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Regência Verbal e Nominal

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PORTUGUÊS
Regência ~> É o nome que se dá à relação de dependência entre dois termos da oração. Se o termo regente for um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, dizemos que há regência nominal. Se, no entanto, o termo regente for um verbo, há regência verbal. O elemento responsável por fazer a coesão entre o termo regente e o regido será sempre uma preposição.
Ex.: O esforço foi inútil para o desenvolvimento do projeto.
Preposições essenciais: a, ante, após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
___________________________________________________________________________________________
 Substituições DAS PREPOSIÇÕES
Que = O qual, A qual
A que = Ao qual, À qual
Em que = No qual, Na qual, onde (quando em que indicar lugar)
De que = Do qual, Da qual*
da = de (preposição) + a (artigo) → pela = por (preposição) + a (artigo)
de = de (preposição) <> por = por (preposição) 
___________________________________________________________________________________________
O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.
Nunca mais morei na cidade onde nasci.
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.
As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.
Na questão:
a substituição de “nas quais” por aonde prejudicaria a correção gramatical do texto.
SIM PREJUDICA - GABARITO CERTO
“os investidores reconhecem cada vez mais o impacto, para a sociedade, das empresas nas quais investem” 
“os investidores reconhecem cada vez mais o impacto, para a sociedade, das empresas para onde investem” 
A substituição sem prejuízo de correção seria:
“os investidores reconhecem cada vez mais o impacto, para a sociedade, das empresas onde investem” 
Regência do verbo ATENDER de maneira bem simples:
1 - Quando se referir a uma coisa: - a preposição "a" é obrigatória.
Ex: Eu vou atender à porta.
Vou atender à solicitação.
Vou atender ao pedido.
2 - Quando se referir à pessoa. - a preposição "a" é facultativa.
Ex: Vou atender o porteiro. / Vou atender ao porteiro.
Vou atender o pai do menino. / Vou atender ao pai do menino.
Vou atender o meu namorado. / Vou atender ao meu namorado.
O substantivo intenção permite a regência com a preposição em. 
"intenção em difamar"
"nem em deplorar" 
Quem tem intenção, tem intenção EM algo ou DE algo.
______________________________________________________________________________________
A supressão da preposição “de” empregada logo após “ferocidade”, no trecho “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados” (l. 10 e 11), manteria a correção gramatical do texto.
ERRADO
Quem se afasta se afasta DE
NÃO PODE TIRAR ESSE DE 
Cespe quando pede para retirar principlamente o DE DEsconfieee
________________________________________________________________________________________
o trecho “estado de que meu coração precisava” (ℓ. 19 e 20), a preposição “de” é regida pela formal verbal “precisava”, não pela palavra “estado”. CORRETA
comentário:
A banca cobra bastante a regência com o pronome relativo.
O trecho: “de que meu coração precisava” é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (é restritiva, porque não tem vírgula antes).
O “que”, na frase destacada, é pronome relativo.
“meu coração” é o sujeito do verbo (verbo = precisava = VTI).
Assim: meu coração precisava de que? precisava de alguma coisa. Então esse “de que” é objeto indireto.
NESSE CASO: a preposição “de” é uma exigência do verbo precisava, e não da palavra “estado”.
_______________________________________________________________________________________
Verbos transitivos e intransitivos
Verbos transitivos são verbos que precisam de complementos verbais para completar o seu sentido. Têm um significado incompleto.
Verbos intransitivos são verbos que não precisam de complementos verbais para completar o seu sentido. Têm um significado completos.
Exemplos de verbos transitivos
· Verbo comer;
· Verbo querer;
· Verbo acreditar;
· Verbo lembrar;
· Verbo emprestar;
· Verbo agradecer.
Exemplos de verbos intransitivos
· Verbo viver;
· Verbo nascer;
· Verbo cair;
· Verbo chorar;
· Verbo dormir;
· Verbo casar.
Verbos transitivos: diretos, indiretos, diretos e indiretos
Verbos transitivos diretos pedem um objeto direto como complemento, indicando quem ou o quê.
Verbos transitivos indiretos pedem um objeto indireto como complemento, indicando de quem, para quem, com quem, de quê, para quê, a quê,…
Verbos transitivos diretos e indiretos pedem tanto um objeto direto como um objeto indireto como complementos, indicando quem ou o quê e, também, de quem, para quem, com quem, de quê, para quê, a quê,…
Verbo transitivo direto
Verbo ler
Ler o quê?
· Ler a receita.
· Ler o livro.
· Ler a notícia.
A receita, o livro e a revista são objetos diretos.
Verbo visitar
Visitar quem?
· Visitar a avó.
· Visitar uns amigos.
· Visitar o doente.
A avó, uns amigos e o doente são objetos diretos.
Veja também outros exemplos de verbos transitivos diretos.
Verbo transitivo indireto
Verbo precisar
Precisar de quê?
· Precisar de ajuda.
· Precisar de dinheiro.
· Precisar de um casaco.
De ajuda, de dinheiro e de um casaco são objetos indiretos.
Verbo concordar
Concordar com quem?
· Concordar com a mãe.
· Concordar com o diretor.
· Concordar com a amiga.
Com a mãe, com o diretor e com a amiga são objetos indiretos.
Veja também outros exemplos de verbos transitivos indiretos.
Verbo transitivo direto e indireto
Verbo agradecer
Agradecer o quê? Agradecer a quem?
· Agradecer o presente ao namorado.
· Agradecer o convite à diretora.
· Agradecer a atenção à professora.
O presente, o convite e a atenção são objetos diretos.
Ao namorado, à diretora e à professora são objetos indiretos.
Verbo devolver
Devolver o quê? Devolver a quem?
· Devolver o livro ao professor.
· Devolver o dinheiro à mãe.
· Devolver a caneta ao colega.
O livro, o dinheiro e a caneta são objetos diretos.
Ao professor, à mãe e ao colega são objetos indiretos.
Veja também outros exemplos de verbos transitivos diretos e indiretos.
Verbos intransitivos
Verbos intransitivos não pedem nem objeto direto, nem objeto indireto. O verbo transmite uma ação completa que começa e termina no sujeito da oração. Podem ser enriquecidos com a junção (não obrigatória) de adjuntos adverbiais.
Verbo dormir
· Dormir muito.
· Dormir cedo.
· Dormir sozinho.
Muito, cedo e sozinho são adjuntos adverbiais.
Verbo voltar
· Voltar rápido.
· Voltar amanhã.
· Voltar a pé.
Rápido, amanhã e a pé são adjuntos adverbiais
O verbo saber no sentido de ter conhecimento, sabedoria, é intransitivo. Já no sentido de ter conhecimento de algum fato em específico é traNsitivo.
Regência verbal e nominal
Flávia Neves
Professora de Português
A regência verbal e a regência nominal ocorrem entre os diferentes termos de uma oração. Ocorre regência quando há um termo regente que apresenta um sentido incompleto sem o termo regido, ou seja, sem o seu complemento.
O que é regência verbal?
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).
O que é regência nominal?
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
Exemplos de regência verbal preposicionada
· assistir a;
· obedecer a;
