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4 Extensões do mendelismo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE VETERINÁRIA – FAVET 
MONITORIA DE GENÉTICA ANIMAL 
 
Monitoras: Jéssica Silva e Helen Cristina 
Extensões do Mendelismo 
Os experimentos de Mendel estabeleceram que os genes podem existir 
em formas alternativas. Ele identificou dois alelos, um dominante e outro 
recessivo. Essa descoberta sugeriu uma dicotomia funcional simples entre 
alelos, como se um alelo fosse inativo e o outro, o único responsável 
pelo fenótipo. No entanto, pesquisas no início do século 20 mostraram 
que essa é uma simplificação excessiva. Os genes podem existir em mais 
de dois estados alélicos, e cada alelo pode ter um efeito diferente no 
fenótipo. 
Dominância completa 
A dominância pode ser 
compreendida sobre como o 
fenótipo do heterozigoto se 
relaciona com os fenótipos dos 
homozigotos. No exemplo abaixo, 
a cor da flor varia bruscamente 
de vermelho para branco. Um 
genótipo homozigoto A1 A1 
produz o pigmento vermelho, 
que resulta nas flores vermelhas, 
outro, A2 A2, não produz 
pigmentos, resultando em flores 
brancas. Onde o heterozigoto cai 
na faixa dos fenótipos determina 
o tipo de dominância. Se o 
heterozigoto (A1 A2) produz a 
mesma quantidade de pigmento 
que o homozigoto A1 A1, 
resultando em flor vermelha, 
então o alelo A1 apresenta 
dominância completa sobre o 
alelo A2, ou seja, o vermelho é 
dominante sobre o branco. Se, 
por outro lado, o heterozigoto 
não produz pigmento, e produz 
flores com a mesma cor do 
homozigoto A2 A2 (branco), 
então o alelo A2 é dominante, e 
o branco é dominante sobre o 
vermelho.. 
 
 
 
 
Dominância incompleta 
Às vezes, o heterozigoto tem 
fenótipo diferente dos dois 
homozigotos associados a ele. A 
cor da flor boca de leão, 
Antirrhinum majus, é um 
exemplo. As variedades branca e 
vermelha são homozigotas para 
diferentes alelos de um gene 
determinante da cor; quando 
cruzadas, produzem 
heterozigotos com flores cor de 
rosa. Portanto, o alelo para cor 
vermelha (W) tem dominância 
incompleta, ou parcial, em 
relação ao alelo para cor branca 
(w). A explicação é que a 
intensidade da pigmentação 
nessa espécie depende da 
quantidade de um produto 
especificado pelo gene da cor. 
Se o alelo W especifica esse 
produto e o alelo w não, 
homozigotos WW terão o dobro 
do produto em relação a 
heterozigotos Ww e, portanto, 
cor mais intensa.. 
 
 
 
 
 
 
 
Codominância 
A codominância implica 
independência de função do alelo. 
Nenhum alelo é dominante, nem 
mesmo parcialmente dominante, 
em relação ao outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um exemplo clássico de 
codominância é observado com 
os tipos sanguíneos humano, 
identificados por testes de 
pesquisa de produtos celulares 
especiais chamados antígenos. 
Um antígeno é detectado pela 
capacidade de reagir com fatores 
obtidos do soro sanguíneo. Esses 
fatores, produzidos pelo sistema 
imune, reconhecem antígenos 
específicos. Assim, por exemplo, 
o soro anti-M reconhece apenas 
o antígeno M em células 
sanguíneas humanas; o soro 
anti-N reconhece apenas o 
antígeno N nessas células. 
Quando um desses soros detecta 
seu antígeno específico no teste 
de tipagem sanguínea, as células 
aglomeram-se em uma reação 
chamada aglutinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A capacidade de produzir os 
antígenos M e N é determinada 
por um gene com dois alelos. Um 
alelo determina a produção do 
antígeno M e o outro, do 
antígeno N. Homozigotos para o 
alelo M produzem apenas o 
antígeno M e homozigotos para 
o alelo N, apenas o antígeno N. 
No entanto, heterozigotos para 
esses dois alelos produzem os 
dois tipos de antígenos. A 
codominância implica 
independência de função do alelo. 
Nenhum alelo é dominante, nem 
mesmo parcialmente dominante, 
em relação ao outro. Portanto, os 
alelos codominantes são 
representados por sobrescritos 
no símbolo do gene. 
Sobredominâcia 
O fenótipo do heterozigoto se 
apresenta fora do intervalo 
fenotípico de ambos os pais 
homozigóticos, resultando em 
uma espécie superior ao 
heterozigoto. 
 
 
Um exemplo é um certo tipo 
sanguíneo em coelhos: o 
genótipo A1A1 produz antígeno 1, 
o genótipo A2A2 produz o 
antígeno 2, enquanto o 
heterozigoto A1A2, além dos 
antígenos 1 e 2, produz o 
antígeno 3, não encontrado nos 
homozigotos.. 
 
Alelos múltiplos 
O conceito mendeliano de que 
só existem dois estados alélicos 
dos genes foi modificado quando 
descobriram genes com três, 
quatro ou mais alelos. Um 
exemplo clássico de um gene 
com alelos múltiplos é o que 
controla a cor da pelagem em 
coelhos. O gene determinante da 
cor, designado pela letra c 
minúscula, tem quatro alelos, três 
deles indicados por sobrescrito: c 
(albino), ch (himalaio), cch 
(chinchila) e c+ (tipo selvagem). 
Na condição homozigota cada 
alelo tem um efeito característico 
sobre a cor da pelagem. Como a 
maioria dos coelhos em 
populações selvagens é 
homozigota para o alelo c+ , ele 
é denominado tipo selvagem. Os 
outros alelos do gene c são 
mutantes – formas alteradas do 
alelo selvagem que certamente 
surgiram em algum momento 
durante a evolução do coelho. Os 
alelos himalaia e chinchila são 
indicados por sobrescritos, mas o 
alelo albino é indicado apenas 
pela letra c. Os alelos foram 
designados por uma letra 
maiúscula ou minúscula, quando 
dominantes ou recessivos; os 
alelos diferentes são distinguidos 
por sobrescritos. 
 
Genótipo Fenótipo 
A1 A1 Anti 1 
A2 A2 Anti 2 
A1 A2 Anti 1, 2 e 3

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