonina.
Consequentemente, há menos produção de melatonina que pode
levar a algumas alteções no sono.
Aumento da fase N2 do sono 
não REM
A amplitude do cortisol e hormônios da
tireoide é reduzida
Aumento da frequência cardíaca (~ 4
bpm)
Os episódios do sono REM são mais
curtos
Aumento na atividade do encefalograma,
superior aos eixos do sono
Inibição do declínio de temperatura 
na fase N2
EXAMES BIOQUÍMICOS
 Para realizar uma boa avaliação de exames bioquímicos, deve-
se levar em consideração os valores de referência, juntamente ao
quadro clínico da paciente. Para a correta interpretação e
solicitação de exames, é necessário entender em qual período do
ciclo menstrual a mulher se encontra no momento do exame;
para facilitar esse processo, recomenda-se que os exames sejam
dosados no período de fluxo menstrual, no início da fase folicular.
 
 No tocante aos exames da Maria, observamos alterações em
marcadores glicídicos, lipídicos, inflamatórios, hepáticos e de
lesão, bem como possíveis deficiências vitamínicas e de minerais.
Esses resultados condizem com as queixas e com as possíveis
alterações metabólicas pela paciente.
EXAMES LABORATORIAIS
Marcadores Resultado Referência
Hemoglobina glicada
Glicose em jejum
Insulina
Triglicerídeos
Colesterol total
Colesterol HDL
Colesterol LDL 
Colesterol VLDL
Ferro
Ferritina
TGO
TGP
AMH
Estradiol
FSH
LH
PCR
Homocisteína
Fibrinogênio
Vitamina B12
Ácido fólico
Vitamina D
Magnésio
Selênio
5,8%
98
22
130
271
71
177
24
36
160
66
61
3,8
1
5,4
3,47
6,3
15,7
384
230
4,9
26
1,5
38
Pré-DM >5.7%
60-99mg/dL
1.9- 23µU/mL
<150mg/dL
<190mg/dL
>40mg/dL
<110mg/DL
8-25mg/dL
 50 - 170 ug/dl
13.0 A 150.0 ng/mL
<34U/L
10-49U/L
1,5 - 4,0 ng/ml
19,5 a 144,2 
2,5 a 10,2 
1,9 a 12,5 
< 1,0 mg/L
4.4 - 13.5
200 – 400 mg/dL
211,0 a 911,0 pg/mL
> 5,38 ng/mL
30 a 60 ng/mL 
 1,6 a 2,6 mg/dL
46 a 143 mcg/L.
 Os exames acima foram marcados em vermelho para os
resultados fora do limite de referência e em amarelo para valores
dentro da referência, mas que são preocupantes pois estão muito
próximos dos limites inferiores ou superiores. Desse modo, os
valores ideais estão sempre longe desses limites.
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP)
 A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio
endócrino heterogêneo que afeta muitas mulheres em idade
reprodutiva em todo o mundo. Essa síndrome é frequentemente
associada a ovários aumentados e disfuncionais. Dentre dez
mulheres, uma apresenta SOP antes da menopausa e luta contra
suas complicações. Assim, algumas alterações metabólicas e de
exames bioquímicos de Maria podem também estar relacionadas
a essa condição.
FATORES DE RISCO
 Alguns fatores são capazes de aumentar o risco de
desenvolvimento da SOP, como: epigenética, genética,
alimentação, resistência à insulina, hiperandrogenismo e fatores
ambientais. Exemplificando o caráter genético, ter uma mãe ou
irmã com SOP aumenta seu risco de desenvolvimento em 30-50%.
De acordo com o que foi exposto, e destacando os principais
fatores de risco relacionados a mudanças epigenéticas, alterações
ambientais e hábitos alimentares, têm-se:
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SOP
 O perfil da mulher com SOP é bem característico, marcado por
alterações decorrentes do hiperandrogenismo, ovários policísticos
e da oligo ou amenorreia. Graus mais severos de SOP apresentam
alterações nesses três parâmetros, enquanto que graus menos
severos apenas em dois. 
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Acne
Alopecia
Ganho de Peso
Menstruação Irregular (<21 ou >35 dias)
Hirsutismo
Dificuldade para engravidar
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
 A SOP começa a se manifestar clinicamente na vida adulta,
após a maturação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A
doença é uma disfunção multigênica e neuroendócrina, no qual
ocorre o aumento na liberação pulsátil de GnRH.
Pulsatilidade GnRH normal
Pulsatilidade LH Pulsatilidade LH anormal
Pulsatilidade GnRH anormal
 Isso leva ao aumento na secreção de LH em relação ao FSH, e
consequentemente, aumento da razão LH/FSH. O FSH é
responsável pelo desenvolvimento do folículo, uma vez que esse
se encontra deficiente, ocorre o acúmulo de células antrais e a
não escolha de um folículo principal. O LH é responsável pela fase
lútea, ou seja, liberação do folículo principal.
 Acredita-se que na SOP existam níveis aumentados de AMH,
que é responsável por regular o crescimento e desenvolvimento
dos folículos, por meio da sensibilidade destes folículos ao FSH,
Ou seja, quanto maior suas taxas, menor a sensibilidade ao FSH e
assim vice-versa. O AMH também influenciará negativamente na
conversão de andrógenos em estrógenos, por meio da inibição da
atividade da aromatase. 
 Por conta disso, ocorre um aumento na produção de
andrógenos pela célula da teca. Em casos normais, deveria
ocorrer a conversão desses androgênios em estradiol e
progesterona pelas células granulosas, sendo essa última
responsável por gerar um feedback negativo no hipotálamo,
diminuindo a secreção de LH e FSH.
 Em contrapartida, o que ocorre é que a produção aumentada
de androgênios estimula um feedback negativo em relação a
progesterona e estradiol, ou seja, não existe uma conversão tão
eficiente, devido ao fato da atividade reduzida da enzima CYP17.
 Um dos androgênios em maiores quantidades na SOP é a
testosterona, responsável inclusive por diminuir ação inibitória da
progesterona em relação ao GnRH. Isso dificulta o
desenvolvimento dos folículos ovarianos. Como resultado, níveis
baixos de progesterona e estradiol contribuem também para a
manutenção dos níveis circulantes de LH. Fora isso, observa-se
também uma resistência dos ovários a ação do FSH.
GnRH
↔↓FSH
↑LH/FSH
↑AMH
↑ANDRÓGENOS
PELA CÉLULA DA
TECA
↓ESTRADIOL
↓ PROGESTERONA
↑LH
HORMÔNIO ANTI MÜLLERIANO (AMH)
 O hormônio anti mülleriano (AMH) é uma glicoproteína que é
produzida pelas células da granul osa dos folículos primários e pré
antrais, e, quando em excesso, bloqueia o estimulo de FSH. Além
disso, o AMH é considerado um grande marcador de reserva
ovariana em pacientes com SOP.
 Isso se faz verdade pois o aumento do LH hipofisario converte
muito colesterol em testosterona na células da teca, com esse
cenário, na ausencia do FSH, os androgênios não se convertem
em estrógenos.
Andrógenos Estrogênios
P450aro
AMH FSH
Folículo
primordial
Folículo
primário Folículopré antral
Células da
granulosa Células da Teca
Folículo pré
ovulatório
Folículo antral
tardio
Folículo antral
precoce
Folículo cístico
Foliculogênese independente de gonadotrofina Foliculogênese dependente de gonadotrofina
EXCESSO DE ANDRÓGENOS
HIPOTÁLAMO
Menor
sensibilidade à
leptina
Menor
expressão de
POMC
CÉLULAS BETA
PANCREÁTCAS
 Hipersecreção
de insulina
MÚSCULO
Menor
sensibilidade à
insulina
TECIDO ADIPOSO
Gordura
visceral
Adiposidade
Inflamação
MACRÓFAGO
Estresse
oxidativo 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
 O uso de anticoncepcionais é bastante relacionadocom a SOP,
tanto é que existe uma famosa expressão muito citada por
pacientes e profissionais da saúde.
Nasce uma mulher com SOP, nasce uma usuária de
anticoncepcional.
SEM USO COM USO
 Os anticoncepcionais (ACO) apresentam diversos efeitos, sendo
o principal a inibição da ovulação, evitando o surto pré-ovulatório
de LH. Os ACO reduzem significativamente os níveis de FSH e LH.
FSH LH ESTRADIOL PROGESTERONA
CLASSIFICAÇÃO
 A contracepção hormonal contém um progestágeno com ou
sem estrogênio. A progesterona é a única progestina que ocorre
naturalmente; a maioria dos progestágenos contraceptivos, como
levonorgestrel e noretindrona, são sintetizados a partir da
testosterona. A classificação dos ACO pode ser feita em
progestagênios e estrogênios. 
Progestagênios
 Têm efeitos negativos diretos na permeabilidade do muco
cervical. Os progestágenos reduzem a receptividade endometrial,
a sobrevivência e o transporte do esperma às trompas.
Estrogênios 
 A contribuição mais importante dos estrogênios para os
anticoncepcionais à base de progestágenos é a redução do
sangramento irregular. 
 Os contraceptivos de progestagênio isolados ainda podem ser
separados de acordo com a geração. 
1ª GERAÇÃO
Noretisterona 
Medroxiprogesterona
Ação androgênica
Piora do perfil Lipídico
Eventos tromboembólicos
2ª GERAÇÃO
Levanorgestrel
Maior seletividade pelos
receptores
Ação androgênica
Piora do perfil Lipídico
Menos eventos
tromboembólicos
3ª GERAÇÃO
Gestodeno e Desogestrel 
Mais seletivos pelos
receptores
Ação anti-androgênica
Melhora do perfil Lipídico
Mais eventos
tromboembólicos
4ª GERAÇÃO
Drospirenona, Dienogest e
Nomegestrol
Mais seletivos pelos
receptores
Ação anti-androgênica
Melhora do perfil Lipídico
Mais eventos
tromboembólicos
EFEITOS COLATERAIS
 Após conhecido os principais anticoncepcionais orais, é
necessário entender os principais efeitos adversos dessa classe de
medicamentos.
