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LISTAS DE EXERCÍCIOS - Tecnologia e Inovação

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CAPITULO 1 – PRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
ALUNA: LARISSE SÁ
1 - Existe alguma forma de obter a inovação que não passe pela criação ou transferência de conhecimento?
 A sociedade do conhecimento nas palavras de Ducker na qual elemento chave é exatamente a importância do conhecimento, não apenas como mais um recurso, mas sim como único recurso atualmente significativo, o processo de inovação por intermédio do conhecimento é visto como recurso-chave e uma fonte de vantagem competitiva entre empresas em um ambiente crescentemente competitivo.
2 - Posicione-se a respeito do papel dos gestores de segundo escalão na transformação do conhecimento tácito em explicito.
A criação do conhecimento ocorre quando a interação entre conhecimento tácito e explicito, existem quatro modos de conversão do conhecimento criados a partir da interação desses conhecimentos que denominam: socialização, externalização, combinação e internalização.
3 - A estratégia de algumas empresas de fixar-se no domínio do conhecimento, terceirizando o processo de fabricação, traz algum tipo de problema para empresa? E para o terceirizado?
Existem riscos, tudo é uma questão de avaliar e ver os pontos positivos e negativos. Pontos Positivos: Menor custo, maior poder de negociação, economia de escala, focalização dos negócios da empresa, maior agilidade nas decisões. Pontos Negativos: Risco de desemprego, aumento da dependência de terceiros, demissões na fase inicial, custo de demissões, falta de cuidado na escolha de fornecedores
4 - O conhecimento tácito é mais importante do que o explícito? Ou vice-versa?
De acordo com Fleury (2002), é possível distinguir dois tipos de conhecimento: o explícito e o tácito. O conhecimento explícito, ou codificado, refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal, sistemática, enquanto o conhecimento tácito possui uma qualidade pessoal, tornando-se mais difícil de ser formalizado e comunicado. O conhecimento tácito e o explícito são as duas formas de conhecimento que estão presentes nas organizações, elas se complementam e a interação entre elas é a principal maneira de se criar conhecimento no âmbito organizacional, como relatam Carbone (2009) e Santos (2001). As empresas devem buscar o equilíbrio, pois a criação do conhecimento é proveniente da interação dos dois tipos de conhecimento, o tácito e o explícito. As empresas que conseguem alinhar e utilizar os conhecimentos existentes na organização tendem a se destacarem e serem empresas de sucesso.
5 - De que forma a formação do conhecimento é afetada pelo fato de investimentos financeiros não garantir a obtenção desse conhecimento?
Talvez o maior problema desses novos tempos , para as empresas seja estruturar o seu conhecimento de forma a saber quem dentro da empresa , detém o conhecimento , onde e como está armazenado e como pode ser recuperado , além de onde , como, porque, para que se para quem foi utilizado, bem como quais foram e quais são as consequências desse uso. Toda empresa possivelmente já teve a experiência tempo á procura de algo que estava bem ao lado ou de pesquisar algo que já foi realizado muitas vezes com altos custos.
6 - O que é fundamental para que o conhecimento criado promova o desenvolvimento econômico?
Segundo Peter Drucker, na Sociedade da Informação, os grandes ganhos de produtividade advirão das melhorias na gestão do conhecimento. O âmbito de atuação da gestão do conhecimento é local, no nível de cada organização.Assim, é essencial que as organizações realizem investimentos continuados em capacitação, mudanças culturais, criação de comunidades de práticas e implantação de programas que contribuam para aproveitar e gerir o conhecimento dos seus colaboradores. Além disso, elas devem criar e desenvolver condições de trabalho favoráveis à aprendizagem organizacional. Essa aprendizagem pode ser facilitada com a realização de ações para a criação, compartilhamento, cooperação e participação dos colaboradores – requisitos que levam à construção de organizações onde o indivíduo pode sentir-se seguro e mobilizado para compartilhar informações e conhecimentos.
7 - Qual dos quatro motivos de conversão do conhecimento é o que mais acontece nas organizações?
Internalização do conhecimento explícito em conhecimento tácito.
8 - Entre as cinco condições que promovem a criação do conhecimento, existe alguma que se diferencie em importância? Por quê?
A intenção, porque a intenção organizacional em produzir conhecimento fornece o critério mais importante para julgar o valor do conhecimento criado e, por essa razão, deve vir expressa em termos de padrões organizacionais que devem ser seguidos e alcançados.
9 - Entre outros inibidores da transferência de conhecimento qual o que mais afeta o processo? Por quê?
A fase 1: compartilhamento de conhecimento tácito, nessa fase o processo de criação do conhecimento inicia-se pelo compartilhamento do conhecimento tácito, que corresponde aproximadamente á socialização, pois, no início, o conhecimento inexplorado que habita os indivíduos precisa ser ampliado dentro da organização. 
