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Doenças intersticiais difusas crônicas DISFUNÇÕES PULMONARES RESTRITIVAS Interstício pulmonar septo alveolar saco alveolar interstício Os septos alveolares contém as principais células: pneumócitos I e II e células endoteliais, constituindo o parênquima pulmonar. O interstício é o tecido conjuntivo que preenche o interior dos septos e a bainha que reveste os vasos pulmonares, brônquios e bronquíolos. Saco alveolar Septo alveolar interstício As doenças pulmonares intersticiais crônicas são um grupo heterogêneo de desordens caracterizadas por inflamação e fibrose do interstício pulmonar, representando 15% das doenças não infecciosas do pulmão. As anormalidades funcionais clássicas são Redução da capacidade de difusão Redução da complacência pulmonar Redução do volume pulmonar Aspectos radiográficos Lesões bilaterais com formato de pequenos nódulos, linhas irregulares ou sombras com aspecto de vidro fosco Consequências tardias Hipertensão pulmonar secundária e insuficiência cardíaca direita com cor pulmonale Principais categorias da doença pulmonar intersticial crônica Fibrose Pneumonia intersticial usual (fibrose pulmonar idiopática) Pneumonia intersticial inespecífica Pneumonia criptogênica em organização Doenças associadas ao tecido conjuntivo Pneumoconiose Reações a fármacos Pneumonite por radiação Granulomatose Sarcoidose Pneumonite por hipersensibilidade Eosinofílica Relacionada com tabagismo Pneumonia intersticial descamativa Doença pulmonar intersticial associada à bronquiolite respiratória Outras Histiocitose de células de Langerhans Proteinose alveolar pulmonar Pneumonia intersticial linfoide Doenças fibrosantes Fibrose pulmonar idiopática (FPI) ALVEOLITE FIBROSANTE CRIPTOGÊNICA A FPI tem quadro clínico, patológico e radiológico característicos O padrão histológico é chamado de pneumonia intersticial usual (PIU), que pode ser visto em outras doenças, então o diagnóstico diferencial depende de achados laboratoriais e clínicos Doenças do tecido conjuntivo Pneumonia de hipersensibilidade crônica Asbestose A causa da FPI é desconhecida, os indivíduos apresentam uma predisposição a reparos anormais das lesões de células alveolares recorrentes, causadas por exposição ambiental. Os fatores implicados são Fatores ambientais: tabagismo, fumaças de metais ou pó de madeira Profissões: agricultura, cabeleireiro, polimento de pedras Fatores genéticos: mutações germinativas de perda de função dos genes TERT e TERC, que decodificam os componentes de telomerases (que previnem a senescência celular); mutações em genes que decodificam componentes do surfactante e variante genética que aumenta a secreção de MUC5B, que deixam as células alveolares suscetíveis a lesões Idade: doenças de idosos, rara antes dos 50 anos Os fatores ambientais causam lesão persistente no epitélio, que secreta fatores para ativação dos fibroblastos do interstício. O fibroblasto sintetiza e deposita colágeno, provocando fibrose intersticial e eventual insuficiência respiratória Macroscopicamente a pleura apresenta retrações lineares como resultado da retração das cicatrizes nos septos interlobulares Ao corte, observamos áreas brancas borrachosas ou firmes principalmente nos lobos inferiores, regiões subpleurais e ao longo do septo interlobular Clínica: inicio insidioso, com dispneia de esforço gradualmente crescente e tosse seca. 55 a 75 anos no diagnóstico Hipoxemia, cianose, baqueteamento digital Apesar do tratamento com imunossupressores, a doença progride, alguns de forma rápida Transplante é a única terapia definitiva Microscopicamente existe fibrose intersticial focal. No início, são focos fibroblásticos que vão aumentando com o tempo, ficando mais colagênicos e menos celulares A fibrose destroi a arquitetura dos alvéolos e forma