ETINILESTRADIOL PROGESTÁGENOS
QUADRO 2 Revisão da literatura
Hormonal contraception and mood disorders
O estudo de Mu E. et al (2022) revisou a relação temporal entre o
uso de contracepção hormonal e o desenvolvimento de depressão
ou alterações de humor novas ou agravadas.
 Neste estudo, há evidências que sugerem que o estrogênio é
neuroprotetor no hipotálamo, hipocampo, amígdala e tronco
cerebral, protegendo o cérebro de doenças neurodegenerativas,
declínio cognitivo e distúrbios afetivos. Em contrapartida, a
progesterona pode piorar os sintomas de humor. As ligações
plausíveis incluem o aumento do efeito da progesterona na
inibição da transmissão glutamatérgica e o aumento nas
concentrações de monoamina oxidase, resultando na diminuição
das concentrações de serotonina. 
DISTÚRBIOS DE HUMOR
17 mulheres tomavam OCs 
(30 µg de etinil estradiol +
0,15 mg de levonorgestrel)
e 18 placebo
QUADRO 3 Ensaio clínico
Hormonal Cycle and Contraceptive Effects on Amygdala
and Salience Resting-State Networks in Women with
Previous Affective Side Effects on the Pill
O estudo de Engman J. et al (2017) avaliou os efeitos do ciclo
menstrual e dos contraceptivos orais (OCs) na conectividade
funcional do estado de repouso da rede de saliência e da amígdala.
Níveis hormonais, sintomas
depressivos e conectividade
funcional em estado de
repouso foram medidos
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35755988/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28741624/
 Nesse outro estudo, todas as participantes foram examinadas
na fase folicular de um ciclo basal e na terceira semana do ciclo
subsequente. O último ponto de tempo teve como alvo a fase
lútea intermediária em usuárias de placebo e as concentrações de
etinilestradiol e levonorgestrel em estado estacionário em
usuárias de OCs. 
 Os resultados mostraram que os níveis de hormônios eram
diferentes entre as mulheres que tomavam a pílula e as que
tinham ciclos naturais. As mulheres que tomavam a pílula tinham
níveis mais baixos de estradiol e progesterona. Além disso, o
grupo OC relatou mais sintomas de depressão do que as
mulheres do grupo placebo.
 Além disso, as usuárias de contraceptivos apresentaram uma
conectividade aumentada do dACC (Córtex cingulado anterior
dorsal) na comparação entre o período folicular (baseline) e o
período de tratamento, enquanto a conectividade da amígdala foi
maior durante o período de baseline em comparação com o
período de tratamento. Por sua vez, o grupo controle apresentou
uma conectividade aumentada da amígdala com várias regiões do
cérebro durante o período lúteo em comparação com o período
folicular. Todavia, não foram encontradas correlações significativas
entre mudanças na conectividade e mudanças nos sintomas
depressivos nas mulheres que usaram contraceptivos orais.
FASE FOLICULAR BASELINE >
TRATAMENTO ACO
AMIGDALA
TRATAMENTO ACO > 
FASE FOLICULAR BASELINE
CÓRTEX CINGULADO ANTERIOR
 Como conclusão, foram encontradas conexões entre as redes
de repouso do cérebro e a regulação hormonal endógena e
exógena, associadas ao ciclo menstrual e ao uso de
contraceptivos orais (OCs), respectivamente. Os resultados
indicam que quanto mais elevados os níveis hormonais, maior a
conectividade funcional em áreas específicas dessas redes,
especialmente na amígdala e no córtex cingulado anterior. Esses
padrões de conectividade sugerem um mecanismo protetor
potencial para a regulação emocional por meio de uma maior
sensibilidade nessas redes.
FUNÇÃO HEPÁTICA
 Os contraceptivos podem gerar alterações bioquímicas, devido
a mudanças nas vias metabólicas e pela sobrecarga hepática
induzida pelo uso de anticoncepcionais orais. 
Estrogênio oral
TGI
Fígado
Sistema
circulatório
↑Expressão do
receptor de LDL
↓Proproteína
convertase
subtilisina/kexina
tipo 9 (PCSK9)
↓Lipase hepática
Estrogênio 
injetável
Metabolismo de primeira
passagem hepática
 Esses medicamentos estão associados a várias complicações
relacionadas ao fígado, incluindo colestase intra-hepática,
adenomas hepáticos, carcinoma hepatocelular, trombose venosa
hepática.
 
 Os estrogênios utilizam de diversos mecanismos para exercer
seus efeitos bológicos no fígado. 
ERβ
ERα
 Dentre os principais mecanismos, um deles é a ligação ao seus
receptores hormonais nucleares esteroides: receptor de
estrogênio alfa (ERα) ou Receptor de estrogênio beta (ERβ). Além
desses, os estrogênios podem sinalizar através de outro receptor
de superfície celular, receptor de estrogênio acoplado à proteína
G (GPER, também chamado Gpr30).
↑cAMP ↑Ca++
↑Ca++
Calmodulina
GPER
17β 
estradiol 
(E2)
E2 + SHBG na
corrente sanguínea
↑cAMP ↑Ca++
EGFR↑Ca++
Calmodulina
AMPc
PR
OL
IFER
AÇÃO CELULAR
Um total de 
120 mulheres
Grupo A (n=76) não
utilizava ACOs
QUADRO 4 Ensaio clínico
Influence of oral contraceptives on lipid profile and
paraoxonase and commonly hepatic enzymes activities
O estudo de Kowalska K. et (2018) avaliou os efeitos do uso de
anticoncepcionais orais (ACOs) por período superior a 1 ano nas
enzimas hepáticas.
Grupo B (n=46)
usavam ACOs
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28276605/
 Neste estudo, foram observadas alterações significativas nos
marcadores hepáticos (AST, ALT, GGT, e AST/ALT), além de piora
no perfil lipídico, com aumento do índice Castelli I no grupo ACO.
Ademais níveis de malondialdeído (MDA) pioraram
significativamente no grupo ACO, representando um aumento do
estresse oxidativo.
PERFIL LIPÍDICO
 Os contraceptivos orais alteram o perfil lipídico por meio da via
genômica, na qual as alterações do receptor de estrogênio afetam
a regulação positiva da apolipoproteína hepática 
17,9 30,5*
18 22,4*
25,1 39,2*
1 0,6*
1,2 2,1*
61,2 75,3*
106,9 93,3*
1,2 2,9*
Um total de
1391 mulheres
477 tomavam
DMPA e 498 COC's
QUADRO 1 Ensaio clínico
Effect of hormonal contraceptives on serum lipids: A
prospective study
O estudo de Dilshad H. et al (2016) estimou os efeitos do uso de
anticoncepcionais hormonais nos níveis séricos de lipoproteínas
Grupo controle:
416
 O estudo acima teve como observaçãoconclusiva que os
grupos Acetato de depotmedroxiprogesterona injetável (DMPA) e
anticoncepcional oral combinado (COCs) apresentaram maior
valor nos índices Castelli I e II quando comparados com o grupo
controle, com aumento significativo no grupo DMPA. Além disso,
demonstrou aumento no colesterol total (CT) e triglicerídeos (TG),
bem como lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL-C) e
colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C). 
Um total de 42
mulheres
Idades entre
18 e 35 anos
QUADRO 2 Ensaio Clínico
Elevation of Oxidized Lipoprotein of Low Density in
Users of Combined Oral Contraceptives
O estudo de Nery A. C. et al (2018) testou a hipótese da diferença
nos valores plasmáticos de LDL oxidada entre mulheres que usam e
que não usam COC, além de avaliar a correlação entre esta, o perfil
lipídico e PCR.
 triglicerídeos <150 e
glicemia<100 mg/dL
 O estudo acima alocou as 42 mulheres em dois grupos: COC,
formado por 21 mulheres em uso de COC há pelo menos 1 ano; e
o grupo controle (GC), com 21 mulheres que não faziam uso de
nenhum tipo de anticoncepcional hormonal há pelo menos 1 ano.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27592475/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30328945/
Anticoncepcionais Hormonais de Estrogênio e progesterona
Inflamação Hipercoagulabilidade
Alterações bioquímicas
Mudanças estruturais
Efeito direto na formação de fibrinogênio e fibrina
↑ Fibrinogênio
↑ Trombina
↑ Estresse Oxidativo (ROS)
 O estrogênio e a progesterona têm efeitos pró e anti-
inflamatórios e níveis aumentados desses hormônios podem
afetar diretamente o fibrinogênio e a trombina. As possíveis
propriedades pró-inflamatórias desses hormônios podem
desencadear um estado pró-trombótico.
 Os resultados encontrados foram que as mulheres do grupo
COC apresentaram níveis plasmáticos de LDL oxidado (mU/mL)
mais elevados do que o Grupo Controle, com uma média de 384
(198-410) versus 283 (208-250) (p < 0,01). Além disso houve 
 aumento significativo de PCR, concluindo que o uso de COC pode
ser um fator independente para a elevação da PCR plasmática em
mulheres na idade reprodutiva. 
PERFIL INFLAMATÓRIO
 Alguns fatores imunológicos inflamatórios podem ser
interrompidos pelo uso de contraceptivos hormonais. Estudos
mostram, principalmente, níveis elevados de proteína C reativa em
mulheres com uso de COCs.
Um total de 591
mulheres
481 Faziam uso de COC's 
por pelo menos 3 meses
QUADRO 3 Estudo Transversal
Evaluation of Cardiometabolic Parameters among Obese
Women Using Oral Contraceptives
O estudo de Ferreira J. R. et al (2017) avaliou o perfil
cardiometabólico e inflamatório de mulheres do nordeste do Brasil
em relação ao uso de COC e obesidade.
