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Campanhas de preservação de acervos bibliográficos em bibliotecas universitárias

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Campanhas de preservação de acervos bibliográficos em 
bibliotecas universitárias 
 
RESUMO 
 
As bibliotecas universitárias representam alguns dos mais importantes centros 
de difusão do conhecimento, que visam dar suporte ao ensino superior, 
buscando desenvolver a pesquisa, o ensino e a extensão. Seu acervo é 
composto, em grande maioria, por materiais orgânicos que estão sujeitos a 
diversos tipos de deterioração. Nesse sentido, cabe ao profissional bibliotecário 
incentivar, através de ações de conscientização, o uso adequado do acervo 
visando prolongar por mais tempo o seu uso. Em face disso, este trabalho 
buscou responder a seguinte questão: de que maneira uma campanha de 
preservação de acervos bibliográficos, realizada em bibliotecas universitárias, 
pode auxiliar na conservação dos materiais bibliográficos? Para isso, identificou-
se na literatura como as campanhas de conscientização para a preservação de 
acervos deveriam ser realizadas, verificando sua importância para a preservação 
do acervo, e posteriormente foi realizada uma análise comparativa entre as 
campanhas promovidas por duas bibliotecas universitárias. Como resultado, viu-
se que as campanhas educativas promovidas pelas bibliotecas universitárias 
foram essenciais para orientar e conscientizar usuários e funcionários a favor da 
preservação do acervo das bibliotecas. Assim, espera-se com esse trabalho 
incitar a criação e contribuir para o aperfeiçoamento da elaboração de 
campanhas de preservação de acervos bibliográficos correntes, realizadas em 
bibliotecas universitárias. 
 
Palavras-chave: Campanhas de preservação de acervos. Conservação 
preventiva. Bibliotecas universitárias. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As bibliotecas universitárias são espaços reconhecidos de difusão do 
conhecimento que buscam dar suporte a instituições de ensino superior com 
vistas a desenvolver a pesquisa, ensino e extensão. Isso representa uma 
mudança de paradigma: a de uma instituição, que nos seus primórdios restringia 
o acesso, para outra que nos dias atuais visa a disseminação e democratização 
da informação e do aprendizado. 
O seu acervo é composto, na sua grande maioria, por materiais orgânicos 
que estão sujeitos a diversos tipos de deterioração, como aquelas provenientes 
da ação humana que contribuem diretamente para a redução da vida útil do 
material bibliográfico. Apesar disso, a literatura sobre educação de usuários 
voltada para a preservação de acervos é pobre e escassa “[...], indicando talvez 
uma indiferença ou conformismo ante o que é, muitas vezes, considerado 
inevitável”.(ALMEIDA JÚNIOR, 1996 apud SILVA et al, 2014, p. 6). 
Isso explica o porquê que ainda no século XXI é possível perceber, a partir 
da análise física dos materiais bibliográficos e dos aspectos comportamentais 
dos usuários, que a sociedade como um todo não aprendeu a conservar o 
conhecimento para outrem, uma vez que é normal encontrar no acervo das 
bibliotecas universitárias materiais danificados por causa de mau uso. Ora por 
falta de conscientização dos usuários e dos próprios funcionários, ora por estes 
possuírem anseios criminosos. Neste contexto, cabe ao profissional bibliotecário 
incentivar, através de ações de conscientização, o uso adequado do acervo 
visando prolongar por mais tempo o seu uso. Entre essas ações, pode-se citar 
as campanhas de preservação, já que partimos da hipótese de que elas exaltam 
a importância da preservação do acervo para a comunidade acadêmica. 
Em face disso, este trabalho pretende responder a seguinte questão: de 
que maneira uma campanha de preservação de acervos bibliográficos, realizada 
em bibliotecas universitárias, pode auxiliar na conservação dos materiais 
bibliográficos? Neste aspecto, este estudo pretende identificar na literatura como 
as campanhas de conscientização para a preservação de acervos devem ser 
realizadas e verificar a sua importância para a preservação do acervo, para 
posteriormente realizar uma análise comparativa entre campanhas realizadas 
em duas bibliotecas universitárias, a saber: a Biblioteca Central Cesar Lattes - 
UNICAMP, e o Sistema de Bibliotecas da PUC-RIO. 
 
