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VICTORIA CHAGAS 1 FRATURAS VICTORIA CHAGAS 2 FRATURAS ❖ MECANISMO DO TRAUMA o DIRETO → fratura no local da aplicação da força Exemplo – golpe na perna e fratura na tíbia Fechado ou contusa, ou aberto/penetrante São definidas em graus o INDIRETO → fratura por forças aplicadas a distancia Exemplo - quando uma pessoa cai apoiando a mão, o impacto pode se transmitir pelo membro superior e provocar fratura no cotovelo, ombro ou clavícula Pode ser por compressão, flexão, torsão ▪ TRAÇÃO/TENSÃO: São muitas forças dirigidas no sentido contrário ao da superfície óssea que se alonga e se estreita. As fraturas por tração geralmente ocorrem em ossos esponjosos; ▪ COMPRESSÃO: durante a imposição de uma carga de compressão aplicam-se forças iguais e opostas à superfície óssea que resulta em tensão compressiva e deformação no interior da estrutura. Geralmente ocorre nas vértebras, principalmente de idosos com osteoporose. As fortes compressões dos músculos nos ossos podem ocasionar esse tipo de fraturas. Suspeitar na queda de altura. ▪ CISALHAMENTO/DESLIZAMENTO: durante a imposição de uma carga de cisalhamento aplica-se uma força paralela à superfície óssea, resultando em tensão e deformação no interior da estrutura. ▪ FLEXÃO/ENVERGAMENTO: na flexão, as cargas são aplicadas à estrutura fazendo com que ela dobre em torno de um eixo. Quando o osso recebe a carga em flexão, é submetido a uma combinação de tração e compressão. ▪ TORÇÃO: a carga é aplicada a uma estrutura fazendo com que ela rode em torno de um eixo, produzindo um torque/momento dentro dela. Quando o osso recebe uma carga em torção, as tensões de cisalhamento são distribuídas ao longo de toda a estrutura. ▪ CARGA COMBINADA: o osso raramente sofre forças de apenas uma maneira. Os ossos estão constantemente sujeitos a várias cargas indeterminadas. VICTORIA CHAGAS 3 ❖ CLASSIFICAÇÃO o SEGUNDO FOCO DA FRATURA - Fechada x aberta/exposta (comunica ou não com o meio externo) o SEGUNDO TRAÇO DA FRATURA - Completa x incompleta. - Simples x cominuída/cominutiva: o traço é simples quando é único e a fratura cominuída quando há vários fragmentos ósseos - Transversa x oblíqua (45 a 60 graus) x espiralada (aparência de saca rolhas) - Cunha o QUANTO AO LOCAL DA FRATURA - Diafisárias: podendo ser localizada no terço médio, terço proximal ou distal. - Metafisárias - Epifisárias: intra ou extra- articular caso tenham afetado ou não a cartilagem de crescimento. - Fisária o QUANTO AO DESVIO - Após a ocorrência da fratura os fragmentos ósseos podem deslocar-se em decorrência da ação da própria força lesiva inicial, pela ação muscular ou força da gravidade. - Podem estar afastadas (diástase) ou sobrepostas (cavalgamento) 1. Desvio no plano frontal 2. desvios no plano sagital 3. desvios no plano transversal VICTORIA CHAGAS 4 ❖ DENOMINAÇÕES ESPECIAIS Patológica → ocorre em um osso que foi previamente enfraquecido por um processo patológico. As causas podem ser gerais como osteoporose senil, hiperparatireoidismo, osteogênese imperfeita, etc., ou locais, como cistos, tumores infecções, etc. Impactada → É um tipo de fratura provocada por uma força axial o que faz com que haja penetração de um fragmento ósseo no outro. Geralmente ocorre nas transições metafisioepifisárias, como no colo cirúrgico do úmero ou colo do fêmur e no corpo vertebral. Ao contrário das demais fraturas, o aspecto radiográfico do traço é de uma faixa de radiodensidade, provocada pelo imbricamento dos fragmentos Subperiosteal (tórus, ou toro) → Típica fratura que ocorre na criança em que, devido compressão e à extrema elasticidade do osso, ele "amassa" ao invés de quebrar Galho verde → Típica fratura que ocorre na criança em que, devido à extrema elasticidade do osso, se lascam ou se trincam, causando uma fratura que não atravessa o osso por completo Deformidade plástica → não completa a fatura, so faz deformidade Fratura por fadiga → devido à confluência de microfraturas que surgem em decorrência de pequenos traumatismos ou esforços aplicados ciclicamente no o sso. Está muito relacionada com atividades esportivas ou profissionais como, por exemplo, a fratura do terço proximal da tíbia na bailarina e a fratura de metatarsais em recrutas do exército que fazem marcha forçada. Fratura de colles → geralmente, ocorre mais na pessoa que já tem um certo grau de enfraquecimento ósseo pela osteoporose. É causada por queda em que o indivíduo apara o corpo com a mão espalmada, causando uma fratura da metáfise distal do rádio, com desvio dorsal. O aspecto clínico do punho do indivíduo é típico e se denomina “deformidade em dorso de garfo” – comum em idosos ❖ FRATURAS DE ACORDO COM IDADE ETÁRIA Crianças → na infância e na adolescência a fratura mais comum é a do rádio e da ulna, que equivalem de 30 a 50% de todas as lesões do esqueleto em crescimento - Comum as fraturas em tórus e galho verde Adultos → Maioria no rádio e na ulna, úmero distal (queda da própria altura), diáfise femoral (impacto), calcâneo e coluna Idosos → quadril, colo e cabeça do fêmur - Comum fraturas patológicas e de colles - 90% relacionado a quedas devido limitações
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