110 Não faziam
uso de COC's
 O estudo encontrou que a PCR apresentou diferenças
significativas entre os grupos estudados, com os níveis mais
elevados observados em usuárias de COCs (p<0,05),
independentemente da geração do COC. Concluindo que a
obesidade e o uso de COC foram associados a alterações nos
parâmetros cardiometabólicos.
Um total de
31 mulheres
16 mulheres com níveis
elevados de testosterona
QUADRO 4 Ensaio Clínico
The effect of oral contraception on cardiometabolic risk
factors in women with elevated androgen levels
O estudo de Krysiak R.. et al (2017) investigou o efeito da
contracepção oral sobre os fatores de risco cardiometabólico em
uma população de mulheres com hiperandrogenismo..
15 mulheres
saudáveis
 O estudo observou um aumento nos níveis de hsCRP,
fibrinogênio, homocisteína no grupo saudável, enquanto o
anticoncepcional oral sobre fatores de risco cardiometabólicos em
mulheres com níveis elevados de testosterona foi pouco
pronunciado.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29033897/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27771529/
PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS DOS 
ANTICONCEPCIONAIS NA DEPLEÇÃO NUTRICIONAL
Ácido fólico
Vitamina B12
Vitamina B2
Vitamina B6
Vitamina C
Vitamina E
Magnésio
Selênio
Zinco
ANTICONCEPCIONAL E CONTEXTO NUTRICIONAL
 Diversos estudos investigaram se mulheres em uso de ACOs
necessitam de diferentes quantidades de vitaminas e minerais. Em
particular, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)
aponta que a influência dos COs nas necessidades nutricionais é
um tema de alta relevância clínica e, portanto, deve receber
grande atenção.
 Além disso, as vitaminas necessitam de atenção devido ao seu
impacto na sintese de neurotransmissores como a serotonina.
TRIPTOFANO SEROTONINA N-ACETIL SEROTONINA
Triptofano
hidroxilase
Descarboxilase Transferase
↓ Vitamina B6 ↓Zinco/Magnésio
↓SEROTONINA
Metil
transferase
↑HOMOCISTEÍNA
↓ Vitamina B9
↓ Vitamina B12
METIONINA METIL
CISTATIONA
SAME
↓ Vitamina B16
TRATAMENTO
EXERCÍCIO FÍSICO
 Dado o exposto, pode-se perceber que o caso se trata de uma
paciente que apresenta os seguintes cenários: sono ruim, TPM
intensa, comer emocional, SOP descontrolada, alimentação ruim,
sedentarismo e uma rotina estressante. Portanto, o início do seu
tratamento deve levar em consideração, principalmente três
pilares: exercício físico, dieta e suplementação.
 Abordando o exercício como adjuvante no tratamento de
pacientes com SOP, pode-se citar o estudo acima, que teve como
resultado efeitos estatisticamente benéficos do exercício para
uma variedade de desfechos metabólicos, antropométricos e
relacionados à aptidão cardiorrespiratória.
 Já que, atualmente, não há um tratamento curativo para a SOP,
vê-se a importância de concentrar a perda de peso por meio de
exercícios e dieta regulares em mulheres com sobrepeso/obesas
e portadoras da SOP, o que pode ser favorável, também, para
quadros de resistência à insulina.
Um total de 27
artigos
 Ensaios elegíveis: design
randomizado
QUADRO 5 Revisão sistemática com meta-análise
Exercise, or exercise and diet for the management of
polycystic ovary syndrome: a systematic review 
and meta-analysis
O estudo de Kite C. et al (2019) analisou as evidências sobre a
eficácia do exercício no manejo da SOP, quando comparado a
cuidados habituais, dieta e exercício combinado com dieta.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30755271/
Um total de 29 mulheres
com sobrepeso e SOP.
3 anos de
estudo
QUADRO 6 Ensaio clínico randomizado
High-intensity training elicits greater improvements in
cardio-metabolic and reproductive outcomes than
moderate-intensity training in women with polycystic
ovary syndrome: a randomized clinical trial
O estudo de Patten R. K.. et al (2022) comparou 12 semanas de
treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) e treinamento
contínuo padrão de intensidade moderada (MICT) e seus desfechos
metabólicos em mulheres com SOP.
2 grupos: HIIT
e MICT
 O estudo encontrou uma relação positiva entre as mudanças
no pico de VO2 e o Índice de Sensibilidade à Insulina com o
treinamento físico, principalmente no grupo HIIT. Além disso,
houve uma relação positiva entre as mudanças no pico de VO2 e o
SHBG com o treinamento físico, principalmente, também, no
grupo HIIT. Ou seja, o exercício, independentemente da
intensidade, tem benefícios claros para a saúde de mulheres com
SOP, parecendo, o HIIT, ser uma estratégia mais benéfica.
Um total de 40
mulheres
2 Grupos: Treinamento
e Controle
QUADRO 7 Ensaio clínico
The effect of 8 weeks aerobic exercise on severity of
physical symptoms of premenstrual syndrome: 
a clinical trial study
O estudo de Dehnavi Z. M. et al (2018) determinou o efeito de 8
semanas de exercícios aeróbicos na gravidade dos sintomas físicos
da síndrome pré-menstrual (TPM).
Mulheres de 18
a 25 anos
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35325125/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29855308/
COMO INICIAR O TRATAMENTO DAS MULHERES COM SOP
↑Omêga 3
Corrigir deficiências
nutricionais
↓ Consumo CHO
↑Fibras Consumo de inositol
↑Polifenóis
↓Gordura saturada
↑CHO complexos 
 O estudo em questão concluiu que o exercício aeróbico pode
ser uma das formas de tratar a síndrome pré-menstrual, podendo
reduzir os sintomas físicos da síndrome.
DIETA
 Para alémdos medicamentos, o tratamento da síndrome dos
ovários policísticos inclui mudanças no estilo de vida, intervenções
dietéticas e perda de peso conforme necessário. A abordagem
dietética nessas pacientes visa melhorar a resistência à insulina e
as funções metabólicas e reprodutivas por meio de uma dieta
personalizada, que deve considerar a composição de nutrientes
da dieta, que independentemente da perda de peso, afeta a 
 sensibilidade à insulina.
 A qualidade e quantidade de carboidratos possuem um papel
importante, a redução da carga glicêmica (CG) leva à redução dos
níveis de glicose pós-prandial. Uma dieta rica em carboidratos
complexos, e fibras tem sido associada a uma maior sensibilidade
à insulina, por outro lado, o consumo de polifenóis, por exemplo,
está associado a um contexto antioxidante e antiinflamatório.
Um total de 72
mulheres
G1: MED + Low carb
(até 100g CHO) 
QUADRO 8 Ensaio clínico randomizado
Mediterranean Diet Combined With a Low-Carbohydrate
Dietary Pattern in the Treatment of Overweight
Polycystic Ovary Syndrome Patients
O estudo de Mei S. et al (2022) teve como objetivo determinar o
efeito terapêutico de uma dieta mediterrânea (MED) em pacientes
com SOP e excesso de peso.
G2: Low fatdiet 
(até 40g de GORD)
 O estudo acima não apresentou diferença entre o consumo
total de calorias entre os grupos, entretanto, ambas as dietas
foram efetivas para melhora de parâmetros antropométricos e
exames, porém a dieta mediterrânea + low carb obteve melhores
resultados. 
Horário da refeição e resistência a insulina
 Em estudos, o horário das refeições vem sido fortemente
relacionado à implicações cruciais no peso, apetite e resistência à
insulina.
Um total de 60
mulheres
2 Grupos com
dietas isocalóricas
QUADRO 9 Ensaio clínico randomizado
Effects of caloric intake timing on insulin resistance and
hyperandrogenism in lean women with polycystic ovary
syndrome
O estudo de Jakubowicz D. et al (2013) comparou se a ingestão
calórica cronometrada influencia diferencialmente a resistência à
insulina e o hiperandrogenismo em mulheres magras com SOP.
Diferenciação do
tempo das refeições
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35445067/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23688334/
 O estudo em questão dividiu dois grupos de dietas isocalóricas
caracterizados em "Café da manhã": com 980kcal no café da
manhã, 640Kcal no lanche e 190Kcal no jantar; e "Jantar": com
190kcal no café da manhã, 640Kcal no lanche e 980Kcal no jantar.
Ao final dos 90 dias, foi possível obervar que apenas o grupo café
da manhã apresentou redução nos níveis de insulina plasmática. 
 
 O estudo conclui que uma ingestão calórica alta no café da
manhã com ingestão reduzida no jantar resulta em melhores
índices de sensibilidade à insulina e redução da atividade do
citocromo P450c17α.
SUPLEMENTAÇÃO
 Alguns nutrientes desempenham um papel crucial no
prognóstico da SOP e no contexto metabólico geral da paciente.
Além disso, determinados fitoterápicos também podem ser
utilizados no tratamento.
Cálcio
 
 Os níveis séricos de cálcio estão reduzidos em mulheres com
TPM, e sua suplementação pode melhorar a incidência de
sintomas relacionados a TPM.
Um total de 66
mulheres
2 Grupos: Intervenção
(500mg de Cálcio/2x
ao dia) e Placebo
QUADRO 10 Ensaio clínico randomizado
Effect of calcium on premenstrual syndrome: A double-
blind randomized clinical trial
O estudo de Shobeiri F. et al (2017) avaliou os efeitos de baixas
doses de cálcio na gravidade da Tensão pré- menstrual (TPM).