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS 
 
Instituições milenares, as bibliotecas foram evoluindo e se adaptando à 
sociedade a qual faziam parte, o que significou estabelecer novas características 
e papéis sociais. Ainda assim, sempre estiveram ligadas historicamente ao 
desenvolvimento humano e social. 
[...] Elas foram definindo seu papel ao longo do tempo, estabelecendo 
seu espaço e oferecendo serviços ao público de maneira a encontrar-se 
como pólo aglutinador de saberes, mas também como centro de 
profundas mudanças responsáveis por mantê-la viva e em atividade 
mesmo com todos os seus desafios. (NUNES; CARVALHO, 2016, 
p.175). 
Dentre os diferentes tipos de bibliotecas que surgiram, este artigo 
trabalhará especificamente com as universitárias que, ao longo da história, 
também sofreram mudanças e precisaram adaptar-se. A partir de uma 
perspectiva histórica do surgimento dessas bibliotecas, Nunes e Carvalho (2016) 
ressaltam que as universidades eram estreitamente ligadas às Igrejas, instituição 
monopolizadora da educação na Idade Média. No entanto, o número crescente 
de alunos e mestres, bem como da demanda de atendimento às carreiras 
profissionais e o fortalecimento dos estados monárquicos, alteraram a dinâmica 
tanto de criação quanto de desenvolvimento de universidades a partir do século 
XIV, o que impactou diretamente as bibliotecas que surgiram atreladas a essas 
instituições. Isso porque, mesmo resultando de uma tradição de bibliotecas 
vinculadas a mosteiros e congregações religiosas, as bibliotecas universitárias 
vão atender às necessidades de bibliograficas dos cursos superiores. 
Segundo Martins (1996) somente no século XV, as universidades e 
consequentemente suas bibliotecas, começam sua laicização de fato. É também 
nesse século que as riquezas materiais das universidades aumentam e as 
bibliotecas começam a se desenvolver rapidamente. 
Ainda assim, “as bibliotecas universitárias, desde a sua criação até 
meados do século XIX, apresentavam como função a preservação do seu 
acervo. O acesso aos livros era extremamente restrito. Somente a partir do 
século XIX, os acervos de algumas instituições passaram a ser abertos à 
comunidade acadêmica.” (HUBNER, KUHN, 2017, p. 58). 
 Se no passado sua função pregava a restrição, atualmente elas são 
importantes centros de difusão do conhecimento com acesso aberto e têm como 
objetivo básico “servir aos estudantes, professores, especialistas, pesquisadores 
e toda as pessoas que compõem a comunidade universitária” (TARAPANOFF, 
1982, p.81). Isso porque, 
Atualmente, a maioria das bibliotecas universitárias têm como regra 
permitir o livre acesso dos usuários ao acervo para que possam 
manipular as obras e ter liberdade na escolha da informação de seu 
interesse. A partir do momento em que o usuário passou a ter livre 
acesso à biblioteca e, além disso, autonomia para permanecer nos seus 
espaços, um novo papel começa a ser atribuído a estas instituições. 
Elas passam a ser consideradas espaços de aprendizagem, com função 
relevante na construção de conhecimentos no ambiente acadêmico 
(HUBNER, KUHN, 2017, p. 58-59). 
Dentro desse contexto, Souto (2016, p.2), afirma que a biblioteca 
universitária “precisa contribuir decisivamente para o ensino, a pesquisa e a 
extensão, assumindo, assim, seu papel social que é o de promover a 
infraestrutura documental e a disseminação da informação em prol do 
desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura”. E Tarapanoff (1982, 
p.76, grifo nosso), vai além ao afirmar que “a biblioteca pode apoiar [também] as 
atividades de renovação de valores da universidade, desenvolvendo serviços 
mais personalizados de assistência aos membros da comunidade universitária 
quando no desempenho de suas atividades de pesquisa e extensão”. 
 
