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Fraturas em crianças No osso infantil existe a presença da fise (cartilagem de crescimento). Conceitos As fraturas nas crianças possuem consolidação rápida e grande capacidade de remodelação; O tratamento conservador é predominante pelo aparelho gessado. O osso é mais elástico e resistente as forças de torção e angulação; O periósteo que reveste as diáfises é bastante espesso e responsável pelo crescimento em diâmetro do osso; Quanto menos a criança maior o poder de remodelação. Classificação de Salter-Harris É uma classificação de acordo com o grau da fratura próxima a fise. Tipo 1: Fratura na fise; Tipo 2: Fratura na fise com saída no lado oposto na metáfise; Tipo 3: Fratura da superfície articular até a fise; Tipo 4: Estende-se da articulação até a metáfise; Tipo 5: Compressão (Pior prognóstico); Fraturas especificas Fraturas em torus: Ocorre um “amassamento” do osso; Fratura em galho verde; Deformidade plástica: O osso entorta, mas não quebra; Lesões mais comuns Pronação dolorosa do cotovelo É uma subluxação da cabeça do rádio e ocorre geralmente em crianças com idade de 2 a 6 anos, a principal causa é a elevação da criança com membro superior extendido. A clínica se dá pelo membro doloroso em pronação fixa. A redução é uma flexão com supinação forçada. Fraturas da clavícula Normalmente com desvio aceitável e com boa mobilidade articular, possui consolidação rápida e necessita apenas de imobilização parcial a depender da idade (0 a 2 anos não é necessário nada; 2 a 6 anos utiliza-se tipoia; acima de 6 anos tipoia ou figura em “8” sem gesso). Fratura supracondiliana do úmero É uma lesão mais grave e pode variar em gravidade. Sempre avaliar pulso pois pode tem associação com lesões vasculares, sempre que possível radiografar cotovelo contralateral para diferenciar se é fratura ou cartilagem de crescimento na região do úmero distal. Além disso, deve-se manter o membro superior em uma tipoia. Fratura do terço distal do antebraço Fratura do anel pélvico Lesões raras. A maioria das fraturas pélvicas instáveis é resultado de um trauma de grande energia e geralmente estão relacionadas com atropelamento por veículos automotores. Geralmente fraturas pélvicas estão relacionadas com outras lesões. Fraturas do fêmur Nem sempre estão relacionadas a traumas de alta energia, diferentemente do adulto. O tratamento é simples, feito de forma conservadora e geralmente não deixa sequelas se bem conduzida. Luxações São raras na infância, acontecem em traumas de maior energia e é mais frequente no cotovelo. A redução articular é uma urgência, sempre avaliar a redução e se não existe interposição intra-articular.
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