Idade média: 20
anos. Tempo de
estudo: 2 meses
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28217679/
↑ Uso de Mg
↑ Uso de B6
↓ Disponibilidade
Prejuízo na prod. de
neurotransmissores
↑ Sintomas
Fase lútea
↑Metabolismo
proteico
↑Anabolismo
endometrial
 Não foram observadas diferenças significativas nas pontuações
médias dos sintomas da TPM entre os grupos de cálcio e placebo
antes do tratamento. No entanto, diferenças significativas foram
observadas entre os dois grupos de intervenção no primeiro
(p=0,01) e no segundo ciclo menstrual (p=0,001) após a
intervenção; o que sugeriu que o tratamento com suplementos de
cálcio pode ser um método eficaz para reduzir os transtornos de
humor durante a TPM.
Vitamina B6
 Durante a fase lútea, um aumento do metabolismo proteico
pode ocorrer, fazendo com que a utilização da vitamina B6 pelo
organismo seja aumentado, o que pode gerar diminuição da sua
disponibilidade, logo, um prejuízo na produção de alguns
neurotransmissores.
QUADRO 11 Ensaio clínico randomizado
A Pilot Randomized Treatment-Controlled Trial
Comparing Vitamin B6 with Broad-Spectrum
Micronutrients for Premenstrual Syndrome
O estudo de Retallick-Brown H. et al (2020) comparou a eficácia de
uma fórmula de micronutrientes de amplo espectro a uma única
vitamina (B6) para o tratamento da TPM.
Um total de 72
mulheres
Intervenção:
80mg/dia Vitamina B6
Placebo: Complexo
Micronutrientes
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31928364/
 O estudo observou que, para ambos grupos, houve uma
redução nos escores de igual magnitude.
 Concluindo, portanto, que os tratamentos proporcionaram
benefícios semelhantes na redução dos sintomas da TPM, com
maior efeito dos micronutrientes na qualidade de vida, bem como
potencial benefício clínico dos micronutrientes para o TDPM.
Magnésio
 O aumento do consumo de magnésio durante a fase lútea pelo
maior metabolismo proteico deve ser levado em consideração,
visto que este pode gerar mais consumo de cálcio e glutamato no
hipocampo.
↑ Uso de Mg
↑ Ca e glutamato
no hipocampo
Fase lútea
↑Metabolismo
proteico
↑Anabolismo
endometrial ↑HPA ↓BDNF ↑Inflamação ↑ERO
QUADRO 12 Ensaio clínico
Pilot study of the efficacy and safety of a modified-
release magnesium 250 mg tablet (Sincromag) for the
treatment of premenstrual syndrome
O estudo de Quaranta S. et al (2007) avaliou um comprimido
patenteado de 250 mg de magnésio de liberação modificada para
melhorar os sintomas em mulheres afetadas pela TPM.
Um total de
41mulheres
250mg/dia Magnésio
ou Placebo
Idade média: 18 a
45 anos
ANSIEDADE
HIDRATAÇÃO
DESEJO
DEPRESSÃO
 O estudo observou que as pontuações de subescala reduziram
desde a linha de base e durante todo o ciclo de tratamento.
 Podendo, portanto, concluir que o magnésio de liberação
modificada foi eficaz na redução dos sintomas pré-menstruais em
mulheres com TPM.
 Além disso, o magnésio pode atuar impactando o perfil
metabólico pela redução da interleucina 6 e 1, TNF-alfa e espécies
reativas de oxigênio, bem como aumentando a capacidade
antioxidante; fazendo com que haja um aumento na expressão
dos receptores de insulina, logo, uma redução da glicose sérica.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17177579/
MAGNÉSIO
↓ROS ↓IL-1 ↓IL-6 ↓TNF-alfa ↑ATIVIDADE
ANTIOXIDANTE
↑IRS1 ↑GLUT-4 ↑PI3K
↑INRS
↓RESISTÊNCIA À INSULINA
↓GLICOSE PLASMÁTICA 
↓AKT ↓JNK ↓NKFB
 ↑INRS tirosina quinase
QUADRO 13 Ensaio clínico Randomizado
The effects of magnesium supplementation on
abnormal uterine bleeding, alopecia, quality of life, and
acne in women with polycystic ovary syndrome: a
randomized clinical trial
 O estudo de Jaripur M. et al (2022) examinou os efeitos da
suplementação de magnésio no sangramento uterino anormal,
alopecia, qualidade de vida e acne.
Um total de 64
mulheres
250mg/dia Magnésio
ou Placebo
10 semanas de
estudo
 Ademais, evidências sugerem que a deficiência de magnésio
pode desempenhar um papel importante na saúde da mulher em
várias condições clínicas, incluindo síndrome pré-menstrual,
dismenorréia e SOP
 O estudo acima encontrou que a suplementação de magnésio
em mulheres com Síndrome do óvario policístico teve um efeito
positivo significativo na melhoria da qualidade de vida total e seus
componentes.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17177579/
Ômega-3
 Comportamentos negativos de saúde, como maus hábitos
alimentares, estresse e sedentarismo, podem desencadear um
umento da relação n-6/n-3 da dieta. A sinalização pró-inflamatóriasubsequente pode levar a alterações na liberação, recaptação e
síntese de dopamina. Isso, por sua vez, pode gerar sintomas de
retardo psicomotor e anedonia motivacional, reforçando ainda
mais um estado de comportamento doentio, e pode induzir,
aumentar ou manter a depressão e comportamentos de saúde
mais negativos. 
QUADRO 14 Ensaio clínico
Omega-3 supplementation effects on polycystic ovary
syndrome symptoms and metabolic syndrome
O estudo de Khani B. et al (2017) avaliou o efeito do ômega-3 nos
sintomas da SOP e na síndrome metabólica.
Um total de 88
indivíduos
2g/dia omêga 3 ou
Placebo
Idade média: 29 a
31 anos
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28616051/
 O estudo em questão observou, após 6 meses de intervenção,
uma circunferência da cintura (CC) menor em ômega-3 quando
comparado com o grupo controle. Além disso, A lipoproteína de
alta densidade aumentou, enquanto a lipoproteína de baixa
densidade, triglicerídeos e colesterol em ômega-3 foram
significativamente menores do que no controle. Segue abaixo o
esquema de explicação desse cenário de diminuição de alguns
parâmetros lipídicos.
Vitamina D
 Mulheres com TPM têm níveis séricos mais baixos de vitamina
D na fase lútea em comparação com seus controles normais. 
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
↓SHBG Obesidade
↑Ação androgênica Resistência à Insulina Síndrome metabólica
Disfunção ovariana na SOP
 O trabalho pôde analisar que a suplementação de vitamina D
em altas doses (4.000 UI/dia) por 12 semanas para mulheres com
SOP teve efeitos benéficos em comparação com a vitamina D em
baixa dose (1.000 UI/dia) e placebo; com reduções significativas na
testosterona total, índice de andrógeno livre, hirsutismo e PCR de
alta sensibilidade.
QUADRO 15 Ensaio clínico randomizado
Effect of Two Different Doses of Vitamin D
Supplementation on Metabolic Profiles of Insulin-
Resistant Patients with Polycystic Ovary Syndrome
O estudo de Jamilian M. et al (2017) avaliou os efeitos da
suplementação de vitamina D nos perfis metabólicos de indivíduos
resistentes à insulina com síndrome dos ovários policísticos (SOP
Um total de 90
mulheres
4.000UI/dia,
1.000UI/dia ou Placebo
12 semanas de
estudo
Vitex Agnus Castus
 Caracteriza-se como o fruto da árvore “Chaste”, nativo da Ásia
ocidental e do sudoeste da Europa; é conhecida pela sua atividade
dopaminérgica e por reduzir sintomas físicos. Suas atividades
podem ser relacionadas a presença de polifenóis em sua
composição.
Anti-inflamatório
Anti-microbiano
Antioxidante
Anti-fúngico
Anti-bacteriano
Anti-parasítico
VITEX AGNUS CASTUS
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29186759/
QUADRO 16 Revisão
Vitex agnus-castus in premenstrual syndrome: A meta-
analysis of double-blind randomised controlled trials
O estudo de Csupor D. et al (2019) avaliou a eficácia da Vitex agnus-
castus (VAC) na TPM
Seguiu diretrizes
do PRISMA
recomendações do
CONSORT
3 Estudos
usados
 A revisão concluiu que, embora vários ensaios clínicos tenham
sido realizados com VAC, a maioria dos estudos não pode ser
usada como evidência de eficácia devido ao relato incompleto,
especialmente no que diz respeito à descrição do medicamento
usado. Mais estudos seguindo as recomendações do CONSORT
são necessários para avaliar a eficácia dos extratos VAC.
Curcumina
 O Açafrão, é uma especiaria há muito reconhecida por suas
propriedades medicinais, pois é a principal fonte do polifenol
curcumina. A curcumina possui diversas propriedades
farmacológicas protetoras, como efeitos antiinflamatórios,
antioxidantes, antineoplásicos, neuro e cardioprotetores,
imunomoduladores, analgésicos e antidepressivos.
CURCUMINA
NRF2 Microbiota Tecido
adiposo
PGC1α PPARγ
INFLAMAÇÃO
SIRT Tecido Adiposo
Branco NF-kβ
Tecido Adiposo
Marrom
Cardioproteção
Envelhecimento
saudável Neuroproteção
EROs
Neuroinflamação
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31780016/
 O ensaio clínico concluiu que mais estudos são necessários
com amostras maiores, usando doses mais altas de curcumina
por períodos mais longos e talvez em terapia combinada.
QUADRO 17 Ensaio clínico randomizado
Effects of curcumin on menstrual pattern, premenstrual
syndrome, and dysmenorrhea: A triple-blind, placebo-
controlled clinical trial
O artigo de Bahrami A. et al (2021) avaliou os efeitos dos
suplementos de curcumina nos sintomas de dor em mulheres jovens
com TPM e dismenorréia.
