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Aparelho Faríngeo É uma estrutura ventral à base do crânio, comum aos sistemas respiratório e digestório. Compostos pelas estruturas: arcos faríngeos, sulcos faríngeos, bolsas faríngeas e membranas faríngeas. Essas estruturas embrionárias contribuem para a formação da cabeça e do pescoço (face, cavidades nasais, boca, faringe e pescoço) e sustentação da faringe primitiva. A faringe primitiva deriva da parte cefálica do intestino anterior. Os arcos faríngeos possuem origem a partir das células da crista neural (migram para a futura região da cabeça e do pescoço). Há seis pares de arcos faríngeos que são separados externamente um dos outros por fendas chamadas sulcos faríngeos. FreeText @vettstudy.g Estomodeu ou boca primitiva é uma pequena depressão inicial separada da faringe primitiva pela membrana bucofaríngea. 1A - 1° arco faríngeo - processo maxilar. 1B - 1° arco faríngeo - processo mandibular. 2 - 2° arco faríngeo. 3 - 3° arco faríngeo. 4 - 4° arco faríngeo. 5 - Somitos. 6 - Esboço do membro torácico. 7 e 8 - Coração. 9 - Cordão umbilical. 10 - Cauda do embrião. Os tecidos embrionários que constituem os arcos faríngeos são: ectoderma, eixo de mesênquima (mesoderma e migração das células da crista neural) e endoderma. As bolsas faríngeas são divertículos laterais da parede da faringe primitiva, que ficam entre os arcos faríngeos. Existem 4 pares de bolsas faríngeas bem definidas e o 5° par é rudimentar. As membranas faríngeas são o assoalho dos sulcos faríngeos composto por endoderma + ectoderma dos sulcos faríngeos. 1° Par Maxila e Mandíbula (face) 2° Par Osso hióide 3° Par Osso hióide 4° Par Osso hióide 5° e 6° Pares (rudimentares e não visíveis superficialmente) Osso hióide 1° Par Origem ao recesso tubotimpânico (tímpano e tuba auditiva) 2° Par Origem a tonsila palatina 3° Par Origem a paratireóide inferior e timo 4° Par Origem a paratireóide e tireóide 5° Par Se torna parte da quarta bolsa FreeText @vettstudy.g Sistema Respiratório Desenvolvido das estruturas dos sistema respiratório: cavidade nasal, laringe, traquéia, brônquios e pulmões, a partir da estrutura embrionária chamada primórdio respiratório. O processo tem início com uma evaginação que se projeta da parede da faringe primitiva (chamada sulco/fenda laringotraqueal). Primórdio respiratório : Fenda → Primórdio da árvore laringotraqueal traqueobrônquica Epitélio de revestimento de glândulas da laringe, traquéia, brônquios e epitélio pulmonar. Primórdio da árvore → Divertículo traqueobrônquica laringotraqueal Divertículo → Broto laringotraqueal traqueal O divertículo se alonga e a extremidade distal se amplia para a formação do broto. A prega esofágica se desenvolve no divertículo laringotraqueal se aproxima e se funde formando o septo traqueoesofágico. O septo traqueoesofágico divide o intestino anterior em porção ventral (tubo laringotraqueal - primórdio da laringe, traquéia, brônquios e pulmão) e dorsal (primórdio da orofaringe e do esôfago). Divertículo laringotraqueal Laringe Proliferação mesenquimal do tubo laringotraqueal (tumefações aritenóides) transforma nas cartilagens da laringe. Tumefações aritenóides FreeText @vettstudy.g Traquéia Mesoderma que circunda o tubo laringotraqueal dá origem a cartilagem, tecido conjuntivo e músculos da traquéia. Brônquios O broto traqueal se divide originando os brotos brônquicos primários, que se diferenciam em brônquio principal (se ramifica), secundários e segmentares. Pulmão São os brônquios segmentares mais mesênquima circundante formando o segmento broncopulmonar ao mesmo tempo desenvolvem-se os bronquíolos terminais e respiratórios. Os brônquios se dividem nos pulmões, sendo que cada nova divisão apresenta um diâmetro menor, formando assim a árvore brônquica. A maturação dos pulmões é dividida em períodos, período embrionário (quando o primórdio dos brônquios e pulmões é formado) e período fetal (quando as ramificações brônquicas são formadas e as estruturas preliminares para trocas de gases são estabelecidas), que é dividido em 4 outros períodos (pseudoglandular, canalicular, sacular e alveolar). Período pseudoglandular Histologicamente possui aspecto de glândula exócrina, na porção condutora da árvore brônquica está formada, possui ausência de elementos para trocas gasosas e possui origem dos bronquíolos terminais. Período canalicular Possui aumento da vascularização e da luz dos brônquios e bronquíolos terminais, os bronquíolos terminais FreeText @vettstudy.g originam os bronquíolos respiratórios que formam os ductos alveolares e nesse período existe a formação dos sacos terminais (alvéolos pulmonares primitivos), ao final desse período existe a possibilidade de respiração. Período do saco terminal Formação dos sacos terminais (alvéolos pulmonares primitivos), barreira hematoaérea e possui células endodérmicas (células alveolares do tipo 1 - pneumócito 90% pavimentoso e células alveolares do tipo 2 - surfactante pulmonar). Período alveolar Aumenta a interação dos capilares com as células alveolares, criação da membrana alveolocapilar que é a fusão das lâminas basais da célula endotelial e do pneumócito 1 deixando a mais delgada, possui transição placenta com uma atividade autônoma. Aumento das células alveolares tipo 2 com produção surfactante e circulação pulmonar e sistêmica em paralelo. Anomalias São raras, mas podem existir. Como: Hipoplasia de epiglote: equinos e suínos. Agenesia da traquéia: rara. Pulmão ectópico: associada a anomalias do intestino anterior e aparelho digestivo (localizado abdominal ou subcutâneo). Hipoplasia pulmonar: associada a hérnia diafragmática congênita. FreeText @vettstudy.g
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