10 - Existe alguma possibilidade de as universidades e empresas conseguirem obter um “tempo ótimo” para desenvolvimento e transferência de conhecimento?
O tempo despendido para propagar o conhecimento dentro da organização depende tanto da natureza do conhecimento como das características organizacionais. As empresas podem ter maior ou menor capacidade de adquirir conhecimentos externos, e a disseminação interna desses conhecimentos depende da natureza do processo de formação organizacional que ocorre. O tempo requerido para a propagação do conhecimento influencia o tipo de relação universidade-empresa que será adotado, tanto que formas especificas de relacionamento são preferidas, em detrimento de outras, em razão da garantia de melhor difusão dos conhecimentos na empresa.
11 - Quais as consequências de desvalorizar o tempo necessário para a difusão do conhecimento na organização?
Estudos recentes consideram a disseminação do conhecimento obtido nas relações com a universidade como uma variável critica frequentemente desvalorizada. Pode acontecer, em determinadas situações, que velocidade de mudança na base de conhecimentos de um determinado tema seja maior que a velocidade de difusão do conhecimento ao longo da organização. 
12 - comente situações vivenciadas ou conhecidas sobre a existência dos problemas Tipo I e II no relacionamento universidade-empresa.
Esses dois problemas podem surgir devido a comportamentos de estratégia oportunista, ou mesmo por situações não-intencionais no dia-a-dia. Para Garret et al. (2010), os pesquisadores, ao se engajarem em colaborações com as empresas, levam em conta suas motivações intangíveis, como melhor acesso a parcerias industriais e a possibilidade de trabalhar com outros pesquisadores. Muitas vezes para os pesquisadores é importante essa interação porque constitui um fator importante para o seu desenvolvimento e carreira na universidade. Alguns benefícios da interação são de difícil mensuração direta, uma vez que nem sempre levam a resultados científicos concretos. Podem levar a novos tópicos de pesquisas e ao aprendizado uma vez que são considerados intangíveis, aplicando em indústrias para as áreas de conhecimento como Física e as Engenharias.
13 - Quais as melhores práticas para garantir a apropriação do conhecimento pela organização? 
Crie canais de comunicação e discussão. ...
Estabeleça uma linha direta com o nível estratégico. ...
Promova a integração de dados. ...
Incentive a inovação. ...
Estabeleça uma cultura de conhecimento. ...
Baseie seus treinamentos na gestão de competências
14 - Quais os conflitos que podem surgir quando se tenta impedir a circulação de pessoas como forma de barrar a transferência de conhecimentos tácitos?
A falta de um ambiente psicologicamente seguro para expressar e experimentar diferentes opiniões e ideias é um fator que compromete a disseminação de conhecimento tácito numa organização (SUN; SCOTT, 2005). Como o conhecimentotácito é obtido pela experiência pessoal e interação entre pessoas, este tipo de atitude compromete o surgimento de ideias inovadoras (DISTERER, 2003). À medida que os membros de uma organização se conhecem e desenvolvem uma relação de confiança entre si, conseguem lidar melhor com o conflito e ideias divergentes, enriquecendo o conhecimento (SUN; SCOTT, 2005). Fahey e Prusak (2001) defendem a utilização de diálogos abertos, honestos, reflexivos e críticos, com o propósito de desenvolver uma nova visão ou perspectiva. Para Cross et al. (2001), é importante haver um ambiente no qual se possa admitir que não se possui determinado conhecimento e também seja possível divergir das ideias apresentadas por outros. Assim, é proposto um indicador para transferência de conhecimento tácito associado ao nível de questionamento e crítica tolerado na organização.
15 - Seria melhor incrementar a criação de conhecimento com alto grau de universalidade e ao mesmo tempo incrementar as relações da universidade com o setor empresarial?
A implicitabilidade do conhecimento não é razão para se evitar as relações entre a empresa e a universidade, mas, pelo contrario, mais um motivo para incrementar tais relações. Quanto mais a empresa interagir com os pesquisadores universitários mais poderá obter esse conhecimento
CAPÍTULO 2 – CONCEITOS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
1 - Entre os diversos conceitos apresentados para o termo “ciência”, qual é o mais adequado? Por quê?
O termo ciências pode ser conceituado de várias formas. Veja essa definição com amplitude englobando todos os aspectos: “A ciência é o conjunto de conhecimentos organizado sobre os mecanismos de causalidade dos fatos observáveis, obtidos através do estudo objetivo dos fenômenos empíricos”.
2 - Entre os diversos conceitos apresentados para o termo “tecnologia”, qual é o mais adequado? Por quê?