 CONSERVAÇÃOPREVENTIVA DE ACERVO BIBLIOGRÁFICO 
 
 Os acervos de bibliotecas universitárias, de forma geral, são formados por 
uma série de materiais, como livros, fotografias, mapas e periódicos que são 
compostos de papel e tintas das mais variadas composições. O papel possui 
uma alta composição de fibras de celulose, o que em contato com agentes 
nocivos, se degrada e causa a acidez e oxidação, processos que deterioram o 
material, comprometendo e diminuindo sua vida útil (CASSARES, 2010). 
Cassares (2010) apresenta quatro formas de deterioração do acervo, 
entre elas estão os fatores ambientais, como a temperatura e umidade relativa 
do ar que em desequilíbrio provocam reações químicas capazes de provocar 
danos nos materiais, como o craqueamento de tintas e ondulações nos papéis. 
Ademais, a radiação de luz também é uma fonte de degradação do acervo, tanto 
a iluminação natural quanto a artificial, visto que a radiação é nociva e provoca 
um dano cumulativo nas fibras do papel, o tornando frágil e quebradiço, além de 
modificar sua coloração. 
Além disso, é necessário destacar os agentes biológicos de deterioração 
de acervos, como os insetos (baratas, brocas e cupins) que causam perdas de 
suporte dos materiais, alguns mais intensos que outros, como aqueles causados 
pelas brocas. Por sua vez, as baratas deixam manchas de excrementos nos 
materiais e os cupins são um risco para o acervo e para o prédio como um todo, 
pois se espalham rapidamente e atacam não só o papel, mas também janelas, 
portas, alvenaria, entre outros materiais. Há também os fungos e roedores, que 
surgem a partir das condições ambientais (temperatura e umidade relativa altas, 
falta de higiene, pouca circulação de ar e etc.) do ambiente de guarda dos 
materiais. 
Outro problema de deterioração do acervo são as intervenções 
inadequadas, isto é, os procedimentos de conservação realizados com o intuito 
de proteger o acervo, mas que o prejudicam ainda mais. Exemplos desse tipo de 
prática são os carimbos de posse colocados em cima de informações, seja da 
folha de rosto, seja do texto. É um exemplo também as fitas adesivas 
inadequadas colocadas para colar folhas soltas e/ou fixar a etiqueta do número 
de chamada dos livros. 
Com isso, surge o quarto fator de risco, o homem, que se torna um agente 
nocivo ao acervo, seja este o profissional que lida diariamente com o material ou 
o usuário que o consulta. O profissional pode danificar o item em uma 
higienização inadequada, manuseio incorreto, assim com o usuário que ao 
manusear e utilizar a obra pode danificá-la, mesmo que não intencionalmente. 
Contudo, há de se destacar as ações intencionais, feitas com a intenção de 
danificar ou pegar para si algo que não é seu, como o vandalismo e o furto, que 
danificam intensamente as obras e muitas vezes a impossibilitam de serem 
consultadas. 
Para sanar estes problemas ou reduzi-los ao máximo, surge a 
conservação preventiva que é um método que busca melhorar as condições de 
guarda, uso e manuseio do acervo para prolongar sua vida útil sem o máximo 
possível de interferências bruscas externas, tal como a restauração. Neste 
sentido, ela 
[...] pode ser definida como qualquer medida que previne estragos ou 
reduz seu potencial. Dá-se preferência aos acervos e não à objetos 
individuais, e ao não-tratamento do que ao tratamento. Em termos 
práticos, o manuseio, o arquivamento e a utilização dos acervos, 
incluindo planos de emergência, são elementos críticos na metodologia 
de conservação preventiva. (PESSI, 1997, p. 17-18) 
Guimarães e Beck (2007) complementam essa questão quando afirmam 
que o que deve ser considerado, a priori, na conservação preventiva é a proteção 
física do acervo. Já Pessi (1997) enfatiza que a mesma é o método mais eficiente 
de conservação, além de afirmar que muita coisa pode ser feita a partir do bom 
senso, haja vista que “com a conscientização da importância da conservação 
preventiva, a necessidade de tratamentos individuais, com o tempo, será 
reduzida para níveis mais maleáveis, destinando recursos financeiros e pessoais 
para outros fins” (PESSI, 1997, p. 17). 
Desta forma, a conservação preventiva é uma grande aliada dos acervos 
que sofrem constantemente com os riscos advindos de diversos fatores, 
conforme já mencionado. Nas bibliotecas universitárias, o uso das medidas de 
conservação preventiva são essenciais, mas para isto, é necessário que o 
responsável pela mesma tenha conhecimento do estado do seu acervo e do nível 
de conhecimento de seus profissionais, pois com essas informações se torna 
mais fácil o planejamento de políticas de conservação visando preservar o 
material pelo maior tempo possível. 
Cassares (2010, p. 23) ressalta que 
os danos [aos acervos] são intensos e muitos são irreversíveis. Apesar 
de toda a problemática dos custos de uma política de conservação, 
existem medidas que podemos tomar sem despender grandes somas 
de dinheiro, minimizando drasticamente os efeitos desses agentes. 
 É o caso, por exemplo, das campanhas de preservação, que é uma medida 
de conservação preventiva, que, por sua vez, é fundamental para a preservação 
dos acervos bibliográficos como forma de prolongar a vida útil dos materiais e 
prover acesso às informações pelo maior de tempo possível. 
 
