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- Maria Eduarda T. Sepúlveda Reanimação Cardiopulmonar (RCP) Durante uma parada cardiorrespiratória (PCR) o cérebro e o coração serão priorizados nesse momento, todo sangue será desviado para esses. Então, quanto antes iniciar uma RCP, menor o risco de sequelas. - CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA – RESUMINHO: Visualizar a segurança do local; Ligar o sistema de emergência; Começar a RCP; Desfibrilação precoce; Chegada do suporte e encaminhamento para hospital (cuidado pós-PCR). O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, que se trata de um mnemônico para descrever os passos simplificados do atendimento SBV, onde: C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões); A: abertura das vias aéreas; B: boa ventilação (2 ventilações); D: desfibrilação, neste caso, como desfibrilador externo automático (DEA). Avaliar a segurança do local. Obs: Segurança do socorrista em primeiro lugar! Checar a responsividade: estimulação tátil e auditiva, a fim de checar o seu nível de consciência. Se ele acordou ou respondeu a seus estímulos, ele não estará em uma PCR. Se ele não respondeu, o próximo passo é checar a sua respiração. Se ele estiver respirando, lateraliza o paciente para proteger a via paciente e solicita ajuda conforme a necessidade. Para checar a respiração observa-se se há elevação/ expansibilidade do tórax. Caso ele não esteja respirando, deve-se solicitar por ajuda. Lembre-se de pedir ajuda a uma pessoa específica, mantendo contato visual com essa: “Ligue para o Samu 192 e peça um DEA!”. Checar pulso e respiração Checar o pulso central ipsilateral, de preferência o carotídeo (se você for um profissional da área de saúde), por pelo menos 5 seg. Iniciar a compressão torácica imediata. Posicione-se na lateral da vítima com os dois joelhos no chão com os braços esticados e perpendiculares ao corpo do paciente (não dobre os ombros; a força das compressões serão feitas com peso do tórax); Mãos entrelaçadas utilizando a região hipotênar e comprimindo a região intermamilar do paciente; A compressão deve ser de 5 a 6 cm do tórax do paciente (1/3 de profundidade), não se esquecendo de permitir o retorno completo do tórax ao final de cada compressão (nesse momento que as coronárias se irrigam e se o coração se enche de sangue); Velocidade de 100 a 120 compressões por minuto ou fazer 5 ciclos intercalando 30 compressões e 2 ventilações (30:2); Minimizar o intervalo entre as compressões (<10s). Ventilação A ventilação efetiva faz a elevação torácica! Para o posicionamento adequado dos dispositivos deve-se, com uma das mãos, direcionar os dedos polegar e indicador acima da máscara, fazendo uma letra “C”, e pressionando contra a face da vítima a fim de vedá-la o melhor possível. Os outros três dedos devem estar na mandíbula (fazendo uma letra “E”) para estabilizá-la e abrir a via aérea da vítima. - boca a boca = hiperestender a cabeça do paciente, tampar suas narinas, elevação do mento, vendando completamente a sua boca com a do paciente, respirando de forma tranquila. - máscara de bolso = não tem contato físico com o paciente (via aéreas e possíveis fluidos), além de filtrar o ar. - bolsa – válvula – máscara DEA (Desfibrilador Externo Automático) Duas pás autoadesivas com foto de onde deve ser colada no paciente (uma ápice do hemitórax direito e outra na base do hemitórax esquerdo); Diferenciar os ritmos chocáveis e não chocáveis e ele mesmo te orienta no que deve ser feito; Se não for chocável, retornar as compressões imediatamente; Se for chocável, irá pedir que todos se afastem e um botão deve ser pressionado (ele ficará piscando) e depois retorna a compressão; A analise de ritmo acontecerá a cada 2 minutos.
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