A tecnologia inclui a percepção de um conjunto limitado de alternativas tecnológicas possíveis e de futuros desenvolvidos assumidos como atuais. Essa definição é interessante porque a distância conceitual entre ela e os atributos da ciência, como são sugeridos pela moderna epistemologia, não é assim tão grande
3 - Qual é a diferença fundamental entre tratar os termos “a ciência” e “a tecnologia” isoladamente e tratá-los como o binômio “ciência e tecnologia”?
Quando são tratadas isoladamente cada uma tem uma função especifica. Utilizando o conjunto de palavras “ciência e tecnologia” é utilizado de forma precisa porque serve para sugerir áreas gerais, abrangentes, sem definir os seus limites com exatidão
4 - Entre os diversos conceitos apresentados para o termo “inovação”, qual é o mais adequado? Por quê?
É a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.
5 - Cronologicamente, em que ordem acontecem: a ciência, a tecnologia ou a inovação? Há como inverter essa ordem?
Ocorre na ordem: Ciência, tecnologia e inovação, elas fazem parte do contexto de produção do conhecimento, nas esferas científica e tecnológica e a inovação, ou seja, é a interação e interligação entre ambas e ainda, se dá mais fortemente no contexto organizacional.
6 - Debater o “mito da neutralidade científica”.
O mito da neutralidade cientifica diz sobre uma noção hegemônica que estabelece que a ciência deve ser imparcial (ou neutra) e que, desta forma, o cientista seja visto como um sujeito que deve assumir uma postura nula diante de seus pré-conceitos e condicionamentos históricos para fins de produzir o melhor conhecimento possível.
7 - Entendidos os conceitos de tecnologia, pode-se concordar que de fato exista “tecnologia imaterial”?
Sim, a tecnologia imaterial é aquela que não está relacionada a algo palpável em si como app, programas, entre outros. É conjunto de conhecimentos teóricos e práticos (experiência acumulada na resolução de problemas) necessários para conceber, fabricar e utilizar bens e serviços.
8 - Citar exemplos de invenções que nunca se converteram em inovações.
TVs 3D - a novidade esbarrou em dois problemas: o alto custo de produção e o baixo volume de conteúdo disponível. Aos poucos as TVs 3D foram caindo em segundo plano e os consumidores pareciam mais interessados nos modelos 4K.
Segway - foi criado utilizando-se da mesma premissa de “revolucionar o mercado de transporte”. A ideia era que esses pequenos veículos substituíssem os carros e invadissem as ruas da cidade, oferecendo um transporte mais sustentável e sem tanta poluição, mas isso não aconteceu. São muitos os motivos, como o uso desajeitado e a falta de regulamentação, por exemplo.
9 - Explicar com casos reais as diversas fases do estudo sobre a inovação e a sobrevivência das organizações.
Na fase inicial ou experimentação, evidencia-se a entrada de um número crescente de organizações disputando o mercado, até que uma, ou um pequeno grupo, consegue sobressair-se por meio de uma inovação. Na fase de dominação, proporciona o domínio do mercado e as demais começam a perder esse mercado e a desaparecer. Na fase de estabilização só irão se manter as que conseguiram inovar. Um exemplo é a estratégia da Tesla ao entrar no segmento mais alto do mercado, onde os clientes estavam preparados para pagar um alto preço e, em seguida, alcançar o resto do mercado o mais rápido possível para volumes mais altos e preços mais baixos com cada modelo sucessivo. Eles lançaram o Tesla Roadster, primeiro carro lançado pela Tesla, trazia uma integração interessante entre: Carro Elétrico, Carro Esportivo e Carro Sustentável. Ao criar o Roadster, a Tesla conseguiu criar um novo conceito de carro, unindo três features de outros tipos de carros de forma nunca antes vista, seguindo, assim, uma Inovação Integrativa. O modelo gerou caixa para que a empresa pudesse trabalhar em modelos subsequentes,
10 - Exemplificar casos reais de inovação incremental.
Empresas que fabricam smartphones, estão constantemente realizando alterações em seus modelos oferecidos, com o objetivo de atender novas demandas e melhorar a experiência dos usuários. Câmeras com alto potencial de captura de imagens, maior espaço para armazenamento de dados, telas maiores, teclados touchscreen e baterias mais duradouras são exemplos de inovações que foram incrementadas aos smartphones para melhorar esses equipamentos.
11 - Exemplificar casos reais de inovação radical.
Caso Kodak que em 1888 lançou o primeiro rolo de filme comercial e a primeira câmera fotográfica, que foram sucesso absoluto. Com o slogan “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”, ela tornou um processo cheio de complicações e demorado em algo simples e acessível para praticamente qualquer pessoa. Apresentava alto grau de incerteza, uma vez que não existia um market-share para esse mercado e não havia uma certeza de que as pessoas iriam aderir a esse novo produto. 