CAMPANHAS DE PRESERVAÇÃO PARA ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS 
 
Segundo o Portal de Marketing (2018), uma campanha deve ser 
entendida como um “conjunto de ações e esforços para se atingir um fim 
determinado, [e como a] totalidade das peças publicitárias criadas segundo um 
planejamento anterior e que serão veiculadas para um público-alvo definido.” 
Pode-se considerar, a partir disso, que as campanhas voltadas para a 
preservação dos acervos bibliográficos em bibliotecas universitárias podem ser 
definidas como um conjunto de ações planejadas que visam conscientizar os 
usuários e os funcionários da importância do adequado manuseio, uso e guarda 
do acervo. Lima enfatiza isso (1998, p. 9) ao ressaltar que “campanhas 
educacionais de conscientização podem revelar-se como adequado controle 
preventivo, o qual poderá surtir resultados ao longo do tempo”. 
Para a criação de campanhas, é indicado na literatura especializada de 
Marketing a realização de um briefing que nada mais é do que “um relatório em 
forma de questionário no qual são registradas todas as informações pertinentes 
à empresa, ao produto ou ao serviço que se pretende divulgar” (SILVA 
FILHO, 2008, p. 22). Ele funciona como um guia para a avaliação e realização 
de trabalhos em conformidade com os objetivos almejados. Para tanto, Silva 
Filho (2008) enfatiza que ele deve incluir informações sobre a organização e 
seus produtos e serviços, força de venda e distribuição (no caso de bibliotecas, 
levantamento dos recursos humanos e os meios utilizados para a 
disponibilização de serviços e produtos), o público-alvo a ser atingido, a situação 
de mercado em que a instituição está inserida (pode-se considerar a análise do 
acervo no tocante à preservação e desgastes), objetivos e metas do marketing, 
dos produtos e da comunicação, pesquisa sobre as campanhas já realizadas - 
não só na organização onde a campanha será instituída, mas também em outras 
instituições que podem servir de inspiração -, definição do que se pretende 
comunicar e verba disponível. 
Após o levantamento preliminar dessas informações, sobretudo sobre os 
objetivos de comunicação, é necessário estabelecer uma estratégia de ação. 
Para isso, é preciso pensar em diversos aspectos, tais como que tipo de 
abordagem a ser utilizada, qual a melhor programação visual a ser usada, enfim, 
que tipo de táticas devem ser adotadas para atingir o máximo de pessoas 
possíveis. A partir disso, tem-se subsídios para pôr em prática as ações 
planejadas, cujos resultados devem ser acompanhados durante a campanha e 
os meses que a sucede. (SILVA FILHO, 2008; WOOD, 1982) 
Merril-Oldhame Scott (2001), ao trazerem os diversos benefícios trazidos 
pela educação de usuários e de pessoal voltada para a preservação de acervos 
bibliográficos, frisam que a educação - que pode ser realizada através de 
campanhas - melhora as condições do acervo das bibliotecas. Isso porque, 
segundo eles 
um usuário que tenha refletido sobre o valor coletivos dos materiais de 
uma biblioteca pode ser menos inclinado a rasgar um capítulo de um 
livro ao invés de preferir fotocopiá-lo. O vandalismo não pode ser 
eliminado, mas pode ser controlado pela elevação da conscientização 
geral. O apelo pelas bibliotecas pode ser melhorado ao se chamar 
atenção para o fato de que a maioria dos materiais é adquirida para 
retenção permanente; e que um alto percentual do acervo de 
bibliotecas é impossível ou difícil de ser substituído. (MERRIL-
OLDHAM; SCOTT, 20011, p. 112). 
Já Silva et al (2014) observaram a necessidade de criar campanhas 
criativas e atraentes que, de fato, atuem como um convite para o conhecimento 
das boas práticas de preservação. Para tanto, alguns autores como Flores e 
Peres (2013) defendem a interação da linguagem verbal com a linguagem 
visual, dando ênfase para o uso de imagem, já que ela “[...] pode ser mais forte 