espaços císticos revestidos por pneumócitos II Isto é conhecido como fibrose em favo de mel Áreas de fibrose densa + focos fibroblásticos + pulmão relativamente normal Fibrose em diversos estágios de desenvolvimento junto com pulmão normal Pneumonia intersticial inespecífica IDIOPÁTICA OU ASSOCIADA COM DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO Pacientes com doença pulmonar intersticial difusa com prognóstico melhor que a PIU A biópsia não mostra aspectos característicos das doenças intersticiais conhecidas Dois padrões: celular e fibrosante O padrão celular consiste em inflamação intersticial crônica leve a moderada, com linfócitos e plasmócitos O padrão fibrosante consiste em lesões fibróticas intersticiais com o mesmo estágio de desenvolvimento, diferença fundamental da PIU Não existem focos fibroblásticos, nem favo de mel, granulomas ou membranas hialinas Mulheres não fumantes, na 6ª década de vida Dispneia e tosse com vários meses de duração TC: opacificações reticulares, bilaterais e nos lobos inferiores O padrão celular ocorre em pacientes mais jovens e tem prognóstico melhor Fibrose no mesmo estágio de desenvolvimento Pneumonia criptogênica em organização BOOP (BRONQUIOLITE OBLITERANTE COM PNEUMONIA EM ORGANIZAÇÃO) Tosse e dispneia Radiograficamente áreas irregulares subpleurais ou peribrônquicas de consolidação do espaço aéreo Histologicamente: tampões polipoides de tecido conjuntivo organizado frouxo (corpos de Masson) nos ductos alveolares, alvéolos e bronquíolos Todo o tecido conjuntivo tem a mesma idade e a arquitetura pulmonar é normal Ausência de fibrose intersticial ou favo de mel Pode ser resposta a infecções ou inflamações pulmonares, como pneumonias virais ou bacterianas, inalação de toxinas, fármacos, doenças de tecido conjuntivo ou doenças do enxerto x hospedeiro nos transplantes de medula óssea Tratamento com corticoides por 6 meses ou recuperação espontânea Prognóstico da doença de base Tampões mucoides nos ductos (rolhas) Envolvimento pulmonar nas doenças autoimunes Envolvimento do pulmão em doenças do tecido conjuntivo, com padrões histológicos diversos: Pneumonia intersticial inespecífica, pneumonia intersticial usual, esclerose vascular, pneumonia em organização e bronquiolite As doenças que mais frequentemente acometem o pulmão são Lúpus eritematoso sistêmico Artrite reumatoide Esclerose sistêmica progressiva (esclerodermia) Dermatomiosite-polimiosite Artrite reumatoide (30-40% dos pacientes) Pleurite crônica, com ou sem derrame Fibrose e pneumonite intersticial difusa Nódulos reumatoides intrapulmonares Bronquiolite folicular Hipertensão pulmonar Esclerose sistêmica Fibrose intersticial difusa Doenças da pleura Lúpus eritematoso Infiltrados parenquimatosos transitórios e irregulares Pneumonite lúpica severa Derrame pleural e pleurite Pneumoconioses REAÇÕES PULMONARES NÃO NEOPLÁSICAS A PRODUTOS INALADOS Grupo de doenças fibrosantes crônicas do pulmão, resultado da exposição a partículas inorgânicas e orgânicas, mais comumente à poeira mineral. São incluídos também vapores e fumaças químicas. O desenvolvimento de uma pneumoconiose depende Da quantidade de poeira retida nas vias aéreas e no pulmão Do tamanho, forma e poder de flutuação das partículas Da solubilidade da partícula e sua reatividade físico-química De efeitos adicionais de irritantes (tabagismo, por exemplo) Quantidade da poeira Depende da concentração no ambiente, duração de exposição e eficácia da eliminação Tamanho As partículas com 1 a 5 µm são as que atingem as vias aéreas terminais e se depositam nos sacos alveolares Solubilidade e citotoxicidade Partículas pequenas compostas de substâncias nocivas solúveis produzem danos mais rapidamente (lesões agudas); as maiores resistem à dissolução e persistem por anos no parênquima, provocando pneumoconioses