Caso Apple que revolucionou o mercado de smartphones. Mesmo que a produção desse tipo de aparelho já estivesse no radar de muitas outras empresas, foi a empresa de Steve Jobs que se tornou a pioneira nesse mercado e alterou a forma que a sociedade se relaciona com aparelhos telefônicos portáteis. Ao criar o conceito de levar a internet para esses dispositivos, a Apple deu início a um novo nicho de mercado e um novo ritmo de consumo por essa tecnologia. Em pouco tempo, as empresas do ramo tiveram que acompanhar o movimento para conseguir oferecer soluções para necessidades dos usuários.
CAPÍTULO 3 – MODELOS DE MUDANÇA TECNOLÓGICA
1 - Se tivéssemos somente o modelo linear de mudança tecnológica, qual das categorias seria a mais adequada par ser incentivada pelo governo brasileiro: Science-push ou Market-pull? 
O governo deveria os dois modelos, pois um teria um maior embasamento cientifico, enquanto que o outro atenderia as exigências do mercado. E com a junção traria um avanço tecnológico consistente.
2 - Exemplificar casos reaisque explicitem a necessidade de se repensar o modelo linear de mudanças tecnológicas, incorporando interações e realimentações entre as diversas fases até a obtenção da inovação tecnológica.
Os avanços tecnológicos ocorrem a todo instante e por as empresas precisam acompanhar esses avanços e dentro do sistema linear existia um padrão a ser seguida e isso não as necessidades do mercado e das organizações.
3 - A interação entre a ciência e a tecnologia foi referida por Price, em 1973. De que modo o surgimento do transistor, estudado por Gibbons e Johnston, veio comprovar essa interação?
Para eles a história inicial do transitor sugeria que poderia ser mais corretamente descrito como um desenvolvimento tecnológico do que como o desenvolvimento cientifico. Isso significa que o transitor é resultado de uma construção tecnológica.
4 - Grandes projetos como HINDSIGHT, TRACES e SAPPHO foram realizados para estudar os modelos de mudanças tecnológicas. Entretanto, esses estudos já foram realizados há algum tempo. É possível que já se tenha chegado ao modelo efetivamente representativo de tais mudanças? 
Não, pois as mudanças ocorrem a todo instante, e o que é atual hoje, amanhã já não é mais, pois tudo esta constante mudanças.
5 - Aqui, sugere-se ao condutor do debate separar os debatedores em grupos e dá a cada uma a incumbência de apresentar e defender um dos modelos apresentados.
A abordagem science-push baseada no modelo linear de inovação representa o processo de inovação a partir da criação de novas idéias e teorias, cujo conhecimento decorre da pesquisa científica de caráter básico. ... Assim, o modelo linear é completado com a comercialização das inovações em grande escala.
A estratégia pull, as ações são desenvolvidas através da criação de notoriedade junto dos consumidores para que sejam estes a ditar os ritmos de produção e as necessidades de reposição de produtos ou de aumento do ritmo de prestação de serviços. Esta estratégia passa pela construção de uma imagem atraente através de publicidade e das ações de ativação de marca em grandes eventos ou mesmo através da concessão de patrocínios a eventos com grande exposição mediática.
CAPÍTULO 4 – AS ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO DAS EMPRESAS E AS FORMAS DE ACESSO À TECNOLOGIA
1 - Citar exemplos de empresas que se encontram em cada um dos três níveis de capacidade tecnológica, ou seja, no primeiro (identificam, selecionam e compram tecnologia materializada), no segundo (conseguem modificar e adaptar tecnologia) e no terceiro nível (introduzem novos produtos).
O primeiro nível inclui as empresas capazes apenas de identificar, selecionar e comprar tecnologia materializada. O segundo compreende as empresas que podem modificar e adaptar tecnologia, utilizando, para isso, tecnologia documentada aliada a alguns conhecimentos próprios e a apoio externo. O terceiro abrange o grupo de empresas que conseguem introduzir novos produtos, processos e/ou serviços com uma forte componente de tecnologia imaterial.
2 - Comentar casos reais de obtenção de inovação tecnológica a partir de cada uma das seguintes fontes: contratação de pessoal adequado; formação profissional; interpretação das necessidades de mercado e identificação das previsíveis mutações de preferência do utilizador; interação das empresas com as universidades; interação com os fornecedores; atitude ou predisposição da empresa para a inovação.