· avisar a;
· agradar a;
· morar em;
· apoiar-se em;
· transformar em;
· morrer de;
· constar de;
· sonhar com;
· indignar-se com;
· ensaiar para;
· apaixonar-se por;
· cair sobre.
Exemplos de regência nominal
· favorável a;
· apto a;
· livre de;
· sedento de;
· intolerante com;
· compatível com;
· interesse em;
· perito em;
· mau para;
· pronto para;
· respeito por;
· responsável por.Regência verbal sem preposição
Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido, não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal. 
Exemplos de regência verbal sem preposição:
· Você já fez os deveres?
· Eu quero um carro novo.
· A criança bebeu o suco.
O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando o elemento que sofre a ação verbal.
Regência verbal com preposição
Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido, sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência verbal. 
Exemplos de regência verbal com preposição:
· O funcionário não se lembrou da reunião.
· Ninguém simpatiza com ele.
· Você não respondeu à minha pergunta.
O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação verbal.
Preposições usadas na regência verbal
As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes. 
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
· Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...
· Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...
· Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...
· Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...
· Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...
· Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,...
Veja também: Outros exemplos de regência verbal preposicionada.
Regência nominal com preposição
A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma preposição para se ligar ao seu complemento nominal.
Exemplos de regência nominal com preposição:
· Sempre tive muito medo de baratas.
· Seu pai está furioso com você!
· Sinto-me grato a todos.
Preposições usadas na regência nominal
Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, para, por.
· Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...
· Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...
· Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...
· Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...
· Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...
· Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...
CRASE
Macete: Lembre que a crase será facultativa ATÉ a POSSE da DONA DILMA (nossa querida que adora o Português).
ATÉ: após a preposição c/ sentido de movimento (Até a sala/ Até à sala)
POSSE: Pronome possessivo feminino - NO SINGULAR + adjetivando - menção da sua situação/adjetiva situação. (a sua maneira/ à sua maneira) - Se for no PLURAL é obrigatório (às suas maneiras)
DONA: (A dona/ à dona)
ATÉ, PRONOME POSSESIVOS FEMININOS EXCETO SENHORA,SENHORITA,DONA E MADAME E NOMES PRÓPIOS FEMININOS.
No trecho “No momento em que eu levava o garfo à boca”, no terceiro parágrafo, o sinal indicativo de crase empregado em “à” poderia ser suprimido, sem prejuízo para a correção gramatical do trecho. 
ERRADO. Usamos crase diante de locuções adverbiais femininas
Não poderíamos retirar a crase , porque ela é formada da União da regência do verbo levar com o artigo feminino (a) .
No trecho “com relação a centenas de anos de pensamento científico”, no quarto período do texto, a substituição do vocábulo “a” por às manteria a correção gramatical do texto.
CERTO. 
✔ "com relação a centenas de anos de pensamento científico".
✔ "com relação às centenas de anos de pensamento científico".
X "com relação à centenas de anos de pensamento científico"
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a correção gramatical do texto.
ERRADO
Fixem que "os relativos 'quem' e 'cujo + flexões' não admitem artigo, razão pela qual nunca há crase diante de tais pronomes."
A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (.19) não comprometeria a correção gramatical do texto.
ERRADO
Às vezes (com acento grave)
Trata-se de uma , ou seja, significa que essa expressão gera efeito de sentido sinônimo a “de vez em quando”, “por vezes”, “ocasionalmente”. Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
Veja os exemplos:
Às vezes, preciso checar a caixa de spam do meu e-mail. (de vez em quando)
Minha mãe cozinha às vezes, minha irmã, nunca. (de vez em quando)
Sinto-me solitário às vezes, mas gosto de morar sozinho. (de vez em quando)
 As vezes (sem acento grave)
Trata-se da junção do  'as' com o  'vezes', ou seja, significa que essa expressão gera efeito de sentido sinônimo a “as ocasiões”, “os momentos”. Quando o sentido não for de tempo, não haverá crase.
Veja os exemplos:
Todas as vezes que como frituras passo mal. (as ocasiões)
Fiquei ansiosa todas as vezes que viajei de avião. (as ocasiões)
Foram raras as vezes que perdi uma partida para você. (as ocasiões)
Em todas as vezes que nos vimos, de alguma coisa ele reclamou. (as ocasiões)
No trecho “em relação à expectativa de um importante comunicado” (l. 12 e 13), a retirada do sinal indicativo de crase no vocábulo “à” prejudicaria a correção gramatical do texto
CERTO.
 Não é possível retirar a crase visto que a regência do nome ''relação'' é preposicionada.
 “em relação à expectativa 
em relação ao esperado.
Dada a regência do verbo tender, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “tendem a ser menos efetivas” (l.45).
ERRADO
Proibido crase antes de verbo
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a correção gramatical do texto.
ERRADO
Antes de Pron. Relativo: "cujo" ou "quem", crase não tem
Na linha 4, o acento indicativo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido, sem comprometimento da correção gramatical do texto, uma vez que é facultativo o uso de artigo definido feminino antes de termos que indicam horário, como “meia-noite”.
ERRADA
Em hora exata, crase é obrigatória.
O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à máquina’ (l.33) é facultativo; portanto, sua eliminação não prejudicaria a correção gramatical do trecho.
ERRADO 
A Crase deve ser usada : Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exija.
evitando ambiguidade: 
(instrumento) ex: cortou à máquina = a maneira que utilizou para cortar # cortou a máquina = cortou a máquina.
O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a correção gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no feminino.
ERRADO
Não há que se falar em uso de crase antes de artigos indefinidos (uma, umas, um, uns
No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas” (ℓ. 26 a 28), o emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em ambas as ocorrências.
CERTO
Há crase no primeiro item da enumeração, o que significa que há fusão de preposição com artigo. Por uma questão de paralelismo, o Cespe entende que você deve ter crase em todos os outros itens, para indicar
No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.
ERRADO
Palavras repetidas não leva crase
No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros” (ℓ. 2 e 3) do texto CG1A1BBB, o emprego do sinal indicativo de crase decorre da:
regência do adjetivo “anterior” (ℓ.3) e presença do artigo feminino antes do termo elíptico “época”.
	
