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@academizando_ ANATOMIA DO ESTÔMAGO O estômago é a parte expandida do sistema digestório entre o esôfago e o intestino delgado. FUNÇÕES DO ESTÔMAGO Acúmulo do alimento ingerido, que ele prepara química e mecanicamente para a digestão e passagem para o duodeno. Mistura os alimentos; Atua como reservatório Digestão enzimática (PRINCIPAL) -> O suco gástrico converte a massa de alimento em uma mistura semilíquida, o quimo, que passa rapidamente para o duodeno. O suco gástrico converte a massa de alimento em uma mistura semilíquida, o quimo, que passa rapidamente para o duodeno. POSIÇÃO, PARTES E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO ESTÔMAGO Localização: Na posição de decúbito dorsal, o estômago costuma estar nos quadrantes superiores direito e esquerdo, ou no epigástrio, região umbilical, hipocôndrio e flanco esquerdos. Na posição ereta, o estômago desloca-se para baixo. O estômago tem quatro partes: Cárdia: a parte que circunda o óstio cárdico, a abertura superior do estômago. Em decúbito dorsal, o óstio cárdico geralmente está situado posteriormente à 6ª cartilagem costal esquerda, no nível da vértebra T XI. Fundo gástrico: a parte superior dilatada que está relacionada com a cúpula esquerda do diafragma, limitada inferiormente pelo plano horizontal do óstio cárdico. A incisura cárdica está situada entre o esôfago e o fundo gástrico. Em decúbito dorsal, o fundo gástrico geralmente está situado posteriormente à costela VI esquerda, no plano da LMC. Corpo gástrico: a parte principal do estômago, entre o fundo gástrico e o antro pilórico; Parte pilórica: a região afunilada de saída do estômago; sua parte mais larga, o antro pilórico, leva ao canal pilórico, sua parte mais estreita. O piloro é a região esfincteriana distal da parte pilórica. É um espessamento acentuado da camada circular de músculo liso que controla a saída do conteúdo gástrico através do óstio pilórico para o duodeno. Há esvaziamento intermitente do estômago quando a pressão intragástrica supera a resistência do piloro. Normalmente, o piloro encontra-se em estado de contração tônica, de modo que o óstio pilórico é reduzido, exceto quando dá passagem ao quimo. Bolo alimentar Movimentos peristálticos (ação mecânica) Suco gástrico (ácido clorídrico + enzimas = ação química) Quimo @academizando_ Em decúbito dorsal, a parte pilórica do estômago está no nível do plano transpilórico, a meio caminho entre a incisura jugular superiormente e a crista púbica inferiormente. Em posição ortostática, a localização da parte pilórica do estômago varia da vértebra L II à vértebra L IV. O estômago também tem duas curvaturas: Curvatura menor: forma a margem direita côncava mais curta do estômago. A incisura angular, parte inferior da curvatura, indica a junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. A incisura angular situa-se logo à esquerda da linha mediana. Curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estômago. Segue inferiormente à esquerda da junção do 5° espaço intercostal e LMC; a seguir, curva-se para a direita, passando profundamente à 9ª ou à 10ª cartilagem esquerda enquanto continua medialmente para alcançar o antro pilórico. Em razão dos comprimentos diferentes das curvaturas, o estômago tem formato semelhante ao da letra J. INTERIOR DO ESTÔMAGO: A superfície lisa da mucosa gástrica é coberta por uma camada de muco contínua que protege sua superfície contra o ácido gástrico secretado pelas glândulas gástricas. Quando contraída, a mucosa gástrica forma estrias longitudinais denominadas pregas gástricas; estas são mais acentuadas em direção à parte pilórica e ao longo da curvatura maior. As pregas gástricas diminuem e desaparecem quando o estômago está distendido. RELAÇÕES DO ESTÔMAGO: O estômago é coberto por peritônio, exceto nos locais em que há vasos sanguíneos ao longo de suas