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ESTUDO DIRIGIDO 2 - CORPO E SEXUALIDADE

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CURSO DE PSICOLOGIA - FQM
PSICOLOGIA DA SEXUALIDADE
ACADÊMICA (O): João Lucas Saraiva Martins
Olá 6º e 8º Semestre!
ESTUDO DIRIGIDO 02:
Estudo referente ao texto: O CORPO E A SEXUALIDADE
Faça um texto descritivo e critico o sobre o corpo e a sexualidade.
A) No mínimo 02 laudas;
B) Não vou aceitar cópia do texto;
C) Use sua criatividade, faça com suas palavras;
PONTUAÇÃO: até 2,0 pontos
DATA DE ENTREGA: 08/10/2020
BOM TRABALHO A TODOS!!!!
	
CORPO E SEXUALIDADE
Podemos começar a falar do ‘‘Corpo e a Sexualidade’’ como dois mecanismos que se auto complementam e, que a partir dos anos vem cada vez mais se desenvolvendo e criando novos conceitos, entendimentos e visões a respeito.
 Analisamos que através dos séculos se tinha uma busca pelo corpo ‘‘modelo’’, porem no decorrer dos tempos isso se partiu ao meio, pois o corpo ‘‘velado’’ que seria o ‘‘corpo fora do padrão’’ expos um ‘‘problema’’ que ia contra tudo da sociedade, quebrando um tabu ao qual ninguém podia falar, este ‘‘problema’’ no caso seria a sexualidade, trazendo para diálogos temas envolvendo a sexualidade dentro da sociedade e emergindo problemas como HIV e AIDS, pois os indivíduos que passavam por isto não eram visto e não podiam expor, em virtude de ser um tabu dentro da sociedade.
E com essa emersão se possibilitou lugares de fala a respeito do sexo, abrindo espaço para tratamento destes indivíduos. E também gerou entendimentos sobre como é a sexualidade, expondo desejos, sentimentos, impulsos, possibilidades biológicas e identidades sexuais. Podemos compreender além disto que nossas definições, convenções, crenças, identidade e comportamentos sexuais não são o resultado de uma simples evolução, como se tivessem sido causados por algum fenômeno natural: eles têm sido modelados no interior de relações definidas de poder (WEEKS, Jeffrey, 2000).
Partindo agora para um contexto moderno da sexualidade podemos retratar a fala de Jonh Gagnon e William Simon (1973), onde retratam a sexualidade sujeita a modelagem sócio-cultural em um nível que é sopejado por poucas outras formas de comportamento humano, indo contra tudo que acreditamos, pois a sexualidade não teria uma verdade definitiva, mas sim retrataria a verdade de nossa cultura, ou seja, tudo que entendemos sobre sexualidade se daria conforme fosse nossos meios culturais, tanto dentro de nossas famílias ou no meio ao qual somos integrados em nossa vivencia, desta forma podemos levar o corpo e a sexualidade para outro nível, ao qual não nos prenderemos mais apenas em um desejo da satisfação do prazer através do sexo, mas sim de diversos outros pontos como a não limitação do fazer apenas pela definição do sexo se é homem ou mulher indo além de tudo que foi constituído historicamente, assim ocorrendo uma mudança e maior liberdade para ambos. 
Surge aqui a liberdade da sexualidade para diversas possibilidades, quebrando tabus do que era obscuro e agora se emergindo, citamos aqui como exemplo disto o a rejeição que se tinha sobre as definições transhistóricas e transculturais da sexualidade ao qual sugeriam, em vez disso, que a sexualidade é mediada por fatores históricos e culturais, porém com uma leitura mais cuidadosa dos textos construcionistas mostra que a construção social abrange um campo teórico bastante diversificado das coisas que podem ser construídas, indo desde os atos sexuais, as identidades sexuais, as comunidades sexuais e a direção do desejo sexual (a escolha do objeto) até ao impulso sexual ou à própria sexualidade” (VANCE, Carole).
Devemos nos atentar que os nossos desejos não é algo acidental, mas sim algo que está no fundo de nossas raízes e entranhados em nos, desta forma os sentidos ao qual damos e empregamos ao nosso ser passa a ser vital na nossa formação individual.
Por fim vemos que o comportamento sexual se constrói na junção de duas questões principais: a nossa subjetividade e a conexão com a sociedade, ambas intimamente ligadas, pois são o centro do corpo e suas potencialidades. À medida que a sociedade presta cada vez mais atenção à vida de seus membros (LOURO, Guacira Lopes, 2000).

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