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ANATOMIA DO FÍGADO

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@academizando_ 
 
ANATOMIA DO FÍGADO 
É a maior glândula do corpo; no feto maduro atua como órgão 
hematopoiético e é proporcionalmente duas vezes maior. 
Com exceção da gordura, todos os nutrientes absorvidos pelo 
sistema digestório são levados primeiro ao fígado pelo sistema 
venoso porta. Além das atividades metabólicas, o fígado 
armazena glicogênio e secreta bile, a qual é responsável pela 
emulsificação das gorduras. 
A bile sai do fígado pelos ductos biliares – DUCTOS 
HEPÁTICOS DIREITO e ESQUERDO – que se unem 
para formar o DUCTO HEPÁTICO COMUM, que se une 
ao DUCTO CÍSTICO para formar o DUCTO 
COLÉDOCO. 
 
A bile é produzida no fígado, armazenada na vesícula biliar. 
Quando o alimento chega ao duodeno, a vesícula biliar envia a 
bile concentrada pelas vias biliares até o duodeno. 
❖ LOCALIZAÇÃO: 
O fígado está situado principalmente no quadrante superior 
direito do abdome, onde é protegido pela caixa torácica e pelo 
diafragma. 
Situa-se profundamente às costelas VII a XI no lado direito, 
ocupa a maior parte do hipocôndrio direito e do epigástrico 
superior e estende-se até o hipocôndrio esquerdo. 
Tem uma face diafragmática convexa e uma face visceral, que 
são separadas anteriormente por sua margem inferior aguda, 
que segue a margem costal direita, inferior ao diafragma. 
A face diafragmática do fígado é lisa e tem forma de cúpula. 
Existem recessos subfrênicos – extensões superiores da 
cavidade peritoneal – entre o diafragma e as faces anterior e 
superior da face diafragmática direito e esquerdo pelo 
LIGAMENTO FALCIFORME (entre o fígado e a parede 
anterior do abdome). A parte do compartimento supracólico da 
cavidade peritoneal inferior ao fígado é o recesso sub-hepático. 
O recesso hepatorrenal está situada entre a parte direita da face 
visceral do fígado e o rim e a glândula suprarrenal direitos; o 
líquido que drena da bolsa omental flui para esse recesso. 
 
A FACE DIAFRAGMÁTICA do fígado é coberta por 
peritônio visceral, exceto posteriormente na ÁREA NUA DO 
FÍGADO. A área nua é demarcada pela reflexão do peritônio 
do diafragma para o fígado, com as lâminas anterior e posterior 
do LIGAMENTO CORONÁRIO. 
Essas lâminas encontram-se à direita para formar o 
LIGAMENTO TRIANGULAR DIREITO. A lâmina 
anterior do ligamento coronário é contínua à esquerda com a 
lâmina direita do ligamento falciforme, e a lâmina posterior é 
contínua com a lâmina direita do omento menor. 
Próximo ao ápice do fígado, as lâminas anterior e posterior da 
parte esquerda do ligamento coronário se encontram para 
formar o LIGAMENTO TRIANGULAR ESQUERDO. A 
VCI atravessa um profundo SULCO DA VEIA CAVA na 
área nua do fígado. 
@academizando_ 
 
 
A face visceral do fígado é coberta por peritônio, exceto na fossa 
da vesícula biliar e na porta do fígado (uma fissura transversal 
por onde entram e saem vasos – veia porta, artéria hepática e 
vasos linfáticos – o plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos 
que suprem e drenam o fígado. 
Ao contrário da face diafragmática lisa, a face visceral tem 
muitas fissuras e impressões resultantes do contato com outros 
órgãos. 
 
A fissura sagital direita é o sulco contínuo formado 
anteriormente pela fossa da vesícula biliar e posteriormente pelo 
sulco da veia cava. A fissura umbilical (sagital esquerda) é o 
sulco contínuo formado anteriormente pela fissura do ligamento 
redondo e posteriormente pela fissura do ligamento venoso. O 
ligamento redondo do fígado é o remanescente fibroso da veia 
umbilical. O ligamento venoso é o remanescente fibroso do ducto 
venoso fetal. 
O omento menor, que encerra a tríade portal (ducto colédoco, 
artéria hepática e veia porta) segue do fígado até a curvatura 
menor do estômago. A parte livre do omento menor estende-se 
entre a porta do fígado e o duodeno (o ligamento 
hepatoduodenal) e envolve as estruturas que atravessam a 
porta do fígado. O restante do omento menor, o ligamento 
hepatogástrico, estende-se entre o sulco para o ligamento 
venoso do fígado e a curvatura menor do estômago. 
 
Relações anatômicas do fígado 
Lado direito da face anterior do estômago (áreas gástrica e 
pilórica) 
Parte superior do duodeno (área duodenal) 
Omento menor (estende-se até a fissura do ligamento 
venoso) 
Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar) 
Flexura direita do colo e colo transverso direito (área 
cólica) 
Rim e glândula suprarrenal direitos (áreas renal e 
suprarrenal) 
 
LOBOS ANATÔMICOS DO FÍGADO 
O plano essencialmente mediano definido pela fixação do 
ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa um lobo 
hepático direito de um lobo hepático esquerdo. Na face visceral 
inclinada, as fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada 
lado dos dois lobos acessórios: o lobo quadrado anterior e 
inferiormente, e o lobo caudado posterior e superiormente. 
 
