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TRABALHO EM ALTURA

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Tec. em Segurança do Trabalho
Bombeiro Civil
Instrutor Salvamento Terrestre e Em Altura
MARCOS ALESSANDRO
Os dados estatísticos de 
Acidentes de Trabalho de 
2010 divulgados pelo 
Ministério da Previdência 
Social indicam, em 
comparação com os dos 
anos de 2009 e 2008, uma 
pequena redução no número 
de acidentes de trabalho 
registrados.
O número total de acidentes 
de trabalho registrados no 
Brasil caiu de 755.980 casos 
em 2008 para 733.365 em 
2009, até chegar ao patamar 
atual, de 701.496 acidentes
O número de óbitos, contudo, 
registrou aumento: de 2.817 
mortes registradas em 2008, o 
número caiu em 2009 para 
2.560, mas voltou a subir em 
2010, com 2.712 óbitos 
registrados decorrentes de 
acidentes de trabalho.
De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), em junho 
de 2012, foram mais de R$ 1 milhão pagos em benefícios relacionados a 
acidentes de trabalho, tanto aposentadoria quanto auxílio-acidente, a mais de 
1,2 mil pessoas – uma média de R$ 845 por trabalhador.
Segundo informações do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os setores que 
mais registraram acidentes de trabalho em 2010, quando foi feito o último 
levantamento, foram a indústria e a construção civil, com mais de 59,9 mil e 
54,6 mil casos, respectivamente. Em seguida estão os setores de comércio, 
veículos automotores, saúde, serviços sociais, transporte e armazenagem.
MUNICIPIO
ESTATISTICAS DE ACIDENTE DE TRABALHO
TOTAL
COM CAT REGISTRADA
SEM CAT 
REGISTRADA
OBITO
TOTAL
MOTIVO
TIPICO TRAJETO
DOENÇA DO 
TRABALHO
2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010
BAURU 2300 2305 2154 2141 1730 1664 369 424 55 53 146 164 2 6
BOTUCATU 1282 1414 1101 1270 978 1098 73 116 50 56 181 144 1 2
CAMPINAS 6260 5836 5680 5307 4199 3905 1205 1161 276 241 580 529 19 20
PRES. EPITACIO 407 297 194 167 182 149 11 18 1 X 213 130 X 1
PRES. PRUDENTE 2209 1949 1459 1365 1235 1153 174 174 50 38 750 584 4 2
PRES. VENCESLAU 163 137 73 71 60 63 12 5 1 3 90 66 X X
RIBEIRÃO PRETO 4222 4189 3810 3673 2811 2661 925 940 74 72 412 516 6 13
 Este Treinamento tem como objetivo instruir sobre
a NR-35 Trabalho em Altura, que estabelece os
requisitos mínimos e medidas de proteção,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de
Proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de
2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas,
com as normas internacionais aplicáveis.
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável,
a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras
de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações
e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento
das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas
as medidas de proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,
cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista
nesta Norma.
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
17
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos
trabalhadores à realização de trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele
que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com
carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no
mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.
20
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado
por trabalhador capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto
para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades
da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que
possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise
de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
23
Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado
cinturão tipo paraquedista (NR 18.23.3), com ligação obrigatoriamente
frontal ou dorsal.
CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA
26
 A análise de riscos constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas
que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam
qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa
para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa.
É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL 
DE PROVOCAR DANOS.
O QUE É RISCO?
Os principais resultados de uma análise de riscos são:
 Identificação de cenários de acidentes;
 Suas frequências esperadas de ocorrência;
 Magnitude das possíveis consequências.
Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e
controlar os riscos e responder as seguintes perguntas.
 Que pode acontecer errado?
 Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?
 Quais são as consequências?
APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
É A VERIFICAÇÃO DOS PONTOS CRITICOS QUE 
POSSAM VIR A APRESENTAR NÃO CONFORMIDADE 
DURANTE A EXECUÇÃO DE UM DETERMINADO 
OBJETIVO.
32
A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações,
métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando a identificar os riscos potenciaise introduzir medidas de proteção
para sua redução ou eliminação.
Para a elaboração dos procedimentos devemos analisar da seguinte forma:
a. Qual atividade será executada?
b. Qual o tempo necessário para executar a atividade?
c. Qual o número de pessoas necessárias para a execução da atividade?
d. Quais os riscos que essa atividade apresenta?
e. Onde essa atividade será executada?
f. Quais os riscos que esse local oferece?
g. Quais as ferramentas serão utilizadas para a execução das atividades?
h. Quais são as Medidas de Segurança para eliminar e/ou controlar os riscos?
i. Quais os EPI e/ou os EPC que utilizarão para exercer a atividade?
j. As pessoas estão capacitadas para atividade em altura?
k. Todo trabalhador possui ASO para trabalho em altura?
A partir desse levantamento, é criado o procedimento e a Permissão de
Trabalho, da ou das atividades.
Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em
altura devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas; f) os sistemas de proteção coletiva e individual
necessários;
g) as competências e responsabilidades.
36
Toda a condição que ocasione riscos à saúde e vida dos profissionais,
não sendo essas sanadas pelos EPIs ou EPCs, são consideradas condições
impeditivas para o serviço.
Em alguns casos os próprios equipamentos de segurança apresentam
irregularidades, surgindo assim uma condição impeditiva para o serviço.
Os trabalhos em altura, ou em suas proximidades devem ser suspensos de
imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores
em perigo.
Direito de Recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção
de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco
para sua segurança e saúde ou de outras pessoas. Trata-se de uma ratificação do
direito de recusa, previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e promulgada
pelo Decreto 1.254 de29 de setembro de 1994, com indicações de que essa
providência de recusar-se a expor sua saúde e integridade física deva resultar em
medidas corretivas, indicando a responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores
para as providências necessárias. Ressalte-se que esta atitude está associada à
obrigação da comunicação imediata conforme estabelece a norma regulamentar. 
O profissional deve sempre buscar zelar pela sua segurança e saúde e a de
outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões
no trabalho.
Direito de Recusa
As situações ou condições de risco podem ser diretas ou indiretas:
CONDIÇÕES DIRETAS: São todas as situações que colocam em risco a saúde ou vid
a do profissional diretamente.
Exemplo: Equipamentos, ferramentas e procedimentos inadequados para o serviço.
CONDIÇÕES INDIRETAS: São as situações que colocam em risco a saúde ou vida d
o Profissional indiretamente.
Exemplo: Condições climáticas, Iluminação e perigo de desmoronamento.
A maioria dos acidentes do trabalho se deve a quedas de alturas elevadas,
onde ocorre graves acidentes ou até a mesmo a morte do trabalhador.
Segundo estudos a principal causa de acidentes de trabalho mortais é a
queda em altura. Sendo que em média de todos os acidentes de trabalho
ocorridos no ano, 30% correspondem às quedas.
Quando não provocam à morte do trabalhador as quedas podem provocar
escoriações, fraturas, torções, hematomas, luxações entre outros, que também
são acidentes que podem levar a graves situações ou impossibilidade do
profissional voltar as suas atividades. O risco de queda existe em vários ramos
de atividades, devemos intervir nestas situações de risco regularizando o
processo e tornando os trabalhos mais seguros, tomando medidas preventivas
em todos os trabalhos realizados com risco de queda visando à
segurança dos trabalhadores e terceiros.
Acidentes por queda de atura ocorrem principalmente em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Pontes rolantes;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Depósitos de materiais;
• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem
proteção, etc.
Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas
elas podem ser agrupadas em duas categorias.
Condição Insegura
Ato Inseguro
Condições Inseguras – São aquelas que compreendem a segurança do
trabalhador estando no ambiente. São as falhas, os defeitos, irregularidades
técnicas e carência de dispositivos de segurança que pões em risco a
integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das
instalações e equipamentos.
Exemplo: Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso,
falta de protetores em partes móveis de máquinas e nos pontos de
operação, falta de limpeza e de ordem,
Atos Inseguros – É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou 
inconscientemente, a riscos de acidentes.
São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e
que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido.
Exemplo: Atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação de
proteções de máquinas, recusa de utilização de equipamento
individual de proteção.
A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de
trabalho, com o fim de descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em
causas de acidentes do trabalho e também com o objetivo prático de tomar ou
propor medidas que impeçam a ação desses riscos.
A inspeção de segurança se antecipa aos possíveis acidentes, mas quando repetidas,
alcançam outros resultados: favorecem formação e o fortalecimento do espírito
prevencionista que os empregados precisam ter; servem de exemplo para que os
próprios trabalhadores exerçam, em seus serviços, controles de segurança;
proporcionam uma cooperação mais aprofundada entre os Serviços Especializados
e CIPA’s e os diversos setores da empresa; dão aos empregados a certeza
de que a direção da empresa e o poder público (no caso das inspeções
oficiais ) têm interesse na segurança do trabalho.
Conceito e Importância
Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,
selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática.
As prioridades são:
Eliminação do risco: Significa torná-lo definitivamente inexistente.
Por exemplo: uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente.
Esse risco poderá ser eliminado com a troca do material do piso por outro,
emborrachado e antiderrapante.
Neutralização do risco: O risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco.
Por exemplo: as partes móveis de uma máquina polias, engrenagens, correias etc.
devem ser neutralizadas com anteparos protetores, uma vez que essas partes das
máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar
ou isolar o risco.
Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de
advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.