Exemplos de empresas que obtiveram inovação tecnológica envolvendo todos os aspectos como: contratação de pessoal adequado; formação profissional; interpretação das necessidades de mercado e identificação das previsíveis mutações de preferência do utilizador. A começar pela startup Nexxto, que aplicou o conhecimento da internet das coisas para criar uma plataforma eficiente de monitoramento remoto de ambientes de armazenamento de alimentos e medicamentos. Há casos de empresas que apostaram em novas tecnologias, como a Sunew, que desenvolveu um filme orgânico que gera energia solar, e a gigante Embraco, que criou um compressor de refrigeradores que mudou o mercado mundial desse produto.
Um exemplo de obtenção de inovação tecnológica entre empresas e universidades pode-se notar o sucesso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde a MJV Tecnologia e Inovação e implementou um laboratório de inovação aberta destinado a idear e transformar ideias em realidade. No lab, os alunos têm a possibilidade de explorar a metodologia do Design Thinking para investigar, prototipar e criar soluções e respostas que geram resultados inovadores, além de outras atividades. Com profissionais capacitados e engajados com a obtenção de resultados cada vez mais satisfatório.
3 - Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia ofensiva de inovação.
3M - A 3M é uma companhia de base científica. Produzem milhares de produtos imaginativos atuantes em comunicação visual; elétricos, eletrônicos e telecomunicação; soluções para saúde; segurança, limpeza e proteção; indústria de transporte; indústria; papelaria e escritório; casa & Lazer. O sucesso da companhia começa com a habilidade de aplicar suas tecnologias - freqüentemente por meio de combinações - em uma variedade infinita de necessidades dos seus clientes; A companhia tem cerca de 250 marcas registradas no Brasil; São mais de 6500 cientistas e 50 mil itens de produtos; O seu lema é inovação. 
Uma empresa de turismo tem como ponto forte ser uma marca reconhecida internacionalmente e uma oportunidade é a realização de um evento esportivo. Para aumentar as chances de que o negócio ocorra uma possibilidade nesse caso seria o investimento em parcerias com operadoras e agências internacionais a fim de atrair mais clientes. 
4 - Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia defensiva de inovação.
Microsoft - através da constante inovação tecnológica, lança novos produtos que, apesar de canibalizarem produtos da própria empresa, impedem a entrada de novos concorrentes (lançou o Windows 95 quando a versão anterior era líder de mercado e tinha potencial imenso de geração de lucros). 
Ambev – em 2014, apostando em ações de empresas já bem conhecidas do mercado e que têm mostrado bom desempenho mesmo em momentos adversos. 
5 - Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia imitadora de inovação.
Hipermarcas: a estratégia é comprar ‘marcas adormecidas’: empresas com bons nomes, bons produtos, mas com baixa performance de mercado ou boa atuação apenas em nichos. Sua estrutura comercial, de marketing, logística e gestão altamente profissionalizada, transforma essas marcas adormecidas em nomes de sucesso.
Dos mais de 50 anos de vida da marca de chinelos Havaianas, há 32 o grupo Alpargatas luta contra cópias do modelo patenteado de palmilha com forquilha de borracha. A batalha ficou mais dura a partir de 1994, quando a Alpargatas passou a investir na imagem de acessório de moda. Num passe de marketing, os chinelos começaram a aparecer nos pés de ricos e famosos. Fábricas grandes e pequenas reproduziram o novo estilo fashion. Na maioria dos casos, a empresa apenas faz uma notificação ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Só uma vez a briga acabou na Justiça. As Bahianas, Las Originales, imitavam do design ao slogan. Tiveram de parar. A linha Ipanema, feita de plástico pela Grendene, entrou no mesmo nicho que a Havaianas quase dez anos depois. em todos os concorrentes são vistos dessa forma. 
6 - Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia dependente de inovação.
O setor de automóvel absorve a quase totalidade (98%) da produção do grupo; As tecnologias que dominam vão desde a injeção tradicional passando pela injeção com gás, Bi-injeção , injeção de Baixa pressão sobre tecido e outros materiais, e a injeção Hibrida. A utilização da estratégia dependente utilizada pelo Grupo Simoldes pode ser claramente identificada pelo fato de ser fornecedora de empresas mais fortes e mais conhecidas.
7 - Citar e discutir exemplosde empresas que adotam ou adotaram a estratégia tradicional de inovação. 
Alguns exemplos de empresas que são conhecidas por serem tradicionalmente inovadoras: IBM, Apple, Microsoft, 3M (de fitas adesivas e materiais colantes), Disney entre outras. Cada empresa tem a sua forma de gerir funcionários, conquistar clientes e alavancar vendas. O mais importante é: se a empresa for movida pela inovação precisa ter um foco e objetivo para alcançá-la. Agora, se a companhia é tradicional e está querendo migrar para algo mais atual é obrigatório observar e tentar prever a reação dos clientes, entender a gestão do ambiente de trabalho e reformular as equipes envolvidas nesse processo.
8 - Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia oportunista de inovação.