curvaturas e em uma pequena área posterior ao óstio cárdico. As duas lâminas do omento menor estendem-se ao redor do estômago e separam-se de sua curvatura maior como o omento maior. Anterior Diafragma Lobo hepático esquerdo Parede anterior do abdome Posterior Bolsa omental Pâncreas Ínfero-lateral Colo transverso O leito do estômago, sobre o qual se apoia o estômago em decúbito dorsal, é formado pelas estruturas que formam a parede posterior da bolsa omental. Da região superior para a inferior, o leito do estômago é formado pela cúpula esquerda do diafragma, baço, rim e glândula suprarrenal esquerdos, artéria esplênica, pâncreas e mesocolo transverso. @academizando_ IRRIGAÇÃO DO ESTÔMAGO: A irrigação arterial do estômago tem origem no tronco celíaco e em seus ramos. A maior parte do sangue provém de anastomoses formadas ao longo da curvatura menor pelas artérias gástricas direita e esquerda, e ao longo da curvatura maior pelas artérias gastromentais direita e esquerda. O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem sangue das artérias gástricas curtas e posteriores. Curvatura menor aa. Gástrica direita e esquerda Curvatura maior aa. Gastromental direita e esquerda Fundo gástrico aa. gástricas curtas e posteriores DRENAGEM VENOSA: As veias gástricas acompanham as artérias em relação à posição e ao trajeto. As veias gástricas direita e esquerda drenam para a veia porta; as veias gástricas curtas e as veias gastromentais esquerdas drenam para a veia esplênica, que se une à veia mesentérica superior (VMS) para formar a veia porta. A veia gastromental direita drena para a VMS. Uma veia pré-pilórica ascende sobre o piloro até a veia gástrica direita. Como essa veia é facilmente visível em pessoas vivas, os cirurgiões a utilizam para identificação do piloro. @academizando_ DRENAGEM LINFÁTICA: A linfa dos dois terços superiores do estômago drena ao longo dos vasos gástricos direito e esquerdo para os linfonodos gástricos; A linfa do fundo gástrico e da parte superior do corpo gástrico também drena ao longo das artérias gástricas curtas e dos vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos pancreaticoesplênicos. A linfa dos dois terços direitos do terço inferior do estômago drena ao longo dos vasos gastromentais direitos até os linfonodos pilóricos. A linfa do terço esquerdo da curvatura maior drena para os linfonodos pancreaticoduodenais, que estão situados ao longo dos vasos gástricos curtos e esplênicos. INERVAÇÃO DO ESTÔMAGO: A inervação parassimpática do estômago provém dos troncos vagais anterior e posterior e de seus ramos, que entram no abdome através do hiato esofágico. O tronco vagal anterior, derivado principalmente do nervo vago (NC X) esquerdo, geralmente entra no abdome como um ramo isolado situado na face anterior do esôfago. Segue em direção à curvatura menor do estômago, onde emite ramos hepáticos e duodenais, que se separam do estômago no ligamento hepatoduodenal. O restante do tronco vagal anterior continua ao longo da curvatura menor, dando origem aos ramos gástricos anteriores. O tronco vagal posterior, maior, derivado principalmente do nervo vago direito, entra no abdome na face posterior do esôfago e segue em direção à curvatura menor do estômago. O tronco vagal posterior envia ramos para as faces anterior e posterior do estômago. Emite um ramo celíaco, que segue para o plexo celíaco, e depois continua ao longo da curvatura menor, dando origem aos ramos gástricos posteriores. A inervação simpática do estômago, proveniente dos segmentos T6 a T9 da medula espinal, segue para o plexo celíaco por intermédio do nervo esplâncnico maior e é distribuída pelos plexos ao redor das artérias gástricas e gastromentais. Parasimpática Troncos vagais anterior e posterior Estimula o peristaltismo e a secreção . Simpática T6-T9 Inibe o peristaltismo e a secreção
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