PAPER - ESTILOS DE LIDERANÇA E A SUA RELAÇÃO COM A ESTRATÉGIA E VANTAGEM COMPETITIVA DAS ORGANIZAÇÕES

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1 Quelen Silva de Oliveira 
2 Rodrigo Dalosto Smolareck 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão de Recursos Humanos (FLX 1241) – Prática do Módulo 
V - 09/12/20 
 
ESTILOS DE LIDERANÇA E A SUA RELAÇÃO 
COM A ESTRATÉGIA E VANTAGEM 
COMPETITIVA DAS ORGANIZAÇÕES: 
 
Liderança estratégica como vantagem competitiva 
 
 
Quelen Silva de Oliveira¹ 
Rodrigo Dalosto Smolareck² 
RESUMO 
O presente artigo mostra a necessidade de estar a frente da concorrência, sendo que tal fenômeno 
requer um diferencial no segmento de mercado. Após estudo, observa-se que uma vez feito o uso da 
liderança estratégica como vantagem competitiva, é possível alcançar um patamar de destaque. A 
princípio, o artigo apresenta os estilos de liderança e suas características, com o identificá-las a fim 
de encontrar a liderança que mais se assemelha ao perfil do líder estratégico, os impactos da atuação 
desse líder em uma organização, e por fim, as vantagens que o mesmo pode proporcionar a 
organização que está inserido. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida baseando-se na teoria das 5 
forças de Porter, criada por Porter em meados de 1979, a qual apresenta 5 métodos de avaliar a 
organização afim de identificar suas ameaças e diferenciais, podendo de tal forma, ter o 
entendimento das forças competitivas que moldam a estratégia. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho, dentro da perspectiva dos estilos de liderança e a sua relação com a estratégia e 
vantagem competitiva nas organizações, será abordado o tema: Liderança estratégica como vantagem 
competitiva. Neste parâmetro abordarei, os estilos de liderança, o que é um líder estratégico, seu papel 
em uma equipe, e suas vantagens competitivas. 
A escolha dessa temática surge do entendimento que vivemos um cenário coorporativo, onde é 
preciso saber liderar equipes de sucesso, diante da compreensão que o mercado está cada dia mais 
competitivo e globalizado, exigindo o gerenciamento das competências organizacionais, e do capital 
intelectual, transformando- os em vantagem competitiva. 
O estudo abordado neste trabalho tem como principal objetivo apresentar a importância de saber 
administrar os estilos de liderança, diante das situações impostas pelo atual mercado, tendo o setor de 
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Recursos Humanos como seu aliado estratégico, buscando desenvolver talentos, agregando de forma 
positiva na organização gerando capital intelectual em seu meio corporativo. 
 Segundo Chiavenato (2008, p.53) talentos são pessoas com altas competências sendo elas: o 
conhecimento, as habilidades, os julgamentos e suas atitudes. No meio empresarial pessoas com esse 
tipo de perfil são capazes de gerar marcas que agradem os clientes, proporcionando boas relações 
entre consumidores, fornecedores, e clientes internos, gerando benefícios a organização. 
 Então, estando ciente de que como futura Gestora de Recursos Humanos, é necessário ter um 
pensamento alinhado com o do líder estratégico, reconheço a necessidade de auxiliar na criação de 
estratégias para obter vantagens competitivas, para tal fenômeno estarei me baseando acerca do 
estudo de Porter sobre as vantagens competitiva. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Todo indivíduo tem uma afinidade natural para um ou mais estilos de liderança. Há várias formas 
de demonstrá-la, alguns veem o líder como pessoas que têm predisposição para tomar iniciativas, 
outros veem como alguém que inspira outras pessoas, cada líder tem seu estilo, estudiosos consideram 
que o comportamento dos líderes difere sua atuação na organização. 
Chiavenato (2010) apresenta conclusões que foram identificadas acerca do estudo feito, fazendo 
o levantamento de três estilos de liderança sendo essas: liderança autocrática, onde o líder exige 
respeito acima de tudo, não se importando com a opinião do grupo, centralizando o poder e a tomada 
de decisão. A liderança liberal é quando o líder deixa o grupo livre para tomar decisões, participando 
de forma mínima, cobrando apenas os resultados. A liderança democrática é quando o líder delega de 
forma descentralizada, porém está a todo momento conduzindo seu grupo. 
Diante dos estilos apresentados, é compreensível que toda liderança precisa se adaptar a situação 
imposta no seu meio organizacional. Maximiano (2000) defende que, para que o líder seja eficaz ele 
precisa se moldar a situação, que exige uma postura flexível do líder, uma vez que o mesmo precisa 
se alinhar as necessidades que a situação lhe impõe. 
As organizações e o ambiente estão em constante mudança, e para driblar essa situação é preciso 
que o líder seja capaz de se reinventar a todo momento, e assim, surge o líder estratégico, onde o 
mesmo tem a capacidade de elaborar estratégias favoráveis para o crescimento do negócio 
independentemente da situação. 
Conforme Ireland e Hitt (1999), a liderança estratégica é “a capacidade de prever, imaginar, 
manter a flexibilidade, pensar estrategicamente e trabalhar com outras pessoas para dar início as 
mudanças que proporcionarão um futuro viável para a empresa”. Diante do conceito apresentado 
pelos autores fica claro o quão versátil deve ser o líder estratégico em uma organização. 
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Liderança requer planejamento e implementação de estratégias, cabe ao líder delegar atividades, 
tomar decisões, direcionar seu grupo, criar processos e auxiliar no desenvolvimento profissional da 
sua equipe, uma vez que o líder não garanta a eficácia da sua atuação, pode gerar impactos negativos 
em todo meio organizacional, podendo atingir até o consumidor final. 
O líder estratégico tem visão sistêmica da organização, facilidade de criar valor no meio 
coorporativo, tendo conexão, profundidade, empatia, e poder de comunicação com os demais. A 
liderança busca o desenvolvimento do capital intelectual humano necessitando do apoio do setor de 
Recursos Humanos, “nesse sentido, como é de sua responsabilidade atrair, manter, e desenvolver 
pessoas, esta área deve alinhar suas ações as estratégias da organização, para que se possa agregar 
valor ao indivíduo, ao mesmo tempo em que estabelece novas competências para a organização” 
(FLEURY; FLEURY, 2004). 
A figura do líder é indispensável na implementação de estratégias, o mesmo deve apresentar 
predisposição a inovar e motivar sua equipe. 
 