A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara à que Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria a correção gramatical do texto, dada a impossibilidade de omissão do artigo definido no contexto.CERTO
Quem compara compara a alguma coisa, por isso crase obrigatória. Tem uma elipse (REVOLUÇÃO), substantivo subentendido que pede o artigo, mais a preposição. Crase
A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a correção gramatical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.
CERTO
Chegaria a noite = a noite chegaria
Chegaria à noite = chegaria durante noite
No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de crase no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido original.
ERRADO
Diante de artigo indefinido crase do inimigo
Na expressão “de paratifo a tuberculose" (l.28), o uso do sinal indicativo de crase no termo “a" não prejudicaria a correção gramatical do texto, pois, nesse caso, tal uso tem caráter facultativo
ERRADO
De ... a (Crase não há.) Da ... à (Crase há.) QUESTÃO DE PARALELISMO
No trecho “levou respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural que determina “demandas”.
CERTO
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir” (L.6), o emprego do sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir complemento antecedido pela preposição a.
ERRADO
 o emprego do sinal indicativo de crase é por causa do verbo " refere-se, pois quem se refere , se refere a alguma coisa
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção social" (l. 6 e 7).
CERTO
Não há incorreção gramatical, há mudança de sentido.
Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social,... ( com o artigo, sentido específico)
"Desde 2012, entre os projetos voltados a recuperação e a reinserção social,... (sem artigo, sentido genérico) 
 acento indicativo de crase em “às injunções” ( l.12) justifica-se pela regência de “independência” ( l.11), que exige complemento regido pela preposição “a”, e pela presença de artigo definido feminino plural antes de “injunções”.
ERRADO
A regência é justificada pelo termo RELAÇÃO e não INDEPENDÊNCIA.
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (l.7), é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase.
CERTO
Antes de minha,sua,tua,nossa = facultativo [pron . possessivo.sing.feminino]
PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
 me/ te/
 se/ 
o(s)/ a(s)/ 
lhe(s)/
 nos/ vos
 Há três colocações possíveis desses pronomes em relação ao verbo:
 Próclise - o pronome vem antes do verbo. Ex.: Não me interessam seus motivos.
 Ênclise - o pronome vem depois do verbo. Ex.: Interessam-me seus motivos.
 Mesóclise - o pronome vem no meio do verbo: Ex.: Interessar-me-ão os seus motivos.
 