Um total de 124
mulheres
Curcuminóides
500mg/dia ou Placebo
Idade média: 20
anos
QUADRO 18 Meta-análise
Effects of Curcumin on Glycemic Control and Lipid
Profile in Polycystic Ovary Syndrome: Systematic Review
with Meta-Analysis and Trial Sequential Analysis
A meta-análise de Chien Y. J. et al (2021) avaliou os efeitos da
curcumina no controle glicêmico e perfil lipídico em pacientes com
SOP
Três RCTs
foram incluídos
A partir de 28 de
novembro de 2020
pacientes adultos
com SOP
 Entretanto, o estudo acima observou que a curcumina melhora
significativamente a glicemia em jejum, insulina em jejum,
Homeostase Modelo de Avaliação de Resistência à Insulina
(HOMA-IR), e índice quantitativo de verificação da sensibilidade à
insulina (QUICKI). Concluindo que a curcumina pode melhorar o
controle glicêmico e o metabolismo lipídico em pacientes com
SOP e anormalidades metabólicas sem efeitos adversos
significativos.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34708460/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33669954/
Um total de 53
participantes
2g/dia Myoinositol +
200mcg de Ác. Fólico 
500mg (3x/dia)
cloridrato de
metformina
PPAR-
GAMA 
↓PAI- I
↑ADIPONECTINA
↓RESISTINA ↓TNF-ALFA
↓LEPTINA
↓IL-6
OUTRAS SUPLEMENTAÇÕES
Mio-inositol
 É um isômero do inositol, um composto que pertence a família
dos açúcares, além de ser conhecido por estimular hormônios da
tireoide e folículos, e melhorar a sinalização insulínica.
QUADRO 19 Ensaio clínico randomizado
Comparison of myo-inositol and metformin on glycemic
control, lipid profiles, and gene expression related to
insulin and lipid metabolism in women with polycystic
ovary syndrome: a randomized controlled clinical trial
 O estudo de Shokrpour M. et al (2019) avaliar a comparação de mio-
inositol e metformina no controle glicêmico, perfil lipídico e
expressão gênica relacionada à insulina e metabolismo lipídico em
mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).
 O estudo controlado encontrou que a suplementação com
mio-inositol aumentou a expressão gênica de PPAR-γ em
comparação com a metformina. O PPAR-γ controla a expressão de
genes que regulam a diferenciação de adipócitos, a homeostase
da glicose e de lipídeos e o armazenamento de ácidos graxos. 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30608001/
 Além disso, o mioinositol mostrou-se benéfico para melhorar
sensibilidade a insulina e glicemia em jejum. 
Berberina
 A berberina é um tipo de extrato de erva alcaloide derivado de
isoquinolina, e é conhecida por melhorar a sensibilidade à insulina
e reduzir a hiperandrogenemia, assim como estimular a captação
de glicose pela regulação positiva de GLUT-4.
QUADRO 20 Ensaio clínico
Study on the Effect of Berberine, Myoinositol, and
Metformin in Women with Polycystic Ovary Syndrome: A
Prospective Randomised Study
O ensaio de Mishra N. et al (2022) analisou os efeitos da berberina,
metformina e mioinositol em mulheres com síndrome dos ovários
policísticos (SOP).
Um total de 129
participantes
3 Grupos de
suplementação
12 semanas de
estudo
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35251851/
 O ensaio clínico em questão suplementou 3 diferentes grupos,
G1: Cloridrato de berberina 500mg 2x/dia; G2: Cloridrato de
metformina 500mg 2x/dia; e G3: mioinositol 1000mg 2x/dia. Ao
final, observou que a berberina pode ter maior potencial para
reduzir o risco de doença cardiovascular do que a metformina em
pacientes com SOP devido ao seu efeito na composição corporal,
perfil lipídico e melhora no estado hormonal.
Vitamina E 
QUADRO 21 Meta-análise
Effect of vitamin E supplementation on cardiometabolic
risk factors, inflammatoryand oxidative markers and
hormonal functions in PCOS (polycystic ovary
syndrome): a systematic review and meta-analysis
O trabalho de Tefagh G. et al (2022) analisou os efeitos da da Vit E
em fatores de risco cardiometabólicos, marcadores inflamatórios e
oxidativos e funções hormonais em mulheres com SOP
12 artigos
incluídos
A partir de 1º de
agosto de 2020
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35388031/
 Analisando o artigo, pôde-se concluir que a suplementação de
vitamina E melhora o perfil lipídico, diminui os níveis de insulina e
HOMA-IR. Além disso, enquanto a suplementação de vitamina E
diminui as concentrações de LH e testosterona, esta também
aumenta as concentrações de FSH e progesterona.
Silimarina
QUADRO 20 Meta-análise
The Effects of a Fixed Combination of Berberis aristata
and Silybum marianum on Dyslipidaemia - A Meta-
analysis and Systematic Review
O estudo de Tóth B. et al (2020) avaliou a eficácia e a segurança de
uma combinação fixa de B. aristata e S. marianum(Berberol) nos
níveis de lipídios séricos em comparação com o placebo
Um total de 491
pacientes
Pacientes adultos com
dislipidemia
12 semanas de
estudo
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31784970/
 A silimarina, é derivada da planta do cardo mariano Silybum
marianum, e é comumente conhecida por suas funções de
proteção hepática, anti-inflamatória e tratamento da dislipidemia.
 Portanto, a meta-análise em questão analisou que o berberol
reduziu significativamente o nível de lipoproteína de baixa
densidade, o colesterol total, os níveis de glicose plasmática em
jejum e o índice de avaliação do modelo homeostático em
comparação com o placebo. Concluindo que é uma terapia
complementar eficaz e presumivelmente segura para o
tratamento da dislipidemia; no entanto, as evidências que apóiam
seu uso são muito limitadas. Sendo necessária uma avaliação
abrangente da eficácia e segurança em outros estudos clínicos.
Café da manhã
Lanche da tarde - Panqueca de banana
Jantar
Lanche da manhã
Almoço
CARDÁPIO PLANEJADO
PLANEJAMENTO ALIMENTAR
2 fatias pão integral
2 ovos de galinha
30g queijo ricota
1/2 mamão papaia
1 col. sobremesa psyllium 
1 café coado (200ml)
1 Banana
1/2 Medidor whey protein
1 ovo de galinha
2 col. de sopa farelo de aveia
1 col. sobremesa psyllium
15g pasta de castanhas Love Nuts 
120g frango desfiado
2 Col. sopa de cuscuz
30g de queijo ricota 
1 col. sopa chia
10 unidades morango 
1 iogurte natural
1/2 medidor whey protein 
Salada de Folhas
120g de Legumes Cozidos 
140g Filé de Tilápia 
2 Col. sopa arroz integral 
1 concha de feijão
KCAL CHO (g) PTN (g) GORD(g) FIBRAS 
KCAL CHO (g) PTN (g) GORD(g) FIBRAS 
 Dado o exposto, percebe-se que a dieta em questão é
caracterizada por ser uma alimentação rica em fibras, com
ingestão proteica adequada (1.8g/kg), consumo adequado de
carboidratos (2.5g/kg), maior consumo de frutas e verduras além
de apresentar redução no consumo de açúcar.
FÓRMULAS PARA SINTOMAS TPM
Fórmula 1: inflamação, glicose e lipídios
Berberina-----------------------------------------------------------------------------500 mg
Red Yeast Rice-----------------------------------------------------------------------500 mg 
Curcumina----------------------------------------------------------------------------300 mg 
Bioperine---------------------------------------------------------------------------------3 mg 
Modo de Uso: 1 dose 11:00 e as 21:00
Forma Farmacêutica- cápsula 
Fórmula 2: deficiência de micronutrientes
Vitamina D3--------------------------------------------------------------------------4000 ui 
K2mk7----------------------------------------------------------------------------------50 mcg 
Citrato de Magnésio---------------------------------------------------------------200 mg 
Piridoxal 5 Fosfato-------------------------------------------------------------------10 mg 
5 MTHF---------------------------------------------------------------------------------0,5 mg 
Metilcobalamina------------------------------------------------------------------200 mcg 
Selenio AA complex----------------------------------------------------------------30 mcg
Alfa Tocoferol--------------------------------------------------------------------------30 mg 
Modo de Uso: 1 dose após a ceia
Forma Farmacêutica- cápsula 
CASO CLÍNICO 02:
ENDOMETRIOSE
 Cláudia Alves, 28 anos, 1,63 m de altura e 69 kg apresenta um
IMC de 25,9 kg/m², encontrando-se na faixa de sobrepeso, e está
com o percentual de gordura de 24,29%. A paciente procurou
atendimento nutricional para melhora de hábitos de vida, "Estou
procurando uma terapia mais natural para a minha endometriose,
vi no Instagram que a alimentação era importante, então decidi
cuidar mais dela."
QUADRO CLÍNICO
Principais queixas de acordo com questionário
Dor/cólica (frequentemente)
Dor ao defecar (as vezes)
Dor ao urinar (frequentemente)
Distensão abdominal (frequentemente)
Fadiga/exaustão (frequentemente)
Ciclo menstrual irregular 
Dor durante relações sexuais (dispareunia)
 A paciente relatou que sofre muito nos períodos de TPM, e
que quando está na fase menstrual do seu ciclo, sente-se doente,
sentindo muita dor e cólica associadas a um fluxo intenso. 
 Apresenta acompanhamento ginecológico desde jovem por
conta das dores e foi diagnosticada com endometriose aos 15
anos. A ginecologista prescreveu anticoncepcional desde cedo
para o tratamento, porém, a paciente retirou o ACO no último ano,
pois não queria mais usar hormônios. 
ENDOMETRIOSE
 A endometriose é uma doença inflamatória, estrogênio-
dependente em que o tecido semelhante ao revestimento do
útero (endométrio) cresce fora da cavidade uterina, causando
dor e/ou infertilidade.