A implementação estratégica requer organização, coordenação, incentivo as pessoas, 
controles, acompanhamento intenso e, sobretudo liderança estratégica por parte do executivo 
principal e liderança tática e operacional por parte dos gerentes e supervisores. Sem a 
participação e o comprometimento de todas as pessoas, a estratégia não acontece. 
(CHIAVENATO, 2007, p.160) 
 
 É preciso ter algumas atitudes de implementação, dentre elas estão: Manter a equipe informada 
das estratégias, instigar o interesse dos colaboradores, avaliar com feedbacks, avaliar os recursos 
disponíveis e suas condições, e adquirir uma gestão estratégica. Sustentar um clima favorável e 
harmônico na equipe é indispensável uma vez que o clima é um fator motivacional. 
 Uma empresa pode obter sucesso em longo prazo em um ambiente de constantes mudanças e 
com intensa globalização, se ela desenvolver estratégias eficazes que lhe permitam enfrentar o 
conjunto de forças competitivas (DANTAS; MORAES FILHO,2006). A competitividade tem sido 
vista como questão de sobrevivência, independente do segmento, é notório a necessidade de se 
destacar e ter um diferencial. 
 Porter define alguns problemas que impactam de forma direta na vantagem competitiva, sendo 
denominado como as 5 forças de Poter, Rivalidade entre concorrentes, poder de negociação dos 
clientes, poder de negociação dos fornecedores, ameaça de entrada de novos concorrentes e ameaças 
de produtos substitutos. É possível observar que o modelo de avaliação de Porter é semelhante a 
análise SWOT (Strengths, weakenesses, opportunities and threats), onde aempresa avalia suas forças, 
ameaças, fraquezas, e oportunidades. 
 Através da análise de Porter é possível traçar estratégias para obter vantagem competitiva, 
buscando baixo custo, e destaque. Para driblar a concorrência e alcançar um bom posicionamento em 
seu segmento, é necessário está aberto a variáveis, suprir as necessidades do público, disponibilizando 
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um produto/serviço com valor acessível a seus clientes. Dessa forma é indispensável que a corporação 
tenha um líder estratégico, afim de analisar os fatores externos e internos, alinhando metas com 
equipes em busca de um objetivo em comum. 
 