Insolo: é classificada no grupo das empresas com estratégia de inovação oportunista porque possui vantagem competitiva a partir da exclusividade e de um atendimento superior ao segmento de mercado de soja não-GM e orgânica, ou seja, sobrevive em um espaço de mercado específico e particular. Porque explora nichos de mercado que requeiram maior grau de controle e especificidade sobre a produção agrícola, cuja remuneração é maior. 
9 - Exemplificar casos reais de cada uma das formas de acesso à tecnologia descritas no capítulo.
Compra: pode ser compra por catálogo, por especificação de produto ou processo e, por fim, de equipamentos industriais. A compra de bens e/ou serviços resulta em um procedimento no qual um grande número de países periféricos tem acesso a meios para modernizar suas estruturas produtivas.
Vigilância tecnológica: é o processo de apropriar-se de tecnologias possuídas por empresas líderes ou não-líderes, que têm o desempenho que se deseja igualar.
Cópia: a aplicação dessa modalidade, que advém da vigilância tecnológica, ocorre por meio de adaptações criativas, em que a melhoria tecnológica é o fato intrínseco preponderante.
Ser uma empresa subcontratada: esse processo consiste em obter tecnologia a partir da fabricação para outra empresa. A empresa contratante fornece as especificações, os desenhos, os esquemas, as instruções de uso, os testes, os ensaios e, por vezes, assume o custo direto da produção.
Pesquisa cooperativa: em alguns casos de pesquisa dos fundamentos de determinada tecnologia, a pesquisa em colaboração entre empresasw pode ocorrer com benefícios para as empresas participantes.
Formação de pessoal próprio: trata-se de fomentar, continuamente, no âmbito da própria empresa, treinamentos, aperfeiçoamentos e a aquisição de mais conhecimentos.
Licenciamento: trata-se da concessão de uma licença para explorar uma determinada tecnologia. É um processo que ocorre com frequência ao final de trabalhos de pesquisa em universidades ou em centros de P&D.
Pesquisa por encomenda (por contrato): trata-se de terceirizar o trabalho de pesquisa e desenvolvimento. A procura por instrumentos privados ou públicos de pesquisa e, principalmente, por universidades é um processo irreversível e que aumenta constantemente.
Contratação de especialistas: cerca de metade a dois terços do conjunto de conhecimento é formada por conhecimentos não-formalizados (táticos ou implícitos).
Associações e alianças estratégicas: diversas são as formas de associações entre empresas, com vários graus de domínio de tecnologias compartilhadas e diferentes níveis de exclusividade.
Pesquisa e desenvolvimento: é a criação própria de inovações.
10 - Graduar as formas de acesso à tecnologia a partir daquela que fornece grau mais baixo até a que fornece o grau mais alto de apropriação.
A pesquisa feita internamente na empresa constitui o mais alto grau possível de domínio de uma nova tecnologia, se for obtida. Quando um grupo de pesquisadores de dentro da empresa consegue criar um novo produto ou processo a partir de pesquisas próprias, ter-se-á o nível máximo de apropriação e o nível máximo de exclusividade na tecnologia desenvolvida.
11 - Graduar as formas de acesso à tecnologia, a partir daquela que fornece o mais baixo nível até a que fornece o mais alto nível de exclusividade.
Em um nível mais alto pode-se citar as empresas fabricantes de software, com experiência no desenvolvimento de sistemas críticos e complexos. Sistemas e apps especiais e personalizados. Fábrica de Software. Serviços: Terceirização de TI, Comodato de PCs/Notebook, Suporte a LGPD, + segurança da sua rede. Computerworld | o porta-voz do mercado de tecnologia. Pesquisa mundial realizada pelo Gartner com 196 organizações mostrou que 91% das empresas ainda não alcançaram um nível “de transformação” de maturidade em dados e análises, apesar de essa área ser prioridade de investimento número para CIOs nos últimos anos.
CAPÍTULO 5 – COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA COMO INSTRUMENTO PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICO
1- Conforme o triângulo Sábato, criado em 1968, por que os relacionamentos entre universidade e empresas ainda apresenta resultados incipientes? 
De acordo com Paredes, falta um enfoque estratégico entre as expectativas reais das missões e os diferentes mecanismos de interação. As caraterísticas da relação UE, tem sido marcado pelos seguintes aspectos:
Ausência de detecção de necessidades e oportunidades;
Atividades casuais;
Concepções diferentes do processo de pesquisa e desenvolvimento;
Indiferença empresarial;
Pouca integração entre os diferentes agentes de infraestrutura tecnológica no âmbito da universidade;
Há também pouco investimento por parte dos governos e pouco incentivo a estas parcerias.
2 - Qual dos vértices do triângulo de Sábato apresenta as intra-relações de menos eficiência? Por quê?