fibrosantes, como a silicose Algumas partículas podem sercaptadas pelas células epiteliais ou atravessar o epitélio e reagir diretamente com fibroblastos ou macrófagos intersticiais, outras entram direto nos linfáticos, de qualquer maneira iniciando uma resposta imunológica aos seus componentes O tabagismo piora os efeitos de todas as poeiras minerais, em particular as causadas pelo asbesto Os efeitos das partículas não se limitam ao pulmão; os solutos das partículas podem entrar na corrente circulatória e provocar respostas sistêmicas. Antracose Lesão pulmonar causada pela inalação de partículas de carvão e outras formas mistas de poeira, podendo ser encontrada em habitantes da zona urbana ou tabagistas. O pigmento de carbono inalado é fagocitado por macrófagos alveolares ou intersticiais que se acumulam no tecido conjuntivo ao longo dos linfáticos ou nos linfonodos Caracterizada por máculas de carvão de 1 a 2 mm (macrófagos carregados de carvão) ou nódulos maiores, que incluem colágeno; dispersos por todo o pulmão O acúmulo inicia nas proximidades dos bronquíolos respiratórios. Posteriormente, existe dilatação dos alvéolos, originando o enfisema centrolobular. Os lobos superiores e as zonas superiores dos lobos inferiores são os mais afetados. A pneumoconiose dos mineradores de carvão complicada (fibrose maciça progressiva) se caracteriza por múltiplas cicatrizes escuras com mais de 1,0 cm de espessura, podendo atingir 10,0 cm de diâmetro e requer anos de exposição. Microscopicamente são constituídas de colágeno denso e pigmento. O centro da lesão pode necrosar por isquemia. O curso clínico é benigno, com pouca redução da função pulmonar. 10% dos pacientes desenvolve fibrose maciça, com disfunção pulmonar crescente e grave. Mesmo depois de cessada a exposição, a doença progride. Não aumenta a suscetibilidade à tuberculose e não está relacionada ao aparecimento de câncer, a menos que associada ao tabagismo. O uso de carvão betuminoso doméstico aumenta o risco de câncer de pulmão. Silicose Inalação de dióxido de silício cristalino pró-inflamatório (sílica) A sílica existe na forma amorfa e cristalina, esta mais fibrogênica( quartzo, cristobalita e tridimita) Doença comum, instalada após décadas de inalação Pneumoconiose fibrosante, nodular, lentamente progressiva É a doença ocupacional crônica mais prevalente no mundo Profissões que envolvem reparo, reabilitação e demolição de estruturas em concreto (prédios, estradas); esculturas em pedra, jato de areia para tratar jeans, joalheiros que usam moldes de giz. Início com formação de nódulos pálidos quase impalpáveis, que progridem e coalescem, formando cicatrizes colagenosas duras. Os nódulos podem amolecer centralmente e cavitar, por isquemia ou tuberculose sobreposta. Podem se formar calcificações finas nos linfonodos, conhecidas por calcificações em casca de ovo. Com a progressão, forma-se fibrose maciça progressiva Clínica Radiologia: fina modularidade nas zonas superiores do pulmão. As funções pulmonares só aparecem tardiamente e progridem mesmo com a suspensão da exposição. Aparecimento lento e insidioso (10-30 anos após a exposição); acelerado (dentro de 10 anos após ou rápido ( semanas ou meses, forma rara). Está associada a maior suscetibilidade à tuberculose e aumento da chance de carcinoma de pulmão. Silicose avançada, com cicatriz que contrai o lobo superior Intensa fibrose pleural Microscopicamente, a lesão é caracterizada por uma área central de fibras espirais de colágeno circundada por macrófagos preenchidos por sílica. A sílica é fracamente birrefringente. Asbesto (amianto) O asbesto ( do grego: inextinguível) é um silicato utilizado para diferentes fins há mais de 4000 anos, iniciando com fabricação de cerâmica. Foi utilizado para fabricação de pavios de lamparinas e roupas resistentes ao