que o poder da letra, porque na imagem o olhar encontra a mensagem muitas 
vezes sem a intenção do leitor; já na palavra escrita, principalmente, a pessoa 
deve ter a intenção de lê-la e entendê-la.” (FLORES; PERES, 2013, p. 
14). Contudo, isso não renega a importância da adoção de um slogan na 
campanha que seja“[...] conciso e marcante, geralmente incisivo, atraente, de 
fácil percepção e memorização, que apregoa as qualidades e a superioridade 
[...] [da] ideia”, assim como de textos que visam informar e também persuadir o 
leitor (RABAÇA; BARBOSA, 1987 apud GONZALES, 2013, p. 24). Faz-se 
necessário também, abusar de cores que, quando bem usadas, facilitam a 
memorização da mensagem e permite que se alcance mais facilmente os 
objetivos. 
As campanhas de preservação podem englobar diversos recursos e 
ações sociais. Segundo Silva et al (2014), cabe ao bibliotecário, através do 
diagnóstico do seu acervo, levantar as necessidades de preservação do mesmo 
e estabelecer uma política de preservação adequada a sua realidade, com a 
inclusão de recomendações sobre a educação em preservação, que podem ser 
refletidas em campanhas. Destacam-se, neste caso, o uso de mídias sociais e 
vídeos, exposições de cartazes, banners e folders, realização de visitas 
guiadas, cursos, oficinas, debates, exposições ou palestras, e distribuição de 
produtos, como marca páginas e camisetas. 
Com base na literatura sobre preservação (com enfoque em conservação 
preventiva) e na análise de campanhas de preservação realizadas em 
bibliotecas universitárias brasileiras, observou-se que dentre as recomendações 
de uso do acervo abordadas nas campanhas, destacam-se com maior 
frequência: a retirada do livro na estante pelo meio da lombada, não escrever 
nos livros e não dobrar as páginas, não usar marcadores de texto, não inserir 
objetos inapropriados entre as páginas (como exemplo, flores), não realizar 
ações corretivas inadequadas em livros caso ele apresente alguma deterioração, 
não expô-lo à umidade, calor ou excesso de luz, não se apoiar ou colocar 
objetos sobre o livro, não comer, beber ou fumar próximo a ele, não abrí-lo além 
do seu limite para não danificar a sua estrutura física, não utilizar clipes ou 
grampos, não utilizar a saliva para passar as páginas e não mutilar os materiais 
através de recortes ou rasgos de páginas, folhas, figuras ou capítulos de livros. 
 
METODOLOGIA 
 
A presente pesquisa se configura como exploratória, pois “têm como 
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo 
mais explícito ou a constituir hipóteses” (GIL, 2002, p. 41), além de se configurar 
como comparativa, visto que será apresentada uma análise comparativa entre 
as campanhas de preservação realizadas na Biblioteca Central Cesar Lattes - 
UNICAMP e no Sistema de Bibliotecas da PUC-RIO. 
 O referencial teórico foi obtido a partir de uma pesquisa bibliográfica 
realizada em bases de dados, como o Google Acadêmico, através dos seguintes 
termos pesquisáveis: “biblioteca universitária”, conservação preventiva” AND 
“acervos bibliográficos”, “campanhas de preservação em acervos bibliográficos” 
e educação de usuários em bibliotecas”. Além disso, foi recuperado trabalhos 
acadêmicos expostos no programa da disciplina “Política de Preservação de 
Acervos Bibliográficos”, ministrada no curso de Biblioteconomia da Universidade 
Federal do Estado do Rio de Janeiro. 
Para a escolha das campanhas de preservação, utilizou-se o seguinte 
critério: campanhas que foram expostas como relato de experiência na literatura 
especializada e que foram recuperadas no momento do levantamento 
bibliográfico. Isso permitiria recuperar dados mais precisos sobre as estratégias 
usadas para a sua realização, assim como para os objetivos, a motivação, as 
orientações de preservação e os resultados obtidos com a sua implantação. 
 