As interrelações as Inter relações horizontais porque não basta aumentar os investimentos destinados à P&D nas universidades e institutos de pesquisa sem que haja melhoria nas relações de cooperação entre os vértices da base do triângulo.
3 - De que forma as intra-relações verticais (com o Governo) podem estimular as intra-relações horizontais (estrutura produtiva com estrutura tecnocientífica)?
Tem como objetivo básico capacitar as instituições a criar a criar incorporar e transformar necessidades em produto final.
4 - A segunda revolução acadêmica, preconizada por Etzkowitz, também aconteceu de fato no Brasil ou as novas universidades ainda não assimilaram essa revolução?
Etzkowitz considera a participação da universidade no desenvolvimento econômico incorporando como função acadêmica junto com ensino e a pesquisa.
5 - As empresas brasileiras adotam posturas ativas em busca do relacionamento com universidades, ou são apáticas e reativas?
O setor produtivo, tradicionalmente adota uma atitude passiva em relação a parceria empresa/universidade, com postura de espera que algum departamento universitário ou governamental o convoque para o desenvolvimento de algum projeto. Sendo assim sua postura pode ser considerada apática em relação à pesquisa, isso retarda o processo de parcerias que podem trazer melhorias tecnológicas ao setor, em como, a população em geral.
6 - O Professor/pesquisador de universidades brasileiras está preparado para assumir o papel de gestor das relações com as empresas ou limita-se a ser pesquisador?
O aumento das atividades de cooperação entre universidades e empresas tem causado alterações importantes não só nas missões fundamentais da universidade, mas também no perfil do pesquisador que agora precisa somar às suas qualidades de professor e pesquisador, também a função de gestor de recursos necessários a pesquisa. Portanto o professor/pesquisador da universidade brasileira precisa estar preparado também para gerir relações empresa/universidade.
7 - Conseguir acesso às fronteiras científicas e aumentar a capacidade de previsão da ciência são preocupações reais das empresas brasileiras típicas?
Sim. Entre outras razões pelo fato de que, ultimamente há uma crescente confiança da tecnologia industrial obtida no limiar das fronteiras tecnológicas.
Em relação a previsão da ciência pode ser levada em conta os altos custos do desenvolvimento, porémaliado ao ciclo de vida cada vez mais curtos de alguns produtos. O que pode proporcionar as empresas a recuperação mais rápida destes custos
8 - Quais das motivações para o relacionamento apresentadas por empresas e por universidades brasileiras são, de fato, reais para universidade UFPI? E para a empresa AGROPLAM - Gestão em Pecuária LTDA?
Do lado da universidade, os pesquisadores acadêmicos reconhecem que a interação com as empresas tem efeitos positivos sobre sua produtividade, consubstanciado pela produção de artigos científicos oriundos dos projetos de colaboração com as empresas, e pela elaboração de dissertações de mestrado e teses de doutorado de jovens pesquisadores envolvidos nesses projetos. as motivações para a cooperação se encontram no acesso a recursos complementares, compartilhando-se conhecimentos e habilidades e, consequentemente, dividindo-se o risco associado às atividades de pesquisa. Assim, a ação governamental fomentando a inovação de maior risco e de efeitos de spillovers mais intensos é justificável, podendo tornar programas de apoio à pesquisa mais efetivos em seus impactos.
Do lado das empresas, os recursos públicos disponíveis, principalmente sobre as pesquisas com sementes para o solo piauiense decorrentes da Parceria da UFPI com Embrapa, agem como incentivadores para as firmas brasileiras participarem de projetos cooperativos de maior risco e custo. Isso leva a compreender que as motivações para a cooperação se encontram no acesso a recursos complementares, compartilhando-se conhecimentos e habilidades e, consequentemente, dividindo-se o risco associado às atividades de pesquisa. Assim, a ação governamental fomentando a inovação de maior risco e de efeitos de spillovers mais intensos é justificável, podendo tornar programas de apoio à pesquisa mais efetivos em seus impactos (Rapini et al., 2014; Rapini et al., 2015). Os resultados mostram que as principais motivações das empresas para manter as formas de relacionamento com a universidade estão relacionadas com a tentativa de complementação de suas atividades inovativas internas à firma. 
9 - O que poderia ser feito para diminuir cada uma das barreiras apresentadas, tanto para universidades quanto para empresas, na região do Cerrado Piauiense?