fogo na China. Na era moderna, é utilizado para isolamento, material de construção e revestimento de freio. A doença surge em decorrência do manuseio e processamento, não da mineração. Inicia no ensacamento e continua com a modificação ou utilização do material, como confecção de lajotas, construção civil, cimento, construção naval. Nos países desenvolvidos o uso é altamente restrito, porém nos países menos desenvolvidos o controle é praticamente inexistente. As fibras do asbesto são longas (até 100µm e finas (0,5 - 1µm) e se depositam principalmente nos septos alveolares. Existem duas formas geométricas: serpentinas e anfíbolas (retas). As anfíbolas são mais patogênicas, mas as serpentinas são mais utilizadas comercialmente. As partículas menores são parcialmente engolfadas por macrófagos, porém as maiores penetram o espaço intersticial. Inicialmente ocorre uma alveolite, com liberação de moderadores inflamatórios e posteriormente se inicia o processo de fibrose pulmonar intersticial. Patologias relacionadas; Placas fibróticas localizadas ou fibrose pleural difusa Derrame pleural recorrente Fibrose intersticial parenquimatosa (asbestose) Carcinoma pulmonar Mesotelioma Neoplasias laríngeas, ovarianas, carcinoma do cólon e outros Aumento do risco de doenças autoimune sistêmicas Aumento do risco de doenças cardiovasculares Asbestose é marcada por fibrose pulmonar intersticial difusa, semelhante a de outras causas, exceto pela presença de múltiplos corpos de asbestos, castanho-dourados com centro translúcido. As partículas são revestidas por material proteináceo contendo ferro. Raramente são encontrados isolados. A fibrose começa nos bronquíolos respiratórios e ductos alveolares e se estende aos sacos alveolares e alvéolos adjacentes. A arquitetura pulmonar se modifica, criando espaços aéreos dilatados envolvidos por fibrose espessa (favo de mel), com graus variáveis. Início nos lobos inferiores e regiões subpleurais, progredindo depois par os lobos médio e superiores. Placas pleurais são depósitos de colágeno calcificados que podem ocorrer na pleura parietal e sobre as cúpulas do diafragma. A pleura visceral pode fibrosar e aderir o pulmão à parede torácica. Corpos de asbesto não são vistos nestas placas, mas elas ocorrem em indivíduos com histórico de exposição ao asbesto. Os sinais clínicos aparecem 10 anos após a primeira exposição e são comuns após 20-30 anos. Dispneia progressiva, tosse e produção de escarro (provavelmente pela associação com o tabagismo). Radiologicamente: densidades lineares irregulares nos lobos inferiores, posteriormente, pulmão em favo de mel. A doença pode permanecer estática ou progredir para insuficiência respiratória e morte. Doenças granulomatosas Sarcoidose (Doença de Besnier-Boeck) Doença granulomatosa não caseosa multissistêmica de causa desconhecida que pode afetar vários órgãos e tecidos. O padrão mais frequente é linfadenopatia hilar bilateral, seguida de lesões oculares e cutâneas. O diagnóstico é de exclusão, afastando principalmente beriliose, infecções fúngicas e micobacterioses. Mais em adultos menores que 40 anos e em mulheres, variando muito em diferentes países. Frequente nos estados unidos e rara entre os chineses. Patogenia: etiologia desconhecida, deve ser reação imune descontrolada em indivíduos geneticamente predispostos Altos índices de células T CD4+ nos pulmões com secreção de citocinas dependentes de TH1, como IFN-γ e IL-2. Virtualmente todos os órgãos podem ser afetados, com granulomas não necrotizantes compostos de macrófagos epitelioides contendo células gigantes, que podem ser substituídos por cicatrizes fibrosas hialinas após um longo período. Dentro das células gigantes podem ser encontrados os corpos de Schaumann, concreções compostas por cálcio e proteínas; e corpos asteroides, inclusões