EPIDEMIOLOGIA
DIFICULDADE NO DIAGNÓSTICO DA ENDOMETRIOSE
 O diagnóstico da endometriose pode ser difícil, porque seus
sinais e sintomas são semelhantes aos de outros distúrbios
pélvicos e a gravidade dos sintomas nem sempre reflete a
extensão da doença, o que contribui para que ocorra um longo
retardo entre o início dos sintomas e do diagnóstico, em que o
intervalo que as pessoas com endometriose podem esperar entre
o início de seus sintomas e diagnóstico é de 4 a 11 anos.
 A intensidade da dor associada à endometriose ocorre não
apenas pelo estadiamento da doença, mas também pelo tempo
de manifestação dos sintomas, podendo ser influenciada por
outras variáveis, como fatores psicossociais.
DISFUNÇÃO OVULATÓRIA
AFETA CERCA DE 10% DAS MULHERES
EM IDADE REPRODUTIVA
DOR E INFERTILIDADE
190 MILHÕES DE MULHERES
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/psychosocial-factor
PATOGÊNESE
 O desenvolvimento da endometriose envolve a interação de
processos endócrinos, imunológicos, pró-inflamatórios e pró-
angiogênicos. Se esses fatores são patogênicos (causais) ou
apenas uma característica do processo fisiopatológico tipicamente
medido anos após o início dos sintomas permanece incerto. 
 Nesse contexto, as origens postuladas da origem do tecido
endometriótico ectópico são: menstruação retrógrada, metaplasia
celômica e metástase linfática e vascular.
 De um modo geral, as lesões endometrióticas superficiais e
profundas são estabelecidas e mantidas através da interação de
mecanismos moleculares que promovem adesão e proliferação
celular, esteroidogênese sistêmica e localizada, resposta
inflamatória localizada, desregulação imune e vascularização.
EXAMES BIOQUÍMICOS
 Com todas as alterações metabólicas decorrentes da
endometriose, é esperado que ocorram algumas alterações no
exames bioquímicos.
(Formado a partir do tronco endometrial e
progenitor, células epiteliais glandulares e estromais)
LESÕES ENDOMETRIÓTICAS
EXAMES LABORATORIAIS
Marcadores Resultado Referência
Hemoglobina glicada
Glicose em jejum
Insulina
Triglicerídeos
Colesterol total
Colesterol HDL
Colesterol LDL 
Colesterol VLDL
Ferro
Ferritina
TGO
TGP
CPK
Estradiol
FSH
LH
PCR
Homocisteína
Fibrinogênio
Vitamina B12
Ácido fólico
Vitamina D
Magnésio
Selênio
5,6%98
15
200
257
35
192
30
36
30
30
35
120
12
3,4
2,5
8,2
10,8
520
300
10,3
18
1,8
29
Pré-DM >5.7%
60-99mg/dL
1.9- 23µU/mL
<150mg/dL
<190mg/dL
>40mg/dL
<110mg/DL
8-25mg/dL
 50 - 170 ug/dl
13.0 A 150.0 ng/mL
<34U/L
10-49U/L
34-145 U/L
19,5 a 144,2 
2,5 a 10,2 
1,9 a 12,5 
< 1,0 mg/L
4.4 - 13.5
200 – 400 mg/dL
211,0 a 911,0 pg/mL
> 5,38 ng/mL
30 a 60 ng/mL 
 1,6 a 2,6 mg/dL
46 a 143 mcg/L.
 Diante disso, foi observado alterações em marcadores de
inflamação, ferro, marcadores glicídicos, lipidograma, e em
algumas vitaminas e minerais. Um dos pontos que valem mais
destaque e atenção é a resistência à insulina e a inflamação.
EXERCÍCIO FÍSICO
 Na endometriose, a dor é uma consequência que resulta em
dor pélvica crônica (DPC). Quase metade das mulheres afetadas
com endometriose tem DPC, enquanto em 70% a dor ocorre
durante a menstruação. 
TRATAMENTO
 A endometriose deve ser abordada como uma doença crônica
e merece acompanhamento durante a vida reprodutiva da mulher,
momento no qual a doença manifesta seus principais sintomas.
 O principal objetivo do tratamento clínico é o alívio dos
sintomas álgicos e a melhora da qualidade de vida, não se
esperando diminuição das lesões ou cura da doença, mas sim o
controle do quadro clínico. As opções de tratamento incluem a
remoção cirúrgica das lesões de endometriose e/ou tratamento
medicamentoso; há também uma variedade de terapias
complementares disponíveis, como podemos observar abaixo. Em
resumo, o tratamento da endometriose é baseado em fármacos,
exercício físico e nutrição adequada a condição.
 Na prática clínica, as alterações posturais são frequentemente
observadas em mulheres com DPC. A avaliação postural pode
levar à detecção precoce de posições irregulares, encurtamentos,
posturas antálgicas e tensões.
 Embora essas alterações posturais possam não ser a causa
primária do quadro clínico, elas podem contribuir
significativamente para o agravamento da dor.
Passaram por um
programa de treinamento
de 8 semanas.
QUADRO 1 Ensaio Clínico
Efficacy of exercise on pelvic pain and posture
associated with endometriosis: within subject design
O estudo de Awad et al., 2017 teve como objetivo
determinar o efeito do exercício físico na dor pélvica e na
postura associada à endometriose.
Receberam acetato de
medroxiprogesterona
100 mg/mês durante 6 meses.
 Após 8 semanas de realização do programa de exercícios,
houve redução estatisticamente significativa na intensidade da dor
e no ângulo da cifose torácica dos pacientes em comparação com
o pré-tratamento. Em última análise, foi comprovado que oito
semanas de um programa de exercícios é muito eficaz na
diminuição da dor e anormalidades posturais associadas à
endometriose.
ÂNGULO DE CIFOSE
Pré exercícios 43,1 4
Intensidade da dor (média)
Quarta semana 43 1,5
Oitava semana 39,6 1
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29643586/
ALIMENTAÇÃO
 Na análise da alimentação da paciente, de uma forma geral, foi
visto que ela possui um consumo excessivo de industrializados,
muitos "tabus" alimentares e alto consumo de carboidratos no
período noturno.
 O recordatório alimentar, realizado durante a consulta, foi
calculado em 2.560 kcal/dia, distribuídos em carboidratos (255,9
g/dia), proteínas (167,3 g/dia), lipídeos (102,1 g/dia) e fibras (15
g/dia). Ajustando os valores para g/kg de peso/dia, têm-se: 37,10
kcal/kg, 3,7g/kg de carboidratos, 2,4g de proteínas, 1,4 g/kg de
gordura.
Vitaminas D, antioxidantes,
ômega 3, NAC, PAE, probióticos.
Doença inflamatória
estrogênio-dependente.
O manejo nutricional está relacionado
ao objetivo de controlar o estresse
oxidativo já exacerbado na patologia e
também envolvido na promoção da dor. 
Frutas, verduras, carne vermelha,
gorduras trans, minerais, vitaminas 
e álcool.
QUADRO 2 Revisão
Nutrition in the prevention and treatment of
endometriosis: A review
O estudo de Neal D Barnard et al., (2023) foi uma revisão sobre a
prevensão e tratamento da endometriose.
 Além disso, a paciente não realiza atividade física, faz uso de
bebidas alcoólicas de 2-3x/semana, tendo preferência por vinho,
bebe 1,5 litros de água por dia, faz um alto consumo de
industrializados e costuma beliscar doces ao longo do dia.
 A qualidade e a quantidade de gordura parecem ser fatores
moduladores da endometriose. A ingestão de ácido palmítico e
gordura trans está associada a um risco aumentado da doença,
além de que o alto consumo de gorduras animais tem sido
associado também a outras doenças ginecológicas. A alta ingestão
de gorduras trans também está associada a níveis mais altos de
vários marcadores inflamatórios, como IL-6 e TNF-α, que se
acredita estarem envolvidos na patogênese da endometriose.
GORDURA DIETÉTICA
IL-9
Th2
IgE
NAV1.8
ESCs
IL-2
IL-3
IL-6
IL-7
IL-10
IL-25
Histamina
Leucotrienos
Triptase
TNF-α
Prostaglandinas
IL-1
IL-8
CXCL8
CCL8
CXCL2
NF-kB
TNF-α
IL-6
IL-1β
TGF-β
Reação de
Hipersensibilidade Estradiol "Desgranulação"
dos Mastócitos 
Neurogênese
Hiperalgesia
VEGF IL-17α
IL-8
Gro-α
COX-2
Neurogênese
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36875844/
Um total de
1199 mulheres
QUADRO 3 Ensaio Clínico
A prospective study of dietary fat consumption and
endometriosis risk
O estudo de Stacey et al (2010) investigou a relação entre a ingestão
de gordura na dieta e o risco de endometriose.
A ingestão de gorduras trans na dieta
foi avaliada por meio de dados
prospectivos de 12 anos do
questionário de frequência alimentar.
 O estudo acima alocou as 42 mulheres em dois grupos: COC,
formado por 21 mulheres em uso de COC há pelo menos 1 ano; e
o grupo controle (GC), com 21 mulheres que não faziam uso de
nenhum tipo de anticoncepcional hormonal há pelo menos 1 ano.
 A ingestão de ácido palmítico, foi significativamente relacionada
ao aumento do risco de endometriose quando todos os outros
componentes da dieta foram mantidos constantes (95% CI = 0,94–
2,46 ; Pt = 0,008).
GORDURA ANIMAL
 A ingestão de ácido palmítico, uma gordura saturada, está
relacionada ao aumento do risco de endometriose.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20332166/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20332166/
 A alta presença de gorduras saturadas pode promover a
expressão de marcadores pró-inflamatórios, que podem estar
envolvidos na patogênese e progressão da endometriose.
