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Atividade Microbiologia Clínica

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CURSO: FARMÁCIA 
	PERÍODO: 5° e 6°
	DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA 
	DATA: 23/03/2020
	PROFESSOR(A): ME. ALESSANDRA MACEDO 
	ALUNO(A): Monique Costa Ramos
ATIVIDADE
1. Diferencie Microbiota comensal e microbiota patogênica.
A microbiota comensal é composta por microrganismos que obtêm sua alimentação sem prejudicar o hospedeiro, mantendo uma relação mutuamente vantajosa, Os microrganismos patógenos, que causam danos ao hospedeiro, podem ser de dois tipos:
-Estrito: sempre associado à doença. Ex: Tuberculose (mycobacterium tuberculosis).
-Oportunista: Membros da microbiota que quando introduzidos em sítios “desprotegidos” causam doença.
2. Descreva as funções da microbiota comensal para o corpo humano. 
Eles impedem infecção de outros microrganismos virulentos, atuam no metabolismo de alimentos e na produção de vitaminas para o hospedeiro, além de estimularem o sistema imune.
3. De acordo com as interações dos microrganismos com o hospedeiro defina: 
a. Colonização transitória 
Os microrganismos, provenientes do ambiente, que não se estabelecem por longo tempo.
b. Colonização permanente 
Microrganismos que se reproduzem e se estabelecem colonizando o hospedeiro, e não causam doenças em condições normais.
c. Patógenos estritos
Sempre associado à doença. Ex: Tuberculose (mycobacterium tuberculosis).
d. Patógenos oportunistas 
Membros da microbiota que quando introduzidos em sítios “desprotegidos” causam doença, em situações de desequilíbrios como imunocomprometimento, podem causar doenças.
4. Quais bactérias fazem parte da microbiota comensal do estômago? 
Staphylococcus; Streptococcus spp.; Lactobacillus; H. pylori
5. A microscopia é utilizada em microbiologia para duas funções básicas: a detecção inicial e também a identificação preliminar ou definitiva de microrganismos. Nesse contexto associe os tipos de microscopias as suas Características. 
a. Microscopia óptica 
A amostra é visualizada por luz transmitida, o feixe de luz atravessa o material. A imagem é então ampliada, primeiramente pelas lentes objetivas, e, em seguida, pelas lentes oculares. A amostra precisa ser corada, podem ser vistas ampliações de 10x, 40x ou 100x. muito usado para o exame de rotina das lâminas histológicas, visualização de tecido, células, microrganismos nos laboratórios de análise clínica e pesquisa.
b. Microscopia de contraste de fase 
A luz atravessa diferentes quantidades de matéria, o que gera diferentes índices de refração, ou em outros termos, quanto maior a quantidade de matéria, menor o índice de refração. Porções escuras da imagem correspondem a porções densas do espécime, porções claras da imagem correspondem a porções menos densas do espécime. Imagem tridimensional e detalhamento das estruturas internas.
c. Microscopia de campo escuro 
Alguns raios luminosos incidem na amostra e são captados pela lente objetiva, o que gera “figuras” luminosas em um fundo escuro. indicada para amostras com pouco contraste. Na prática clínica, o microscópio de campo escuro serve para examinar a existência de cristais na urina, como os de ácido úrico e oxalato, e identificar bactérias como espiroquetas, em particular Treponema pallidum, microrganismo responsável pela sífilis. Não é possível observar estruturas internas.
d. Microscopia de fluorescência 
As amostras são tratadas com corantes fluorescentes. fluoróforos absorvem luz ultravioleta de baixo comprimento de onda e emitem energia em um comprimento de onda visível, que é ampliada através das lentes objetivas e oculares tradicionais.
e. Microscopia eletrônica
As técnicas de Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e Varredura (MEV) utilizam um feixe de elétrons como fonte de “iluminação” sobre uma amostra a ser observada. O MEV permite uma visualização tridimensional. Essa técnica permite obter imagens de partículas virais.
(b) Cria imagem tridimensional e permitindo uma análise mais detalhada das estruturas internas.
(e) As amostras são normalmente coradas ou revestidas com íons metálicos para criar um contraste. Permite a visualização de partículas virais.