A colocação do pronome átono obedece a várias normas, dentre elas, por exemplo, o número de verbos presentes na frase, se é formada de um só verbo ou mais de um (locução verbal)
Casos Obrigatórios Próclise (atrai o pronome oblíquo átomo)
- Palavras de Sentido Negativo : ( Não, Nem, Nunca, Jamais, Ninguém,Nenhum) Ex: Não se dedicou á tarefa nem se esqueceu.
-Adverbio Curto sem virgula: (Já, Agora, Assim, Mais, Menos, Também, pouco, muito). Ex: Já se fala em economia.
Gerúndio precedido de "em": (Gerúndio são verbos terminados em NDO)     
Ex : Em Se tratando de português, tudo é lindo.
-Conjunções Subord: (se, caso, embora, quando, enquanto, como, que) Ex: SE se dedicar ao curso, aprendera português
-Pronomes Relativos: (que, o qual,onde,cujo)
Ex: A moça de cujo nome me lembro ( mesmo o termo nome entre eles ainda assim tem atração forte)
Pronome Indefinitivo: (tudo, nada, alguém, qualquer)
ex : Tudo me interessa
-Pronome Demostrativo: (isso, isto, esse, essa, aquilo) 
Ex: Isso me agradou
QUESTÕES CESPE
A próclise observada em “é o que se pode percorrer” e “é o que se precisa”, no segundo período do segundo parágrafo do texto, é opcional, de modo que o emprego da ênclise nesses dois casos também seria correto: pode-se percorrer e precisa-se, respectivamente.
ERRADO
QUE é palavra atrativa, teremos próclise obrigatória
	
