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TABELA ESQUEMATIZADA SOBRE AS DICOTOMIAS DO DIREITO - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO (IED) Primeiramente, sabemos que ao adentrarmos em um novo horizonte, devemos conhecer seus conceitos e definições para alcançarmos determinados objetivos. Desta forma, segue alguns conceitos e vocabulários básicos do Direito: DIREITO NATURAL DIREITO POSITIVO É um conjunto de normas naturais que existem acima do direito posto. Ela nasce de maneira plena, através de princípios racionais. É um direito que não foi criado por ninguém. É o direito posto na sociedade. É um conjunto de regras jurídicas, de maneira positivada e posta. Um direito criado pelo Estado/autoridades. É algo que surge de uma decisão criada pelo Estado. É um direito criado - Positivar = criar a lei DIREITO OBJETIVO DIREITO SUBJETIVO É a criação de normas para regulação do convívio das pessoas em sociedade. Exemplo: “emprestei dinheiro para uma pessoa, ela DEVE me pagar” – esse DEVE, é em relação a obrigação de fazer algo – ou seja, o direito objetivo – Possuindo normas e sanções caso não houver o pagamento. Para Maria Helena Diniz: “é um complexo de normas jurídicas que regem o comportamento humano, de modo obrigatório, prescrevendo uma sanção em caso de violação” (DINIZ, p.24)1 É a possibilidade de ser, pretender e agir ou fazer algo de maneira garantida nos limites atribuídos as regras de direito. Exemplo: “eu tenho a faculdade (escolha) de cobrar a pessoa que me deve” – neste exemplo, temos o direito subjetivo de cobrar a pessoa que nos deve. Para Goffredo Telles: “ é a permissão dada por meio de norma jurídica, para fazer ou não fazer alguma coisa (...)” (DINIZ, p.24, apud TELLES)2 1 DINIZ, Maria Helena. Direito Civil brasileiro: teoria geral do direito civil. Saraiva: 2015. 2 Idem. DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO Tudo aquilo que se dirige ao poder público (Estado); interesse público; interesse do Estado. Exemplo de matéria relacionadas ao direito público: direito administrativo. É o conjunto de interesses pessoais; particulares. Exemplo de matéria relaciona ao direito privado: direito civil FORMAS DE RELAÇÕES ENTRE O DIREITO PÚBLICO E O DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO Cria relações de subordinação. Um comando a ser seguido. Fazendo somente o que a lei permite. O direito público não há somente uma coordenação, mas uma relação de subordinação, não podendo as partes criar suas próprias regras igual o direito privado. Coordenação. O direito cria uma coordenação entre as partes. Mas não uma subordinação, pois as partes são livres para criar uma relação. Aqui o direito somente direciona. Exemplo: compra e venda de um carro – o direito cria uma coordenação entre as partes DOGMA DOGMÁTICA (“Dókein”) É uma crença. É um ponto de partida; uma premissa inquestionável. Exemplo: um dos dogmas do cristianismo é o batismo. É um tipo de conhecimento; é uma dogmática do direito. Doutrinar e direcionar uma ação. É um ponto de partida para pontos inquestionáveis, pois sua origem advém do dogma. ZETÉTICA (“Zétein”) SANÇÃO Informar; buscar a verdade; questionar; especular; mas não tem o compromisso de dizer a verdade. É a consequência do não cumprimento do direito positivo. Exemplo: No código penal o “matar alguém”, há uma consequência, o que podemos chamar de sanção. Ou seja, é o cumprimento da norma. FONTES DO DIREITO É a origem primária do Direito. É onde surge o Direito. Sendo, portanto: jurisprudências, leis, doutrinas, precedentes jurídicos, súmulas, decretos, regulamentos. Segundo Maria Helena Diniz (p.36-37), são divididos das seguintes forma: FONTES FORMAIS: podendo ser: - Estatais: legislativas (leis, decretos e regulamentos); jurisprudenciais (sentenças, precedentes judiciais, súmulas); convencionais (tratados e convenções internacionais) - Não estatais: é o direito consuetudinário (costume jurídico), direito científico (doutrina) e as convenções em geral ou negócios jurídicos.
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