(a) A amostra é visualizada por luz transmitida e permite a visualização de microrganismos maiores como bactérias e fungos. 
(c) Permite a visualização de bactérias delgadas.
(d) Envolve a coloração de microrganismos com corantes fluorescentes (fluoróforos).
6. Qual a finalidade do exame direto para o diagnóstico microbiológico? 
Preparar amostras para análise microscópica. Avaliar presença do microorgranismo.
7. De acordo com o isolamento de microrganismos do sangue, responda: 
a. Como é realizada a coleta das amostras?
Assepsia do local, coletar o sangue, em 2 tubos de 10ml com caldo nutriente. Em 24h, coletar 2 a 3 amostras em momentos aleatórios.
b. Como é realizado o cultivo? 
Feito em uma incubadora por 5 a 7 dias à 37 °C. Inspecionados a intervalos regulares.
8. Quais técnicas são utilizadas para diagnóstico microbiológico a partir do Líquor? Centrifugação, inoculação em meio de cultura e coloração de gram. 
9. Descreva as etapas de coleta, transporte e cultura de microrganismos a partir de amostras de urina. 
Deve ser coletado o jato médio; organismos podem crescer rapidamente na urina, então o material deve ser transportado imediatamente ao laboratório, armazenado em conservante bacteriostático ou refrigerado. 1 a 10 μL são inoculados em meio seletivo e não seletivo. Verificar quantidade de unidades formadoras de colônia (UFC).
10. São consideradas características do gênero Staphylococcus, exceto: 
a. São Gram positivos 
b. São Catalase negativo 
c. São anaeróbios e aeróbios
d. Não produzem endósporos 
11. A coagulase coagulase se liga a um fator sérico, e este complexo converte fibrinogênio em fibrina, resultando na formação de um coágulo. Dentre as espécies abaixo, qual produz a enzima coagulase? 
a. Staphylococcus epidermidis
b. Staphylococcus saprophyticus
c. Staphylococcus aureus 
d. Staphylococcus haemolyticus
12. Descreva as funções dos fatores de virulência abaixo: 
a. Cápsula- Proteger contra a fagocitose.
b. Biofilme- Permitir maior aderência aos tecidos e resistência aos antibióticos.
c. Proteína A- Inibe a eliminação mediada por anticorpos por se ligar aos receptores Fc de IgG.
13. Descreva o mecanismo de ação das citotoxinas abaixo: 
a. Toxina alfa- lisar os vasos sanguíneos.Rompe a musculatura lisa dos vasos sanguíneos e é tóxica para muitos tipos de células, incluindo eritrócitos, leucócitos, hepatócitos e plaquetas. Causa formação de poros/Dano tecidual;
b. Toxina beta- causa toxicidade para uma variedade de células, incluindo eritrócitos, fibroblastos, leucócitos e macrófagos. Catalisa a hidrólise dos fosfolipídios da membrana de células.
c. Toxina delta- Atividade citolítica, por substancias surfactantes. afetando eritrócitos, muitas outras células de mamíferos e membranas intracelulares.
d. Toxina gama – Leucotóxica- atividade contra leucócitos.
14. Staphylococus spp. produzem enzimas que clivam componentes do hospedeiro, favorecendo sua invasão e permanência. Nesse contexto, associe as enzimas com suas respectivas funções. 
a. Fibrolisina 
b. Lipase 
c. Hialuronidase 
d. Dnase
( c ) Cliva ácido hialurônico 
( a ) Dissolve os coágulos de fibrina
( d ) Cliva DNA
( b ) Cliva lipídeos 
15. Toxina associada a intoxicação alimentar por S. aureus:
a. Toxina ETA
b. Toxina A
c. Toxina -1 
d. Toxina ETB
16. Toxina associada a síndrome do choque tóxico: 
a. Toxina ETB
b. Toxina ETA
c. Toxina -1 
d. Toxina A
 
17. Descreva as técnicas utilizadas para o diagnóstico de infecções causadas por Staphylococcus spp. Coloração de gram, cultura, Testes bioquímicos (p. ex., reações positivas para coagulase, catalase, proteína A, nucleasse termoestável e fermentação do manitol). Técnicas moleculares: PCR.
18. Ao receber uma amostra cutânea em seu laboratório, o microbiologista realizou o cultivo em meio ágar manitol salgado para ter uma identificação presuntiva da espécie. Identifique a espécie de Staphylococcus de acordo com o resultado da cultura apresentadona imagem abaixo: 
R: Staphylococcus aureus.
Staphylococcus aureus fermentadores de manitol e cresce em alta concentração de sal.

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