QUADRO 4 Revisão
The Role of Dietary Fats in the Development and
Treatment of Endometriosis
O estudo de Marcinkowska. et al (2023) teve como objetivo atualizar
o conhecimento sobre o impacto das gorduras alimentares no
desenvolvimento de endometriose e inflamação crônica em
mulheres com endometriose e dietoterapia.
GORDURA SATURADA X ENDOMETRIOSE
 Os resultados indicam uma relação significativa entre a ingestão
de SFA e o risco de endometriose; no entanto, a relação entre
SFAs e o risco de desenvolver endometriose não é completamente
clara. Apesar deste fato, e levando em consideração os resultados,
especialmente da meta-análise, o estudo recomenda que
mulheres com endometriose devem receber uma dieta baixa em
SFAs e, em particular, limitar a ingestão de ácido palmítico, para a
qual os produtos de origem animal são os principais contribuintes.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36983810/
LEITE E DERIVADOS
 Embora a gordura presente nos laticínios esteja associada a
um maior risco de endometriose, os níveis elevados de cálcio e de
vitamina D presentes nesses proutos tem um papel importante na
atenuação desse processo.
QUADRO 5 Meta-analíse sistemática
Relationship Between Dairy Products Intake and Risk of
Endometriosis: A Systematic Review and Dose-Response
Meta-Analysis
O estudo de Xiangying Qi. et al (2021) teve como objetivo 
 investigar a associação entre produtos lácteos e o risco de
endometriose e avaliar a quantidade de ingestão de laticínios
que afeta o risco de endometriose. 
 Os resultados demonstraram que, quando compardas as
mulheres com baixa ingestão de laticínios, as mulheres comalto
consumo de laticínios tem risco reduzido de desenvolver
endometriose. 
DIETA MEDITERRÂNEA 
 Estima-se que cerca de 10% dos cânceres endometriais
incidentes poderiam ser evitados se as populações ocidentais
pudessem mudar sua dieta para a tradicional dieta mediterrânea. 
↑ frutas, vegetais e
saladas
↑ Cereais integrais,
feijão, sementes
↑ ervas e especiarias↓ sal e gordura
Ovos até 4x/semana
↓carnes vermelhas Consumo de peixes
↓ Doces
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34368211/
 A dieta do mediterrâneo pode trazer benefícios no tratamento
da endometriose devido a combinação de alimentos ricos em
antioxidantes, fibras, fitoquímicos e gorduras insaturadas.
 Os polifenóis provenientes da dieta mediterrânea modulam o
estresse oxidativo e a inflamação associada à endometriose. 
 Também agem potencializando as vias antiinflamatórias e
antioxidantes mediadas por AMPK e Nrf2, refletidas pela regulação
positiva de adiponectina antiinflamatória, PPARγ e antioxidantes
endógenos (SOD, GSH, GPx e GST). 
DIETA MEDITERRÂNEA
ALTO APORTE DE POLIFENÓIS
SUPLEMENTAÇÃO
ÔMEGA-3
 O ômega 3 apresenta atividade anti-inflamatória que pode
aliviar os sintomas da dismenorreia primária, influenciando no
metabolismo das prostaglandinas e em outros fatores envolvidos
na dor e na inflamação.
ÔMEGA 6 ÔMEGA 3 
EPA/DHAÁCIDO ARACDÔNICO
PROSTAGLANDINA
E LEUCOTRIENOS
SERIE ÍMPAR
PROSTAGLANDINA
E LEUCOTRIENOS
SERIE PAR
INFLAMAÇÃO
RESOLVINAS
PRÓ-RESOLUÇÃO
MENOS POTENTE
Um total de
1199 mulheres
QUADRO 6 Ensaio Clínico
A prospective study of dietary fat consumption and
endometriosis risk
O estudo de Stacey et al (2010) investigou a relação entre a ingestão
de gordura na dieta e o risco de endometriose.
A ingestão de gorduras trans na dieta foi
avaliada por meio de dados prospectivos de 12
anos do questionário de frequência alimentar.
 Consumir cada 1% adicional de energia de ácidos graxos
ômega-3 em vez de gorduras saturadas, monoinsaturadas ou
ômega-6 poliinsaturadas foi associado a um risco
aproximadamente 50% menor de endometriose.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20332166/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20332166/
GRUPO 1: Ômega-3
(3 meses) seguido
de placebo
GRUPO 2: Placebo
(3 meses) seguido
de ômega-3 
QUADRO 7 Ensaio Clínico
Effect of omega-3 fatty acids on intensity of primary
dysmenorrhea
O estudo de Nahid Rahbar. et al (2012) teve como objetivo examinar
se a suplementação dietética com ácidos graxos ômega-3 aliviou os
sintomas da dismenorréia primária.
Cápsula: 180mg
EPA e 120mg DHA
Duração: 6 meses
 Foi visto que, o escore médio de gravidade da dor foi
acentuadamente reduzido com a suplementação de ômega 3, mas
permaneceu alto com o uso do placebo.
 
 O tratamento com ácidos graxos ômega-3 também reduziu a
dose de resgate de ibuprofeno.
 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Rahbar+N&cauthor_id=22261128
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30328945/
VITAMINA D
 A vitamina D participa da manutenção da homeostase do
cálcio e do fosfato e tem efeitos antitumorais, imunomoduladores,
endócrinos e efeitos modulatórios nos processos reprodutivos em
humanos.
ER
MIF
COX-2MIF
CD44
Supõe-se que a vitamina D pode
diminuir a síntese e elevar a inativação
de PGE2 pela supressão da COX-2, sendo
a PGE2 um fator importante na
promoção da dor inflamatória.
PGE2
Estradiol CD74
CXCR2/4
CD74-ICD
No contexto da endometriose. 
GRUPO 1: Vitamina
D (50000UI a 
cada 2 semanas)
GRUPO 2: Placebo 
QUADRO 8 Ensaio Clínico
The effect of vitamin D supplementation on clinical
symptoms and metabolic profiles in patients with
endometriosis
O estudo de Mehdizadehkashi. et al (2021) teve como objetivo
determinar os efeitos da suplementação de vitamina D nos sintomas
clínicos e perfis metabólicos em pacientes com endometriose.
50 mulheres (Idade:
18 A 40 anos)
Duração: 12 semanas
 Nos resultados, a ingestão de vitamina D em pacientes com
endometriose resultou em uma melhora significativa da dor
pélvica, CPR e TAC.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33508990/
 O complexo antioxidante do corpo é influenciado pela ingestão
de nutrientes como: betacarotenos, vitamina C, vitamina E entre
outros compostos. Devido ao papel da inflamação na
endometriose, a ingestão de antioxidantes pode ser muito
importante no tratamento. 
ANTIOXIDANTES
 Esses compostos protegem o organismo contra o excesso de
ROS que está presente nessa doença, contribuindo para
minimizar o estresse oxidativo característico.
ESCsNF-kB
TNF-α
IL-6
IL-1β
TGF-β
Estresse
Oxidativo
Menstruação
retrógada
Sobrecarga
de Ferro
Outros
gatilhos +
Via clássica das vitaminas antioxidantes no
combate ao estresse oxidativo via NF-kB que
regula citocinas de sinalização crítica envolvidas
na dor neuropática relacionada à inflamação.
BDNF
Dor 
Doi: 10.3390/nu14122496
Grupo A (n = 30): 
1000 mg de Vitamina C 
+ 800 UI de Vitamina E
por dia
GRUPO B (n=30):
Placebo 
QUADRO 9 Ensaio Clínico
The Effect of Combined Vitamin C and Vitamin E
Supplementation on Oxidative Stress Markers in Women
with Endometriosis: A Randomized, Triple-Blind Placebo-
Controlled Clinical Trial
O estudo de Leila Amini et al (2021) avaliou o papel da
suplementação com vitaminas antioxidantes nos
índices de estresse oxidativo, bem como na gravidade
da dor em mulheres com endometriose.
60 participantes
(Idade: 37 anos)
Duração: 8 semanas
https://doi.org/10.3390%2Fnu14122496
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34122682/
 A administração dos antioxidantes reduziu estatisticamente
MDA, ROS em comparação com a ingestão de placebo, mas não
mudou nos níveis de TAC.
CURCUMINA
 A curcumina é um componente natural da Cúrcuma longa L.,
uma planta herbácea, possui uma série de benefícios terapêuticos
que podem ser utilizados no tratamento de diversas doenças. No
que concerne aos seus efeitos, podemos atribuí-los à efeitos
antioxidantes, anti-inflamatórios, hipoglicemiante, antitumoral,
regulador hormonal, anti-angiogênico, anti-mutagênico. Esta pode
ser, portanto, utilizada como adjuvante para o tratamento da
endometriose.
Potential Health Benefits of Curcumin on Female
Reproductive Disorders: A Review
DOI: 10.3390/ijms21072440
QUADRO 10 Revisão
O estudo de Kamal et al (2021), teve como objetivo fornecer
uma visão geral dos potenciais benefícios para a saúde da
curcumina no tratamento de distúrbios reprodutivos
femininos, incluindo a síndrome dos ovários policísticos
(SOP), insuficiência ovariana e endometriose.
 A curcumina é um dos principais compostos polifenólicos do
rizoma da cúrcuma. Possui propriedades antioxidantes,
antiinflamatórias, anticancerígenas, antiartrites, antiasmáticas,
antimicrobianas, antivirais e antifúngicas.
 A evidência disponível mostrou que a curcumina reduziu o alto
nível de andrógeno, e relatou os efeitos positivos da curcumina no
alívio da endometriose por meio de mecanismos antiinflamatórios,
antiproliferativos, antiangiogênicos e pró-apoptóticos. Assim, a
curcumina possui vários efeitos na SOP, doenças ovarianas e
endometriose. 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34579002/
ASTAXANTINA
 A astaxantina é um carotenoide fotopigmentado de xantofila
solúvel em lipídios, vermelho-laranja, isolado da alga
Haematococcus pluvialis. Possui propriedades antioxidantes,
imunomoduladoras, antiinflamatórias, antiproliferativas,
antiapoptóticas, antidiabéticas e neuroprotetoras.