Visam detectar e eliminar riscos comuns, já conhecidos tanto do ponto de vista do
equipamento como pessoal, exemplo:
 Falta de uso de EPI ou inexistência do mesmo;
 Uniformização;
 Remoção de proteção de máquina;
 Ordem. Arrumação e limpeza;
Inspeções de Rotina (Diárias)
Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada. Quando se
fala neste tipo de risco geralmente as pessoas leigas no assunto lembram da
construção civil. Mas até mesmo uma simples troca de lâmpada pode configurar
trabalho em altura. Os trabalhos em altura são uma dasmaiores causas de
acidentes de trabalho, tanto na construção civil como em outros ramos de
trabalho. Estes acidentes sejam com lesões, afastamentos ou óbitos, todos são
graves como todo e qualquer acidente. Sejam por falta de informação ou por
descumprimento da lei muitas empresas deixam de fornecer os equipamentos de
proteção individual (EPIs), treinamentos e até mesmo não instituem os programas
exigidos pelas NRS (PPRA, PCMSO ou PCMAT), não garantindo aos seus
colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os colaboradores
por sua vez acabam se acidentando, até muitas vezes por fatores pessoais
que o levam a acreditar que não irá lhe acontecer nada de errado.
A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de
atividades laborais no nosso país, apesar das leis e normas técnicas vigentes e a
fiscalização, os acidentes continuam crescentes, devido à falta de mão de obra
especializada e de consciência sobre os procedimentos seguros.
As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em
caminhões, principalmente durante a operação de enlonamento, sem a devida
proteção contra quedas, também é um dos principais responsável por graves
acidentes nesta área.
Geralmente as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem
pela não utilização dos EPIs, juntamente com:
Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço, sem proteção.
(Escorregão, passo em falso etc.)
Falta ou Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção.
(Quebra de suporte ou ruptura de cabo de aço).
Método impróprio de trabalho
Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde).
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do
acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro
profissional. Geralmente presta-se atendimento no próprio local.
As providências a serem tomadas inicialmente são:
- Uma rápida avaliação da cena e vítima;
- Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o
quadro da vítima, com a utilização de técnicas simples;
- Acionar corretamente um serviço de emergência local.
Um atendimento adequado depende antes de tudo de uma rápida avaliação da
situação, que indicará das prioridades.
A pessoa que esta preparada e treinada, deve fazer uma observação detalhada da
cena, certificando-se de que o local onde se encontra a vítima está seguro,
analisando a existência de riscos, como desabamentos, atropelamentos,
colisões, afogamento, eletrocussão, agressões entre outros.
Somente depois de assegurar-se da segurança da cena é que a pessoa deve ser
Aproximar da vítima para prestar assistência. Não adianta tentar ajudar e, em vez
disso se tornar mais uma vítima.
Lembre-se Primeiro você, depois sua equipe e por ultimo a Vítima.
Procedimentos Gerais
Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao
mesmo tempo, avaliar suas condições enquanto conversa com ela.
Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para:
 Pedido de ajuda qualificada e especializada
 Avaliação das vias áreas
 Avaliação da respiração e dos batimentos cardíacos
 Prevenção do estado de choque
 Aplicação de tratamento adequado para as lesões menos graves
 Preparação da vítima para remoção segura
 Providencias para transporte e tratamento médico (dependendo das
condições)
 Agir com calma e confiança – evitar o pânico
 Ser rápido, mas não precipitado
 Usar bom senso, sabendo reconhecer suas limitações
 Usar criatividade para improvisação
 Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado segurança
 Se houver condições solicitar ajuda de alguém do mesmo sexo da vítima
 Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver interrogando-a
 Falar de modo claro e objetivo
Legislação Sobre o Ato de Prestar Socorro
NOTA
Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação
Brasileira acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo
indivíduo tem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado
para atendê-lo; a omissão de socorro constitui crime previsto no Artigo 135.
Código penal - Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública.
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita 
de um menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando 
com isso um ato simplificado.
É essencial que todos os trabalhadores tenham curso de Técnicas de 
escalada, movimentação e resgate em estruturas elevadas bem como 
noções básicas de Primeiros Socorros.
Quando o trabalhador cair em função da perda da consciência ou 
perder a consciência, e fica dependurado, em ambos os casos, estando 
ele equipado com um sistema de segurança, ficará suspenso pelo 
cinturão de segurança tipo paraquedista até o momento do socorro.
Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de
tempo, podem desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da 
Compressão dos vasos sanguíneos e problemas de circulação.
Estes transtornos podem levar a morte se o resgate não for realizado 
rapidamente. Em situações extremas as pessoas têm as mais diversas 
reações, algumas saem correndo literalmente, outras tentam salvar a 
vítima em um profundo desespero. Um bom socorrista se preocupa primeiro
com a sua segurança e depois com a da vítima, parece um sentimento 
egoísta, mas não é. Em várias ocasiões de resgate o socorrista se tornou
outra vítima ou veio falecer devido a imprudências pelo seu desespero.
Outro fator importante é o exercício periódico do treinamento de resgate, 
pois ao longo do tempo vários conceitos são esquecidos.
Tec. em Segurança do Trabalho
Bombeiro Civil
Instrutor Salvamento Terrestre e Em Altura
MARCOS ALESSANDRO

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