@academizando_ 
 
O lobo caudado dá origem a uma “cauda” na forma de um 
processo papilar alongado. O processo caudado estende-se 
para a direita, entre a VCI e a porta do fígado, unindo os lobos 
caudado e hepático direito. 
 
 
SUBDIVISÃO FUNCIONAL DO FÍGADO: 
Existe uma divisão em partes independentes do ponto de vista 
funcional, a parte direita e a parte esquerda do fígado. Cada 
parte recebe seu próprio ramo primário da artéria hepática e 
veia porta, e é drenada por seu próprio ducto hepático. 
Segmentos hepáticos do fígado: 
Exceto pelo lobo caudado (segmento posterior), o fígado é 
dividido em partes hepáticas direita e esquerda com base na 
divisão primária da tríade portal em ramos direito e esquerdo, 
sendo o plano entre as partes hepáticas direita e esquerda a 
fissura portal principal, na qual está a veia hepática média. Na 
face visceral, esse plano é demarcado pela fissura sagital 
direita. 
As partes direita e esquerda do fígado são subdivididas 
verticalmente em divisões medial e lateral pelas fissuras portal 
direita e fissura umbilical, nas quais estão as veias hepáticas 
direita e esquerda. 
Um plano hepático transverso no nível das partes horizontais 
dos ramos direito e esquerdo da tríade portal subdivide três das 
quatro divisões (todos, com exceção da divisão medial 
esquerda), criando seis segmentos hepáticos, que recebe, ramos 
terciários da tríade. A divisão medial esquerda também é levada 
em conta, então a parte principal do fígado tem sete segmentos 
(segmentos II a VIII). O lobo caudado (segmento I, levando o 
número total de segmentos a oito) é suprido por ramos das duas 
divisões e é drenado por suas próprias veias hepáticas menores. 
 
VASOS SANGUÍNEOS DO FÍGADO 
O fígado tem irrigação dupla: uma veia dominante e uma 
artéria menor. A veia porta conduz praticamente todos os 
nutrientes absorvidos pelo sistema digestório para os sinusoides 
hepáticos. A exceção são os lipídios, que são absorvidos pelo 
sistema linfático. O sangue da artéria hepática é distribuído 
inicialmente para estruturas não parenquimatosas. 
A veia porta é formada pela união das veias mesentérica 
superior e esplênica. 
A ARTÉRIA HEPÁTICA COMUM, um ramo do tronco 
celíaco, pode ser dividida em artéria hepática comum, do tronco 
celíaco até a origem da artéria gastroduodenal, e ARTÉRIA 
HEPÁTICA PRÓPRIA, da origem da artéria 
gastroduodenal até a bifurcação da artéria hepática. Na porta 
do fígado, a artéria hepática e a veia porta terminam dividindo-
se em ramos direito e esquerdo, que suprem, respectivamente, 
as partes direita e esquerda do fígado. As ramificações 
secundárias simultâneas da veia porta e da artéria hepática 
suprem as divisões medial e lateral das partes direita e esquerda 
do fígado. 
Entre as divisões estão as veias hepáticas direita, intermédia e 
esquerda. As veias hepáticas, formadas pela união das veias 
@academizando_ 
 
coletoras que, por sua vez, drenam as veias centrais do 
parênquima hepático, abrem-se na VCI logo abaixo do 
diafragma. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
❖ O fígado é um importante órgão produtor de linfa. 
Os vasos linfáticos do fígado ocorrem como linfáticossuperficiais na cápsula fibrosa do fígado subperitoneal (cápsula 
de Glisson), e como linfáticos profundos no tecido conjuntivo. 
A maior parte da linfa é formada nos espaços perissinusoidais 
(de Disse) e drena para os linfáticos profundos nas tríades 
portais intralobulares adjacentes. 
Os vasos linfáticos superficiais drenam para os linfonodos 
hepáticos dispersos ao longo dos vasos e ductos hepáticos no 
omento menor. Os vasos eferentes dos linfonodos hepáticos 
drenam para os linfonodos celíacos que, por sua vez, drenam 
para a cisterna do quilo. 
Os vasos linfáticos superficiais das partes posteriores das faces 
diafragmática e visceral do fígado drenam para a área nua do 
fígado, para os linfonodos frênicos, ou unem-se aos vasos 
linfáticos profundos que acompanharam as veias hepáticas que 
convergem na VCI, e seguem com essa grande veia através do 
diafragma para drenar os linfonodos mediastinais posteriores. 
Vias diferentes de alguns vasos linfáticos: 
▪ Da face posterior do lobo hepático esquerdo em 
direção ao hiato esofágico do diafragma para 
terminarem nos linfonodos gástricos esquerdos. 
▪ Da face diafragmática central anterior ao longo do 
ligamento falciforme até os linfonodos paraesternais. 
▪ Ao longo do ligamento redondo do fígado até o umbigo 
e linfáticos da parede anterior do abdome. 
INERVAÇÃO DO FÍGADO 
Os nervos do fígado são derivados do plexo hepático, derivado 
do plexo celíaco. Esse plexo é formado por fibras simpáticas do 
plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais 
anterior e posterior. 
 
REFERÊNCIAS: Anatomia orientada para a clínica. Keith moore. 7ªed. 
Fígado e vesícula biliar. Disponível em: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado-e-vesicula-biliar 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado-e-vesicula-biliar

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