Objeto de análise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição 
 
A imagem apresentada como objeto de análise, traz o método de avaliação de diferenciais e 
ameaças em uma empresa, criado por Porter em 1979, onde o método tem como função obter o 
entendimento das cinco forças competitivas que moldam a estratégia. 
 
3. METODOLOGIA 
 
Este estudo se enquadra no campo de pesquisa de revisão bibliográfica, ou seja, tendo como base 
dados da literatura de uma determinada área. Optou- se pela pesquisa bibliográfica descritiva, 
buscando o posicionamento de autores em livros e artigos, afim de obter embasamento para 
desenvolver o presente artigo, e qualitativo por não fazer uso de métodos estatísticos matemáticos. 
O objetivo central é apresentar o quão fundamental líder estratégico, acerca das vantagens 
competitivas, uma vez que diante do cenário em que vivemos é preciso criar estratégias para 
maximizar os lucros, resultados, capital intelectual da organização, seu posicionamento no segmento 
de mercado, ou seja, seus bens tangíveis e intangíveis. 
 
 
Rivalidade entre 
concorrentes 
 
Poder de negociação 
dos clientes 
 
5 FORÇAS DE 
PORTER 
 
Poder de negociação 
dos fornecedores 
 
 
Ameaça da entrada 
de novos 
concorrentes 
 
Ameaça de produtos 
substitutos 
 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Dentre as teorias e conceitos apresentados, relacionando-os com a prática, é nítido que o líder 
deve ser um estrategista pronto para criar alternativas, afim de alcançar seu objetivo. Em uma 
organização é possível avaliar as forças competitivas da empresa para poder traçar estratégias, 
visando desenvolver seus colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento profissional dos 
mesmos. 
É preciso criar pilares de sustentação da liderança, afim de criar um vínculo de respeito e bom 
relacionamento com as pessoas, visando ressaltar a maior qualidade de um líder, seu poder de 
inspiração. A partir do momento que a empresa conta com colaboradores que se espelham em líderes 
bem desenvolvidos, é possível ter uma equipe engajada a melhorar a cada dia e alcançar seus 
objetivos. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Nota- se nessa pesquisa, que o líder precisa saber definir o seu estilo de liderança, e coordenar o 
seu comportamento como gestor, uma vez que o mesmo tem o poder de influenciar e motivar pessoas, 
sendo um exemplo para a organização, o líder estratégico, deve delegar atividades, orientar seus 
subordinados mantendo sempre um ritmo engajado para garantir o resultado de seus objetivos. 
Podemos observar na pesquisa que para manter um engajamento é preciso flexibilidade de ambas 
as partes subordinado/gestor, uma vez que os mesmos precisam saber lidar com frustrações adversas 
no meio corporativo. A liderança auxilia no desenvolvimento do colaborador afim de promover uma 
relação ganha/ganha. 
Conclui-se com o pensamento de que ter um líder estratégico na organização pode ser um 
diferencial no segmento de mercado, uma vez que o mesmo promove o desenvolvimento do meio 
corporativo, incentivando pessoas a desenvolver seu lado cognitivo, vindo a gerar vantagens 
competitivas para a organização em que está inserido. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração . Ed. Compacta. 2ª ed. 
Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
 
MARTINS, Daniele. Desenvolvimento Gerencial e Liderança . Ed. Indaial: Uniasselvi, 2015. 
 
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ROWE, Glenn. Liderança Estratégica e Criação de Valor. Revista de Administração de Empresas, 
São Paulo v. 42, n.1, Jan/Mar. 2002. Disponível em 
http://www.scielo.br/pdf/rae/v42n1/v42nla03.pdf. Acesso em: 09 dez. 2020.