A substituição de “não se contentam” (.20) por não contentam-se manteria a correção gramatical do texto.
ERRADO
O não atrai a próclise
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse “Nós nos tornamos” (l.33) por Nós tornamo-nos.
CORRETO
Pronome pessoal do caso reto, caso facultativo de próclise.
	professor que enfiou Direito Adm. em minha mente, Thallius Moraes, ex Alfacon.
	
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 16 À 48
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:
Governo Temer divulgou o Novo Manual de Redação Oficial. Saiba mais aqui!
Novo Manual de Redação Oficial da Presidência da República foi publicado!
Ano novo! Vida nova! Manual de Redação Oficial novo! Tudo novo!
No dia 27 de dezembro de 2018, quase no apagar das luzes do Governo Temer, a Presidência da República lançou a nova edição do Manual de Redação Oficial (o que norteia a maioria das provas de concurso público sobre o assunto).
A mudança era necessária há muito tempo, para atualizar e simplificar certos procedimentos. Havia muita discrepância entre o preconizado no antigo Manual e a prática de redação oficial no serviço público. Continua havendo, é verdade, mas muitos ajustes foram feitos, alguns para adequar a redação das exposições de motivos ao Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof).
A primeira edição do Manual é de 1991 e surgiu para alinhar os protocolos à moderna administração pública gerencial, diminuindo a ênfase nos procedimentos e a burocracia (no mau sentido do termo) das práticas antigas. A segunda edição foi lançada em 2001 e apresentou poucas mudanças, foi mais uma modernização do leiaute. Agora, a terceira edição trouxe  alterações significativas, sobretudo quanto à redação de correspondências, já que os atos normativos são regidos pela Lei Complementar 95, de 1998.
Destacamos algumas das mudanças.
	OBJETO
	COMO ERA ANTES
	COMO ESTÁ AGORA
	ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL
	Impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
	Clareza e precisão, Objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização.
	 
 
 PADRÃO OFÍCIO
	Era um conjunto de correspondências que apresentavam a mesma forma e diferentes funções. Era formado por memorando, ofício e aviso.
	Nesta nova edição, ficou abolida aquela distinção e o padrão ofício é um conjunto unitário, pois passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.
	 
 OFÍCIO
	Como era espécie, só havia um tipo.
	O ofício virou gênero, ao qual foram associadas três espécies: circular, conjunto e conjunto circular.
	FONTE
	Times New Roman
	Calibri ou Carlito
	 
VOCATIVO
	O uso de “Prezado/Prezada” no vocativo feria o princípio da impessoalidade, sendo, pois, proibido.
	Quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar  utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”
	TELEGRAMA E FAX
	Eram formas de correspondências oficiais.
	Não são mais mencionados.
 
O novo Manual também é muito mais preciso na composição de certos procedimentos, com a clara indicação do uso de negrito e formatação da identificação do expediente, por exemplo. Isso é ótimo, sem dúvida, porque uniformiza mais ainda a redação oficial e permite uma cobrança mais objetiva nas questões de prova.
Além disso, incorpora algumas normas do mundo contemporâneo informatizado, como a etiqueta virtual, ao recomendar que, no envio de correio eletrônico, não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da mensagem, pois denota agressividade de parte do emissor da comunicação.
Enfim, novos tempos pedem novos procedimentos, que pedem novas linguagens. A terceira edição do Manual de Redação da Presidência da República vem ao encontro dessa necessidade de mudança.
Para sermos tambémadeptos dessa renovação, nós, do Gran Cursos Online, decidimos regravar as matrizes de Redação Oficial, que serão vinculadas a novos e antigos cursos sem edital ou com edital publicado depois de 27 de dezembro de 2018, para os quais valem as novas regras.
Que venha o novo!
Bons estudos!
REDAÇÃO OFICIAL - CORRESPONDÊNCIA OFICIAL - ROBNEI STEFANES - PHDCONCURSO

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