GRUPO 1: Cápsula
de astaxantina
(6mg)
GRUPO 2: Placebo 
QUADRO 11 Ensaio Clínico
Astaxanthin ameliorates inflammation, oxidative stress,
and reproductive outcomes in endometriosis patients
undergoing assisted reproduction: A randomized, triple-
blind placebo-controlled clinical trial
O estudo de Rostani. et al (2023) teve como objetivo estudar o efeito
da Astaxantina (AST) em citocinas pró-inflamatórias, estresse
oxidativo (OS) marcadores e resultados precoces da gravidez.
50 mulheres (Idade:
20 A 40 anos)
Duração: 12 semanas
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37020589/
 Comparando parâmetrosde estimulação ovariana e resultados
de ART, o número de oócitos recuperados, o número de oócitos
MII embriões de alta qualidade melhoraram significativamente
após a terapia AST. 
RESVERATROL
 O resveratrol é uma fitoalexina natural, sintetizada por plantas
devido à radiação ultravioleta e infecções fúngicas. Esse composto
presenta propriedades antineoplásicas, antiinflamatórias,
antioxidantes, antimicrobianas, antiaterogênicas, antiangiogênicas
e cardioprotetoras.
 A expressão da aromatase no endométrio eutópico parece ser
crucial não apenas para o desenvolvimento da endometriose, mas
também para determinar a agressividade do curso clínico desta
doença.
 Além disso, em doses farmacológicas, o resveratrol inibe a
atividade da aromatase nos níveis de transcrição enzimática e
gênica.
Recptividade
endometrial
RESVERATROL
SIRT
Ácido
retinóico
RXR RAR
CRABP2
Mudanças epigenética
H3K27 Acetilação
Células deciduais Células senescentes
Células
endometriais 
ESTRESSE OXIDATIVO 
ESTRESSE DE GLICAÇÃO
DOI: 10.1002/rmb2.12303
GRUPO 1: 400mg
de revesratrol 2x
ao dia
GRUPO 2: Placebo 
QUADRO 12 Ensaio Clínico
A randomized exploratory trial to assess the effects of
resveratrol on VEGF and TNF-α 2 expression in
endometriosis women
O estudo de Khodarahmian et al (2020) avaliou os efeitos do
resveratrol na expressão do fator de crescimento endotelial vascular
(VEGF) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) no endométrio
eutópico de pacientes inférteis com endometriose.
34 mulheres 
Duração: 12-14
semanas
https://doi.org/10.1002/rmb2.12303
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33387724/
 No grupo de tratamento, a expressão do mRNA do VEGF, a
expressão da proteína VEGF e a expressão da proteína VEGF
diminuiu significativamente quando comparada ao grupo controle
após o período de intervenção. Além disso, a expressão do mRNA
de TNF-α e da proteína TNF-α após a intervenção reduziu
significativamente em comparação com o grupo controle.
NAC
 Forma acetilada do aminoácido cisteína naturalmente presente
em algumas substâncias como alho, exercendo função
antiproliferativa, antioxidante e regulação do estresse oxidativo.
Cys-Cys
Acetil
De-ACase
Cisteína
Glutationa
Glutamato
GCL
Glicina
Cisteína
De-ACase
Efeito antioxidante
A cisteína é precursora da glutationa,
um dos principais antioxidantes
intracelulares. Seu mecanismo de ação
inclui ação antioxidante através da
eliminação de ROS, peróxido de
hidrogênio e radical hidroxila. E como
exposto anteriormente, o estresse
oxidativo está intimamente envolvido
com os mecanismos da dor. 
NAC
QUADRO 13 Ensaio Clínico
Efficacy of N-Acetylcysteine on Endometriosis-Related Pain,
Size Reduction of Ovarian Endometriomas, and Fertility
Outcomes
O estudo de Anastasi et al (2023) teve como objetivo confirmar a
eficácia do NAC na redução da dor relacionada à endometriose e
no tamanho dos endometriomas ovarianos. 
Receberam 600mg de NAC oral
trimestralmente (3 dias
consecutivos da semana) 
120 mulheres (idade
média: 33 anos)
Duração: 3 meses
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36981595/
 Foram observadas diferenças nos sintomas de dor, expressos
como dismenorréia, dispareunia e dor pélvica crônica, uso de
AINEs, tamanho dos endometriomas ovarianos e níveis séricos de
Ca125 em t0 e t3.
 Entre as cinquenta e duas pacientes com desejo reprodutivo,
trinta e nove (75%) tiveram uma gravidez espontânea em 6 meses
( p = 0,001), enquanto seis (11,5%) conseguiram engravidar com
sucesso por meio de ART.
PLANEJAMENTO DIETÉTICO
4 Col. de Sopa Cuscuz 
2 Ovos de galinha
2 Col. de Sopa de Farelo de Aveia 
1 Col. de Sopa Psyllium
1 Rodela Abacaxi 
Café coado com canela
Café da manhã
PLANEJAMENTO ALIMENTAR
Pré-treino
1 Banana 
2 Col. de Sopa de Farelo de Aveia
Canela em pó 
Almoço
Salada de Folhas mix de sementes 
Legumes Cozidos 
150g Filé de Frango
4 Col. sopa arroz integral 
1 quadrado chocolate 70% 
Café coado (200ml)
Lanche da tarde
2 Fatias de Pão integral
3 Col. de Sopa de Frango desfiado
Salada Crua
Jantar
Salada de Folhas
Legumes Cozidos 
150g Filé de Atum
3 Escumadeiras Macarrão integral 
 Após toda a construção de uma estratégia baseada em
evidências, a primeira consulta da paciente foi caracterizada por
uma oferta de 1769 kcal, divididas em gorduras (1,0 g/kg), proteína
(2,0 g/kg), carboidratos (2,3g/kg) e 23g de fibras.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
N-Acetyl Cisteina------ ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ ------ -----300 mg 
Resveratrol----------- ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ -------------150 mg
Curcumina------ ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ ------ -------------500 mg 
Bioperine---------- ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ --------------------5 mg 
Modo de Uso: 1 dose pela manhã ao acordar e antes de dormir.
Forma Farmacêutica- cápsula 
Fórmula 1 - endometriose
PRESCRIÇÕES
Fórmula 2 - endometriose
Astaxantina---------- ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ ---------------------6 mg
Ácido Ascóbico------ ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ -----------------250 mg 
Alfa Tocoferol------------ ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ --------------15 mg
Vitamina D3------------- ------ ------ ------ ------ ------ -- ------ ------ --------------4000 ui
Modo de Uso: 1 dose a noite.
Forma Farmacêutica- cápsula 
Fórmula 3 - endometriose
Fórmula 3:
Ferro Glycinato Quelato------30 mg 
Modo de Uso: 1 dose 1 hora antes do almoço em dias alternados 
Forma Farmacêutica- cápsula 
CASO CLÍNICO 03:
MENOPAUSA
 Marina Fernandes, 54 anos, 1,57 m de altura e 63 kg apresenta
um IMC de 25,5 kg/m², encontrando-se na faixa de sobrepeso, e 
 está com o percentual de gordura de 27,8%. 
 A paciente procurou atendimento nutricional após
encaminhamento médico para melhora de composição corporal e
comportamento alimentar, ela refere que houve piora dos
sintomas de menopausa nos últimos 6 meses e por isso procurou
atendimento médico.
 A paciente percebeu mudanças no comportamento alimentar
a medida que o nível de trabalho aumentou, se sentindo
sobrecarregada e querendo comer algo para compensar o dia. 
HISTÓRICO DA PACIENTE
Toda vez que chego em casa tarde sinto a necessidade de pedir
alguma comida, principalmente fast food e doces, como uma
tentativa de me sentir melhor pelo estresse do dia.
 Além disso, iniciou acompanhamento médico após a menopausa
para realização de terapia de reposição hormonal buscando
melhora na qualidade de vida com redução dos sintomas. 
Comecei não conseguindo dormir direito, acordava durante a noite
com muito calor. Se não bastasse, ainda tenho essa sensação de
cansaço o dia todo, como se o meu sono não tivesse sido bom. 
SONO
ROTINA DA PACIENTE
INTESTINO
OUTRAS INFORMAÇÕES
 ANAMNESE 
Leve intolerância à lactose verificada por exame;
Quadros de diarreia quase que diários nos últimos 3 meses;
Presença de distensão abdominal e gases;
Cólicas abdominais. 
Latência: 50 minutos;
Despertares noturnos: 3x durante a noite; 
Qualidade do sono: refere ser ruim, acordando
muito cansada todo os dias;
Calores noturnos dificultam o sono.
Paciente é psicóloga, dona de uma clínica. Passa a maior parte
do tempo fora de casa, realizando a maioria das refeições
através de delivery de aplicativos ou restaurantes. 
Exercício: Musculação 5x/semana;
Medicamentos: Rosuvastatina 10mg;
Suplementos: Creatina, Ômega 3 e Whey;
Álcool: Sem consumo de bebida alcoólica;
Água: 2,5 litros por dia.
Natifa 1 mg 
Composição: Estradiol + Acetato de noretisterona
Medicamento utilizado na terapia de reposição hormonal em
mulheres na menopausa, com sintomas de deficiência de
estrogênio e na prevenção da osteoporose.
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
MEDICAMENTOS
DISCUSSÃO DE CASO
Qual ponto você analisaria primeiro nessa anamnese? 
A) Privação de sono e insônia 
B) Sinais da menopausa 
C) Intestino desregulado
SINAIS DE MENOPAUSA
QUADRO CLÍNICO
Principais queixas de acordo com questionário

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