Por outro lado, as principais barreiras a serem superadas nesse tipo de relação encontram-se na burocracia universitária, na longa duração de projetos e na diferença de nível de conhecimento entre o meio acadêmico e a empresa envolvida. A superação dessas barreiras, ao menos parcialmente, tem sido empreendida pela presença de pessoal qualificado nas empresas, apto a estabelecer relações com fontes externas de conhecimento. No caso da empresa aqui analisada, os elos com outros agentes se mostrou, na maior parte dos casos, ligados ao grau de frequência dos relacionamentos previamente estabelecidos. AGROPLAM - Gestão em Pecuária LTDA é uma empresa criadas por profissionais mestres que atuam, ou atuavam, em instituições de ensino e pesquisa como professores e/ou pesquisadores, sendo possível sugerir que tais características favoreçam a relação com suas antigas formadoras ou locais de trabalho, além de um contato mais estreito com profissionais da sua área de atuação e com empresas públicas de fomento como Embrapa, FADEX, IFPI e também por órgãos do Sistema S, como o Sebrae. Outro aspecto importante das relações U-E, verificado na pesquisa, foi o da localização geográfica dos parceiros das empresas. Assim como destacado em vários trabalhos sobre o tema, a proximidade geográfica é importante para o estabelecimento de interações virtuosas entre os agentes e para o fortalecimento dos sistemas regionais de inovação. No caso das empresas entrevistadas, a busca por parceiros mais distantes só ocorreu na ausência de expertises locais, o que está relacionado às grandes diversidades regionais brasileiras. Destaque-se também a importância do Programa para o estímulo à manutenção de pessoal qualificado nas empresas e do projeto “Incubadora de Empresas da Universidade Federal do Piauí”. Neste caso, a combinação de programas como o A “Incubadora de Empresas do Agronegócio Piauiense – INEAGRO” pode apresentar resultados importantes para o fortalecimento da interação U-E no Brasil. Em suma, os casos analisados mostram que as relações de cooperação desenvolvidas, direta ou indiretamente a partir do desenvolvimento do projeto do PAPPE, tendem a ter um caráter de longo prazo, de maneira que a barreira associada à longa duração de projetos e ao grau de incerteza é capaz de ser superada/minimizada a partir dos fundos de apoio à pesquisa (Noveli; Segatto, 2012; Segatto-Mendes; Sbragia, 2002). 
Uma incubadora de empresas é um mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas industrial-manufaturados ou de prestação de serviços, por meio de formação complementar do empreendedor e seus aspectos técnicos e gerenciais; é um grande facilitador do processo de empresariamento e inovação tecnológica para micro e pequenas empresas.  
            
As incubadoras desempenham papel importante no desenvolvimento local e regional, como agentes promotores de transformações, pois facilitam o surgimento de micro e pequenos empreendimentos competitivos, tendo como essencialidade a difusão do conhecimento e a melhoria da qualidade de vida da região através da geração de postos de trabalho e renda.
 As incubadoras oferecem espaço físico construído e adaptado para alojar temporariamente às empresas selecionadas, proporcionado:
 
1. Ambiente flexível e encorajador;
2. Assessoria para gestão técnica e empresarial;
3. Infra-estrutura e serviços compartilhados;
4. Acesso a mecanismos de financiamento;
5. Acesso a mercados e redes de relações;
6. Processo de acompanhamento, avaliação e orientação.      
 
 Todos esses benefícios a preços bem razoáveis, tendo em vista o quanto você gastaria para se qualificar empresarialmente, montar sua empresa e desenvolver um produto/serviço competitivo.
 
A Incubadora de Empresas do Agronegócio Piauiense - INEAGRO é um projeto de extensão de caráter especial, homologado pela resolução 023/07 do CONSUR da Universidade Federal do Piauí,que aprovou seu Regimento Interno. Têm como instituição gestora a referida universidade com parceria científico-cultural, financeira e econômica do SEBRAE/PI, EMBRAPA MEIO-NORTE, FADEX e IFPI.
 
A INEAGRO está instalada no mesmo prédio dos programas de pós-graduação do CCA/UFPI, ocupando as salas 03 e 08, subdivididas em 01 gerência - secretaria, 01 diretoria, 04 escritórios para empresas com, em média, 10m2, equipada com bancadas, ar refrigerado, armários, mesas e cadeiras, internet, linha telefônica entre outros. Ocupa também o laboratório Físico Química de fruticultura e panificação no Núcleo de Estudo, Pesquisa e Processamento de Alimentos - NUEPPA do Centro de Ciências Agrária e o Laboratório de Controle e Telecomunicações do Centro de Tecnologia - CT.
Programas como o INEAGRO têm cumprido papel primordial nas relações U-E, especialmente em contratações de serviços e/ou desenvolvimento de pesquisas de maior risco para empresas de micro e pequeno porte. Ademais, o Programa pode ter um papel relevante no fortalecimento dos sistemas regionais de inovação, dado que as interações tendem a ocorrer preferencialmente com instituições localizadas na mesma região. (informações sobrea a INEAGRO: https://www.ufpi.br/apresentacao-ineagro).

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