estreladas (60%dos granulomas). Estes achados não são patognomônicos pois podem ser encontrados em outraspatologias (tbc). Corpos de Schaumann Corpo asteroide Nos pulmões (90% dos casos), inicialmente não são detectados nódulos, mas nos casos avançados podemos encontrar nódulos de 1 a 2,0 cm, formados pela coalescência de granulomas, ao longo dos linfáticos peribrônquicos e mais raramente nos alvéolos e na pleura. Como aparecem na submucosa brônquica, as biópsias podem colaborar para o diagnóstico. Existem vários graus de fibrose e hialinização. Os linfonodos hilares e mediastinais são os mais envolvidos, mas qualquer outro pode estar comprometido. São aumentados e podem estar calcificados. No baço os granulomas podem coalescer e formar nódulos. Fígado: menor frequência que o baço, mais nas áreas periportais. A medula óssea está comprometida em 1/5 dos casos. Radiologicamente as lesões têm áreas circunscritas de reabsorção óssea na cavidade medular, mais nas falanges das mão e pés. A síndrome de Mikulicz é o comprometimento das glândulas salivares bilateralmente (uveoparotídeo). Músculos: Fraqueza muscular, dores, sensibilidade local e fadiga. Pode ser assintomático (miosite sarcoide oculta). Outros: coração, rins, glândulas endócrinas (hipófise) e SNC (neurossarcoidose). Na pele (1/4 dos casos) podem aparecer nódulos subcutâneos, placas eritematosas e lesões planas eritematosas e descamativas, lembrando lúpus. Também podem ser vistas na mucosa oral, laringe e trato respiratório superior. Olhos: irite ou iridociclite uni ou bilateral, com opacidade corneana, glaucoma e perda da visão. Geralmente são acompanhadas por inflamação das glândulas lacrimais e supressão do lacrimejamento (olhos secos). Clinicamente pode ser descoberta em radiografias de rotina, como adenopatia periférica, lesões cutâneas, lesões oculares, esplenomegalia ou hepatomegalia. Na maior parte dos casos, início insidioso de anormalidades respiratórias como falta de ar, tosse, dor torácica, hemoptise ou sintomas constitucionais: febre, fadiga, perda de peso, sudorese noturna, anorexia. O curso é imprevisível, podendo ser progressiva ou com períodos de remissão intercalados com atividade. 65-75% se recuperam com manifestações residuais mínimas com tratamento esteroide; 20% têm perda permanente da função pulmonar e 10-15% morrem por lesões em órgãos mais nobres ou por fibrose pulmonar progressiva. Pneumonite por hipersensibilidade (alveolite alérgica extrínseca) Disfunção pulmonar predominantemente intersticial mediada por reação imune, causadapor exposição prolongada a antígenos orgânicos inalados. Mais comumente: esporos de bactérias termofílicas, fungos, proteínas animais ou produtos bacterianos. Se o diagnóstico é precoce, a remoção do agente pode evitar a progressão para fibrose. As alterações histológicas incluem Pneumonite intersticial, com linfócitos, plasmócitos e macrófagos Granulomas não caseosos Fibrose intersticial com focos fibroblásticos, favo de mel e bronquite obliterante. Pulmão do fazendeiro Exposição a poeira do feno colhido quente e úmido, com proliferação de esporos de actinomicetos Pulmão do criador de pombos (apreciadores de aves) Proteínas do soro, excrementos ou penas de aves Pulmão do umidificador ou ar-condicionado Bactérias termofílicas em reservatórios de água aquecida Outros (esquecidos): porões mofados e aves de estimação. Clínica Episódios agudos recorrentes de febre, dispneia, tosse e leucocitose, 4ª 6 horas após a exposição, durando 12 horas ou dias Radiografia: infiltrados intersticiais micronodulares Testes de função: distúrbio restritivo agudo Com a cronicidade da exposição, se instala uma forma crônica, com insuficiência respiratória progressiva semelhante a outras formas de doença intersticial crônica.
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