DELIMITAÇÃO DO CAMPO DE PESQUISA 
 
Nesta seção serão descritas as características das campanhas que serão 
analisadas. 
 
Campanha de preservação da Biblioteca Central Cesar Lattes - UNICAMP 
 
A biblioteca Central Cesar Latte da UNICAMP criou, no ano de 2012, o 
Programa de Conscientização Sobre Preservação de Acervos, com o slogan 
“Preservação, compartilhe essa ideia!”. O objetivo se pautou na orientação e 
conscientização do manuseio e preservação do material bibliográfico. Dentre as 
estratégias criadas para atingir esse propósito estão: uma exposição de obras 
deterioradas pelo mau uso, oficinas de conservação direcionadas especialmente 
aos funcionários da biblioteca com exposição teórica e visita técnica ao 
laboratório de conservação da instituição, e a confecção de um mural (ver 
imagem 1) e folder (ver imagem 2) com dicas de preservação, este último 
entregue aos usuários em visitas guiadas. Entre essas dicas, destacam-se: o 
cuidado com os livros em dias de chuva, cuidado com a estrutura de livros 
grandes e com aqueles que passarão pelo processo de digitalização, não fazer 
anotações e “consertos” em livros danificados, não comer próximo as obras, não 
umedecer os dedos para manusear os livros e não apoiar cotovelos sobre eles. 
Vale ponderar que, além dessas recomendações, há dicas de preservação 
direcionadas aos funcionários, como amarração do livro com fita de algodão 
quando este estiver com as capa solta. 
Concernente ao resultado da campanha, os funcionários que fizeram a 
oficina se conscientizaram de que simples práticas de preservação na rotina de 
trabalho podem fazer toda diferença na conservação dos materiais. Contudo, 
não foi exposto no trabalho consultado informações sobre o comportamento dos 
usuários no tocante aos cuidados com a preservação. 
 
 
 
 
 
Campanha de preservação do Sistema de Bibliotecas da PUC-RIO 
 
O Sistema de Bibliotecas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de 
Janeiro (PUC-RJ), elaborou, no ano de 2013, a campanha de preservação 
denominada “Cordel da Preservação nas Bibliotecas da PUC-Rio”, que teve 
como objetivo conscientizar os usuários de alguns cuidados necessários para 
com os materiais bibliográficos, tendo como finalidade o aumento da vida útil dos 
acervos. Com o objetivo de registrar, assim como contribuir com ideias para 
campanhas de preservação, foi criado uma página (imagem 1) no site da 
biblioteca para a visualização das fotos, vídeos e imagens dos produtos da 
campanha. Dentre esses produtos estão os folhetos, marcadores, blocos, 
camisetas, adesivos para as mesas de estudo (imagem 2), adesivos de recados 
ao usuário e ecobags com mensagens escritas no estilo da Literatura de Cordel, 
além de exposições de livros danificados 
Os produtos da campanha de conscientizaçãode preservação, de 
maneira geral, apresentaram orientações concernentes a utilização do livro, tais 
como: não realizar anotações; não utilizar a saliva para passar páginas; uso de 
marcadores de papel; não retirada de páginas; não expô-los ao sol; não restaura-
los; não utilizá-los como apoio e não retirá-los da estante por cima. 
Quanto ao resultado da campanha, foi notado que o comprometimento 
dos funcionários para com o controle das obras danificadas foi de fundamental 
importância, entretanto em relação aos usuários, somente no futuro poderá ser 
realizada uma análise comparativa dos dados levantados ao longo dos anos 
quanto aos livros danificados a partir do ano de aplicação da campanha, para 
comprovação de sua efetividade. 
 
 
 
ANÁLISE COMPARATIVA 
 
É possível perceber que as duas campanhas visam estimular a 
conscientização do adequado manuseio e uso das obras com vistas para a sua 
preservação. Contudo, enquanto a Campanha realizada pelo Sistema de 
Biblioteca da PUC-Rio foca, como principal público alvo, os usuários, a Biblioteca 
da Unicamp expande esse público, na medida em que ela cria ações educativas 
voltadas, não só para os usuários, mas também para os seus funcionários. Isso 
é um aspecto favorável, pois é preciso considerar que a consciência em 
preservação deve está presente em todas as atividades biblioteconômicas. 
Da mesma forma, percebe-se que a campanha do Sistema de Biblioteca 
da PUC procura expandir as recomendações para todas as suas bibliotecas, 
enquanto a campanha empregada na Biblioteca Central da Unicamp foi pensada 
para atender às suas necessidades locais, não expandido, assim, sua ação 
educativa para outras bibliotecas da universidade. Isso demonstra que não 
houve um planejamento unificado do sistema de biblioteca, o que, 
provavelmente, limita o números de pessoas conscientizadas acerca da 
importância da preservação do material bibliográfico para a comunidade 
acadêmica. 
Conforme orienta à literatura especializada, as campanhas, que foram 
desenvolvidas de forma criativa, apostaram na integração da mensagem visual 
com a textual para repassar as orientações de preservação. Contudo, no tocante 
a eficácia transmitida pela mensagem visual, o sistema de biblioteca da PUC 
teve um efeito limitado, pois adotou apenas um tipo de imagem que não 
transmite, necessariamente, a ideia que se pretende passar, ao contrário da 
campanha realizada pela biblioteca central da Unicamp, que procurou fixar 
imagens coloridas que refletissem as mensagens expostas nos textos. Isso é um 
aspecto fundamental, visto que a mensagem, muitas das vezes, é capturada 
pelos usuários apenas pela comunicação visual. 
Apesar disso, considera-se que a campanha desenvolvida pelo sistema 
de biblioteca da PUC, além de ter maior alcance, pode ser considerada mais 
atrativa aos olhos dos usuários, na medida em que ofereceu mais produtos, 
como blocos de notas e ecobags, que ajudam a aumentar a notoriedade e 
aceitação da ideia. 
No tocante às orientações de preservação, notou-se um um certo padrão 
entre as camapanha analisadas, não havendo grandes oscilações entre elas, 
que estão em conformidade com a literatura. Já os resultados apresentados são 
parciais, visto que não foi possível mensurar a efetividade da campanha junto 
aos usuários, apenas aos funcionários. 
 
CONCLUSÃO 
 
Considerando tudo o que foi exposto, acredita-se que orientar e conscientizar os 
usuários e os funcionários de uma biblioteca universitária através de campanhas 
educativas é uma medida essencial para a se trabalhar a favor da preservação 
do acervo, assim como para o estímulo à conscientização sobre a importância 
em salvaguardar o patrimônio bibliográfico para a comunidade acadêmica. 
Espera-se com esse trabalho dar luz a uma questão tão pouco discutida 
que é a preservação de acervos correntes de bibliotecas universitárias, espaços 
sabidos pela difusão do conhecimento, com vistas ao desenvolvimento do 
trinômio pesquisa-ensino-extensão nas universidades, mas que por possuírem 
caráter aberto, de incentivo ao livre acesso aos materiais bibliográficos, acabam 
por não preconizar o desgaste e as avarias sofridas por seus acervos. 
Sendo assim, acredita-se que as análises das recomendações de uso 
desses materiais pelas bibliotecas universitárias, indicarão que poucos espaços 
têm essa como uma de suas preocupações e que ainda será necessária muita 
conscientização por parte, tanto das equipes de gestores e funcionários, quanto 
de seus usuários. 
Espera-se ainda incitar a criação e contribuir para o aperfeiçoamento da 
elaboração de campanhas de preservação de acervos bibliográficos correntes, 
realizadas em uma biblioteca universitárias, prevendo uma conservação 
preventiva de acervos bibliográficos. 
 
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